domingo, 25 de maio de 2014

País onde TODOS são MARGINAIS perante a lei



País onde TODOS são MARGINAIS perante a lei

Neste País chamado BR, todos nós, sem exceção, perante o art. 3º da Lei de Introdução ao Código Civil, somo todos marginais, pois, quem é a exceção que conhece todas as milhares de milhares de leis produzidas neste País?! E a lei em epígrafe diz: “ninguém pode alegar o desconhecimento da lei”. Portanto, TODOS NÃO SÓ DEVEM MAS TÊM A OBRIGAÇÃO DE CONHECER A LEI!! E Quem é a exceção?! 
– Professor Negreiros

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Aldeia Global: Tucanos confiam na falta de memória do eleitor

Aldeia Global: Tucanos confiam na falta de memória do eleitor: Anos tucanos foram desprovidos das atuais redes sociais Frederico Luiz São Luís, MA. Na presente campanha, os tucanos pretendem polari...

Nossa escola não é ruim hoje, ela sempre foi ruim

"A razão da má escola não é a falta de tempo", diz professor da USP

Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo
  • Divulgação
    Vitor Paro é professor titular da Faculdade de Educação da USP Vitor Paro é professor titular da Faculdade de Educação da USP
"Você pode fazer duas horas [de aula] por dia e ter uma educação excelente ou oito horas e ter uma educação porcaria", essa é a opinião de  Vitor Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). Ele se refere à animação (por vezes exagerada e ingênua) em relação à educação integral como caminho para melhorar a qualidade do ensino público.
Logo em seguida, Paro explica que não é contra aumentar o tempo de aula, mas acredita que esse é apenas um dos requisitos para uma educação de qualidade. O pesquisador é um dos autores do livro "Escola de Tempo Integral - Desafio para o Ensino Público", que pode ser baixado gratuitamente na internet.
"A razão da má escola não é a falta de tempo. A escola que está ai não é ruim porque tem pouco tempo, ela é ruim porque tem um método ultrapassado e não existe a preocupação de educar. Só existe a preocupação de passar de ano. A nossa escola não é ruim hoje, ela sempre foi ruim", afirma o professor.

Mais horas na escola

O professor e pesquisador da USP chama a atenção: antes de estender o período dos alunos na escola é preciso pensar na qualidade das atividades. Caso contrário, existe o risco de multiplicar a precariedade por dois -- principalmente na escola pública. Ele aponta que ainda existe uma confusão entre o papel social e o educacional da escola em tempo integral. Muitas vezes o foco está em tirar o aluno da rua em vez de se priorizar a qualidade do ensino, como se fosse suficiente atingir o primeiro.
Para explicar, ele compara o processo de aprendizagem de crianças ricas e de pobres: "As crianças ricas já têm educação de tempo integral, mas não é que a criança tem que ir para a escola e ficar confinada. De manhã, ela tem aula e no outro período ela vai na academia, no futebol, aprende piano, aprende língua, ela tem propriedade de aprender o dia inteiro", diz.
E ele aponta ainda a importância do ambiente cultural, que é diferente conforme o poder de compra: "Eles [os estudantes de famílias mais ricas] têm acesso a teatros, bibliotecas, ideias mais avançadas. Não é isso que oferecem para as pobres [na escola pública], o que você propõe é que o mesmo que ele faz de manhã ele faça a tarde".
Ainda assim, o professor acredita que os alunos mais carentes acabam tendo uma melhora, pois o tempo adicional também é usado para revisões e brincadeiras, que, segundo ele, são importantes no processo de aprendizagem.
O educador fará uma palestra sobre o tema na tarde desta quinta-feira (22) na 21ª Educar/Educador, feira e congresso de educação, que acontece até o dia 24 de maio, na cidade de São Paulo.

O que é educação integral

Numa escola de tempo integral, o aluno teria sete horas de atividades. E a intenção é que as crianças e os adolescentes possam desenvolver outras habilidades e competências nas horas a mais. O foco estaria não apenas em reforço escolar, mas no desenvolvimento de projetos de esporte, comunicação e artes, sustentabilidade e educação ambiental.
meta do governo federal para 2014 é atender um total de 7 milhões de alunos em 2014 por meio de um programa chamado Mais Educação.

Eleições 2014 - 32 mil nomes fichas-sujas

Cadastro com potenciais fichas-sujas tem pelo menos 32 mil nomes, aponta MPF

Bruna Borges
Do UOL, em Brasília

O cadastro nacional com pessoas que podem ser consideradas fichas-sujas nas eleições de 2014 tem mais de 32 mil nomes potencialmente inelegíveis, informou o Ministério Público Federal.
O novo sistema unifica e processa dados de mais de 30 órgãos ligados à administração pública sobre pessoas com condenações que se enquadram na Lei da Ficha Limpa.
A ferramenta utiliza dados do TSE, dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), do TCU (Tribunal de Contas da União), do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), dos conselhos de classe, dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Federais e dos Tribunais de Conta estaduais. Segundo o MPF, o CNJ já entregou toda sua base de dados sobre o assunto.

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Conheça os partidos políticos existentes no Brasil34 fotos

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Existem atualmente 32 partidos políticos no Brasil e mais um aguardando registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). São tantos que as siglas acabam virando uma "sopa de letrinhas" na cabeça do eleitor. Por isso, o UOL reuniu cada uma delas, seus principais representantes e quanto receberam, no ano passado, dos R$ 286,2 milhões destinados ao Fundo Partidário Arte/UOL
Como as instituições têm até 19 de maio para entregar as informações, o número de potenciais fichas-sujas pode crescer.
As pessoas da lista só podem ser oficialmente consideradas inelegíveis após sua candidatura ser registrada na Justiça Eleitoral e ser impugnada pelo MPF com base na Leia da Ficha Limpa. O caso ainda precisa julgado e condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para o político se tornar inelegível.
Como só é permitido realizar o registro de candidatura entre 1º e 5 de julho, em respeito à legislação eleitoral, ainda não há uma lista oficial de fichas-suja.
"Ter essas informações em um sistema único é importante, pois o tempo para impugnação [questionamento] de uma campanha é exíguo - apenas cinco dias. E, nesses cinco dias, o procurador eleitoral não consegue juntar os dados necessários para verificar se o candidato foi atingido ou não pelas inelegibilidades", opinou Eugênio Aragão, vice-procurador-geral Eleitoral.
Para o procurador, a ferramenta facilita o trabalho, pois reúne informações de ações de improbidade, ações criminais, condutas vedadas, condenações em órgãos de fiscalização de classes e tribunais de contas.
A lista com os nomes dos potenciais inelegíveis não está disponível para o público em geral. Apenas procuradores podem consultar a base de dados.
O sistema coletará informações sobre pessoas com condenações a partir de 2006.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

As profecias de Ruy Barbosa de Oliveira



As profecias de Ruy Barbosa de Oliveira se confirmam pelos os fatos que vivenciamos; além de profeta foi um polímata brasileiro, tendo se destacado principalmente como jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador. 
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Já me desanimei…!! Já perdi a esperança… !!! Já perdi a confiança…!! Já me exclui…!!! Estou recluso!! Me resta a vergonha de ter vergonha de ser… diferente!! Ser estranho…!!
Mas não me dobrei! Não me vendi!! Não me entreguei!! Não me corrompi!! Não me contaminei!!!
Mesmo em meio ao lamaçal estou LIMPO!! Estou SÃO!! Pois nasci já VACINADO!! –[ Negreiros]
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terça-feira, 20 de maio de 2014

garrafa de coca-cola transformada em lâmpada para ajudar a iluminar África

Uma garrafa de coca-cola transformada numa lâmpada para ajudar a iluminar África.
Uma garrafa de coca-cola transformada numa lâmpada para ajudar a iluminar África.
O designer sul-africano e empreendedor social Michael Suttner, revelou recentemente na  Lexus Design Awards 2014, a Lightie: uma luz alimentada por luz solar, portátil, que encaixa em qualquer comum garrafa de refrigerante. A eletricidade é um...

Uma garrafa de coca-cola transformada numa lâmpada para ajudar a iluminar África.



O designer sul-africano e empreendedor social Michael Suttner, revelou recentemente na Lexus Design Awards 2014, a Lightie: uma luz alimentada por luz solar, portátil, que encaixa em qualquer comum garrafa de refrigerante.
A eletricidade é um elemento indispensável na nossa vida diária, mas que infelizmente ainda não está disponível a todos. A pobreza e a falta de infraestruturas para o fornecimento de eletricidade, ainda faz com que muitas pessoas fiquem em total escuridão após a noite cair. No entanto, soluções sustentáveis e acessíveis, como o Little Sun –  a lâmpada LED alimentada a luz solar - já existem no mercado. Agora ficamos a conhecer Lightie, o sistema que utiliza uma garrafa vazia e um filamento solar para fornecer luz barata nas regiões que mais precisam.
O sistema é composto por um género de tubo de ensaio num acrílico robusto com um painel solar flexível, uma bateria de lítio e um LED de 300 lúmen. O kit pode ser ligado a qualquer parte superior de uma garrafa e, em seguida, simplesmente enroscado numa garrafa de plástico, modelo standard, vazia ou cheia de água. Com uma exposição a 8 horas de luz solar, Lightie permite que qualquer pessoa usufrua até 40 horas de luz (em baixa frequência).






Farsa ou luta eleitoral

Farsa eleitoral ou luta eleitoral: a prioridade das ruas e a disputa nas urnas

MAURO IASI*
Teoria da Revolução no Jovem Marx Final 02.indd
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de seu ministro, Marco Aurélio, anunciou a campanha da instituição para tentar atrair os jovens para as eleições. Ao falar das motivações da campanha o Ministro afirmou: “Vamos fazer uma propaganda institucional cujo mote será: NÃO VEM PARA A RUA, VEM PARA A URNA.” A coordenadora de Comunicação do TSE, a “jovem” Verônica Tavares, foi ainda mais explícita ao reafirmar que o mote principal será convencer os jovens que “ao invés de ir às ruas, têm que ir às urnas” e conclui dizendo que:
“O momento do jovem se expressar é indo às urnas, porque assim ele vai poder se manifestar realmente e fazer parte da decisão”.
A boa notícia é que, ao que parece, as manifestações de massa assustaram o governo a ponto de ele ter que fazer uma campanha institucional com medo de uma juventude que redescobriu as ruas como espaço da política e a luta como meio de exigir aquilo que necessita, demonstrando, praticamente, os limites da chamada democracia representativa. A má notícia é que a campanha institucional do TSE semeia confusão e reforça o que há de pior no conservadorismo político que reina entre nós. É, neste sentido, profundamente antidemocrática.
Os governos petistas produziram uma profunda despolitização com a intenção de manter sua governabilidade fundada em um pacto social com as classes dominantes, isto é, optaram por uma aliança por cima que esvazia as formas autônomas e independentes próprias da classe trabalhadora que, em grande medida, estão na base da mudança da correlação de forças que os levaram ao governo: as greves, as manifestações de massa, as lutas populares, etc.
Durante 12 anos de governo petista, não vimos, uma vez se quer, as massas trabalhadoras serem chamadas como ator político importante para intervir num impasse no qual alguma demanda popular estivesse ameaçada por uma resistência conservadora. Pelo contrário, era necessário desarmá-la e apassivá-la, para passar sem problemas a reforma da previdência, o código florestal, a continuidade da política de privatizações, diretas ou indiretas, a prioridade para o agronegócio, a farra dos grandes eventos e o abandono da Reforma Agrária.
Na atual estratégia política em curso não há lugar para as lutas de massa e movimentos independentes da classe trabalhadora. Pelo contrário, quando eles emergem atrapalham a governabilidade costurada por cima, via alianças com bancadas de sustentação parlamentar, poderosos lobbies que representam os interesses do grande capital monopolista (como empreiteiras, bancos, grandes empresas, etc.). É natural que diante da explosão social que estamos vendo no Brasil, as instituições se preocupem em dizer aos jovens que o espaço para “se manifestar realmente e fazer parte da decisão” esta nas urnas e não nas ruas.
Ora, este argumento é falho por inúmeros motivos, mas vamos ao essencial. Nenhum centímetro de direito, nenhum milímetro de conquista, veio pelas urnas. A própria crise da ditadura e o processo de democratização não veio simplesmente porque o MDB cresceu nas eleições de 1974, mas, fundamentalmente, pelas lutas de massas e pelas greves operárias no final dos anos 1970. Nenhum centímetro de terra foi desapropriada para a reforma agrária sem que tivesse mobilização, luta e, não raro, mortes para que cercas dessem lugar a assentamentos, nenhum direito surgiu do “auto-aperfeiçoamento das instituições”, como esperava Marshall e sua famosa “evolução do quadro institucional”, mas da luta, como é o caso exemplar da luta das mulheres, para não falar de direitos dos trabalhadores que agora são flexibilizados.
Todo Direito nasce fora do direito estabelecido e, muitas vezes, contra ele. Menosprezar o papel das lutas sociais e das mobilizações como fonte de resistência e defesa de direitos e luta por demandas populares não é apenas uma bobagem, é perigoso. Mesmo o direito ao voto só existe por conta de muita luta, no mundo e aqui no Brasil. O que o TSE, como instrumento do Estado burguês sob direção do governo petista, está dizendo, em poucas palavras é: a ÚNICA forma de participar e expressar a indignação, o protesto e buscar outros caminhos são as eleições, é a URNA e não a rua.
Regressamos a Hobbes. O voto não é poder soberano, é transferência de poder soberano. Dizia o pensador inglês do século XVII que o Estado é instituído quando as pessoas concordam e pactual em transferir seu direito de governar-se a si mesmo à um homem ou uma assembléia de homens, de forma que “deverão autorizar todos seus atos e decisões desse homem ou assembléia de homens, tais como se fossem seus próprios atos e decisões” (Thomas Hobbes, Leviatã, capítulo XXI).
Segundo o TSE, os jovens devem preferir as urnas às ruas porque nelas eles podem de fato “fazer parte da decisão”. Será? Não ficou demonstrado pela história recente o enorme poder que os grupos econômicos burgueses têm de intervir na decisão política dos ditos representantes, sejam eles parlamentares ou do poder executivo? Ao transferirmos o poder para esta “assembléia de homens”, ou para determinado homem ou mulher, aceitamos que depois de trabalhar toda uma vida devemos nos aposentar ganhando menos e termos nossa pensão reajustada de forma diferente daqueles que estão na ativa? Aceitamos que quase 50% do fundo público seja sangrado para banqueiros enquanto áreas essenciais como saúde ou educação fiquem com o que sobra, concordamos como uma política tributária na qual são os pobres que mais pagam imposto e os ricos gozem de uma infinidade de isenções e “incentivos”?
Por tudo isso é natural que haja descontentamento com a democracia representativa e com as formas institucionais de uma política “bem comportada” que quer democratizar o Estado burguês e humanizar o capitalismo. O que explodiu na cara destes senhores (e senhoras) amantes da lei e da ordem é o limite de sua própria estratégia gradualista e antipopular, que de fato expressa o limite da ordem capitalista burguesa – que não pode ser reformada. Temos mais que ir para as ruas, ir em maior número e mais incisivamente, porque é lá que se joga a parte essencial do jogo político e onde os interesses da maioria podem emergir.
O crescimento deste descontentamento aparece de duas maneiras: pelo crescimento do voto nulo e a rejeição aos processos eleitorais, ou pela busca de alternativas políticas na disputa eleitoral.
A defesa do voto nulo cresceu e deve crescer ainda mais e devemos respeitar esta posição. Ela expressa não apenas descontentamento, mas a compreensão dos limites da farsa eleitoral e da possibilidade de alcançar mudanças profundas pela reforma do Estado, como se fosse possível usar o Estado burguês para iniciar uma transição que nos levasse para além da ordem da mercadoria e do capital. Mas não apenas. O problema do voto nulo é que ele abriga conteúdos muito distintos que são difíceis de separar. Parte do conteúdo do voto nulo é um descontentamento conservador, que culpa a democracia pelo risco da ordem que lhes interessa manter, que generaliza a culpa da política como atividade corrupta e degenerada e clama pela volta da autocracia burguesa sem disfarces.
No campo da busca de alternativas políticas o cenário não é menos complicado. O maior risco é o velho discurso do voto útil. O debate sobre as alternativas reais e necessárias se esconde por de trás do mando enganoso do “menos pior” ou das falsas dicotomias (neoliberalismo ou neo-desenvolvimentismo?). Há, ainda, as alternativas artificiais, aquelas que aproveitam do desgaste do governo para se beneficiar da lógica da alternância, tentando esconder o fato que até ontem estavam todos lá e que no fundo defendem o mesmo conteúdo sob outras formas.
Há as alternativas à esquerda e entre elas, sem dúvida, os que ainda padecem da crença na possibilidade de um gradualismo reformista que possa democratizar a sociedade capitalista e o Estado burguês (ainda que reafirmando a necessidade de uma meta socialista), ou que, mesmo taticamente, crêem na possibilidade de ocupar pequenos espaços no jogo parlamentar como acúmulo político para projetos futuros de transformação social.
Diante desse cenário, muitos acreditam que a possibilidade do voto nulo se apresenta como uma alternativa necessária, como é o caso de meu querido camarada Gás PA, combativo militante do hip hop revolucionário, e meu amigo Ivo Tonet, intelectual e militante de primeira ordem. Ivo Tonet, que fez uma instigante contribuição ao debate, depois de algumas considerações sobre o caráter da sociedade capitalista e a necessidade de superação estado burguês (que concordamos), afirma que:
“Em consequência disto, só faz sentido a classe trabalhadora participar do processo político-eleitoral se ela puder controlar os seus representantes. Mas, ela só poderá controlá-los se estiver consciente dos seus interesses e organizada para defendê-los. Este controle não é, de modo nenhum, uma questão jurídica, mas política. Ele mesmo só teria sentido em um momento em que a luta extraparlamentar, contra o capital e contra o próprio Estado, fosse o eixo da luta, o que caracterizaria, já, um processo revolucionário.” (Ivo Tonet, “Eleições: repensando caminhos”)
Concordamos que não se trata de uma questão jurídica, mas política, isto é, não se trata de uma engenharia institucional ou uma reforma política qualquer que poderia reverter o caráter de classe do Estado burguês, pois este é determinado pelas relações sociais, formas de propriedade, a forma mercadoria subssumida ao capital. No entanto, quando Tonet afirma que só faria sentido a participação nos processos eleitorais quando os trabalhadores puderem “controlar seus representantes”, quando a luta extraparlamentar já atingiu a temperatura de um “processo revolucionário”, cai num paradoxo, pois desta forma a luta eleitoral só seria um meio válido se já estivéssemos chegado ao fim.
Afinal, para aqueles que tem uma posição revolucionária, não acreditam na reforma da sociedade burguesa/capitalista e defendem uma alternativa socialista e comunista, ou seja, uma sociedade fundada na livre associação dos produtores, com o fim das classes e, portanto, do Estado, que tem convicção que será necessário, portanto, uma ruptura; tem algum sentido participar das eleições? A resposta de Tonet é, neste caso, simplista, contrapondo de um lado a posição revolucionária e de outra a opção por participar das eleições.
O que nos chama a atenção no texto de nosso companheiro Ivo Tonet é que ele, frequentemente indica textos de marxistas ou do próprio Marx para respaldar sua posição, mas não trás nenhuma citação. Creio que por um motivo evidente, se é verdade que encontraria várias passagens destes clássicos revolucionários alertando para os limites da luta eleitoral ou, mais explicitamente, sobre o equívoco de pensar na possibilidade de um gradualismo sem rupturas, o autor não encontraria uma passagem sequer destes revolucionários negando a possibilidade de participar das eleições, e não somente em momentos revolucionários.
Isso por um simples motivo: todos eles, TODOS, (Marx, Engels, Lênin, Troski, Lukács, Gramsci, Rosa, Che, etc.) defendiam a tática de participar de eleições, sem perder de vista os objetivos estratégicos. Vamos a alguns exemplos:
Marx e Engels na Mensagem do Comitê Central à liga dos comunistas, ao tratar da possibilidade, na Alemanha, de no curso da luta ser chamada a eleiçãopara uma assembléia nacional representativa, defendem que:
“I. Nenhum núcleo operário seja privado de voto, a pretexto algum, [...] II. Ao lado dos candidatos burgueses democráticos figurem em toda parte candidatos operários escolhidos na medida do possível entre os membros da Liga [Liga dos Comunistas], e que para seu triunfo se ponham em jogo todos os meios disponíveis. Mesmo que não exista esperança alguma de triunfo, os operários devem apresentar candidatos próprios para conservar sua independência [...].”
Lênin e Trostki na direção da Revolução Russa passaram, no momento mais agudo da crise, por duas situações nas quais tiveram que decidir participar ou não das eleições, uma antes da tomada do poder quando o Governo Provisório chamou eleições para uma Conferencia Nacional e outro depois de outubro/novembro quando se deu as eleições para a Constituinte. Nas duas situações os bolcheviques participaram das eleições.
Rosa de Luxemburgo, que por desconhecimento ou interesse é evocada na defesa de um espontaneísmo absoluto, afirmava, exatamente no texto em que defende a importância da greve de massas e a necessidade de pensar a ação espontânea no conjunto da estratégia revolucionária, que:
“O perigo mais iminente que espia há anos o movimento operário alemão é o golpe de Estado da reação que pretendesse privar as mais largas camadas populares do seu mais importante direito político: o sufrágio universal.”
Gramsci que foi deformado até parecer um reformista socialdemocrata ou liberal, mas que, ao nosso juízo, manteve-se coerentemente marxista, se perguntava em um texto do jornal L’OrdineNuovo de 1919, intitulado “Os revolucionários e as eleições, o que deveriam esperar das eleições os revolucionários conscientes” que escolheria por sufrágio universal o Parlamento e seus deputados, como “máscara da ditadura burguesa”. E respondia:
“Não esperam decerto a conquista de metade mais um dos lugares e uma legislatura, [...] [para] tornar mais fácil e cômoda a convivência das duas classes, a dos explorados e dos exploradores. Esperam, pelo contrário, que o esforço eleitoral do proletariado consiga fazer entrar no Parlamento um bom nervo de militantes [...] para tornar impossível [...] um governo estável e forte, para obrigar a burguesia a sair do equívoco democrático, a sair da legalidade, e determinar uma sublevação dos estratos mais profundos e vastos da classe trabalhadora [...].
Por fim, o insuspeitável Comandante Che Guevara em sua critica à via pacífica, depois de considerar que em certos países da America Latina, por conta de um certo desenvolvimento do capitalismo industrial, prevalecia uma visão institucionalista que chegava a acreditar no aumento quantitativo de representantes revolucionários no parlamento, perguntasse se esta via poderia ser uma caminho para o socialismo em nossas terras. Logo depois de afirmar que não crê que isso seja possível, o Comandante alerta que não devemos “descartar a possibilidade que em algum país a mudança se inicie pela via eleitoral”. E conclui que “seria um erro imperdoável descartar por princípio a participação em algum processo eleitoral”, pois poderia, em um determinado momento, “significar um avanço do programa revolucionário”. Evidente que, segundo Che, seria igualmente errado limitar-se a esta forma de luta.
Como vemos, ainda que a experiência histórica nos alerte sobre os riscos deste terreno perigoso (e nisso estamos de acordo com Tonet, Gás PA e outros), não há uma conexão direta entre o uso da luta eleitoral e o caráter irremediavelmente reformista ou conciliador de uma estratégia.
A questão, então, é: se não devemos descartar por princípio (coisa que Tonet concorda), seria no quadro atual da situação brasileira uma alternativa válida?
Acreditamos que sim e mais que isso, necessária. Ao contrapor as ruas e as manifestações, assim como as lutas dos trabalhadores, às urnas, o TSE quer expulsar do debate eleitoral a posição da esquerda socialista e comunista que vê nas demandas que emergiram das manifestações o germe de um programa político anticapitalista e revolucionário para o Brasil, que não é só uma alternativa possível, mas urgente e necessária. Desta forma espera restringir o debate eleitoral às alternativas no campo da ordem (Continua o PT, volta para o PSDB ou tenta o PSB que caiu na Rede).
Neste cenário, a negação em participar das eleições pode referendar exatamente o que se deseja negar, isto é, que as alternativas estão restritas ao bloco dominante e não é possível uma alternativa anticapitalista. Colocar este tema no debate é estragar a festa do aparente consenso, não como alternativa às ruas, mas para trazer o que explodiu nas ruas para dentro do debate eleitoral.
Evidente que o centro são as ruas, as lutas dos trabalhadores, as greves e necessidade de construção de uma alternativa real de poder, um poder popular, anticapitalista e socialista. Alguns estarão lá, nas ruas, e vão defender o voto nulo, outros estarão lá também, nas ruas, e vão tentar meter o pé na porta no espaço privativo das eleições no qual não nos querem (como mostra as cláusulas de barreira e a restrição ao amplo debate de projetos) para defender uma alternativa socialista e revolucionária.
Em síntese: anule seu voto, vote na esquerda revolucionária… mas, não saia das ruas! É por lá que passa a mudança.
Teoria da Revolução no Jovem Marx Final 02.indd

* iasiMAURO IASI é Professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, pesquisador do NEPEM, do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB. É autor do livro “O dilema de Hamlet: o ser e o não ser da consciência” (Boitempo, 2002) e colabora com os livros “Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil” e “György Lukács e a emancipação humana” (Boitempo, 2013), organizado por Marcos Del Roio. Publicado originalmente no BLOG da BOITEMPO, em 14.05.2014, disponível em http://blogdaboitempo.com.br/2014/05/14/farsa-eleitoral-ou-luta-eleitoral-a-prioridade-das-ruas-e-a-disputa-nas-urnas/

senso comum

Notas esparsas: senso comum, saber e arrogância, literatura, religião, política, Gilberto Freyre, educação, revolução, etc.

imagesSenso comum
O que é o senso comum? Por que nós, os intelectuais, geralmente somos tão reticentes a tudo que consideramos “senso comum”: a cultura popular e de massa, a religiosidade, linguagem não-formal, etc.? Há até mesmo os que têm dificuldades em se relacionar com as pessoas comuns, isto é, os simples mortais que não frequentam os bancos universitários ou mesmo acadêmicos, tão influenciados pela indústria cultural, que não conseguem ver além dos próprios narizes e… umbigos. Suas conversas sobre o cotidiano, o corriqueiro, quase que crônicas da vida, até irritam alguns entre nós. E muitos se exasperam quando leem o que seus alunos escrevem e notam que eles não conseguem analisar e avançar pelo menos um passo para além do senso comum. Outras vezes, o nosso intelectualismo nos torna chatos e incapazes de dialogar minimamente com os comuns dos mortais sobre as coisas mais simples da vida – em geral, temas que consideramos supérfluos, perda de tempo… A resistência ao que consideramos senso comum, portanto, conhecimento não-científico, desqualificado, é tão forte no meio acadêmico que até mesmo os estudantes tem a expectativa do “discurso professoral”. A medida da inteligência passa a ser a ininteligibilidade. Quanto menos você se faz entender, mas inteligente parece ser!
downloadSaber e arrogância
“Quanto mais vivo, quanto mais leio, quanto mais pacientemente penso, quanto mais ansiosamente questiono, menos pareço saber”, afirma John Adams.[1] Revejo minhas anotações de leitura e fico a pensar. Quanto mais leio, mais me convenço de que pouco sei; que o meu saber é uma gota d’água no oceano do conhecimento universal. E mais me admira a arrogância de certos jovens acadêmicos, pirralhos que mal sabem pronunciar frases articuladas e com sentido, e outros, de qualquer idade, cuja verborragia ostentativa, pedante e superficial confundem com saber e agem como se fossem os mais inteligentes de todo o universo. Há também a arrogância discursiva ideologizada do pretenso militante que repete slogans e verdades doutrinárias. Uns e outros consideram-se sábios e defensores da causa da humanidade, mas são incapazes de conviver com o ser humano particular e concreto no cotidiano. Revelam-se leitores de um único autor, muitas vezes de apenas um livro tomado à maneira do texto sagrado, como a verdade inquestionável.
Dialética da religião
Não sou católico, mas fiz questão de participar do ritual de crisma da minha filha. Para além das minhas opiniões sobre as religiões e ideologias seculares, esse foi um momento importante na vida dela. O amor de pai está acima das idiossincrasias e a atitude que tomamos diante de determinadas circunstâncias tem papel pedagógico. Educamos mais pelas ações do que pelo discurso. Minha filha sabe o que penso sobre a catequese, crisma e a religião em geral; mas também sabe que respeito as suas opções e crenças. A religião, já disse o filósofo alemão, é o ópio do povo. E, desde então, o dito é repetido acriticamente.
O que aparenta irracional ao descrente, pode parecer plenamente racional ao que professa a fé. O racional e o irracional não são unívocos. Como ressalta Julien Freund:
“Com efeito, acontece tratarmos como irracional uma atividade em razão de um ponto de vista exterior mais racional, embora ela comporte em si mesmo uma racionalização. A um ser irreligioso toda conduta religiosa parece irracional, da mesma forma que o ascetismo passa por irracional aos olhos do hedonista puro. O inverso é igualmente verdadeiro. Em suma, em geral a discriminação entre o racional e o irracional se faz em nome de certos valores que preferimos a outros, quando no fundo toda ideia de valor repousa sobre um momento subjetivo e irracional”. [2]
A fé é experienciada e racionalizada. Ao que não acredita resta respeitar o sentimento religioso, não lhe cabe julgar a religiosidade manifestada pelo outro. Espera-se a mesma atitude de respeito em relação àquele que não crê em Deus. Infelizmente, isto nem sempre ocorre. Quanto mais predomina o espírito de seita, maior o fanatismo e a intolerância mútua. Se o irracionalismo religioso nega ao outro o direito de professar outra doutrina e, ainda mais, o direito de não acreditar, o ateísmo também pode ser tão irracional e intolerante quanto fé do teísta.
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Existe um guia de leitura para a esquerda?
Essa pergunta me fez lembrar uma cena do filme Rosa Luxemburgo[3]. Na prisão, a revolucionária conversa com a sua carcereira, que a admira, e indica um livro de um dos maiores escritores russos, autor de Ana Karenina: Tolstoi. A sua interlocutora, mulher simples, inteligente e interessada em literatura, questiona a indicação, afinal a Alemanha estava em guerra com a Rússia. Rosa Luxemburgo, prisioneira do governo alemão, demove-a de tais pensamentos. Um grande escritor está acima das nacionalidades e das opções políticas do leitor.
O teatro político
Na política o “normal” é representar. O político necessita ser um excelente autor para convencer a si mesmo e aos outros, seus potenciais eleitores. É necessário fazer acordos, agradar a gregos e troianos. A dissimulação e o jogo das aparências faz parte do seu habitat natural. Até porque, a rigor, não estamos preparados para a verdade. A mentira é uma necessidade dos homens e mulheres comuns e, também, dos políticos. Os políticos bem-sucedidos são os que representam bem os seus papéis. Não por acaso, os consideramos nossos representantes. Ou seja, somos a plateia que aplaude ou vaia. De qualquer forma, eles atuam por nós…
download (1)A propósito de Gilberto Freyre
Um dos trechos que mais chamou a atenção na leitura de Guerra e Paz[4] foi escrito pelo apresentador da obra, Luiz Costa Lima. Ele revela o “mistério” do campo intelectual. Comentando as reviravoltas sobre a recepção da obra freyreana, Lima refere-se à auto-estilização de Gilberto Freyre, fator contributivo às polêmicas interpretações e posicionamentos em relação a este autor e sua obra:
“Para aqueles que lhes eram conterrâneos, que podiam partilhar de sua convivência e escutar suas eventuais conferências, esta auto-estilização montada sobre uma vaidade gigantesca, tinha consequências opostas. Para os mais espertos, ali estava uma figura cuja sombra, qual mangueira frondosa, podia ser explorada ser explorada em benefício próprio. Em troca de elogios e cavações, a influência nacional de Freyre podia determinar um começo de carreira ou um bom posto na imprensa. Já os menos tortuosos ali reconheciam um exemplo a não seguir. Conquanto antagônicas, essas duas direções, de um estrito ponto de vista intelectual, eram igualmente funestas. Os espertos ganhavam posições, em troca porém da esterilidade que emprestavam à obra do protetor. Dos outros, basta dizer: convertendo o autor em contra-exemplo, era a toda a sua obra que se estendia o manto do desprezo”. [5]
Eis um exemplo ilustrativo sobre o funcionamento do campo intelectual. Embora em posições divergentes, apologistas e críticos nutrem-se e nutrem o campo a partir das interpretações formuladas neste. Os autorizados a falarem pelo campo imaginam preencher o hiato entre a obra e o leitor. Como se a sua intermediação fosse imprescindível para compreender o lido!
Educação e Sociedade
A sociedade requer um ensino voltado para a carreira escolar. Em geral, não interessa se a educação torna nossos filhos melhores homens e mulheres, indivíduos mais conscientes sobre a realidade social, sobre os dilemas que a vida impõe. Não. Quer-se simplesmente que a escola prepare para ter sucesso no vestibular. E o mesmo raciocínio vale para muitos dos que conquistam a vaga no ensino superior. Pouco importa o mundo ao seu redor, desde que não atrapalhe os planos individualistas de ganhar mais dinheiro e ter uma carreira de sucesso. A universidade forma indivíduos cada vez mais descomprometidos social e politicamente com a comunidade, a sociedade e o mundo em que vivem.
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Revolução e Inquisição
As revoluções promoveram novas inquisições de caráter político. Quantos crimes foram cometidos em nome de Deus e/ou dos mais belos ideais que motivaram homens e mulheres a lutar contra as tiranias, a miséria e injustiça humanas?! Por que as lutas pela justiça, liberdade e igualdade geram novas injustiças, novas formas de tirania e desigualdade, ainda que a retórica dos novos donos do poder preguem o contrário e os governados acreditem piamente que estão a construir o paraíso na terra?!
Revolucionários profissionais
Na verdade, o questionamento da política institucional partidária não é novidade: os índices de votos nulos, brancos e dos que se abstém de votar, indicam-no; a exígua votação que os partidos de esquerda de filiação marxista e socialista também precisa ser levado em conta. A verdade, porém, é que, em geral, as vanguardas não se preocupam com isto, pois as eleições são concebidas apenas como um dos momentos privilegiados para a propaganda ideológica. Eles se preparam para a revolução, para dirigi-la. Veem-se como revolucionários profissionais, sinceros profissionais da revolução em suas casamatas burocráticas. Quem ousa duvidar da sinceridade revolucionária, ainda que alguns se percam no pragmatismo e a sua práxis política negue o discurso e teoria professados?

[1] No filme dirigido por Tom Hooper: John Adams (EUA, 2008, 501 min.), em sete episódios, é uma lição sobre a história dos EUA e, especialmente, sobre a vida.
[2] FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1975, p. 105-106.
[3] Rosa Luxemburgo (Alemanha, 1986, Direção:Margarethe von Trotta)
[4] ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Guerra e Paz: Casa-grande e Senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. São Paulo: Editora 34, 2ª. ed., 2005.
[5]Idem, p. 10.

A rua como um lugar de ideias

O que pode uma cidade?

Olá, D M Negreiros

A rua como um lugar de ideias. Essa semana no Porta Curtas você confere uma seleção de filmes que lançam um olhar afirmativo sobre a rua enquanto espaço propenso ao encontro, à invenção e circulação de saberes e sensações. A estreia fica por conta de "Dias Vadios", curta de Samuel Lobo que acompanha as andanças de um jovem pela cidade após ter perdido seu apartamento para a especulação imobiliária.

Além dele você confere outros quatro filmes que, cada um à sua maneira, investigam as potências adormecidas dos centros urbanos e reforçam o sentimento comum de que não há lugar mais interessante para se estar numa cidade do que no imprevisível e efervescente universo das ruas.

Aproveite os filmes com os olhos livres e boas sessões!

Equipe Porta Curtas


Dias Vadios
A rua é um lugar de ideias.  
Cidades possíveis.
Detalhes da obra
Gênero: Ficção
Diretor: Samuel Lobo
Duração: 13 min


Contagem   Tyger  
Vencedor do prêmio de Melhor Direção no Festival de Brasília, o curta "Contagem", de Gabriel e Maurilio Martins, narra um estranho acontecimento entre 4 pessoas na cidade mineira.

Quando a noite cai sobre a cidade, um enorme tigre passeia pelas ruas.

Praça Tiradentes   As Cotias do Campo de Santana  
Importante ponto político e cultural do Rio de Janeiro, a Praça Tiradentes inspirou o primeiro curta do cineasta José Joffily, que lança um olhar sobre a vida noturna e a efervescência cultural de um dos pontos mais importantes e históricos do centro da capital carioca.

Um dia no bucólico parque situado no coração do Rio de Janeiro. Inspirado no quadrinho japonês "Preto, Branco" de Taiyo Matsumot, o curta acompanha as aventuras de dois garotos de rua para sobrevier em meio a fauna urbana.