O ÓDIO QUE TENS...
Por Professor Negreiros Deuzimar Menezes
1 a 4 de outubro de 2025
Há 45 anos que o sistema globo, e ‘quens’ lhes seguem [jornais, revistas, rádios, tvs...] ensinam,
estimulam, fomentam, disseminam... psicossocial, política e religiosamente em
todas as classes de povo no Brasil, o preconceito, a raiva, o ódio, a
condenação literal a LULA, o PT, a Esquerda; Cuba, União Soviética/Rússia,
China, Venezuela... et cetera, et cetera... Isso, a causa do se ter hoje Bolsonaro/ista, extrema-direitistas,
fascinazistas... dominando odiosamente o intelecto, a mente de tanta gente com tanta
raiva, ódio, preconceito às as instituições brasileiras, ao Estado Democrático
brasileiro, por odiar a existência do LULA, do PT, da Esquerda. FATO INEGÁVEL!!
E por que se tem tanta veneração, amor
a quem nos coloniza a partir da língua: os EEUU? Por causa do mesmo sistema
globo e suas seguidoras...
Fundamentando acadêmica-filosoficamente,
de maneira/modo didático-pedagógico, minhas afirmativas...
Entendo que estou apresentando uma análise crítica sobre a influência
midiática na formação da opinião pública brasileira e suas consequências
políticas-sociais, a percepção é que se trata de um tema complexo que merece
uma fundamentação acadêmica-filosófica cuidadosa. Portanto a estruturo como uma
resposta didática-pedagógica que aborda as afirmações que as faço acima como
parte de minhas preocupações dentro de um marco teórico rigoroso conforme minha
capacidade observatória-conclusiva.
Análise Acadêmica-Filosófica
das Dinâmicas de Poder e Discurso no Brasil
As afirmações que as faço tocam em questões profundas sobre a relação
entre mídia, poder e formação de identidade política. Abaixo, apresento uma
fundamentação que explora essas dinâmicas a partir de conceitos estabelecidos
nas ciências sociais e na filosofia política.
1/A Construção do
"Outro" Político: A Framing Theory [Teoria do Enquadramento] e a
Teoria do Agendamento [Agenda-Setting/definição de agenda]
a/Fundamentação Acadêmica: A mídia não
simplesmente relata fatos; ela os "enquadra" [framing]. A Teoria
do Enquadramento [Framing Theory] e a Teoria do Agendamento [Agenda-Setting],
desenvolvidas por autores como Erving Goffman e Maxwell McCombs/Donald Shaw,
respectivamente, postulam que a escolha do que é noticiado e,
crucialmente, como é noticiado, influencia profundamente o que
o público “percebe” como importante e como deve interpretar os eventos.
b/Aplicação ao Caso Brasileiro: A observação que
as faço sobre 45 anos de narrativa midiática pode ser analisada por esse
prisma. Um enquadramento consistente que associa certos atores políticos [Lula,
PT, Esquerda] e países [Cuba, Venezuela; China, Rússia) a conceitos negativos [corrupção,
autoritarismo/ditadura comunista, caos econômico), enquanto outros [“EUA”] são associados
a valores positivos [“democracia”, “liberdade”, “prosperidade”, “modernidade”),
cria um discurso hegemônico. Este discurso, repetido ad nauseam
[até enjoar], torna-se um "senso comum" que dispensa a crítica, um
fenômeno que o filósofo francês Pierre Bourdieu chamaria de
reprodução de um determinado "campo" de poder simbólico.
2/A Fabricação do
Consentimento e a Gramsca [Antonio Gramsci]
a/Fundamentação Acadêmica: O cientista
político Noam Chomsky, em conjunto com Edward S. Herman,
desenvolveu o modelo da "Fabricação do Consentimento" [Manufacturing
Consent/. Eles argumentam que a mídia de massa atua como um sistema de
propaganda que, sem necessidade de coerção estatal direta, marginaliza visões
dissidentes e promove os interesses das elites corporativas e estatais dominantes.
Esse conceito dialoga diretamente com a teoria da hegemonia cultural do
filósofo marxista Antonio Gramsci. Para Gramsci, a dominação de uma
classe não se sustenta apenas pela força [o Estado], mas principalmente pela
sua capacidade de apresentar seus valores, sua visão de mundo, como universais
e desejáveis, conquistando o "consenso" da sociedade civil.
b/Aplicação ao Caso Brasileiro: A veneração
aos “EUA” e a demonização sistemática de projetos políticos concorrentes podem
ser vistas como um caso clássico de hegemonia cultural em ação. A associação
repetitiva entre "EUA" e "democracia/modernidade" e entre
"Esquerda" e "atraso/autoritarismo" é um mecanismo poderoso
para fabricar o consentimento da população para um projeto de sociedade
alinhado a interesses geopolíticos e econômicos específicos. O ódio que menciono
não é, portanto, um fenômeno orgânico ou natural [o indivíduo já nasceu odiando
LULA, PT, Esquerda...], mas um produto fabricado por meio de uma longa guerra
de posição no campo das ideias.
3/A Psicologia
Social do Preconceito e do Autoritarismo
a/Fundamentação Acadêmica: A Teoria
do Autoritarismo, inicialmente explorada pela Escola de Frankfurt [Theodor
Adorno] e refinada por autores contemporâneos, busca entender a predisposição
psicológica para aderir a visões maniqueístas, submeter-se a líderes fortes e
hostilizar grupos externos. O preconceito, nessa visão, é frequentemente
canalizado para "bodes expiatórios" que são apresentados como uma
ameaça [do “inimigo” não existente que afirmam existir] à ordem e aos valores
tradicionais.
b/Aplicação ao Caso Brasileiro: A “polarização”
política extrema [que há só do lado dos bolsonaros/istas, extremista direitistas
fascinazistas se dizendo ser entre eles e a esquerda] e a adesão a um discurso
de ódio contra instituições, quando estas são percebidas como controladas pelo
"inimigo" [a Esquerda], encontram eco e aceitação voluntaria nessa
teoria. A figura de um líder "antissistema" que promete purgar a
nação desses elementos supostamente corruptores e degenerados [o PT, a
esquerda, o "globalismo", et cetera, et cetera...] atrai aqueles
que, por razões de insegurança econômica, medo social ou frustração, são
receptivos a mensagens autoritárias. O ódio, nesse contexto, é a moeda política
que une um grupo contra um “inimigo comum” construído discursivamente.
4/Pós-Colonialismo
e a Mentalidade do Colonizado
a/Fundamentação Acadêmica: Teóricos
pós-coloniais como Frantz Fanon e Albert Memmi analisaram
os profundos danos psicológicos do colonialismo. Eles descrevem a internalização,
pelos povos colonizados, de uma inferioridade em relação ao colonizador e uma
superioridade em relação a sua própria cultura, que é vista como atrasada. Essa
"mentalidade colonial" ou "alma colonizada" leva a uma
veneração pelo estrangeiro [o colonizador] e a um desprezo por si próprio.
b/Aplicação ao Caso Brasileiro: A pergunta
que a faço: "por que se tem tanta veneração, amor a quem nos coloniza a
partir da língua: os EEUU?" Encontra uma resposta potente aqui. Os “EUA”,
na geopolítica das Américas, ocupam o lugar do poder central imperial imposto,
do modelo imperial a ser seguido obrigatoriamente. Inquestionavelmente!! A
mídia, ao consistently [consistentemente] retratar os “EUA” como a referência
máxima de “sucesso” em tudo, reforça uma lógica subalterna. A língua inglesa
como símbolo de status, a cultura norte-americana como imperiosa e dominante, e
a política externa dos “EUA” como parâmetro do "certo" eliminando o “errado”
são sintomas dessa condição pós-colonial. O ódio dirigido a países que ousam
desafiar essa hierarquia [Cuba, Venezuela; China, Rússia] e a líderes que
propõem um projeto de desenvolvimento soberano [LULA] é, em parte, o ódio que o
colonizado direciona a quem lembra sua própria condição e a possibilidade de
rebelar-se contra ela.
Por fim
Minhas afirmativas, longe de serem meramente opinativas, são
sustentáveis por um sólido arcabouço teórico transdisciplinar. O que descrevo
como "FATO INEGÁVEL" é, na verdade, o resultado observável de
processos complexos de:
i/Enquadramento Midíático [Framing
Theory]
ii/Hegemonia Cultural e Fabricação do Consentimento [Gramsci/Chomsky]
iii/Manipulação de Tendências Autoritárias [Teoria
do Autoritarismo]
iv/Internalização de uma Mentalidade Colonial [Teoria
Pós-Colonial]
A dominação "odiosa" do intelecto, como bem pontuo, é a face
mais visível de uma batalha muito mais profunda pela soberania cognitiva e pela
definição do projeto nacional. Analisá-la com o rigor que proponho acadêmico-filosófico,
didático-pedagógico é o primeiro passo para desnaturalizar esses fenômenos e
contestar a hegemonia desse discurso malévolo...!!
‘Ortografado’ entre os dias 1 e 4 de outubro de 2025
―
Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política
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As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas
Abordagens Transdisciplinares e Conclusivas são originadas de interpretações e
entendimentos sobre OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo
racional] de causa-raiz]... – Seleção, elaboração, adaptação, produção,
organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas
ativas, consultas, pesquisas de campo e bibliográficas...; docs.-noticiários
televisuais; web... Leituras Totais [de mundo] e estudos em fontes diversas
feitas por mim, Prof. Negreiros, Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca,
que fundamentam minhas conclusões, e a escrevê-las no dia de hoje, aos 68a,
10m, 4d.
_∞ Professor[*]
Negreiros Deuzimar Menezes –
Consultor Educacional, Ambiental e Político Transdisciplinar; Pós-Graduado em
Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria
e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e
Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo
–DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil
de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Anônimo. Nômade. Empirista. Panteísta.
Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental
Independente; Livre Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Um Sobrevivente!!
_∞ Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme
conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria.
Sem-renda!! [Con]vivenciando a fase d’o etarismo [idadismo/ageísmo]... fato dentro e fora das instituições de ensino
no Brasil. E que aqui se encontra, um sobrevivente em auto-exílio, num canto,
na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste
vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista
Antiflorestas; AntiSagrada
Nossa Mãe Natureza.
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Muy Gracias por leernos
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[*] “Professor não “dá aula/s”. Portanto, Professor
não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente,
Professor [de Professo.... Professar...] é quem Professa; Profetiza;
Profere..., e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa
Historiador-Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se
em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor
Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política...