Civilização
humana em estágio de extinção
- Professor Negreiros
Considerando que:
i.
a vida na Terra será insuportável
aos seres humanos até 2100, e insustentável a todos os seres vivos caso não
ocorram grandes mudanças comportamentais humanas;
ii.
até 2100 a população mundial vai
diminuir drasticamente, podendo chega a metade do que é hoje e as pessoas
sobreviventes serão forçadas a voltar à vida como simples caçadores-coletores
ou horticultores nos poucos espaços que possam sobrar capaz de conter vida. A
civilização humana será extinta caso a natureza não seja reconstituída e
preservada urgentemente;
iii.
pouco mais de 10% só da biomassa
da terra foi destruída apenas no século XX. E que nos últimos 2.000 anos os
seres humanos reduziram esse montante pela metade. E quanto mais biomassa é
destruída pelas nossas ações, o planeta Terra tem menos energia armazenada para
se auto sustentar, e que ele precisa, pois lhe é vital para manter teias
alimentares complexas da Terra e saldos biogeoquímicos para manter-se como
planeta Terra;
iv.
as grandes maiorias das perdas
vêm do desmatamento acelerado pelo advento da agricultura mecanizada em larga
escala e a necessidade de alimentar mais e mais uma população consumista em
rápido crescimento;
v.
À medida que o planeta se torna
menos hospitaleiro e mais pessoas tem menos opções energéticas disponíveis, o
padrão de vida e a própria sobrevivência se tornarão cada vez mais vulneráveis a problemas como secas, epidemias de doenças, a distúrbios sociais, etc;
vi.
Se não revertermos drasticamente
essa tendência, vamos finalmente chegar a um ponto em que a vida na terra será
insustentável e entrará em extinção.
A única solução preventiva e corretiva é retardarmos e impedirmos urgentemente
a destruição da vida vegetal da Terra. Mas as medidas necessárias para
interromper essa progressão terão de ser coercitivas e drásticas. Temos
efetivamente nos preparado para isso?! Ainda há tempo seguro para ao menos
retardarmos isso?‼
Querer pode-se
querer tudo. Daí... Passar do pensamento para a ação implica em fazer uma
escolha. E cada escolha resulta em uma renúncia. O problema não é mirar o que
se quer, mas abandonar todo o resto que às vezes também se quer.