domingo, 15 de março de 2015

sangrar o Brasil para morrer lentamente

Eles querem sangrar o Brasil

Aloysio_Nunes17_Aecio
O objetivo que move os Aloysios da vida não é o de se opor democraticamente ao governo, mas de paralisá-lo, impedi-lo de cumprir as suas funções.
Sebastião Velasco, via Carta Maior
Deu no jornal: o senador Aloysio Nunes Ferreira disse que não defende o impeachment de Dilma Rousseff; o que ele quer é sangrá-la.
Mas o que ele quis dizer com isso?
Ora, é óbvio atalhará o leitor. E com toda razão. Com efeito, o senador acha que foi claro, e todos parecem concordar com ele: ninguém duvida do significado de sua afirmação.
Entretanto, o espanto diante do óbvio costuma ser uma atitude intelectualmente produtiva. Quando submetemos um enunciado óbvio à dúvida metódica muitas vezes descobrimos que ele diz muito mais do que o seu autor pretendia.
Insisto, portanto, na pergunta: o que o prócer tucano tem em mente quando expressa seu desejo de sangrar a Dilma?
Não vale aplicar ao caso o tratamento cretino que seus pares dão às afirmações de inimigos – como quando tomam ao pé da letra a menção de Lula ao “exército de Stédile”, e sugerem que o ex-presidente deveria responder na justiça por esse ato subversivo. O senador tucano tem fama de violento, mas não é razoável imaginar que – tendo saído ileso do país para um exílio parisiense, em sua juventude – tantos anos depois ele queira devolver a antiga companheira de armas às câmaras de tortura.
A palavra sangrar foi usada em sentido figurado, e é isso que justifica a pergunta. Mas não a responde. Sangrar, mas de que maneira, em que sentido?
Podemos supor que Aloysio tenha recorrido a uma metáfora terapêutica. “Sangria: modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças. Pode ser feita de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.”
Mas, ainda que o senador seja muito mais cordato do que parece, sua boa vontade não chega a tanto. Ele não quer ver Dilma curada, muito pelo contrário. Pelo menos, do ponto de vista político.
Aí a obviedade. O que a oposição deseja é debilitar o governo, bloquear suas políticas, negar-lhe os meios necessários para pôr em prática o seu programa. E convencer a opinião pública de que ela, oposição, tem um programa melhor, somente ela pode realizá-lo a contento. É isso que a oposição faz nas democracias, e é esse o intuito que se expressa na fala do senador.
Mas, se é assim, a metáfora sanguinária não tem cabimento.
E há ainda um outro problema. A oposição acusa a presidente de ter traído o seu eleitorado, de aplicar agora o receituário de política econômica que antes criticava. Austeridade fiscal, realismo tarifário, saneamento das contas públicas – remédios amargos para corrigir as distorções criadas pelos seus próprios erros. Essas medidas eram pregadas pelo adversário. Nisso, o PSDB e seus aliados convergem com muitos críticos na esquerda: o governo adotou o programa econômico da oposição.
Não penso assim, mas isso é o de menos. O importante é que se esta avaliação é sincera e o mote “sangrar a Dilma” é absurdo. Muito ao contrário disso, a oposição deveria apoiar as iniciativas do governo – contra as resistências de muitos dos partidários deste! – ao menos naquilo que elas coincidissem com as suas próprias propostas.
Ora, a oposição vem se aplicando sistematicamente ao trabalho de “sangrar a presidenta” muito antes do anúncio de seu ministério e das metas de seu segundo governo. Fez isso quando desqualificou o voto que lhe garantiu a vitória. Fez isso quando tentou impugnar a sua diplomação. E voltou a fazê-lo, com maior empenho, ao convocar manifestações de rua para repudiá-la, poucas semanas depois de sua eleição.
Quando levamos em conta esse padrão de conduta – confirmado a cada dia, desde então, e intensificado agora, na preparação do ato de 15 de março, puxado pela palavra de ordem “fora Dilma!” – percebemos que a frase em causa envolve duas metáforas.
O objetivo que move os Aloysios da vida não é o de se opor democraticamente ao governo, mas de paralisá-lo, impedi-lo de cumprir as suas funções constitucionais. Se este caminho levar a um impeachment, muito bem. Se não, tanto faz. O importante é evitar que o governo possa ser exercido em sua plenitude, que ele volte a operar em condições de normalidade.
Para isso é preciso que a situação econômica se agrave, a inflação aumente, o desemprego campeie, setores produtivos inteiros entrem em colapso. E que a convivência política no país seja degradada pela intolerância, traduzida em manifestações cotidianas de ódio.
Por enquanto a oposição tem tido algum sucesso nessa empreitada. Mas estamos apenas no começo da história. Para o que vem a seguir, é fundamental entender que quando falam de Dilma é o Brasil que eles querem sangrar.

Um Golpe de Estado em andamento no Brasil!

Um Golpe de Estado em andamento no Brasil! - por Marcos Doniseti!

A Direita Reacionária e Golpista tupiniquim sempre usou o discurso anti-corrupção (contra Vargas, JK, Jango e, agora, Lula e Dilma) mas os maiores escândalos da história brasileira se deram quando o país foi governado pelas mesmas Direitas. Deve ter sido 'mera coincidência'... 

Porque não se aprova uma verdadeira Reforma Política no Brasil, com a adoção do financiamento público e colocando-se um fim ao financiamento privado das campanhas eleitorais, promovendo-se o fortalecimento dos partidos políticos, aprovando-se o fim das coligações para as eleições legislativas e criando-se a cláusula de barreira para poder ter representantes no Poder Legislativo? 

Isso não acontece porque temos um movimento golpista em andamento em nosso país.

E para que o Golpe de Estado venha a ser vitorioso é necessário, antes de mais nada, desmoralizar as instituições Democráticas, principalmente o Parlamento e os Partidos Políticos. 

Sem que isso aconteça, não há golpe possível de ser levado adiante. 

Logo, não se aprova o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais, o que seria fundamental para moralizar a prática política no Brasil, justamente para que a ideia de uma Democracia Representativa seja totalmente desmoralizada em nosso país, para que a população possa dizer que 'todos os políticos são iguais e que nenhum deles presta'.

Portanto, os golpistas apostam, claramente, no 'quanto pior, melhor'.

E para isso aconteça é necessário ir criando, gradualmente, as condições necessárias para que, na eventualidade de um Golpe de Estado ser deflagrado, a população assista passivamente, 'bestializada', à vitória do mesmo, sem oferecer qualquer resistência ao mesmo.

O golpe contra Jango, por exemplo, aconteceu em 1964, mas começou a ser planejado e executado em 1961, logo após a sua posse na Presidência da República. 

Foram necessários três anos de preparação, criando-se as condições minimanente satisfatórias para que o Golpe de 01 de Abril de 1964 fosse vitorioso. 


Vargas, JK, Jango, Lula e Dilma: Todos estes govenantes promoveram o fortalecimento do papel do Estado na economia e na área social e reforçaram a soberania nacional. E justamente são eles, na história do país, os que mais sofreram ataques da Grande Mídia e da Oposição reacionária, elitista e golpista. 

Durante esse período as Direitas golpistas apelaram para vários recursos que, agora, mais de 50 anos depois de derrubar o governo Jango, voltaram a utilizar, tais como:

1) O discurso anti-comunista, mesmo sabendo que Jango nunca tinha sido comunista na vida e que Lula e Dilma também não o são; 

2) O discurso anti-corrupção, hipócrita e oportunista, como sempre, já que não faltam envolvidos em irregularidades com o dinheiro público entre os golpistas e reacionários de plantão (a Privataria Tucana que o diga...); 

3) Os ataques à atuação do Estado na economia, dizendo que o mesmo é 'obsoleto, ineficiente e corrupto'.

Obs: Entre 1961-1964 as mesmas Direitas Golpistas também trataram de se preparar para travar uma guerra civil, quando o golpe estourasse, pois elas estavam convencidas de que Jango e as Esquerdas iriam resistir ao mesmo e com armas na mão. 

E daí o plano golpista previa que os EUA iriam intervir militarmente no Brasil (em favor dos golpistas, é claro) e instalariam um governo paralelo com sede em Minas Gerais (comandado por Magalhães Pinto) e que teria o imediato reconhecimento oficial do governo ianque. 

Até mesmo navios dos EUA foram enviados ao Brasil tão logo o movimento golpista teve início, em 31/03/1964. Esta foi a 'Operação Brother Sam', pela qual os EUA chegaram a enviar navios para trazer, principalmente, combustíveis ao movimento golpista brasileiro, já que o governo Jango controlava a Petrobras. 

A participação ativa dos EUA no Golpe para derrubar Jango foi uma das principais razões que levou o então presidente brasileiro a optar pela não resistência ao Golpe, pois o mesmo estava convencido de que a guerra civil iria matar milhares de pessoas e que o país correria o sério risco de se dividir, tal como aconteceu no Vietnã (onde surgiram e existiram dois Vietnãs enquanto a guerra perdurou).


Uma das maiores campanhas populares da história do Brasil - O Petróleo é Nosso - levou à criação da Petrobras e do monopólio estatal do petróleo, contribuindo para o desenvolvimento econômico, industrial, científico, tecnológico e social do país. E o Regime de Partilha, que estatizou 75% da renda liquida do pré-sal e determina que somente a Petrobras pode extrair o mesmo, agora desempenha o mesmo papel. E é justamente por isso que a oposição elitista, reacionária, golpista e entreguista promove uma gigantesca campanha contra a Petrobras e defende o fim do Regime de Partilha, com o objetivo de privatizar a empresa e entregar o pré-sal para as petrolíferas estrangeiras, como a Exxon e a Chevron, por exemplo. 

E nestas circunstâncias, o governo Jango (o mesmo que foi eleito Vice-Presidente da República democraticamente) seria considerado como sendo um 'governo usurpador'. Se necessário, os EUA e os golpistas tupiniquins financiados pelos ianques estavam dispostos, até, a vietnamizar o país, com o governo imperialista dos EUA apoiando o governo golpista a fim de derrotar a Resistência, tal como apoiavam o governo fantoche do Vietnã do Sul para que o mesmo derrotasse os vietcongs e o governo de Ho Chi Minh no Vietnã do Norte. 

Atualmente, o Golpe, no Brasil, já está em andamento, sendo planejado e executado de forma gradual, tal como ocorreu entre 1961-1964. 

No cenário político brasileiro atual, além de se promover a desmoralização das instituições da Democracia Representativa (principalmente do Parlamento e dos Partidos Políticos) e de se inviabilizar uma Reforma Política verdadeira, temos o desenvolvimento, também, de uma agressiva campanha contra a Petrobras e contra as maiores construtoras do país em nome de um suposto 'combate à corrupção'. 

Obs: Tem que ser muito ingênuo para acreditar que a Grande Mídia e a oposição reacionária, entreguista e golpista tupiniquins desejam 'combater a corrupção'. 

Afinal, grande parte dos seus principais líderes já sofreram denúncias graves de corrupção quando governaram e aonde ainda governam. A compra de votos para se aprovar a reeleição em benefício de FHC, a 'Privataria Tucana', o 'Mensalão Tucano' de Minas Gerais e a 'Lista de Furnas' que o digam... Isso só para citar alguns casos, é claro. E a Grande Mídia brasileira foi uma das maiores beneficiárias da Ditadura Militar, que liquidou com veículos de comunicação que concorriam com a Globo, Veja, Folha e Estadão (exemplos: Correio da Manhã e Última Hora). 


Jornal 'O Globo' apoiando e festejando a posse de Castelo Branco. A 'Globo' nunca deixou de apoiar a Ditadura Militar, a mesma que sempre a beneficiou. E agora ela tenta inviabilizar e derrubar uma Presidenta reeleita democraticamente, com o voto de mais de 54,5 milhões de brasileiros. 'Globo' e Democracia: Nada a Ver!

Tal campanha contra a Petrobras e as construtoras nacionais visa enfraquecer o governo Dilma, tirando do mesmo dois elementos que são fundamentais para a execução das políticas anti-ciclícas keynesianas que os governos de Lula e da própria Dilma implantaram a partir, principalmente, do início da crise global de 2008. 

Sem a Petrobras e sem as construtoras, por exemplo, os governos Lula e Dilma jamais teriam como realizar as grandes obras de infra-estrutura e no pré-sal (usinas hidrelétricas, refinarias, construção naval, rodovias, aeroportos, plataformas e navios petrolíferos, etc) e que fazem parte do PAC. E sem o PAC e sem a Petrobras não há política social-desenvolvimentista e anti-ciclíca keynesiana que possa ser implantada no país.

Com isso, a atuação do Estado Brasileiro em favor dos mais pobres e do desenvolvimento econômico do país, bem como o próprio governo Dilma, ficariam inviabilizados. Desta maneira, o país passaria por uma gravíssima crise econômica e social, com grande aumento do desemprego e da pobreza no país, o que derrubaria fortemente a popularidade da presidenta Dilma. E isso tornaria possível a vitória do Golpe de Estado que se promove atualmente contra Dilma e contra as suas políticas social-desenvolvimentistas.  

Assim, com o Golpe em pleno andamento, falta apenas criar as condições necessárias para que o mesmo seja vitorioso, tal como se fez entre 1961-1964. 

E uma destas condições é a desmoralização das instituições e da classe política como um todo, o que já está em um processo bastante adiantado e acelerado. O noticiário político da Grande Mídia reacionária e golpista trata, apenas, de questões envolvendo corrupção. Falar sobre os grandes problemas nacionais e debater a respeito de possíveis soluções para os mesmos, que é bom, nada. 

Outra condição para que o movimento golpisa seja vitorioso é a criminalização e a destruição do PT e dos movimentos sociais de origem popular (sem-terra, sem-teto, LGBT, etc). Sem a existência de tais movimentos políticos e sociais, ficará muito fácil para que o Golpe de Estado direitista, entreguista e reacionário seja vitorioso, já que a resistência ao mesmo seria muito reduzida ou quase inexistente.

Assim, o povo brasileiro assistiria 'bestializado' a vitória de mais um movimento golpista em nosso país. 


Comício das Diretas-Já em São Paulo, em 25/01/1984, que a 'Rede Globo' divulgou como se fosse uma mera festa pelo aniversário da capital paulista. Esta é a Grande Mídia brasileira, sempre enganando e manipulando o povo brasileiro. 

E como parte dessa campanha anti-nacional e anti-popular, ataca-se, também, a intervenção do Estado na economia (que se dá via PAC, por exemplo), bem como aos programas de inclusão social e de distribuição de renda (ProUni, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, Bolsa Família, aumento real anual para o salário mínimo, etc), que são viáveis apenas devido à ação estatal, caracterizando os mesmos como sendo 'irresponsáveis e populistas'. 

Obs: Já quanto ao Proer, no qual o governo FHC injetou o equivalente a 2,5% do PIB (cerca de R$ 125 bilhões atualmente) e que salvou instituições financeiras privadas falidas, e sem exigir nada em troca, não se fala coisa alguma, é claro. E que o governo FHC vendeu a parte boa do Bamerindus para o HSBC por apenas R$ 1, fala-se menos ainda. Assim, para as elites golpistas e reacionárias, a ação estatal é válida apenas quando se trata de preservar e defender os seus interesses e privilégios. Usar recursos públicos para beneficiar os mais pobres, para que eles possam comprar a casa própria, colocar os filhos na faculdade, viajar de avião, ter acesso aos bens de consumo duráveis e se alimentar bem? Ah, isso não pode, não.


O governo Jango sancionou a lei que criou o 13o. Salário no Brasil, em 1963. Mas o jornal 'O Globo' fez campanha contra o mesmo, dizendo que ele seria desastroso para o país. Esta é a 'Globo', sempre atuando contra os interesses do país e do seu povo. 

Logo, a política defendida pela Grande Mídia e pela oposição reacionária, entreguista e golpista têm como metas inviabilizar e destruir a Petrobras e as grandes construtoras nacionais, que são dois dos poucos setores da economia nos quais predomina o capital nacional (estatal na Petrobras e semi-estatal nas construtoras, já que o governo brasileiro é o maior cliente das mesmas) e que são essenciais para se promover o desenvolvimento econômico e social do país. 

Desta maneira, será possível promover a paralisação dos grandes investimentos públicos que se realizam atualmente na área da infra-estrutura. Ou alguém imagina que será possível construir, ampliar e modernizar usinas hidrelétricas, refinarias, rodovias, ferrovias e aeroportos sem o PAC, sem a Petrobras e sem as construtoras nacionais? 

E sem a Petrobras e sem o controle do petróleo do pré-sal pelo Estado Brasileiro também será impossível aumentar os investimentos na educação e na saúde que serão financiados pelos recursos originários do pré-sal (royalties). Além disso, o Regime de Partilha reserva 75% da renda liquida do pré-sal para o Estado Brasileiro. 

E o mesmo também prevê que tais recursos, que serão da ordem de trilhões de Reais ao longo dos próximos 30 anos, serão destinados a setores como educação, saúde, ciência e tecnologia, meio ambiente e cultura. 


Em Dezembro de 2014, a Petrobras superou a marca de 700 mil barris diários produzidos no pré-sal. E a Grande Mídia dizia que jamais seria produzido coisa alguma...

E os governos Lula e Dilma também adotaram a política de Conteúdo Nacional, que determina que 65% das peças e componentes usados na construção das plataformas e dos navios petroleiros sejam fabricados no país. E com o forte aumento dos investimentos para viabilizar a expansão do pré-sal (da qual já se extrai mais de 700 mil barris diários e isso apenas pouco mais de sete anos após a sua descoberta) tal política viabilizará o desenvolvimento industrial de uma série de setores. Exemplo disso é a indústria de construção naval, que teve um crescimento expressivo nos governos Lula e Dilma, passando de 3 mil funcionários em 2002 para 81 mil funciuonários atualmente. 

Com isso, sem a Petrobras e sem as grandes construtoras, o projeto social-desenvolvimentista implantado por Lula e Dilma estará definitivamente destruído e derrotado e o país mergulhará numa grave crise econômica e social, com consequências mais do que previsíveis: aumento do desemprego, arrocho salarial, aumento da pobreza. Desta maneira, seria possível jogar a população contra o governo Dilma, criando-se as condições necessárias para aprovar o Impeachment da atual governante brasileira. 

E é claro que depois de tudo isso ficará muito fácil, aos eternos entreguistas tupiniquins, entregar o pré-sal para as petroleiras estrangeiras, tal como os principais lideres do PSDB (FHC, Serra, Aécio) e a Grande Mídia já defendem de forma pública e explícita. 

Assim, a política neoliberal e direitista é, resumidamente: Para os EUA, para o capital especulativo global e para a elite reacionária tupiniquim, tudo. Para a classe média intermediária e baixa, para os pobres e para os miseráveis, nada. 


Livro do historiador brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira mostra como o governo Jango foi sabotado e inviabilizado pela ação golpista dos EUA e das Direitas reacionárias, entreguistas e golpistas, as mesmas que apoiaram o Golpe de 1964 e que sustentaram uma Ditadura Civil-Militar de 21 anos de duração. 

E para conseguir atingir tais objetivos, vale tudo, até mesmo promover um Golpe de Estado contra um governo recentemente reeleito. 

É esse o país que desejamos construir?

Não Passarão!


Links:

Produção do pré-sal ultrapassa os 700 mil barris diários em Dezembro de 2014:

http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/registramos-recorde-de-producao-diaria-e-superamos-patamar-de-700-mil-barris-dia-operados-no-pre-sal.htm

A Rede Globo e o comício das Diretas-Já em 1984 em SP:

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Os-30-anos-do-comicio-que-a-Globo-transformou-em-festa-/4/30084

Serra prometeu entregar o petróleo do Pré-Sal para a Chevron:

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/93008/Serra-prometeu-%C3%A0-Chevron-mudar-regras-do-pr%C3%A9-sal.htm

Escândalo do Banestado: US$ 24 bilhões foram enviados para fora do país de maneira ilegal:

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,stj-condena-15-por-fraude-no-caso-banestado,776041

 

NOSSA INSENSATEZ ONDE NOS LEVARÁ?

Krishnamurti Goes dos Anjos

Compartilhada publicamente15:06
 
A NOSSA INSENSATEZ ONDE NOS LEVARÁ?

Ninguém mais tem dúvidas de que o Brasil do jeito que vai está inviável. Muito bem. Todavia não me parece que estejamos trilhando o caminho mais adequado para levarmos a efeito as profundas reformas de que necessitamos.
A cada dia nos tornamos ressentidos e rancorosos, numa atitude mental que vai girando em torno do ódio aos “outros”, sempre vistos como inimigos e como ameaças aos nossos projetos pessoais em dano quase sempre, da coletividade. Trata-se de uma visão de mundo paranoica do tipo “nós os bons, os justos, os donos da verdade”, contra eles os “maus e desleais que ameaçam a nossa sobrevivência”. Ou por outra para ser mais claro. Dizem uns: nós os promotores da inclusão social dos deserdados, nós os que defendemos o Brasil do capitalismo predatório, nós que investigamos a corrupção contra eles, os corruptos do passado. Eles por seu turno rechaçam: submeteram o povo a cruéis opressões econômicas, comunistas,  corruptos também e etc. para ao cabo dessas verborragias, gritarem outros mais exaltados: Fora! Reforma já! Impeachment! Volta dos militares!
Note-se que a palavra corrupção sempre aparece em qualquer discurso associado aos problemas brasileiros porque, seja dita a verdade, já entramos pelo viés  da desnaturação das instituições democráticas, e a corrupção toma corpo, não só na Petrobras. Há uma institucionalização da corrupção que é gravíssima porque se institui como um valor para a desqualificação da lei. Aquela que coloca limites à desmesura de nossos desejos, base do pacto democrático.
Esta desmesura de nossos desejos se ampara largamente em nosso egoísmo quando não nos deixa levar em conta seriamente o fato de não considerarmos o nosso semelhante como irmão, é não ter a absoluta certeza de que a desventura do próximo não fica isolada e fatalmente recai sobre todos nós. É finalmente não termos dentro de nós mesmos a medida de nossa própria melhoria, mas esperarmos a reação dos outros, que igualmente querem melhorias. E todos permanecemos idênticos.
O progresso social não pode ser resultado senão da soma dos progressos individuais, não somente do progresso econômico. E este, no Brasil, trás em sua base o mesmo princípio de destruição. O egoísmo. O egoísmo que permeia todo ato, e a todos persegue como um mal originário minando o Estado. E quem há de negar que a corrupção endêmica que vivemos não é a expressão mais doentia do egoísmo? Pensamos complexas fórmulas econômicas, tudo tentamos mudar ou reformar, mas o egoísmo permanece incólume. Não se constrói com semelhantes materiais. Enquanto não formos capazes de ascender da fase hedonista (aquela que procura o prazer acima de tudo), à outra colaboracionista, inútil será cogitar de sistemas distributivos.
Precisamos fazer o homem, antes de fazer programas sociais, e promover esses programas somente para fazer o homem. Ensinar a pescar também, não somente dar o peixe. Fundamental transformar o problema econômico em problema Ético. É esta a maior e mais urgente necessidade a ser entendida, a começar pelos senhores políticos que se encastelam em Brasília distribuídos conformes os interesses particularistas em dezenas de partidos e usufruem nababescamente das benesses pagas pelo povo brasileiro. Um povo que vive hoje uma contínua redução de todos os valores morais, onde a mediocridade é que dá a medida das coisas e faz a sua ética e a sua tábua de valores. É isto que entendemos por democracia? Positivamente não temos ainda uma democracia sólida como apregoam alguns. Quem isto afirma nega também os pressupostos da democracia. E não me venham com chalaças de crises internacionais, com crises do petróleo, hídricas, elétricas ou com o bater de asas de uma borboleta na Malásia que altera o rumo das coisas nos sertões de nossa seca nordestina!
O fato inconteste é que, este mesmo povo brasileiro, vai se dividindo em grupos antagônicos que convocam as pessoas pelas vias da mentira, da sensibilidade ultrajada e das carências de toda sorte, a reagirem todos contra todos. Estão dadas as condições para as polarizações e as rivalidades de toda sorte que podem, e certamente nos trarão dores terríveis, porque só estas no final das contas, abalam as inconsciências. Mas pode também não ser assim se adotarmos uma ação mais enérgica e sensata que não o desperdício inútil da comum agressividade desorganizadora. Está em nossas mãos escolher.

Muito cuidado com o que façamos hoje! O que estar no texto e' fato!!

http://revistagalileu.globo.com/

Posição política pode ser determinada pelo cérebro, indicam pesquisas

17/10/2014 - 16H10/ atualizado 16H1010 / por Gabriela Loureiro


Experimentos na área de neurociência indicam que existem cérebros de pessoas com visões políticas contrárias são diferentes (Foto: Flickr)

Há quem prefira perder o amigo do que perder a alfinetada em mês de eleição. Mas, antes de deletar aquele tio extremista no Facebook, fique sabendo que a posição política dele pode estar relacionada ao tamanho de uma região específica do cérebro.
Em 2011, cientistas britânicos da University College London publicaram um estudo afirmando que as visões políticas estão relacionadas ao tamanho de partes específicas do cérebro. Basicamente, pessoas mais conservadoras têm uma amígdala cerebral maior e pessoas mais liberais têm massa cinzenta em maior quantidade no córtex cingulado anterior. A amígdala é responsável pela identificação do perigo, enquanto o córtex cingulado anterior reconhece as situações onde o autocontrole é necessário.
A Universidade Estadual do Arizona também fez uma pesquisa nessa área, perguntando a democratas e republicanos se o desemprego aumentou nos Estados Unidos entre 2008 e 2010 (ano em que a pesquisa foi realizada). A resposta dos dois grupos foi mais ou menos a mesma, dizendo que o taxa de desemprego não variou muito. Mas, quando a pergunta era formulada de forma diferente, questionando se o desemprego aumentou depois que Barack Obama chegou ao poder, as respostas foram completamente diferentes. Obviamente, a maioria dos democratas disse que o desemprego não aumentou, enquanto 75% dos republicanos falaram que o desemprego piorou. Soa familiar?
Agora, o laboratório de percepção e avaliação social da Universidade de Nova York está tentando comprovar que nossos cérebros são programados para o partidarismo e entender como ficamos cegos com a mentalidade “nós x eles”. O que se sabe é que, uma vez que essa mentalidade entra em cena, o cérebro automaticamente filtra fatos, inclusive os menos controversos e nós reconhecemos menos a humanidade do outro.
Como experimento, os cientistas dizem a um voluntário que ele faz parte do grupo azul ou vermelho, colocam-no dentro de um aparelho de ressonância magnética e pedem para ele identificar de que grupo são as imagens que são mostradas. São imagens de rostos humanos, alguns reais, outros máscaras e misturas 90% humano e 10% plástico ou 50/50. Membros do grupo vermelho tendem a identificar rostos humanos com seu grupo e vice-versa. Eles também se lembram melhor dos rostos que identificaram como parte de seu grupo. A conclusão é que tendemos a desumanizar o grupo que identificamos como “outros”. A formação de grupos diz respeito à evolução humana, pois era a melhor forma de sobreviver na pré-história. Mas, em uma democracia, essa mentalidade pode ser prejudicial, ainda mais quando ultrapassa o limite da razão. Grandes massacres como o holocausto e o genocídio de Ruanda utilizaram a desumanização como arma de destruição em massa.
“É problemático quando as pessoas aceitam tacitamente informações que confirmam suas crenças e contra-argumentam agressivamente informações que discordam. No extremo, a polarização pode dar espaço ao caos”, disse a GALILEU Natalie Stroud, professora da Universidade do Texas e diretora de um grupo de pesquisa que tenta fazer da Internet um lugar mais civilizado para o debate. Stroud desenvolveu uma alternativa para a baixaria nos comentários do Facebook: trocar o botão “curtir” por “respeitar”. “Nos nossos experimentos, vimos que as pessoas tinham tendência a clicar no botão ‘respeitar’ para visões políticas de que elas discordavam, para respeitá-las, não curti-las”, afirmou.
(Via National Journal)

Ataques ao Estado Brasileiro

Petróleo e ataque ao Estado brasileiro

Gosto de separar os macroeventos, de importância magna e efeitos duradouros, dos eventos menores, de importância e efeito restritos. Os roubos ocorridos na Petrobras e recém-descobertos deixam os atuais adultos perplexos. No futuro, quando as crianças que nascem hoje forem adultas, estes roubos não terão existido. Entretanto, o Pré-Sal estará jorrando petróleo por cerca de 50 anos, ou seja, durante duas gerações. Através de plano minuciosamente arquitetado e em fase de execução, busca-se subtrair dos brasileiros os usufrutos do Pré-Sal.

Sobre o roubo ocorrido na Petrobras, ladrões domésticos, sedentos por riqueza e poder, são personagens da novela macabra, que a população brasileira assiste no noticiário diário, escandalizada e atônita. A novidade é que eles, com o advento da delação premiada, têm a capacidade de incluir versões que podem comprometer, de forma mentirosa, qualquer cidadão. Como era de se esperar, a grande mídia, onde a maioria da população se informa, faz uma cobertura tendenciosa. Curiosamente, esta mídia reivindica o direito de continuar influenciando a sociedade em uma única direção, o que ela chama de “liberdade de expressão”.

No silêncio sepulcral que acoberta o maior roubo do momento, que a população nem desconfia da existência, faço esta denúncia. Em primeiro lugar, o império e o capital internacional se amaldiçoam pelo fato de a natureza ter formado o Pré-Sal no hemisfério sul e em um país não totalmente submisso. Tendo ocorrido, inesperadamente, o imbróglio na Petrobras, os dois entes citados aproveitam o momento de extrema emoção da sociedade e começam, com auxílio da sua mídia, a criar conceitos e legislações que irão comprometer nosso bem mais valioso, o Pré-Sal.

Assim, é ouvido que, se a Petrobras fosse privatizada, o roubo acabaria. Explico que, com a privatização, o roubo só iria ficar maior e institucionalizado. Também, um político representante do capital internacional prega, despudoradamente, a não obrigatoriedade de a Petrobras ter 30% de todos os consórcios do Pré-Sal e ser a única operadora desta área. Ele também quer o término da política de conteúdo local.

O ponto principal que pretendo transmitir é que existe toda sorte de ataques contra o Estado brasileiro e a mídia só quer difundir, a seu modo, os eventos da Petrobras, satisfazendo aos interesses externos e conquistando votos para a eleição de presidente de 2018. Enquanto isso, o Estado brasileiro vai sendo usurpado. A atuação atabalhoada dos nossos poderes, meio perdidos, também não está ajudando.

O Executivo resolve colocar a engenharia brasileira como inidônea, e não só os dirigentes corruptos das principais empresas de engenharia. Estes corruptos que paguem pelos seus malfeitos perante a Justiça, mas não as empresas e toda a cadeia de fornecedores que elas alimentam. Neste instante, a mídia entreguista sugere a contratação de empresas de engenharia estrangeiras, sem a mínima informação para a população sobre o que isto representa. Não se fala que matar as empresas brasileiras de engenharia significa só ter especificações das compras, que levam ao mercado externo.

Significa também destruir o conhecimento acumulado nestas empresas, graças ao esforço de anos, que lhes permite, inclusive, competir no exterior. Será que pensam que pode existir alto índice de desenvolvimento de um país sem existirem empresas nacionais de engenharia e de desenvolvimento tecnológico?

A Justiça, graças ao excessivo rigor da sua atuação, sem avaliar todos os impactos das suas decisões, pode estar causando desemprego. Certamente, as investigações devem ser aprofundadas e os comprovados corruptos devem pagar exemplarmente por seus crimes. Mas, nos Estados Unidos, em 2008, quando começou a quebradeira de instituições financeiras, graças à crise do subprime, o governo deste país salvou empresas causadoras da crise, pois não quis contaminar toda a economia.

O Legislativo criou uma nova CPI da Petrobras, contrariando o usual procedimento para criação de uma CPI. O comum é a imprensa divulgar fatos comprometedores, uma CPI ser criada e, depois, a Polícia Federal e o Ministério Público serem acionados. No presente caso, estes últimos já atuaram e continuam atuando. Não deverá aparecer nada de novo. O objetivo verdadeiro da CPI é servir para reverberar fatos antigos e não os deixar cair no esquecimento. Esta CPI se enquadra como ação da luta pelo poder em 2018 e os que a criaram estão pouco se importando se este fato irá diminuir a força da Nação no quadro internacional.

A tese de Henry Kissinger de indução secreta para a criação de inimigos internos nos países do Cone Sul da América Latina, como forma de enfraquecimento das eventuais coalizões nacionais destes povos, teve sucesso durante os 21 anos da ditadura brasileira, quando se combatia uma força comunista impotente, quase inexistente. Desta forma, pode-se imaginar que, hoje, grupos políticos atuantes no Brasil podem estar recebendo apoio da CIA ou da NSA, por exemplo, para se contraporem à formação de uma unidade nacional de objetivos socialmente atraentes.

É custoso invadir o Brasil militarmente para ter as bases de apoio em terra para a exploração e produção do Pré-Sal. Portanto, é mais barato, e melhor para divulgação na mídia internacional, que um partido existente no Brasil ganhe as eleições, tome o poder e, depois, a lei dos contratos de partilha seja derrubada e rodadas de leilões de entrega do petróleo nacional sejam realizadas. Assim, uma ação de inteligência muito atraente pode se ter congressistas e mandatários brasileiros como devedores de contribuições de campanhas.

No London Review of Books, foi publicado o artigo “It’s the Oil” de Jim Holt de 2007, no qual ele afirma que: “O Iraque tem 115 bilhões de barris de reservas de petróleo conhecidas. (...) E, por causa de seu longo isolamento, é a menos explorada das nações ricas em petróleo do mundo. (...) Foi estimado pelo ‘Council on Foreign Relations’ que o Iraque pode ter mais 220 bilhões de barris de petróleo não descobertos. (...) O valor do petróleo do Iraque, em grande parte leve e com baixo custo de produção, seria da ordem de US$ 30 trilhões aos preços de hoje. Para efeito de comparação, o custo total projetado da invasão e ocupação dos EUA é de cerca de US$ 1 trilhão. Os custos são desprezíveis quando comparados aos US$ 30 trilhões de riqueza petrolífera. A guerra assegurou a supremacia geopolítica norte-americana e gasolina barata para os eleitores. Em termos de realpolitik, a invasão do Iraque não é um fiasco e, sim, um retumbante sucesso”.

A afirmação de Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, no seu livro de memórias, também é reveladora: “Entristece-me que seja politicamente inconveniente reconhecer o que todos sabem: a guerra do Iraque é, sobretudo, por causa do petróleo”.

Obviamente, todos os corruptos do escândalo da Petrobrás devem ser julgados com as provas conseguidas, mas é primordial não se cair na manipulação da mídia para entregar o Pré-Sal, como o capital internacional e o país hegemônico desejam. Ele é um dos últimos redutos de soberania que nós, brasileiros, temos. É interessante notar que o capital internacional, não havendo a possibilidade de a Petrobras ser privatizada, quer que ela continue atuando no Pré-Sal, porém, associada às suas empresas, porque sabe que ela descobre petróleo.

Aliás, um representante deste capital internacional, quando perguntado se a Petrobras iria se soerguer depois do escândalo, respondeu que sim, porque “ela tem um excelente quadro técnico e muitas reservas”. Fiquei esperando ele dizer: “ambos conquistados graças ao monopólio estatal”. Mas isso ele nunca dirá, apesar de saber.

Segundo a antiga diretoria da Petrobras, o roubo na empresa foi de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões. O Pré-Sal possui, possivelmente, mais uns 100 bilhões de barris de petróleo, a serem ainda descobertos. Sendo conservador, se for usado o preço médio do barril, para um período de 50 anos, de US$ 80, o petróleo a descobrir vale US$ 8 trilhões. Então, o brasileiro deve dar mais importância ao roubo da Petrobras ou ao roubo do Pré-Sal, cujo prejuízo potencial é 2 mil vezes maior?

Paulo Metri

Pense nesta PEC!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Comissão aprova que igrejas possam questionar leis no STF

da Agência Câmara

João Campos, autor do projeto, é líder
da Frente Parlamentar Evangélica
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 27, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 99/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que inclui as entidades religiosas de âmbito nacional entre aquelas que podem propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF)

Entre estas entidades estão, por exemplo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil e a Convenção Batista Nacional. A PEC será analisada por uma comissão especial e, em seguida, votada em dois turnos pelo plenário.

Atualmente, só podem propor esse tipo de ação o presidente da República, a mesa do Senado Federal, a mesa da Câmara dos Deputados, a mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, governadores de Estado ou do Distrito Federal, o procurador-geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partidos políticos com representação no Congresso Nacional e confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

Para João Campos, a PEC significa uma “ampliação da cidadania e do acesso à Justiça”. “Alguns temas dizem respeito diretamente às entidades religiosas. A questão da imunidade tributária, por exemplo, assim como a liberdade religiosa e o ensino religioso facultativo, entre outros. Se tivermos em algum momento alguma lei que fere um desses princípios não teríamos como questionar isso no Supremo. Com a proposta, estamos corrigindo uma grave omissão em que o constituinte incorreu ao deixar essa lacuna”, argumentou o autor da PEC 99/11.





Bancada evangélica é ovo do nazismo, afirma frei Betto 
novembro de 2013


Religião na política

3,4 milhões de votos de eleitores desonestos são invalidados nas eleições de 2014, quantos milhões foram validados?!! E quantos milhões de desonestos estão nas redes sociais e nas ruas condenando outros desonestos?!! Comportamento de brasileiros que nem Freud conseguiria explicar!!

3,4 milhões de votos de eleitores desonestos são invalidados

3,4 milhões de votos de eleitores desonestos são invalidados, quantos milhões foram validados?!! E quantos milhões de desonestos estão nas redes sociais e nas ruas condenando outros desonestos?!!

Comportamento de brasileiros que nem Freud conseguiria explicar!!

 

Barrados pela Justiça perderam 3,4 milhões de votos

Ficha limpa e outros problemas no registro de candidatos fizeram Justiça anular votos recebidos de quase 6 mil políticos. PMDB, PT e PSDB são os partidos com mais barrados
Marcelo Camargo/ABr
Apenas a Lei da Ficha Limpa barrou mais de mil candidatos por todo o país nas eleições deste ano
Mesmo concorrendo com o registro negado pela Lei da Ficha Limpa e outros problemas, como falta de documentos e atraso em pagamento de multas, quase 6 mil candidatos receberam 3,4 milhões de votos nas eleições de domingo passado. Levantamento do Congresso em Foco baseado em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que boa parte dos candidatos barrados por decisões judiciais ainda estão sub júdice, esperando a análise de um recurso para reverter a decisão inicial. Veja aqui a relação de todos os candidatos que a Justiça barrou
PMDB, PT e PSDB são os partidos com mais barrados
Candidatos renunciam e até morrem, mas recebem votos
Candidatos barrados pela Ficha Limpa
Pesquise aqui os seus candidatos para o segundo turno
Tudo sobre as eleições 2012
Tudo sobre a Lei da Ficha Limpa
O candidato mais votado entre os que concorreram com registro barrado é Celso Giglio (PSDB). Deputado estadual, ele disputou a prefeitura de Osasco contra outros cinco candidatos. Seu principal adversário foi Jorge Lapas (PT), que substituiu o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) na corrida. Cunha desistiu de concorrer após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. Giglio teve as contas da prefeitura de 2004 rejeitadas pelo Tribunal de Contas e pela Câmara de Vereadores
Mesmo barrado pela ficha limpa, Giglio teve votos suficientes para ter o melhor desempenho entre os candidatos em Osasco. Ele recebeu 149.579 votos contra 138.435 de Lapas. Ontem (11) à noite, ele tentou rever sua situação com um recurso apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Foi uma armação dos meus adversários”, disse Giglio, em entrevista ao Congresso em Foco. Ele afirma que Lapas e João Paulo manobraram para que a Câmara de Vereadores rejeitasse as suas contas. Tal argumentação, porém, não sensibilizou o TSE. Seu recurso foi rejeitado.
TSE rejeita recurso de candidato de Osasco
Cidade de João Paulo, Osasco tem 42% de votos nulos
A decisão de rejeitar o recurso de Giglio foi tomada por unanimidade pelo TSE. Em decisão antes da eleição, eles haviam definido que, para a ficha limpa ter efeito contra um candidato com as contas rejeitadas, a Câmara de Vereadores precisava confirmar o parecer dado pelo Tribunal de Contas. Foi o que aconteceu com Giglio. Agora, resta a ele recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Uma reversão na decisão fará com que haja segundo turno em Osasco. O recurso, no entanto, não é automático. É preciso, antes, passar pelo crivo da presidenta do TSE, Cármen Lúcia. Ela analisa se estão presentes questões constitucionais que só podem ser julgadas pelo Supremo. Em caso positivo, envia para a mais alta corte do país.
A situação ocorrida em Osasco e em outras cidades do país é decorrência das regras da legislação eleitoral. Quando um político tem problema no seu registro – seja por condenações criminais, por não ter pago multas eleitorais anteriores ou por falta de documentos, por exemplo –, ele pode continuar a fazer campanha e recorrer da decisão judicial que não liberou sua candidatura. No dia da eleição, se o candidato está barrado, os votos dados a ele são considerados nulos. Se ele, depois, consegue reverter a sua situação, os votos são restabelecidos, e podem alterar o resultado da disputa.
OS BARRADOS PELA JUSTIÇA

Cidade Candidato Votos
Osasco (SP) Celso Antonio Giglio (PSDB) 149.579
Criciúma (SC) Clesio Salvaro (PSDB) 86.016
Novo Hamburgo (RS) Tarcísio João Zimmermann (PT) 67.283
Cabo Frio (RJ) Alair Francisco Corrêa (PP) 58.278
Joinvile (SC) Carlito Merss (PT) 57.493
Gravataí (RS) Daniel Luiz Bordignon (PT) 40.769
Limeira (SP) Lusenrique Quintal (PSD) 40.205
Guarapari (ES) Edson Figueiredo Magalhães (PSD) 39.027
Passo Fundo (RS) Osvaldo Gomes (PMDB) 32.574
Campos dos Goytacazes (RJ) Arnaldo França Vianna (PDT) 31.436

Os quase seis mil barrados pela justiça (a relação não traz os nomes dos municípios de cada candidato)
No total, em todo o país, foram 9,1 milhões de votos nulos. Nesta conta entram aqueles em que os eleitores não se sentem representados pelos candidatos e decidem anular e também os recebidos por candidatos com registros indeferidos. Do total, 3,4 milhões foram anulados pela própria Justiça, por se tratarem de votos dados a candidatos barrados por algum motivo.
Segundo a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, a quantidade de processos foi multiplicada com a aplicação da Lei da Ficha Limpa. “A Lei da Ficha Limpa mudou muito o cenário político, até porque não precisa mais de decisão transitada em julgado. Basta uma decisão de órgão colegiado”, afirmou.
Saiba mais sobre o Congresso em Foco

EEUU ALIMENTA O FASCISMO GLOBAL

EUA BOMBEIA GUERRAS, FORTALECE DIREITA FASCISTA GLOBAL E AMEAÇA DEMOCRACIA BRASILEIRA   CÉSAR FONSECA - Foto Reuters     O pacote de 95 bilh...