CONHECE-SE UMA PESSOA PELO O QUE ELA LER, OU...
Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes
– Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar
Em janeiro de 2015
Texto-Aula aos professores alunos do
Curso de Filosofia ministrado por Professor Negreiros.
Conhece-se [a ‘cabeça’/mente e a
alma de] uma pessoa pelos
livros que leu, ler e pelos que teve e tem [na sua biblioteca] – o que não é a
mesma coisa – e principalmente pelos que ele deseja ler. Quem lê muito
geralmente vive mais. A atividade cerebral é fundamental para perdurar a chama.
Queres conhecer [a ‘cabeça’/mente e a
alma] e, daí saber o que realmente pensa uma
pessoa, conheça sua biblioteca, se tiver. E os livros que ler. Ou saiba o que
gosta de ler!! Da mesma forma, a ‘cabeça’/mente, a alma
e o que “pensa” que “pensa” quem não tem livro/s, não ler!!
Da mesma forma, a ausência de livros e de quem faça
leitura pode ser um sinal de estagnação intelectual e cultural
[...] Povo, como o brasileiro, que não ler é povo obscurantista, que permanece
no fundo da caverna, em pleno século da realização do que antes era pura e
absurda ficção científica!!
Eis aqui uma reflexão crítica-filosófica
sobre o assunto... e Considerações Finais...
A leitura é, sem dúvida, uma das principais janelas
para o mundo que nos rodeia e para a profundidade do ser humano. Ela não apenas
alimenta a mente, mas também amplia horizontes, provoca questionamentos e,
muitas vezes, transforma vidas. A afirmação de que podemos conhecer uma pessoa
pelos livros que leu é uma verdade que ecoa em muitas esferas da sociedade. Os
livros que escolhemos ler refletem não apenas nossos interessas, mas também
nossos valores, nossas aspirações e, em última análise, a nossa identidade.
A biblioteca pessoal, seja física ou digital, é um
retrato último de quem somos. É um espaço onde nossas curiosidades se encontram
com nossas paixões, onde nos permitimos sonhar e questionar. No entanto, a
falta de leitura pode nos manter presos a um ciclo de ignorância e conformismo,
como bem comparo remetendo à alegria da caverna de Platão. Nesse sentido, a
leitura é uma ferramenta libertadora, que nos permite sair das sombras, do
obscurantismo e encontrar a luz do conhecimento.
A afirmação de que "quem lê muito em geral
vive mais" pode ser interpretada de várias maneiras. A atividade cerebral
estimulada pela leitura contribui para a saúde mental e emocional, e a
exposição a diferentes ideias e perspectivas deve contribuir para a experiência
de vida. Além disso, a leitura nos conecta a outras culturas, épocas e
pensamentos, ampliando nossa empatia e compreensão do mundo.
Porém, é crucial lembrar que a leitura deve ser
acompanhada de uma reflexão crítica. Não basta apenas consumir livros; é
preciso questionar, dialogar e integrar os conhecimentos adquiridos em nossa
vida cotidiana. O verdadeiro valor da leitura reside na capacidade de
transformar o conhecimento em ação, em promoção de mudanças não apenas em nós
mesmos, mas também na sociedade.
A reflexão que expresso é profundamente filosófica
e crítica, abordando a relação entre leitura, conhecimento, pensamento e a
formação intelectual e cultural de um indivíduo ou de um povo. A seguir vou
expandir essa reflexão, de modo didático-pedagógico destacando seus pontos
centrais sobre o tema.
1. A Biblioteca
como Espelho da Mente
A ideia de que se pode conhecer uma pessoa pelos
livros que leu, pelos que possui e pelos que deseja ler é uma metáfora
poderosa. A biblioteca de alguém funciona como um espelho de sua mente,
revelando seus interesses, suas inquietações, suas aspirações e até sua visão
de mundo.
i.
Livros lidos: Mostram o caminho
intelectual já percorrido, as ideias que moldaram seu pensamento e as
experiências que influenciaram sua formação.
ii.
Livros possuídos: Indicam não
apenas o que foi lido, mas também o que se valoriza o suficiente para guardar e
revisitar.
iii.
Livros desejados: Revelam as
curiosidades, os desafios intelectuais futuros e as áreas em que a pessoa busca
se aprofundar.
Quem não tem livros ou não cultiva o hábito da
leitura, por outro lado, pode estar limitando seu acesso a novas ideias e
perspectivas, correndo o risco de permanecer em uma "caverna" de
ignorância, como na alegoria de Platão.
2. Leitura e
Longevidade Intelectual
A afirmação de que "quem lê muito geralmente
vive mais" pode ser interpretada de duas maneiras:
- Longevidade física: Estudos
científicos sugerem que a atividade mental, como a leitura, pode ajudar a
manter o cérebro ativo e saudável, contribuindo para uma vida mais longa e
com melhor qualidade.
- Longevidade intelectual: A leitura
permite que as ideias e o conhecimento de uma pessoa transcendam sua
existência física, influenciando gerações futuras. Um leitor ávido vive
não apenas sua própria vida, mas também as vidas e experiências contidas
nos livros que lê.
3. O Obscurantismo
e a Falta de Leitura
A crítica ao povo brasileiro como
"obscurantista" por não cultivar o hábito da leitura é uma observação
dura, mas que reflete uma realidade preocupante. De acordo com pesquisas, o
Brasil tem um dos menores índices de leitura per capita do mundo, e grande
parte da população nunca leu um livro por completo.
- Consequências do obscurantismo: A
falta de leitura e de acesso ao conhecimento pode levar à perpetuação de
desigualdades sociais, à manipulação política e à estagnação cultural. Um
povo que não lê está mais vulnerável a discursos simplistas, fake News,
extremistas e autoritarismos.
- A caverna de Platão: A metáfora
da caverna é particularmente relevante aqui. Quem não lê permanece
"acorrentado" no fundo da caverna, vendo apenas sombras da
realidade, enquanto a leitura poderia libertá-lo e permitir que
vislumbrasse o mundo em sua plenitude.
4. Leitura e
Realização Humana
A leitura não é apenas uma atividade intelectual; é
também uma forma de realização humana. Através dos livros, podemos explorar
mundos distantes, entender perspectivas diferentes e nos conectar com as mentes
mais brilhantes da história.
- Ficção científica como exemplo: O
que antes era considerado "pura e absurda ficção científica"
hoje é realidade, como viagens espaciais, inteligência artificial e
comunicação global instantânea. Isso mostra o poder da imaginação e da
leitura para transformar o mundo.
- Leitura como resistência: Em um mundo
cada vez mais dominado por algoritmos e superficialidade, a leitura
profunda e reflexiva é um ato de resistência. Ela nos permite questionar,
criticar e sonhar com um futuro melhor.
5. Considerações
Finais
A reflexão proposta é um chamado à valorização da
leitura como ferramenta essencial para o desenvolvimento individual e coletivo.
Conhecer a biblioteca de alguém é, de fato, conhecer sua mente e sua alma. Da
mesma forma, a ausência de livros e de leitura pode ser um sinal de estagnação
intelectual e cultural.
Para o Brasil e para qualquer sociedade, investir
na educação e no acesso à leitura é fundamental para superar o obscurantismo e
construir um futuro mais justo e iluminado. A leitura não apenas prolonga a
vida, mas também a enriquece, permitindo que cada indivíduo transcenda suas
limitações e contribua para a evolução da humanidade.
Por fim, a promoção da leitura deve ser uma
prioridade em qualificar a sociedade que aspira ao progresso e à igualdade.
Investir na educação e no acesso à literatura é fundamental para que possamos
construir um futuro mais iluminado e consciente. Portanto, ao refutarmos sobre
a importação da leitura e da biblioteca pessoal, devemos também nos comprometer
a ser agentes de lamaça, estimulando a curiosidade e o amor pelos livros em
nossa comunidade. A leitura é, sem dúvida, um caminho para a liberdade e a
evolução humana.
Portanto, que todos possam ter acesso aos livros,
que todos possam ler e, assim, sair da caverna para contemplar a luz do
conhecimento.
Eis a chama que não deve se apagar.
―
Yo Soy Professor[*]
Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor
Educacional e Ambiental Transdisciplinar
― Escrito
em janeiro
de 2015
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As Fontes que
Influenciam na Fundamentação de minhas Abordagens Transdiciplinar e
Conclusões são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES
DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo como causa-raiz]... –
consultas/pesquisas em livros..., web; seleção, elaboração, adaptação,
produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas
escutas ativas, leituras e estudos em fontes diversas feitas por mim, Prof.
Negreiros Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que fundamentam minhas
conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 58a, e 1m.
―
Professor[*] Transdisciplinar;
Consultor; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação
Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema
Prisional. Especialista em Direito e Legislação Educacional. Graduado em
Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente
e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e
Humanística. Empirista, Panteísta. Ambientalista praticante da Teologia
Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental Independente; Livre
Pensador/Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Livre
Pensador-Subversivo-Radical conforme conceito de Paulo Freire.
Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria. Sem-renda!! E que aqui se
encontra em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde
1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo
assassinado por [pró]acumulador-capitalista Antiflorestas; AntiSagrada Nossa Mãe Natureza.
―
Muy Gracias por leernos
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prof.negreiros@gmail.com // institutouniversidadepanameria@gmail.com // 55 99 98154 0899 – WhatsApp
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[*] “Professor [de
Professo...] não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem
ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...) é
quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!!
Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza
transforma-se em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros
– Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar