domingo, 1 de março de 2015

Assassinato Econômico x EUA

Assassinato Econômico - a fragilização de um país a partir de interesses externos como a gênese de todos os Golpes


  Segue um trecho em vídeo do documentário Zeitgeist Addendum, em que o ex-agente da CIA John Perkins discorre como terrorismo e o assassinato econômico, especialmente os patrocinados pelos Estados Unidos, formam a gênese calculada de todos os Golpes:


"Brasil é o principal alvo dos EUA"

Glenn Greenwald, o jornalista norte-americano que revelou ao mundo a espionagem dos Estados Unidos sobre os demais países, afirma que "O Brasil é o principal alvo dos EUA"

  E por que será que tantos midiaticamente "instruídos" (e instituídos) fazem o jogo deles, até mesmo, passando por cima das lições da História, desejando um novo e sujo Golpe Militar no Brasil?

 O texto a seguir, com as colocações de Glenn Greenwald, do jornal britânco "The Guardian", com base nos documentos divulgados por Edward Snowden foi extraído do Pragmatismo Político:





"Brasil é o principal alvo dos EUA", diz jornalista americano


  Jornalista do The Guardian que obteve documentos de Edward Snowden promete revelar novas denúncias e assegura que o Brasil é o "grande alvo" dos EUA; entenda:



  O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por 
Edward Snowden, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados 
Unidos. “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos”, disse o jornalista, 
que promete trazer novas denúncias. “Vou publicar todos os documentos até o último documento 
que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia.”
  Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da 
de seus assessores próximos.
  Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.

 O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira (3) que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA.
  Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. 
 “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.”
  “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Talvez tenham outros líderes que eles estão fazendo isso, mas é raro fazer isso com aliados, países amigos, como Brasil e México. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais”, completou.


Verdade plena existe?

Verdade Absoluta Existe?



Estamos sempre procurando a verdade.
A verdade por trás dos mistérios da vida, a verdade das grandes realizações humanas; uma ideal de vida verdadeiro, uma fé verdadeira, o deus verdadeiro.
Mas qual é a verdade na qual cremos estar vivendo?
Será que a "minha" verdade é única? Pois se só existe uma verdade alguém tem de estar errado e enganado.
É mesmo possível que apenas uma história conte a trajetória humana na terra e carregue a verdade absoluta sobre quem somos, qual é nosso papel, como surgimos e para onde vamos?
Não é preconceito achar que documentos antigos, que contam histórias mirabolantes, os quais alguém decidiu que eram a verdade, e empurraram-nos goela abaixo, são a única fonte de credibilidade para explicar nosso mundo?

                         Estátuas Sumérias
Desde que surgiram, provavelmente na Suméria, as religiões guiaram o homem em sua busca de explicações de fenômenos, que hoje sabemos serem naturais, agindo como entendimento sobre vida e morte, como reguladores de comportamento e para o alcance de existência eterna e incorruptível.
O problema com as religiões é que cada uma delas procura se afirmar como a "verdade" indubitável da vontade de Deus, como o guia completo e complexo da vida.
É claro que não devemos esquecer que existem aquelas religiões que não se auto-afirmam como a verdade universal, mas servem mais como uma busca do conhecimento de si próprio, de respeito a natureza ou algum ideal filosófico.
Mas o restante, principalmente as ramificações da fé judaico-cristã-muçulmana, abordam a realidade com a afirmação máxima de serem "a verdade absoluta" do cosmos. Que seus deuses patriarcas são os únicos deuses reais e os outros vão para o inferno, ou algo do tipo.
No entanto se observarmos a história veremos que a verdade é mutável e se apresenta como algo pormenorizado e particularizado em cada povo, cada país, cada religião, cada deus e cada comportamento humano.
                                Egito antigo
Imagine dizer a um faraó egípcio, muitos séculos atrás, que sua fé estava equivocada e que preparar o corpo para a "vida" após a morte é uma coisa absurda, levar seus tesouros e até empregados para o túmulo é algo sem sentido e cruel. Provavelmente você iria ser morto antes de pronunciar metade destas: blasfêmias.
Egípcios antigos eram loucos por essa luta eterna de vida e morte e seu ritmo de vida era ditado por essas crenças. Era a verdade aceita e que dominava seu cotidiano, não importando a opinião de hebreus, assírios ou qualquer outro povo vizinho.
                              Adolf Hitler
Hitler tinha a fé cega de que uma raça superior, a dos "arianos", era a raça perfeita e que os demais humanos não eram nada mais que lixo. Para ele essa era a verdade.
Que os judeus eram a fonte de todo mal e depravação do mundo. Mundo esse que precisava ser modificado e habitado apenas por seres perfeitos, os de sua, pretensa, raça.  Hitler causou a morte de milhões de pessoas em função de sua crença, de sua busca pela raça perfeita, a qual acreditava ser a veradade absoluta.
                             Muçulmanos
Da mesma forma os muçulmanos radicais acreditam estar na posse da verdade universal e, por isso, tem o direito cabal de devolver o mundo as mãos de Alá. Limpando, entenda-se matando, o mundo dos depravados e descrentes de sua fé.
Eles desejam dominar o planeta para adequa-lo a sua fé e crença, destruindo todas as demais por se tratarem de blasfêmias.
                              Cristianismo
Sem dúvida a "verdade" que mais sofreu mudanças ao longo dos últimos dois milênios foi o cristianismo. De fé dos pobres e oprimidos a crença do estado mais rico do planeta terra.
De perseguidores de "bruxas" a irmãos amorosos que aceitam as diferenças. De soldados treinados para decapitar índios, ou pagãos, a benfeitores dispostos a sacrifícios em nome de Deus.
Você consegue imaginar o que era a verdade para cristãos do 1° século comparada a verdade do cristão de hoje?
Você poderia pensar em o que um soldado cruzado entendia por verdade e vontade divina, comparado a o que o "soldado de Cristo" pensa atualmente?
Eu nasci em uma época que os evangélicos do Brasil achavam que esporte incitava a competitividade e, portanto a disputa, disputa é do diabo e a prática do esporte, portanto era coisa do DIABO!
Hoje vemos evangélicos esportistas erguendo as mãos aos céus para agradecer a Deus por uma vitória, uma conquista ou uma medalha.
Então pergunto-lhe novamente amigo leitor:
Existe verdade absoluta?
Jesus afirmou ser a verdade absoluta, que só é possível se achegar a Deus por ele.
Diga a um judeu que Jesus é a verdade, ele provavelmente não vai engolir essa.
Diga a um cristão que se alcança o céu com meditação e humildade, ele vai ficar irritado e desaprovará o fato.
Como é que apenas uma história pode contar a odisséia do homem neste planeta?
Como é que só uma fé é a salvação?
Como vimos a verdade é mutável, depende de onde nascemos, em que época estamos, que ela é pessoal, que é passageira, que logo muda de figura, que, enfim, está no imaginário de cada época, geração, país e cultura, mas ela, provavelmente não existe na forma que queremos acreditar e que ela é apenas mais um subterfúgio de nossa mente para diminuir o desabor de saber que morreremos em algum momento; e isso nos fez criar mecanismos chatos e intermináveis de salvação, condenação, vida e morte eternos, pois, no fim das contas o que o homem quer é isso:
Viver eternamente.

Liberte-se




"O objetivo da educação é substituir uma mente vazia por uma mente aberta." (Malcolm Forbes)

O objetivo da educação não pode ser “substituir uma mente vazia por uma mente aberta." ou "substituir uma mente sem educação ou mal educada por uma mente educada." “…gentes de mente inculta”. Pois continuara’ existindo mente fechada, mente sem educação ou mal educada, gentes de mente inculta para contaminar… para servir de referencia… para dizer que existe e dar mal exemplo…
"O objetivo da educação é matar a mente sem educação ou mal educada e dar vida a mente educada. Isso e’: matar o indivíduo de mente sem educação ou mal educada e dar vida ao indivíduo de mente educada." Esse e’ um objetivo. Outro objetivo da educação é matar o indivíduo de mente sem alfabetização ou mal alfabetizado e dar vida ao indivíduo de mente alfabetizada. E “o objetivo da escola é eliminar gentes de mente inculta para o fim de ensinar e civilizar essas mesmas gentes de mentes incultas dando lugar a gentes de mentes cultas…” (Professor Negreiros)

“Liberte sua Mente!
Va' muito além das palavras e sentidos!
Seja livre no pensar e no aprender
Seja um livre discente/aprendiz
Seja um livre docente/ensinador
Seja um livre pensador‼
Pois o Brasil
Precisa urgentemente de
Livre discente/aprendiz
Livre docente/ensinador
Livre pensador‼”
Para isso não e’ preciso escola formal
Sob o controle e domínio do estado
Basta a escola livre…
(Professor Negreiros)

Religiões

O Perigo das Religiões



Em algum momento de nossa trajetória paramos para pensar de onde viemos? Como viemos parar aqui?  Existe uma razão para nossa existência?
E para responder a essas perguntas criamos todo tipo de história, eu poderia chamar de teoria, mas teoria mesmo no sentido correto da palavra, nós só criamos a poucos séculos. Naquela época criamos histórias mitológicas, criamos mitos de "criação", relegamos nossa existência ao desconhecido e aos " deuses", inteligências superiores que "criaram" o homem.
Inventamos todo tipo de milagres extraordinários, histórias mirabolantes e fantasiosas para comprovar a força e extraordinariedade do deus, ou deuses, de nossa crença.
Conforme as grandes civilizações de antanho, Egito, China, Suméria, etc; foram se desenvolvendo religiões intrincadas e, cada vez mais, elaboradas e complicadas. Múltiplos deuses, um para a fertilidade do solo, outro para a chuva, outro para o mar, outro ainda para o vento e tantos outros para explicar os diferentes fenômenos da natureza, as coisas do cotidiano e nossas origens.
Até aí tudo bem.
O problema se dá quando começamos a pensar que nossos deuses é que são os verdadeiros, que nossa fé é a única verdadeira e que a fé e os deuses alheios são mentiras e vaidades.
Não é incomum, ao assistirmos um noticiário, nos depararmos com alguma guerra no Oriente Médio que não conseguimos entender. Mas ao procurarmos os por quês dessas guerras encontramos, na história daquela região, os motivos:
Tudo se iniciou em função das religiões antigas daqueles povos.
                           Deuses egípcios
Sempre que um grande império da antiguidade dominava uma tribo, ou cidade estrangeira, agregando mais posses ao seu território, levava suas crenças e religiões aos povos conquistados. Mas no fim das contas havia um remodelagem, uma soma das duas crenças, dos dominadores e dominados, gerando uma nova crença ou uma "soldagem" das duas religiões culminando em uma fé mestiça.
No entanto quando isso não era possível guerras infindáveis se iniciavam, algumas não terminaram até hoje, gerando morte destruição, mudanças cartográficas aqui e acolá, atrocidades inomináveis, enchendo de ódio cada nova geração seguinte e se tornando cada vez mais insana.
Veja o exemplo de Israel e a Palestina.
Por causa do cristianismo nós achamos que os israelitas estão corretos e os palestinos são loucos que querem tomar conta de uma terra que não é deles.
Mas a história não é bem assim. Após 40 anos vagando no deserto, depois de ter saído do Egito, os israelitas finalmente chegaram a terra prometida por Yaveh.
Só tinha um problema.... Já existiam moradores na terra que "mana leite e mel", tão desejada pelos hebreus. Em quem é que eram os moradores da tão sonhada terra?
Sim, querido leitor, os filisteus, no inglês Philisteu, por isso Palestina.
Os palestinos são, por direito, os donos da terra. Os israelitas, hebreus, judeus é que são os invasores. No entanto eles não se consideram invasores afinal foi "Deus" quem lhes deu a posse, eles consideram que a terra que hoje chamam de seu país foi lhes dada por direito "divino". 
(basta ler os livros de Deuteronômio e Josué para entender a história)
Mas não foi um milagre divino que fez os israelitas entrarem as cidades pré-existentes, foi pela força e pela espada.
Após isso assassinatos, profanação de templos, atentados e outras atrocidades foram sendo cometidas por séculos a fio até os dias de hoje, por que uma ideologia religiosa deu o "direito" a um povo invadir terras alheias, pois a religião dos donos naturais da terra era perversa e errada; também há essa parte, "Deus" adverte o povo israelita várias vezes para não seguir as religiões dos povos invadidos, pois era esse o motivo de eles estarem sendo "retirados", pra não dizer expulsos, de sua terra.
                     Maomé, profeta do Islã
Não bastassem as guerras que por tanto tempo assolam a chamada "terra santa", causando mortandade sem precedentes, nosso século vê crescer assustadoramente outra religião que tem origem tempos antigos: o islamismo.
Para aqueles que não conhecem a história, o deus Yaveh, deus dos hebreus, judeus e cristãos, prometeu a Abraão, patriarca bíblico, que este apesar de já serem idosos ele e a esposa, eles se tornariam pais de uma nação tão imensa quanto as estrelas do céu. No entanto como Sara, a esposa de Abraão, não acreditava que pudesse engravidar resolveu  dar ao esposo uma escrava egípcia para que essa lhe gerasse o filho que Yaveh prometera.
O deus não gostou e mandou que Abraão enviasse o filho pequeno e sua mãe ao deserto para morrerem. Mas a escrava teria implorado ao deus que poupasse ao menos o filho, Yaveh então prometeu que o pequeno Ismael, seria também pai de uma imensa nação.
A história está em Gênesis cap 16
Mohamed, ou Maomé, fundador do islamismo, é descendente de Ismael.
Para os muçulmanos o Q'ram , ou Alcorão, é sagrado, como a Bíblia é para cristãos e judeus, pois foi entregue ao profeta pelas mãos do próprio deus, ou Allah, que também é o mesmo Yaveh, que eu e você chamamos apenas de Deus.
Esquecendo essa pequena confusão o que mais importa na história é que diferente dos cristãos que pregam a tolerância e dos judeus que não aprovam outras religiões mas as toleram até certo ponto, o islamismo é extremamente fundamentalista, e algumas ramificações são intolerantes e perigosas.
Seu ideal de vida ainda está fundamentado lá nos tempos de Abraão, Ismael e Maomé.
Grupos mais recentes como o "Estado Islâmico" quer, sem exageros amigo leitor, dominar o mundo, ou retirá-lo di estado de depravação e obscuridade no qual se encontra atualmente e entregá-lo a Alá.
Esses grupos mais extremos querem ver o mundo inteiro, principalmente o nosso mundo ocidental, transformado em um mundo inteiramente muçulmano. E, se for preciso, o caminho para esta conquista é a guerra, afinal eles não vão fazer como os religiosos que você conhece que vão lhe entregar um folheto e convida-lo a ir a sua igreja.
                                  Abraão
Parece que mesmo depois de descobrirmos que a religião, as diversas mitologias e as crendices estavam equivocadas em vários aspectos a respeito da vida, do espaço e do funcionamento de vários sistemas diferentes do cotidiano; mesmo assistindo a guerras infindáveis por ideologias arcaicas e ultrapassadas, não aprendemos uma virgula.
Principalmente no Brasil vemos brotar todos os dias essa e aquela igreja de posse da "verdade", da " salvação " e da "condenação" alheia, é lógico; que só promovem mais discussão e separatismo do que a, tão utópica, paz e tolerância pregada por Jesus. Em uma cópia minimizada das guerras irracionais travadas no oriente próximo.
No fim das contas parece que as religiões só trouxeram amarguras e agruras a povos já sofridos em países onde a sobrevivência por si só já é difícil, e o que essas ideologias  conseguem fazer é só piorar a vida das pessoas as quais deveriam dar esperança.

Ouça a todos. Não siga ninguém!

Compartilhada publicamente  -  23 de out de 2014
 
Nosso sistema politico atual não irá jamais servir ao povo, pelos seguintes motivos: Escolhemos pessoas que 1) Não conhecemos. 2) Não se importam conosco(na maioria das vezes). 3) Servem a interesses privados das corporações que o financiam para o próprio beneficio 4) É controlado pela mafia elitista que controla o fluxo de dinheiro e de informação 5) E que não tem poder e nem interesse algum de mudar o sistema, já que se beneficia com o mesmo.

Vivemos em um ciclo vicioso em nosso modelo de politica atual. Desejamos lideres como crianças esperam o leite materno. Por esse motivo nos tornamos presas fáceis de tiranos e déspotas.

Verdadeiros lideres formam mais lideres e não seguidores. Precisamos achar a liderança dentro de nós. Enquanto continuarmos buscando a fé nos outros, sejam em lideres políticos, religiosos, intelectuais, e até mesmo a sua IDEIA sobre deus. Você precisa achar o caminho, as pessoas podem apenas te indicar direções, em ambos sentidos, direções com consequências agradáveis e outras "nem tanto". Todas elas levam para o aprendizado se você assim quiser.

Ouça a todos. Não siga ninguém!
Foto do perfil de Professor Negreiros
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Não civilizado x civilizado

Compartilhada publicamente  -  23 de out de 2014
 
Natureza & Civilização: http://bit.ly/1mn00YM

Há muitos equívocos sobre a relação entre a Civilização e a Natureza. A civilização não é um problema para a natureza, a civilização é um problema para a humanidade.

A Natureza não depende da misericórdia humana, ainda que se mostre temporariamente generosa e tranquila, não é uma mãe gentil de face humana, eternamente complacente com sua exploração. São as forças vivas reunidas que moldaram o mundo que conhecemos, e o mudarão ainda muitas vezes mais.

Seu poder não pode ser sequer estimado, quanto mais domado.

Cegos em suas ilusões de centralidade e de grandeza, os civilizados sempre acreditaram poder dominar a Natureza, ameaçá-la ou mesmo levá-la a seu fim. Não percebem que sua potência é capaz apenas de terminar com as mesmas condições que favoreceram o surgimento e propagação de sua própria espécie.

Quando desrespeitada levada ao desequilíbrio, a Natureza encontra o reequilíbrio de formas inesperadas. As ilusões civilizadas serão compensadas com o mais antigo dos destinos aplicados às formas complexas de vida, que via de regra, não é a prevalência , mas a extinção.
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povo preso pela ilusão da divida financeira


Compartilhada publicamente  -  23 de out de 2014
"Wake Up America" by Jon McNaughton
Interpretação:
O povo está preso pela ilusão da divida financeira, e se notar, a maioria nem percebe que estão presos, continuam a pedir ajuda dos governos, bancos e corporações e os falsos lideres mundiais que criaram o problema, sendo Obama a representação deles encarnada como a imagem de "salvador".
Video do artista explicando sua obra:
Wake Up America - Jon McNaughton
Para quem acha que o que está acontecendo nos EUA não tem nada a ver conosco, sinto muito, mas a terra redonda, e vocês estão redondamente enganados.
 imagem não exibida

A QUE(M) SERVE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO?


POR FRANCISCO FONSECA - Le Monde Diplomatique 

A arquitetura do sistema político brasileiro implica a proteção dos proprietários em detrimento da maior parte dos cidadãos. Afinal, tanto para se eleger como para governar os partidos políticos que chegam ao poder necessitam, inescapavelmente, negociar compromissos assumidos durante as eleições e o próprio “programa. 

O mal-estar da sociedade brasileira, mesmo com os grandes avanços que vêm se processando desde a última década e meia (e mesmo desde a Constituição de 1988), aponta primordialmente para o sistema político. Direta ou indiretamente, em particular as manifestações de junho de 2013 escancararam, com base nos graves problemas do cotidiano dos brasileiros, as feridas de um sistema claramente incapaz não apenas de resolvê-los, mas, sobretudo, de dar vez (e, em certo sentido, voz) aos reclamantes, notadamente os pobres.

Entende-se por sistema político o conjunto de normas e instituições que regulam os conflitos por meio de canais de expressão e resolução. É constituído por – na falta de melhor denominação – “subsistemas”: partidário, eleitoral, os poderes constituídos e suas diversas instituições, o regime federativo, e mesmo a mídia (que atua como poder paraestatal). Trata-se, portanto, de institucionalidade formal que, contudo, como veremos, convive e se articula com mecanismos informais de naturezas diversas. 

A lógica do sistema político brasileiro 

A atual moldura do sistema político brasileiro foi criada durante o último período militar (governo Figueiredo), e suas características se mantêm, com algumas poucas transformações, até os dias de hoje. Vejamos as principais características, sem a pretensão de esgotá-las:

• Financiamento privado das campanhas e partidos. Embora formalmente o financiamento seja misto (público, via fundo partidário e privado, por meio de doações, notadamente de empresas), na prática é largamente privado, tendo em vista o chamado caixa dois. Mas deve-se ressaltar que mesmo o financiamento privado legal, em que há leis e controles, é, por princípio, ilegítimo, em razão da assimetria econômica que impõe aos partidos. Em qualquer sentido, a vida pública tornou-se essencialmente organizada pelo poder privado do capital e, além disso, a própria dinâmica do poder implica relações ocultas – que permanecem mesmo com os avanços nos processos de transparência –, por meio da ampla rede de fornecedores privados.

• Multipartidarismo extremamente flexível, pouco representativo e estimulador do “mercado da política”. Embora a existência potencial de diversos partidos seja fundamental à democracia, uma vez que pode permitir a expressão de interesses e visões de mundo distintos, o multipartidarismo criado pelo general Golbery objetivava justamente a pulverização das forças políticas de oposição de tal modo que não tivessem poder suficiente para derrotar o statu quo civil-militar. Consolidada a retirada dos militares da cena política, o multipartidarismo teve outros objetivos, para além da pluralidade político-ideológica expressa nos diversos partidos, tais como: a) a formação de alianças eleitorais, em larga medida não programáticas, tendo em vista a soma do tempo de rádio e TV referente à propaganda eleitoral; b) a coalizão – inclusive com vários dos partidos derrotadosnas eleições – para a composição de maiorias após a vitória eleitoral, igualmente não programáticas, com vistas a constituir uma “base governista” ampla capaz de aprovar medidas de governo; e c) o chamado “balcão de negócios”, em que barganhas dos referidos tempos no rádio e na TV e na formação de alianças, assim como todo tipo de “varejo” parlamentar perante o Executivo, tornaram-se o modus operandi da vida política.

• Não consolidação dos partidos políticos como agentes de representação social popular, uma vez que a lógica sistêmica da vida política implica tanto a “privatização da política” como a ocupação dos espaços institucionais pelos partidos da “ordem”, cujos interesses fulcrais são a defesa do capital e das classes médias e superiores. Esse processo é, contudo, enevoado pelo discurso da “eficiência”, da “eficácia”, do “empreendedorismo” e quejandos. A infidelidade partidária (apenas recentemente minorada por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, mas driblada pela nova onda de criação de partidos) apenas confirma esse postulado.

• Acesso ao rádio e à TV a todos os partidos com representação federal independentemente de sua representatividade social. Dessa forma, os chamados “partidos de aluguel” – jargão político trágico da vida institucional –, cuja representação parlamentar é minúscula, obtêm todas as (diversas) benesses do sistema político, reforçando a pulverização e a privatização da vida política.

• Não transparência quanto ao uso dos recursos eleitorais (apenas as doações legais são efetivamente fiscalizadas pela ação da Justiça Eleitoral), uma vez que a prática do caixa dois é complexa e em larga medida vigente no cotidiano da vida político-administrativa: daí a espessa névoa que encobre inúmeros processos licitatórios no contexto da relação entre poder público e setores do capital. Em outras palavras, o financiamento privado ilegal não ocorre apenas em períodos eleitorais, pois tende, sobretudo após a “emenda da reeleição” – verdadeiro golpe branco desferido contra a democracia pelo governo FHC –, a fazer parte do cotidiano de quem assume o poder, excetuados os que lutam contra a roldana do sistema.

• Baixo controle social, em termos institucionais, dos cidadãos perante os representantes eleitos, cujo mandato se torna “propriedade” destes, o que faz da representação política arena de negociação distante e muitas vezes em oposição aos interesses populares. Portanto, quanto mais distante do cidadão comum, mais privatizado e elitista se torna o sistema político.

• Destituição dos poderes do Parlamento quanto à proposição da “agenda” política e de políticas públicas transformadoras, em contraste ao potencial lócus de representação plural e particularmente popular. A chamada “crise do Parlamento” é, dessa forma, estratégica ao jogo das elites, uma vez que o rebaixamento do Legislativo implica hipertrofia do Executivo, em que a tomada de decisão é infinitamente mais rápida e informal.

• Sistema eleitoral voltado tanto à desvalorização dos partidos – enquanto instituição, com a consequente personificação de indivíduos – quanto à pulverização e fragmentação da representação partidária. Ressalte-se que a personificação tem potencial desmobilizador da ação coletiva.

• Sistema midiático oligopolizado e oligárquico, notadamente a rede concessionária de TVs e rádios, articulada a jornais, revistas e portais, cujos órgãos atuam como verdadeiro “Partido da Imprensa Golpista”, conforme expressão notabilizada por Paulo Henrique Amorim. A mídia é um ator político paraestatalcom grande poder de influenciar tanto a percepção social da vida política como a formação de consciências. É claramente partícipe do jogo político, embora estrategicamente seu discurso oculte tal atuação. Deve-se, dessa forma, considerá-la como parte do sistema político, o que implica necessariamente sua reforma, à luz, por exemplo, do que ocorreu na Argentina por meio da Ley de Medios.

Apesar de claramente disfuncionais à representação dos interesses populares, essas características são justificadas pelo debate político e pela ciência política dominante como garantidoras da chamada “governabilidade”, isto é, das condições de obtenção de maioria para governar, nos respectivos parlamentos, com vistas à consecução dos objetivos da coalizão de governo. 

Sistema político vs. interesses populares 

Essa forma de organização do sistema político claramente não contempla grande parte dos interesses populares – voltados à resolução dos ainda graves problemas do cotidiano, relacionados tanto ao emprego e à renda como ao acesso a bens e equipamentos públicos e privados –, que passam em larga medida pela reversão de prioridades em termos de agenda e de orçamento. Aliás, o travamento decisório de inúmeros temas que afetam os brasileiros, em especial os pobres, fundamentalmente garante o statu quo. Entre esses temas estão, além de inúmeros outros exemplos, a reforma tributária, uma vez que os impostos, ao serem indiretos, tributam pesadamente os pobres; a dívida interna, nas mãos de cerca de 20 mil famílias e dos bancos; o papel dos bancos e do capital especulativo, altamente lucrativos e sem responsabilidades sociais; o papel e financiamento do agronegócio, que sorve parte significativa dos recursos orçamentários da agricultura, em detrimento da produção agrícola familiar; o papel do BNDES como agente de financiamento a grandes empresas, sem controle social; o oligopólio da mídia e a não regulamentação da Constituição quanto ao papel dos meios de comunicação.

Aos movimentos sociais, essa dinâmica não tem passado despercebida, como se pode observar no manifesto do Grito dos Excluídos, publicado no dia 7 de setembro: “A estrutura do Estado brasileiro historicamente tem servido aos interesses das elites e para a manutenção de seu poder sobre os/as trabalhadores/as, os/as excluídos/as, sobre o povo brasileiro. Poucos são os espaços nos quais o povo tem realmente sua voz escutada e poucas são as oportunidades de interferir nos rumos da política em geral, especialmente na construção de políticas públicas voltadas para a maioria da população. Nos últimos anos temos presenciado essa estrutura de poder oprimindo as populações quilombolas, indígenas, ribeirinhas pelo desrespeito a sua cultura e seus territórios. Nas regiões rurais, indígenas e sem-terra têm seus direitos violados em favor dos empresários do agronegócio. Nos estados e municípios, principalmente nas regiões periféricas, as polícias militares matam jovens, principalmente os negros homens entre 15 e 29 anos. As forças de repressão perseguem lutadoras e lutadores, organizados ou não, que protestam por um país mais justo e igualitário. A estrutura do Judiciário opera com dois pesos e duas medidas, atuando em favor dos poderosos e contra o povo. As eleições para os cargos legislativos e executivos são um grande balcão de negócios e impedem, através das regras de organização eleitorais, que mulheres, negros/as, sem terra, trabalhadores/as, indígenas, quilombolas e outros setores populares da sociedade acessem os espaços de exercício do poder. O sistema político impede avanços sociais de interesse do povo”.

Como se observa, o sistema político é apercebido pelos movimentos populares – o excerto citado é apenas uma amostra, representativa, do pensamento de outros tantos movimentos – como distante e elitista, portanto, não representativo da pluralidade dos interesses sociais e sobretudo da maior parte dos cidadãos.

Mesmo movimentos mais propriamente institucionalizados, como a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, assume posição bastante similar, pois: “[O] Congresso impede que tais reformas [democrático-populares] sejam aprovadas. Isso porque parte dele representa os interesses de uma pequena parcela da sociedade que financia as campanhas eleitorais, ou seja, de algumas poucas empresas. Assim, as necessidades da maioria da população nunca são atendidas de verdade. É isso que causa grande parte da corrupção política gerando inclusive a atual crise de representatividade no país. Só com uma reforma política democrática será possível superar tais problemas que degradam a democracia brasileira”.

Como se vê, reitera-se aquilo que, em perspectiva internacional, foi apontado pelo movimento Occupy Wall Street como “We are 99%”, isto é, a percepção popular de que o sistema político não apenas não representa a maioria esmagadora das pessoas comuns, como também, sobretudo, é apropriado privativamente pela minúscula parcela do capital: uma verdadeira plutocracia encoberta pela “democracia formal”. 

Sistema político voltado à proteção das elites 

Essa arquitetura do sistema político brasileiro implica essencialmente a proteção dos proprietários (de diversas frações do capital) em detrimento da maior parte dos cidadãos. Afinal, tanto para se eleger (reitere-se o papel do financiamento privado e das coligações para obtenção de tempo no rádio e na TV) como para governar (“dívida” para com os financiadores e necessidade de maioria parlamentar para ter “governabilidade”), os partidos políticos que chegam ao poder necessitam, inescapavelmente, negociar compromissos assumidos durante as eleições e o próprio “programa” de governo.

Decorre daí a formulação de políticas públicas tímidas, uma vez que não podem atentar contra grandes interesses constituídos, e contraditórias, pois necessitam contemplar as coalizões – de partidos “da ordem” com os que só existem por “jogar o jogo” institucional. Tudo isso impede a efetivação de reformas “radicais”.

Dessa forma, as chamadas “reformas progressistas”, colocadas em prática pelos governos Lula e Dilma na área social, só podem ocorrer de forma incremental, tímida e sem assustar as elites. É por isso que muitos dos grandes gargalos estruturais não são destravados, tais como: sistema judiciário-prisional apenas voltado aos pobres; reforma agrária e política agrícola tímidas; poder desmesurado dos bancos e do capital financeiro; desmontagem progressiva da CLT; ainda pequena proporção do PIB nos gastos sociais; intocabilidade da taxação às grandes fortunas; poder desmesurado do agronegócio; intocabilidade da mídia; entre inúmeros outros.

Pode-se dizer, portanto, que o sistema político brasileiro rigorosamente constrange os partidos políticos que lutam pela diminuição “radical” da desigualdade social. As políticas públicas, isto é, o conteúdo da democracia, são, dessa forma, moldadas de acordo com essa estrutura inabalada do sistema político, o que implica atraso quanto ao desenvolvimento social (mensurado por indicadores como o Índice de Gini, o IDH e tantos outros), proteção às elites econômicas e distanciamento entre sistema político e os que mais precisam dele! 

A reforma do sistema político 

Reformar o sistema político, embora não seja panaceia, é, portanto, tarefa urgente para relegitimar a democracia brasileira, aproximando-a do cidadão comum e dando-lhe instrumentos para, naquilo que cabe à ação política institucional, poder haver a presença dos interesses populares. Como se observa pela experiência, os movimentos sociais são particularmente responsáveis por essa tarefa, uma vez que a lógica do sistema político tende a engolir os partidos institucionais num círculo vicioso assim constituído: sistema partidário/eleitoral privatizante; lógica institucional que veta grandes transformações; democracia formal e plutocrática.

Os perigos desse sistema, cuja disfuncionalidade é igualmente sistêmica, apresentam-se tanto nas ruas (ressurgimento da extrema direita, por exemplo) como em aventuras eleitorais, que, aliás, vimos no passado e são potencialmente presentes (caso do discurso despolitizante de Marina Silva).

Tribuna da Imprensa

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