quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

A ACEITAÇÃO PASSIVA... COMO É POSSÍVEL?!

 COMO É ACEITÁVEL QUE ACONTEÇA?!!

TEXTO-AULA

Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

Em 29 de janeiro de 2025

 

Como é possível, é aceitável e o que justifica, em pleno anos 20 do século 21, século do conhecimento técnico-cientifico, da realização do que antes era pura ficção cientifica, em realidade; da IA [Inteligência Artificial] predominando em tudo no modo de produção técnico-científico e na vida das pessoas, existir a aceitação natural da normalização da dominância do obscurantismo, do negacionismo dominando dentro do CFM [Conselho Federal de Medicina], da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]; dentro das IES [Instituições Acadêmicas de Ensino Superior]; ser parte predominante e autoritária do CN [Congresso Nacional] ... Como é possível...?! Como é aceitável passivamente?! O que justifica...?! E o que, e como fazer, para a ciência, o conhecimento científico voltar a ser a essência nesses ambientes...?!

 

A pergunta toca em um tema complexo, paradoxal que envolve a interação entre ciência, política, cultura e sociedade. A coexistência de avanços tecnológicos e científicos com práticas de obscurantismo e negacionismo pode ser explicada, didática e pedagogicamente, por uma série de fatores interconectados:

 

1.       Desinformação e Fake News: A era digital facilitou a disseminação de informações, mas também de desinformações. Redes sociais e plataformas digitais podem amplificar vozes que negam ciência, criando bolhas de informação onde crenças infundadas se tornam a norma aceita naturalmente.

2.       Crise de Confiança nas Instituições: A confiança nas instituições tradicionais, como o CFM, a OAB e as IES, tem diminuído em muitas sociedades. Quando as pessoas não confiam nas instituições que supostamente deveriam defender a ciência e a verdade, são mais suscetíveis a acreditar em narrativas alternativas, tornando-as normais.

3.       Polarização Política: A polarização política fabricada e imposta autoritariamente pela extrema-direita, fascinazista, e, no caso do Brasil, o bolsonaro/ismo, nos EEUU, o trump/ismo leva a uma rejeição de evidências científicas que são vistas como alinhadas a uma determinada ideologia: esquerdismo: socialismo, comunismo. Isso passa a acontecer em diversas áreas, como saúde pública, meio ambiente e direitos humanos.

4.       Educação e Alfabetização Científica: A falta de uma educação adequada e de alfabetização científica dificulta a capacidade das pessoas de compreender e avaliar criticamente informações científicas. Isso resulta em um público menos preparado para lidar com questões tidas como complexas.

5.       Interesses Econômicos e Políticos: Interesses capitais/liberais econômicos e políticos levam à promoção de narrativas que desprezam a ciência, em detrimento do bem-estar coletivo. Isso pode ser observado em debates sobre vacinas, mudanças climáticas e saúde pública, por exemplos.

 

Como Fazer para Reverter o Cenário?

1.       Promoção da Educação Científica: Investir em educação científica de qualidade, desde a educação básica até a formação superior. Isso inclui programas de alfabetização científica que ajudem as pessoas a entenderem e avaliarem criticamente informações.

2.       Diálogo e Comunicação: Estabelecer um diálogo aberto entre cientistas, educadores, políticos e a sociedade. A comunicação eficaz da ciência, utilizando linguagem acessível e abordando as preocupações do público, pode ajudar a reconstruir a confiança.

3.       Transparência e Responsabilidade: As instituições devem ser transparentes em suas decisões e ações. Isso inclui a divulgação de dados e processos, assim como a responsabilização por ações que possam ir contra os interesses da população.

4.       Fomento à Pesquisa e Inovação: Apoiar a pesquisa científica e a inovação, garantindo que os cientistas tenham os recursos necessários para realizar seu trabalho e que suas descobertas sejam aplicadas em benefício da sociedade.

5.       Combate à Desinformação: Implementar estratégias para combater a desinformação, como campanhas de conscientização e parcerias com plataformas digitais para promover informações científicas verídicas.

6.       Valorização do Conhecimento Científico: Encorajar a valorização do conhecimento científico na formulação de políticas públicas e nas decisões empresariais, promovendo uma cultura que respeite e integre a ciência na vida cotidiana.

 

A construção de um ambiente onde a ciência e o conhecimento científico sejam respeitados e valorizados requer um esforço estatal, coletivo e contínuo, envolvendo todos os setores da sociedade.

 

Essa situação, complexa e paradoxal à era do conhecimento e da tecnologia, pode ser explicada por uma combinação de fatores históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. Eis algumas razões que ajudam a entender essa contradição e caminhos possíveis para a superação desse cenário:

 

1. Fatores Explicativos

a) Reação ao Progresso Científico e Tecnológico

          Ø          A ciência e o conhecimento técnico-científico frequentemente desafiam estruturas de poder estabelecidas, interesses econômicos e dogmas culturais ou religiosos. Isso gera reações conservadoras que tentam desacreditar ou controlar para si o conhecimento;

          Ø          Grandes avanços, como a IA, biotecnologia e mudanças climáticas, alteram profundamente a economia e a sociedade, o que pode gerar medo e resistência.

b) Instrumentalização Política do Negacionismo

          Ø          O negacionismo e o obscurantismo não são apenas frutos da ignorância, mas, principalmente de ferramentas políticas deliberadas mais precisamente pelo campo autoritário e populista da direita, extrema-direita, fascinazista. Narrativas negacionistas ajudam a consolidar poder e justificar políticas que beneficiam grupos específicos vinculados à direita, extrema-direita e fascinazista;

          Ø          Movimentos autoritários e populistas costumam se apoiar na negação da ciência para mobilizar seguidores contra setores intelectuais e acadêmicos.

c) Desmonte da Educação Crítica e do Ensino Científico

          Ø          A educação tem sido enfraquecida em muitos países, inclusive no Brasil, com cortes no financiamento da pesquisa, precarização do ensino e ataques à autonomia acadêmica;

          Ø          O ensino de ciências sofre com desvalorização, especialmente nas escolas públicas, reduzindo a capacidade da população de discernir informações baseadas em evidências.

d) Expansão do Fundamentalismo e do Antiintelecutalismo

          Ø          O crescimento de movimentos religiosos fundamentalistas tem impactado políticas educacionais, científicas e de saúde, promovendo dogmas [obscuros, negacionistas] em detrimento do conhecimento científico.

          Ø          O anti-intelectualismo ganha força em sociedades marcadas por desigualdade, onde elites são vistas como distantes e descoladas da realidade da população.

e) Poder Econômico e Corporativo

          Ø          Grandes corporações liberais, incluindo indústrias do agronegócio, farmacêuticas e de tecnologia, moldam políticas públicas e orientam decisões de órgãos como CFM, OAB e o próprio Congresso Nacional.

          Ø          Muitos desses grupos têm interesse em desacreditar ou controlar narrativas científicas que podem afetar seus lucros, como ocorreu com a indústria do tabaco e ocorre hoje com a desinformação sobre mudanças climáticas.

 

2. Como Reverter Esse Cenário?

a) Fortalecimento da Educação Científica e Crítica

          Ø          Defesa da autonomia universitária e do financiamento público à altura para pesquisas;

          Ø          Popularização da ciência por meio de mídias acessíveis e envolventes;

          Ø          Integração do pensamento científico e crítico desde a educação básica.

b) Enfrentamento Político do Negacionismo

          Ø          Organização de frentes científicas para ocupar espaços de debate público e político;

          Ø          Mobilização acadêmica contra decisões que prejudicam o avanço do conhecimento;

          Ø          Aproximação da ciência com movimentos sociais para criar pontes com a população.

c) Regulação da Desinformação e do Lobby Anticientífico

          Ø          Combate às fake news e responsabilização criminal de ‘autoridades’ que promovem desinformação;

          Ø          Transparência no financiamento de pesquisas para evitar conflitos de interesse;

          Ø          Pressão sobre órgãos reguladores para que decisões sejam baseadas em evidências científicas.

d) Reaproximação da Ciência com a Sociedade

          Ø          Comunicação acessível da ciência, tornando-a compreensível e relevante para o público;

          Ø          Projetos científicos voltados para o impacto social direto, reduzindo a visão elitista da academia;

          Ø          Incentivo à participação cidadã em políticas científicas.

 

O desafio é imenso, mas há resistência e alternativas. A ciência só voltará a ser predominante nesses espaços se houver articulação entre pesquisadores, educadores, movimentos sociais e setores políticos comprometidos com o conhecimento. A história mostra que avanços são possíveis, mas exigem organização, mobilização e enfrentamento das forças que lucram com a ignorância. 🚀

 

 

Escrito Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

 

Em 6 de fevereiro de 2025

 

   Yo Soy Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

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As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas Abordagens Transdiciplinar e Conclusões são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo como causa-raiz]... – consultas/pesquisas em livros..., web; seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas ativas, leituras e estudos em fontes diversas feitas por mim, Prof. Negreiros Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que fundamentam minhas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 68a, 2m e 6d.

 

    Professor[*] Transdisciplinar; Consultor; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Empirista, Panteísta. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental Independente; Livre Pensador/Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria. Sem-renda!! E que aqui se encontra em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista Antiflorestas; AntiSagrada Nossa Mãe Natureza.

 

    Muy Gracias por leernos

prof.negreiros@gmail.com  //  institutouniversidadepanameria@gmail.com  //  55 99 98154 0899 – WhatsApp

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[*] “Professor [de Professo...] não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...) é quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

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