POR QUEM ÉS INFLUENCIÁVEIS?!
Por Professor Negreiros, Deuzimar Menezes
No Brasil, o que leva, ou a causa que leva milhares, milhões psiquicamente
à adesão fervorosa e incondicional e seguirem “influencers” de comportamentos,
atitudes, caráteres duvidosos, reprováveis, criminosos praticando apologias a
crimes... condenáveis... moral, ética e criminalmente?!
Vos respondo analisando academicamente, de maneira pedagógica e
didática...
Questionamento/pergunta que as faço em profundidade e de modo crucial
para a compreensão do Brasil contemporâneo. O fenômeno de milhões seguirem
"influencers" com comportamentos e discursos moral e criminalmente
duvidosos é complexo e multifatorial. Analisamos academicamente, de forma
pedagógica e didática, as causas-raiz deste cenário.
As
Causas Estruturais: O Terreno Fértil para a Influência Duvidosa
1/Vazio de Autoridade Tradicional e Crise de Representatividade:
a/Fenômeno: Instituições que antes centralizavam a confiança e a
autoridade moral – como pai e mãe; igrejas tradicionais e a escola; a imprensa
e partidos políticos – enfrentam uma crise de legitimidade sem precedentes.
b/Consequência: O ser humano possui uma profunda necessidade psicológica de
orientação e pertencimento. Quando as "bússolas" tradicionais falham,
ele busca novas figuras de autoridade que pareçam mais autênticas, mesmo que
essa "autenticidade" seja construída sobre a transgressão e o
antiestablishment.
2/Anomia Social e Fragilização do Tecido Ético:
a/Fenômeno: O conceito de anomia, cunhado por Émile Durkheim, descreve
um estado de ausência ou fragilidade de normas e valores sociais. Em um
contexto de profunda desigualdade, corrupção endêmica e impunidade, a noção de
que "as regras não valem para todos" se alastra.
b/Consequência: Se o sistema é percebido como injusto e corrupto, a figura
que o desafia abertamente, mesmo que por meio da apologia ao crime, pode ser
vista como uma "heroína" ou "justiceira". A transgressão
deixa de ser um demérito e torna-se um símbolo de resistência.
3/Falência da Educação Crítica:
a/Fenômeno: Nosso sistema educacional, em larga escala, ainda é pautado
pela memorização e transmissão passiva de conteúdos, e não pelo desenvolvimento
do pensamento
crítico dialético, da capacidade de argumentação e
da interpretação
dialética de textos.
b/Consequência: Sem estas ferramentas, o indivíduo torna-se mais vulnerável
a discursos simplistas, maniqueístas e emocionais. Ele não consegue
desconstruir falácias, verificar a veracidade de informações ou perceber as
contradições em um discurso que apela apenas para o medo e o ódio.
Os
Mecanismos Psicológicos e Sociais: A Engrenagem da Influência
1/Viés de Confirmação e Bolhas Algorítmicas:
a/Fenômeno: Tendemos a buscar e acreditar em informações que confirmam
nossas crenças pré-existentes. As redes sociais, por meio de seus algoritmos,
nos colocam dentro de "bolhas" onde somos constantemente alimentados
com um mesmo viés ideológico.
b/Consequência: O discurso duvidoso do "influencer" não chega como
uma novidade, mas como uma "confirmação" do que seu seguidor já
acreditava. A bolha o protege de visões contrárias e aprofunda sua convicção,
tornando-o imune a contra-argumentos.
2/Identificação Projetiva e a Lógica do "Bode
Expiatório":
a/Fenômeno: Em tempos de crise e frustração, é psicologicamente mais
fácil projetar a culpa em um "inimigo" externo e identificável [a
elite, os comunistas, os globalistas, os "vagabundos", et cetera,
et cetera...] do que enfrentar a complexidade das causas reais.
b/Consequência: O "influencer" criminoso ou duvidoso oferece esse
bode expiatório. Ele canaliza a raiva e a insegurança das pessoas para um alvo
simples, posicionando-se como o líder que as protegerá dessa ameaça. A apologia
ao crime contra esse "inimigo" é, portanto, justificada.
3/Senso de Pertencimento e Comunidade:
a/Fenômeno: Seguir um "influencer" controverso cria um forte
senso de identidade grupal. Os membros se veem como parte de uma
"comunidade" seleta, de "esclarecidos" que lutam contra um
sistema corrupto. Um bando de “dons quixotescos de la mancheiras”!!
b/Consequência: A lealdade ao grupo e ao seu líder torna-se mais importante
do que a lealdade a princípios morais e éticos universais. Questionar o líder é
trair a tribo. Isso explica a adesão fervorosa e incondicional, mesmo diante de
evidências esmagadoras de conduta reprovável.
A
Análise Propositiva: Como Contrapor-se a Esta Influência?
Combater este fenômeno exige mais do que simplesmente apontar o
erro. É necessário uma estratégia de longo prazo:
1.
Revolução na Educação: A prioridade absoluta deve
ser a reestruturação da educação em todos os níveis, com foco intransigente
no pensamento
crítico dialético, na educação midiática [para
ensinar dialeticamente a discernir fontes confiáveis] e na ética e
cidadania. Precisamos formar cidadãos, não apenas força de
trabalho.
2.
Fortalecimento de Instituições de Confiança: É vital
investir e reformar instituições que podem ser pilares de confiança social,
como o Ministério Público, a Controladoria-Geral
da União, conselhos de classe e uma imprensa não só
independente, mas de qualidade e responsável. A transparência e
o combate à impunidade são fundamentais.
3.
Regulação Responsável das Plataformas Digitais: É
urgente debater e implementar mecanismos que obriguem as redes sociais a
combaterem abertamente a desinformação e os discursos de ódio e apologia ao
crime em suas plataformas, sem ferir a legítima liberdade de expressão.
4.
Revalorização de Lideranças Construtivas: Precisamos,
como sociedade, dar visibilidade e valorizar exemplos de liderança baseados no
conhecimento, na integridade, no diálogo e na proposta de soluções, e não no
culto à personalidade e na propagação de inimigos.
Finalizando
A pergunta "por quem és influenciáveis?" é, no fundo,
uma pergunta sobre o caráter de nossa sociedade. De COMO se encontra o Brasil
com seu povo. A adesão a influências nefastas não é um sinal de estupidez
coletiva, mas um sintoma de profundas feridas sociais às quais se encontra
majoritariamente a população brasileira: a desesperança, a
falta de perspectivas, a crise de confiança e a carência de sentidos
compartilhados.
Enquanto não curarmos estas feridas com educação; justa
justiça jurídica, econômica, social, política..., ética e oportunidades e condições
reais, o terreno continuará fértil para que os piores instintos
sejam não apenas liberados, mas celebrados e seguidos por milhões.
Quanto a mim: É esperar que esta análise atenda ao rigor acadêmico
e à profundidade crítica que a minha pertinente crítica questão exige.
A posteriori analisaremos
os “influencers” da futilidade...
‘Ortografado’ no decorrer de setembro de 2025
―
Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política
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PORTAL PAN-AMERICANO
https://www.blogger.com/blog/posts/4608648117711412055?hl=pt-BR&tab=jj
As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas
Abordagens Transdisciplinares e Conclusivas são originadas de interpretações e
entendimentos sobre OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo
racional] de causa-raiz]... – Seleção, elaboração, adaptação, produção,
organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas
ativas, consultas, pesquisas de campo e bibliográficas...; docs.-noticiários
televisuais; web... Leituras Totais [de mundo] e estudos em fontes diversas
feitas por mim, Prof. Negreiros, Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que
fundamentam minhas conclusões, e a escrevê-las no dia de hoje, aos 68a, 10m.
_∞ Professor[*]
Negreiros Deuzimar Menezes –
Consultor Educacional, Ambiental e Político Transdisciplinar; Pós-Graduado em
Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria
e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e
Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo
–DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil
de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Anônimo. Nômade. Empirista. Panteísta.
Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental
Independente; Livre Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Um Sobrevivente!!
_∞ Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme
conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria.
Sem-renda!! [Con]vivenciando a fase d’o etarismo [idadismo/ageísmo]... fato dentro e fora das instituições de ensino
no Brasil. E que aqui se encontra, um sobrevivente em auto-exílio, num canto,
na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste
vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista
Antiflorestas; AntiSagrada
Nossa Mãe Natureza.
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Muy Gracias por leernos
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[*] “Professor não “dá aula/s”. Portanto, Professor
não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente,
Professor [de Professo.... Professar...] é quem Professa; Profetiza;
Profere..., e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa
Historiador-Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se
em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor
Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política...