domingo, 14 de junho de 2015

Um dos principais beneficiados pela Operação Lava Jato

post em andradetalis

Soros um pirata que não larga o Brasil

by Talis Andrade
George Soros, o maior acionista da Petrobras. Um dos principais beneficiados pela Operação Lava Jato
George Soros, o maior acionista da Petrobras. Um dos principais beneficiados pela Operação Lava Jato
Desde o entreguismo do governo Fernando Henrique, a imprensa vem publicando a saída de George Soros do Brasil. A morte de Fidel Castro e a fuga de Soros são as notícias mais repetidas pela imprensa vendida e safada.
Os jornalões publicaram que George Soros trocou ações da Vale do Rio Doce, estatal doada por FHC, por ações da Petrobras. Uma transação totalmente imaginária. Essa troca impossível significaria que a Petrobras é o maior acionista da Vale.
George Soros teve o prestígio de nomear um empregado presidente do Banco Central. Daí o perigo da autonomia.
Todas as vezes que alguma trama política está para acontecer, noticiam coisas assim:
"O megainvestidor George Soros resolveu desfazer toda a posição que tinha sobre a Petrobras (PETR3; PETR4) e abandonar investimentos diretos no Brasil, informou sua gestora à SEC (Securities and Exchange Commission) - a agência reguladora do mercado de capitais americano. Conforme destacou a imprensa nacional, a decisão do bilionário foi novamente na direção contrária da de outros importantes players do mercado, que passaram a investir na estatal no começo do ano.
Durante o segundo semestre do ano passado, o investidor aumentou sua aposta sobre os papéis da Petrobras no auge da Operação Lava Jato, quando o mercado castigava as denúncias de corrupção e a apuração das perdas por eles gerados. Do segundo para o terceiro trimestre de 2014, a exposição de Soros à petrolífera dobrou para 5,1 milhões de ações. De lá para cá, o movimento inverteu até ser zerar ao final dos primeiros três meses deste ano.
O bilionário também vendeu a participação que tinha sobre os papéis da Embraer (EMBR3) e TIM Brasil (TIMP3), levando embora todos os recursos antes aplicados por aqui".
Esta notícia do portal 247 é menirosa. O especulador Soros, pirata internacional, patrocinador de guerras na Europa, no deserto árabe, e do colonialismo na África e nas Américas do Sul, Central e México, jamais largou os ossos de ouro da Petrobras, da Vale do Rio Mais do que Doce. Soros é um assassino, um banqueiro agiota.
Ambicioso, um maldito Midas, não largará facilmente o Brasil. Investiu nas campanhas presidenciais para derrotar Lula e Dilma Rousseff, Soros ganhou muito com as privatizações de Fernando Henrique, mas quer mais. Sempre vai querer mais.
Bom que saísse da Petrobras e de outras grandes empresas brasileiras, que foram privatizadas, e entregues ao capital estrangeiro.  A farsa do leilão da Vale do Rio Mais do que Doce foi o maior roubo da história mundial.
Soros cai fora sim, quando o Brasil reconquistar suas riquezas roubadas. Hora do Brasil nacionalizar a Vale, a Petrobras e outras empresas ex-estatais.
Pela independência do Brasil, Soros fora já! para todo sempre!
Vade retro satana!

Conhecimento pode representar poder e dinheiro

Analisamos cursos de pós-graduação no Brasil

10/06/2015 - 10H06/ atualizado 11H0606 / por thiago tanji
Não é segredo para ninguém que o nível de desenvolvimento humano de um país depende necessariamente da qualidade da educação promovida por suas instituições. Mas essa relação fica ainda mais clara quando se realiza uma análise dos números da pós-graduação stricto sensu, ou seja, dos programas de mestrado e doutorado direcionados para aquelas pessoas que já possuem um diploma de graduação e realizam pesquisa acadêmica sobre um assunto específico. Para se ter uma ideia, a Alemanha, com uma taxa de 18,6 doutores a cada mil habitantes, exporta US$ 183,4 bilhões anuais em tecnologia de ponta, enquanto o Brasil, que tem pouco mais de 1,4 doutor a cada mil habitantes, exporta apenas US$ 8,8 bilhões.


Conhecimento, nesse caso, representa poder e dinheiro.

LÁ EMBAIXO
Número de títulos de doutor concedidos por milhão de habitantes coloca países desenvolvidos na liderança

Baseado em dados de 2010 (Foto: gabriela oliveira)
Mas, se o número de mestres e doutores brasileiros ainda é insuficiente quando comparado ao de outras potências globais, houve avanços nos últimos anos, especialmente com a criação de novas universidades federais e cursos de pós-graduação stricto sensu nas instituições particulares de ensino.

Em 1998, foram concedidos 16 266 títulos de mestre e de doutor no país; em 15 anos, essa cifra superou os 50 mil títulos. “Com a Embrapa, houve um grande investimento em pesquisas relacionadas ao agronegócio, fazendo do Brasil o maior produtor de carne, soja e cítricos do mundo. Com a Embraer, o país investiu também no setor aeroespacial, e hoje é um dos líderes mundiais da área”, afirma Antonio Freitas, pró-reitor de ensino, pesquisa e graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O número de cursos de mestrado e doutorado mais que dobrou em 13 anos: se em 2000 havia 1439 programas disponíveis, em 2013 esse número saltou para 3486. Ainda assim, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a quantidade não está necessariamente relacionada à qualidade.

O órgão, vinculado ao Ministério da Educação, é responsável por fazer uma avaliação periódica dos cursos de pós-graduação stricto sensu no país, a partir de requisitos como qualidade do corpo docente, produção intelectual, relevância das teses e dissertações e inserção social. Os últimos dados divulgados pela Capes indicam que apenas 145 programas receberam conceito sete, a maior nota oferecida pela instituição. Cursos que recebem conceitos um e dois não podem abrir novas turmas de pós-graduação.


QUANTIDADE É QUALIDADE?
Em todas as áreas do conhecimento, programas de pós-graduação cresceram durante os últimos anos

  (Foto: gabriela oliveira)
Além do desafio de melhorar a qualidade dos cursos, a desigualdade na distribuição geográfica de professores e estudantes de pós-graduação ainda persiste no país. Em 1998, Acre, Amapá, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins não tinham sequer um programa de mestrado ou doutorado disponível para a população. Hoje, todos os estados do ­país contam com programas stricto sensu, ainda que de maneira desproporcional: a soma do número de professores de pós-graduação das re­giões norte e nordeste — 17 378 — ainda é menor que a do estado de São Paulo, que tem 20 961 desses profissionais.

Não por acaso, o desenvolvimento educacional se reflete diretamente em indicadores sociais. O Distrito Federal, a unidade da federação com maior índice de desenvolvimento humano (IDH), de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tem também a proporção mais alta de doutores do país, com 111,2 titulados por 100 mil habitantes. Quando se pensa em crescimento econômico e melhora das condições de vida da população, formar mestres e doutores ganha importância estratégica. “Sem pesquisadores qualificados, não seria possível montar uma fábrica como a da Jeep em Goiana, Pernambuco”, diz Freitas. “Aquele pessoal que trabalhava em canaviais, por meio da educação, aprendeu a usar máquinas sofisticadas.” Se o governo federal carrega o lema de “pátria educadora”, nunca é demais relembrar dados como esses, não é mesmo?

DIPLOMA DESIGUAL
Mestres e doutores se concentram nas regiões Sul e Sudeste do país
Calculados a partir de dados do CNPq, com base no censo 2010, fontes IBGE, Banco Mundial e CAPES (Foto: gabriela oliveira)




A MINHA É FEDERAL
Universidades públicas federais dominam a oferta de cursos para mestrado e doutorado
  (Foto: gabriela oliveira)
PARIDADE NA PESQUISA
O número de mulheres que fizeram mestrado é maior, mas ainda há mais homens com doutorado

  (Foto: gabriela oliveira)
LATO SENSU > “Sentido amplo” em latim, inclui programas de especialização para os que já têm diploma de graduação. O curso deve ter duração mínima de 360 horas e oferece um certificado de conclusão.
STRICTO SENSU > “Sentido específico” em latim, diz respeito aos programas de mestrado e doutorado que oferecem diploma de titulação ao estudante após a defesa de sua pesquisa para uma banca pública.
MBA >Do inglês Master Business Administration (ou “mestrado em administração de negócios”), o curso não faz parte do mestrado, como seu nome sugere, mas é uma pós-graduação lato sensu com temas ligados à área de administração de empresas.
MESTRADO PROFISSIONAL > Esse tipo de curso se inclui entre os de mestrado stricto sensu e promove a formação de profissionais que desempenham atividades técnico-científicas de alto nível em diferentes áreas do conhecimento.
DOUTORADO SANDUÍCHE > Programa que oferece bolsas de estudos para doutorandos brasileiros visando à realização de pesquisas em instituições internacionais.

ESTUDE E GANHE POUCO DINHEIRO




Os estudantes que desejam iniciar um curso de pós-graduação stricto sensu podem concorrer a bolsas de estudos oferecidas por agências de fomento à pesquisa, como a Capes e o CNPq, e fundações estaduais, como a paulista Fapesp. O valor desse apoio para os pesquisadores, no entanto, ainda é baixo: o CNPq, por exemplo, oferece R$ 1500 por mês para mestrandos e R$ 2200 para doutorandos. As agências também oferecem bolsas para pós-doutorandos, profissionais que continuam a produzir pesquisas após a conclusão do doutorado.


EU ME FORMEI. E AGORA?
A carreira acadêmica no ensino público é a principal ocupação dos profissionais que concluíram o mestrado ou o doutrado
  (Foto: gabriela oliveira)
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Quando se buscava conhecimento...

Jussara santos duarte
Estes foram felizes. Não tinham IFone  e nem fofocas.
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Por que ler Marx

Livres Pensadores
 -  19:09
 
A critica marxiana deve ser exercida a luz dos nossos tempos, frente aos desafios e exigências do nosso tempo.
Foto do perfil de Professor Negreiros
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“Até quando, Catilina,,,"

Globo volta ao “podemos tirar se achar melhor”

“Até quando, Catilina14 de junho de 2015 | 13:30 Autor: Miguel do Rosário
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Cícero, o célebre orador romano, não conheceu a Globo, mas suas invenctivas contra Catilina, um golpista da época, parecem ter sido escritas especialmente para denunciar as diatribes da Vênus, sua campanha diária contra um debate político baseado em fatos, e não em mentiras, factoides e omissões.
A obsessão goebelliana da Globo é criar a seguinte narrativa: FHC foi um grande estadista, e Lula, um crápula que merece ser degolado em praça pública.
Dizia Cícero: “Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?
Quam diu etiam furor iste tuus eludet?
Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?”
Tradução:
“Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?”
O blog DCM descobriu que a Época, que agora disputa com a Veja o título de rainha do esgoto, tentou apagar da internet uma matéria em que denunciava mais uma daquelas coisas incríveis que somente os tucanos podem fazer: em seus últimos dias de governo, FHC usou o Planalto, um espaço público, para reunir grandes empresários, e pedir dinheiro para seu Instituto. Conseguiu R$ 7 milhões. Hoje isso deve corresponder ao dobro disso.
Mais tarde, o ex-presidente conseguiria mais R$ 6 milhões de verba pública para organizar um “acervo” no site do Instituto FHC, louvando a si mesmo.
Tucano pode tudo.
Lula não.
Lula deveria ter ido esmolar embaixo de um viaduto.
***
Do Diário do Centro do Mundo.
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Revista Época tira do ar matéria que contava como FHC ‘passou o chapéu’ para criar seu instituto
Postado em 14 de junho de 2015 às 12:28 pm
A revista Época tirou do seu site um artigo em que contava como, no final de sua presidência, FHC ‘passou o chapéu’ para recolher recursos para montar seu instituto.
O serviço de queima de arquivo, no entanto, não foi bem feito.
O Google guardou uma foto do texto. Quem procura a matéria no Google encontra essa cópia fotográfica.
O Google explica que o dono do conteúdo pode pedir para remover o texto caso queira, mas até aqui a Época não se mexeu.
Abaixo segue a reportagem, copiada e colada:
FHC passa o chapéu
Presidente reúne empresários e levanta R$ 7 milhões para ONG que bancará palestras e viagens ao Exterior em sua aposentadoria
Gerson Camarotti
Foi uma noite de gala. Na segunda-feira, o presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu 12 dos maiores empresários do país para um jantar no Palácio da Alvorada, regado a vinho francês Château Pavie, de Saint Émilion (US$ 150 a garrafa, nos restaurantes de Brasília). Durante as quase três horas em que saborearam o cardápio preparado pela chef Roberta Sudbrack – ravióli de aspargos, seguido de foie gras, perdiz acompanhada de penne e alcachofra e rabanada de frutas vermelhas -, FHC aproveitou para passar o chapéu. Após uma rápida discussão sobre valores, os 12 comensais do presidente se comprometeram a fazer uma doação conjunta de R$ 7 milhões à ONG que Fernando Henrique Cardoso passará a presidir assim que deixar o Planalto em janeiro e levará seu nome: Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC).
O dinheiro fará parte de um fundo que financiará palestras, cursos, viagens ao Exterior do futuro ex-presidente e servirá também para trazer ao Brasil convidados estrangeiros ilustres. O instituto seguirá o modelo da ONG criada pelo ex-presidente americano Bill Clinton. Os empresários foram selecionados pelo velho e leal amigo, Jovelino Mineiro, sócio dos filhos do presidente na fazenda de Buritis, em Minas Gerais, e boa parte deles termina a era FHC melhor do que começou. Entre outros, estavam lá Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), David Feffer (Suzano), Emílio Odebrecht (Odebrecht), Luiz Nascimento (Camargo Corrêa), Pedro Piva (Klabin), Lázaro Brandão e Márcio Cypriano (Bradesco), Benjamin Steinbruch (CSN), Kati de Almeida Braga (Icatu), Ricardo do Espírito Santo (grupo Espírito Santo). Em troca da doação, cada um dos convidados terá o título de co-fundador do IFHC.
Antes do jantar, as doações foram tratadas de forma tão sigilosa que vários dos empresários presentes só ficaram conhecendo todos os integrantes do seleto grupo de co-fundadores do IFHC naquela noite. Juntos, eles já haviam colaborado antes com R$ 1,2 milhão para a aquisição do imóvel onde será instalada a sede da ONG, um andar inteiro do Edifício Esplanada, no Centro de São Paulo. Com área de 1.600 metros quadrados, o local abriga há cinco décadas a sede do Automóvel Clube de São Paulo.
O jantar, iniciado às 20 horas, foi dividido em dois momentos. Um mais descontraído, em que Fernando Henrique relatou aos convidados detalhes da transição com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Na segunda parte, o assunto foi mais privado. Fernando Henrique fez questão de explicar como funcionará seu instituto. Segundo o presidente, o IFHC terá um conselho deliberativo e o fundo servirá para a administração das finanças. Além das atividades como palestras e eventos, o presidente explicou que o instituto vai abrigar todo o arquivo e a memória dos oito anos de sua passagem pela Presidência.
A iniciativa de propor a doação partiu do fazendeiro Jovelino Mineiro. Ele sugeriu a criação de um fundo de R$ 5 milhões. Só para a reforma do local, explicou Jovelino, será necessário pelo menos R$ 1,5 milhão. A concordância com o valor foi quase unânime. A exceção foi Kati de Almeida Braga, conhecida como a mais tucana dos banqueiros quando era dona do Icatu. Ela queria aumentar o valor da ajuda a FHC. Amiga do marqueiteiro Nizan Guanaes, Kati participou da coleta de fundos para a campanha da reeleição de FHC em 1998 – ela própria contribuiu com R$ 518 mil. “Esse valor é baixo. O fundo poderia ser de R$ 10 milhões”, propôs Kati, para espanto de alguns dos presentes. Depois de uma discreta reação, os convidados bateram o martelo na criação de fundo de R$ 7 milhões, o que levará cada empresário a desembolsar R$ 500 mil. Para aliviar as despesas, Jovelino ainda sugeriu que cada um dos 12 presentes convidasse mais dois parceiros para a divisão dos custos, o que pode elevar para 36 empresários o número total de empreendedores no IFHC.
Diante de uma platéia tão requintada, FHC tratou de exercitar seus melhores dotes de encantador de serpentes. “O presidente estava numa noite inspirada. Extremamente sedutor”, observou um dos presentes. Outro empresário percebeu a euforia com que Fernando Henrique se referia ao presidente eleito, Lula da Silva. “Só citou Serra uma única vez. Mas falou tanto em Lula que deu a impressão de que votou no petista”, comentou o convidado. O presidente exagerou nos elogios a Lula da Silva. Revelou que deixaria a Granja do Torto à disposição do presidente eleito. “Ele merece”, justificou. “A transição no Brasil é um exemplo para o mundo.” Em seguida, contou um episódio ocorrido há quatro anos, quando recebeu Lula no Alvorada, depois de derrotá-lo na eleição de 1998. O presidente disse que na ocasião levou Lula para uma visita aos aposentos presidenciais, inclusive ao banheiro, e comentou com o petista: “Um dia você ainda vai morar aqui”.
Na conversa, Fernando Henrique ainda relatou que vai tentar influir na nomeação de alguns embaixadores, em especial na do ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, para a ONU. Antes de terminar o jantar, o presidente disse que passaria três meses no Exterior e só voltaria para o Brasil em abril. Também revelou que pretende ter uma base em Paris. “Nada mal!”, exclamou. Ao acabar a sobremesa, um dos convidados perguntou se ele seria candidato em 2006. FHC não respondeu. Mas deu boas risadas. Para todos os presentes, ficou a certeza de que o tucano deseja voltar a morar no Alvorada, projeto que FHC desmente em conversas mais formais.
Embora a convocação de empresários para doar dinheiro a uma ONG pessoal possa levantar dúvidas do ponto de vista ético, a iniciativa do presidente não caracteriza uma infração legal. “Fernando Henrique está tratando de seu futuro, e não de seu presente”, diz o procurador da República Rodrigo Janot. “O problema seria se o presidente tivesse chamado empresários ao Palácio da Alvorada para pedir doações em troca de favores e benefícios concedidos pelo atual governo.”
O IFHC não será o primeiro no país a se dedicar à memória de um ex-presidente. O senador José Sarney (PMDB-AP) criou a Fundação Memória Republicana para abrigar os arquivos dos cinco anos de seu governo. Conhecida hoje como Memorial José Sarney, a entidade está sediada no Convento das Mercês, um edifício do século XVII, em São Luís, no Maranhão. Pelo estatuto, é uma fundação cultural, sem fins lucrativos. Mas também já foi alvo de muita polêmica. Em 1992, Sarney aprovou no Congresso uma emenda ao Orçamento que destinou o equivalente a US$ 153 mil para seu memorial. Do total, o ex-presidente conseguiu liberar cerca de US$ 55 mil.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=27523

coerência, coisa rara

Há ainda quem “não entregue a rapadura”

http://tijolaco.com.br/blog/-  http://tijolaco.com.br/blog/?p=27510
14 de junho de 2015 | 08:34 Autor: Fernando Brito
ovelha-negra
Se coerência, nos dias de hoje, é uma pedra rara, difícil de encontrar, sempre o foi, quando as pessoas vão se ocupar altos cargos, tanto que surgiu o dito português ” se queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão”, deliciosamente traduzido, se a memória não me trai, por Luiz Paulistano para o ofício de escrever: se quer conhecer o caráter de um jornalista, dê-lhe um cargo de chefia”.
Por isso, este blog – que sempre  confessou sua admiração por ele – reproduz a “carta de despedida” do diretor brasileiro do Fundo Monetário Internacional, o economista Paulo Nogueira Batista Jr., um dos mais brilhantes economistas de nosso país e, acima de tudo, um ser humano que continua a pensar, como sempre, no  desenvolvimento brasileiro como algo que não se separa do progresso social. Tudo isso refletido na maneira simples e compreensível de expressar suas idéias – tornou-se antológico o seu “turma da bufunfa” para definir quem tem o dinheiro e o controle da opinião “pública” aqui – perante os leitores de sua coluna – infelizmente hoje quinzenal e em O Globo, depois que a Folha, há cinco anos, o “executou sumariamente“.
Talvez por sua sinceridade e transparência, com a capacidade de não falar economês, Paulo Nogueira não seja hoje o Ministro da Fazenda do Brasil. Como se sabe, um Ministro da Fazenda do Brasil não deve apenas falar inglês; deve pensar em inglês e isso Paulo não faz.
Mas a notícia – e Paulo entra nela mais diretamente que eu – é das melhores.
Ele será o vice-presidente brasileiro do Banco dos Brics. Um belíssimo começo para o banco, onde Paulo, em lugar de ficar tomando pernadas e puxadas de tapete dos “donos do fundo” vai fazer nosso país ser mais que respeitado: ser querido, também, pela qualidade humana de seu representante.

Sobrevivi

Paulo Nogueira Batista Jr.
Há poucos dias, o governo brasileiro, em nota oficial, divulgou a minha designação para vice-­presidente do Novo Banco de Desenvolvimento. Agora posso falar sobre o assunto. Na verdade, era um segredo de polichinelo; a informação já havia vazado para tudo quanto é lado. Quando veio a nota oficial, a repercussão foi bem modesta.
É sempre assim, leitor. O jornalista sempre quer publicar, de preferência, o que o governo não quer divulgar. O que é of the record ganha manchetes. O que é oficialmente divulgado permanece rigorosamente inédito. Mas, enfim, estou de mudança para Xangai no início de julho, em menos de um mês portanto.
Nelson Rodrigues dizia que brasileiro não pode viajar. O brasileiro, a caminho do Galeão, já na Avenida Brasil, adquire automaticamente um descarado sotaque espiritual. Se o grande cronista tinha razão, a minha nacionalidade deveria estar em avançado estado de decomposição.
Em março de 2007, quando estava preparando as malas para Washington, publiquei um artigo aqui mesmo neste espaço, sob o título “Escrevam, reclamem!”, no qual antecipava as dificuldades que teria no FMI e discorria sobre o adestramento das elites dos países em desenvolvimento na capital do Império ( Washington) — esta cidade de onde ora vos escrevo outra vez, mais de oito anos depois.
Sobrevivi. Não diria intacto, claro. Tive que enfrentar umas barras e tenho as minhas cicatrizes. Mas lutei. Lutei para que o Brasil, aquele Brasil idealizado, que só existe no coração de alguns brasileiros, pudesse se orgulhar um pouco de mim.
Exagero? Só quem passou alguns anos em Washington ou qualquer outra cidade importante no mundo desenvolvido pode ter noção completa das dificuldades com que se defronta um subdesenvolvido quando transplantado para o centro do sistema internacional de poder. A verdade, leitor, é a seguinte: americanos e europeus ainda estão acostumados a mandar, acreditam que têm o direito de mandar, que não há outra solução. E ponto final.
O subdesenvolvido quando chega por aqui se defronta, portanto, com a seguinte disjuntiva: ou adere, sem qualquer restrição e objeção, acompanhando mansamente as diretrizes do Ocidente, ou será considerado um elemento hostil, um estranho no ninho.
Alguém perguntará: mas não há meiotermo? Não, infelizmente não. Conformismo total é o que se espera de um periférico que aporta por aqui. E subdesenvolvido que não conhece o seu lugar é caçado a pauladas, feito ratazana prenhe, diria Nelson Rodrigues (outra vez esse homem fatal!).
Ah, mas o subdesenvolvido que se acomoda, este pode ter uma boa vida por aqui. Depois de um período de experiência, é acolhido como membro leal de um clube confortável, com saunas, piscinas e toalhas felpudas — membro de segunda classe, é verdade, sem direito de decidir, mas membro mesmo assim.
Quero acrescentar um elemento importante a essa pequena fábula. O brasileiro não é dos piores. A subserviência internacional encontra muitos representantes mais entusiasmados e mais convictos. O brasileiro tem os seus escrúpulos, os seus arroubos, os seus surtos de independência. O Brasil, afinal, é um grande país — ainda que nós, brasileiros, não estejamos sempre à sua altura.

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