domingo, 29 de março de 2020

Mar do Caribe emite sons misteriosos.

Mar do Caribe emite sons misteriosos que podem ser ouvidos do espaço pensadoranonimo 28 de março de 2020 06:01 Um estudo sobre o Mar do Caribe revelou que esta região emite sons misteriosos, tão altos que podem ser “ouvidos” do espaço sob a forma de oscilações do campo de gravidade da Terra. Limitado pela América do Sul, América Central e as ilhas do Caribe, estas águas cobrem uma área de cerca de 2.754.000 km². Um grupo de pesquisadores oceânicos da Universidade de Liverpool analisou os níveis do mar e as leituras de pressão do fundo do mar utilizando quatro modelos diferentes de atividade oceânica no mar durante o período de 1958 a 2013, bem como utilizando a informação dos indicadores de marés e medições de gravidade por satélite. Eles acabaram descobrindo um fenômeno que foi batizado de “apito Rossby” que acontece quando uma onda Rossby – uma grande onda que se propaga lentamente para o oeste no oceano – interage com o fundo do mar. Este fenômeno faz com que a onda morra na fronteira ocidental e reapareça no lado oriental da bacia, esta interação tem sido descrita como um “buraco de verme Rossby”. Apenas ondas de comprimento particular podem sobreviver a este processo sem se anularem, mas estas ondas particulares reforçam-se a si próprias, produzindo uma oscilação com tempo definido. Como resultado, a água entra e sai da bacia a cada 120 dias. Esta mudança de massa é suficiente para fazer mudanças no campo de gravidade da Terra que pode ser medido a partir de satélites. O prazo de 120 dias significa que este apito toca uma nota de escala A, embora esteja muitas oitavas abaixo do alcance audível. Neste vídeo o som foi colocado em várias oitavas para que possa ser audível aos ouvidos humanos. O professor Chris Hughes, especialista em Ciências do Nível do Mar na Universidade de Liverpool, disse: “Podemos comparar a atividade oceânica no Mar do Caribe com a de um apito. Quando você sopra em um apito, o jato de ar se torna instável e excita a onda sonora ressonante que entra na cavidade do apito. Como o apito está aberto, o som irradia para que você possa ouvi-lo. “Da mesma forma, uma corrente oceânica que flui através do Mar do Caribe se torna instável e excita uma ressonância de um tipo de onda oceânica bastante estranho chamada “onda Rossby”. Como o Mar do Caribe está parcialmente aberto, isto provoca uma troca de água com o resto do oceano que nos permite ‘ouvir’ a ressonância usando medidas de gravidade”. Os cientistas acreditam que o “apito de Rossby” pode ter um impacto em todo o Atlântico Norte, pois regula o fluxo na Corrente do Caribe, que é o precursor da Corrente do Golfo, uma importante engrenagem no motor climático do oceano. O artigo científico foi publicado na revista Geophysical Research Letters, você pode acessá-lo clicando aqui. Clique aqui para ver página original

Os apostadores na Geração Alfa

A geração Z está sendo substituída pela Alfa, e promete mudanças na humanidade Familia 28 de março de 2020 17:19 Apoiemos as novas gerações para mudar o mundo em que vivemos por um muito melhor, com mais valores e esperança de vida. Certamente, já ouviu falar dos tipos de geração a que os seres humanos pertencem de acordo com o ano em que nasceram. No entanto, algumas pessoas ainda não sabem qual é o objetivo dessa classificação. A identificação dos limites de gerações é de grande utilidade para os investigadores sociólogos, antropólogos, psicólogos, mercadologistas e comunicadores, pois compreender como um coletivo de pessoas interage ou se relaciona com os acontecimentos sociais ou tecnológicos é de grande importância para a evolução humana. Esta ferramenta também é funcional para qualquer pessoa, já que através das classificações podemos conhecer um pouco mais sobre a personalidade, as habilidades, capacidades ou preferências das pessoas, com foco no consumo ou trabalho a ser realizado (no caso dos recrutadores). Antes de começarmos a falar da geração Alfa, será importante identificar todas as gerações, para compreendermos como esta nova geração substituiu a geração Z e por que devemos focar nossa atenção nela. Dados curiosos O doutor Cristián Parker realizou as seguintes classificações geracionais baseando-se nos elementos interessantes de cada época, bem como as características sociais, políticas, econômicas e culturais que marcaram cada etapa. Advertisement Baby boomers São os que nasceram entre os anos 1946 e 1965, eles se caracterizam pela preocupação da educação como uma forma de mudança fundamental para a evolução humana. Têm arraigados os valores familiares. Geração X ou MTV Nascidos entre os anos 1961 e 1980, eles viram nascer a internet, por isso é uma geração ativa e comprometida que se adapta com facilidade às tecnologias e às redes sociais. Geração Y ou Millennials Nascidos entre 1980 e 2000, são pessoas que se encontram familiarizadas com o uso da tecnologia. Sua maneira de se comunicar é mais ampla, então, eles não têm medo de propor e inovar novas estruturas de trabalho, porque têm a visão de arriscar-se. Geração Z Nascidos entre os anos 1990 e 2010, eles levam ao extremo a comunicação por redes sociais, interessam-se menos pelos livros em detrimento do estabelecimento de relações via Facebook, Twitter, WhatsApp, entre outras. Geração Alfa São as crianças nascidas depois de 2010. Segundo os especialistas, têm uma inteligência única que vai além da realidade, concentrando-se no artificial, onde a tecnologia supere a inteligência humana. Advertisement Geração Alfa, ideologias sem limites Os estudos apontam que a geração Alfa marcará uma etapa muito diferente das anteriores, já que serão pessoas que crescerão com o uso da tecnologia e, por isso, seus ideais não terão limites ou fronteiras. Características da Geração Alfa 1 Facilidade tecnológica São crianças que, desde que nascem, estão familiarizadas com os dispositivos eletrônicos, por isso aprendem a manejar a internet antes de começar a ler, escrever, inclusive caminhar ou falar. Não é de espantar que estas crianças aprendam a criar algoritmos inteligentes baseados em seus próprios gostos ou preferências, já que estão acostumadas a que, com uma simples palavra de busca ou inclusive sua própria voz, os dispositivos encontrem a informação de que precisam, sem fazer esforço. 2 O mundo real e virtual são iguais As crianças estão habituadas e familiarizadas ao fato de que o mundo das telas seja cada vez mais semelhante ao mundo real. Para elas não há diferença na compreensão da informação que veem, seja na realidade ou através de um dispositivo móvel. Muitas crianças atualmente têm seus próprios perfis e blogs, onde compartilham sua vida íntima com diferentes pessoas ao redor do mundo, sem tentar embelezar e ocultar sua realidade, já que para elas não há diferença; em poucas palavras se mostram tal como são. 3 São mais criativas São crianças que exploram sua criatividade com o uso da tecnologia, explorando mais além para criar novas maneiras de se comunicar e se divertir. A geração Alfa se comunica através das redes sociais, onde compartilham brincadeiras, desafios e interesses comuns com outras crianças. Usar a tecnologia é muito mais fácil para elas, já que são crianças capazes de fazer blogs, animações, vídeos, editar fotos, entre outras coisas. Advertisement 4 Melhor relações com seus pais De acordo com uma publicação do New York Times, os pais modernos dedicam aos seus filhos mais tempo de qualidade do que aqueles que nasceram na década de 70. Graças a seus filhos terem nascido com a tecnologia a seu favor, os pais compartilham mais com eles para aprender sobre o uso dos dispositivos digitais. Eles ainda têm mais tempo juntos, já que gostam de compartilhar um videogame, ouvir um áudio livro, desenham ou pintam em um aplicativo, ou editar alguma fotografia. Os pais sabem que a Internet é uma grande ferramenta para que seus pequenos aprendam com mais facilidade. 5 Mais empáticos São crianças que lutam pelos valores morais, pois são mais vulneráveis às injustiças do mundo pela grande quantidade de informação que recebem. Tornam-se mais empáticas com a dor alheia e com as causas que prejudicam seu meio ambiente. Defenderão sempre a conservação do planeta e evitarão a extinção dos animais, bem como dos direitos humanos, fazendo com que as outras pessoas cumpram com as normas e regras estabelecidas socialmente. 6 Mais longevos O progresso tecnológico na medicina tem crescido a passos largos, por isso estas crianças terão a sorte de experimentar e melhorar a sua qualidade de vida. Alguns especialistas dizem que A geração Alfa poderá viver mais de 100 anos, já que a medicina moderna poderá combater muitas doenças que põem em risco a mortalidade humana. 7 Poucos irão para a universidade Segundo um estudo, a geração Alfa deixará de ir à universidade para se preparar profissionalmente, porque todo o conhecimento, assim como o desenvolvimento de sua inteligência, habilidades e capacidades estão ao alcance delas à distância de um clique. Advertisement O estudo também considera a possibilidade de que as crianças Alfa adquirirão conhecimento de forma autônoma graças à sua capacidade de autoaprendizagem. Inclusive, obterão empregos que possam realizar no conforto de suas casas, trabalhando online. A geração Alfa é o futuro, eles se converterão na esperança de um mundo melhor e de conseguir mudar por completo as ideias que comprometem o destino humano. Chega de guerras, chega de racismo, chega de injustiças, chega de pobreza e desigualdade. Aprendamos com eles a ser pessoas melhores, mais bondosas e mais empáticas com os problemas alheios. Toma un momento para compartir ... Quer histórias inspiradoras e edificantes na sua caixa de entrada? Periodicamente, você também receberá ofertas especiais de nossos parceiros Clique aqui para ver página original

O lucro acima de tudo, a vida de milhões que se dane!!


Coronavírus desmascara de vez governo Bolsonaro e Extrema direita Brasileira esquerdaonline 28 de março de 2020 08:45 No Brasil, país periférico de passado escravista colonial, convergem duas crises, a da pandemia do coronavírus e a do capitalismo mundial. Para piorar, vive-se sob um governo de extrema direita fruto de um golpe de Estado (2016) e de uma eleição fraudulenta (2018). A emergência do neofascista Jair Bolsonaro à presidência da República deu-se como produto de quatro vetores: 1) uma severa crise do capitalismo; 2) crise das instituições políticas burguesas; 3) uma movimentação reacionária de camadas médias, inicialmente de forma autônoma; 4) o uso pelo grande capital dessa exasperação pequeno-burguesa contra o movimento organizado dos trabalhadores e as conquistas democráticas. Tal padrão foi identificado por Trotsky na ascensão do fascismo na Europa nos anos 20 e 30 do século XX. Para maiores detalhes, conferir “Fascismo: ontem e hoje” Para implementar o programa do grande capital estrangeiro e interno, o governo Bolsonaro utilizou-se de um complexo de ideologias reacionárias: defesa da ditadura militar, subserviência aos EUA, obscurantismo religioso, meritocracia, valores arcaicos, enaltecimento da economia de mercado, racismo, lgbtfobia, misoginia e anticomunismo. Com isso retirou recursos da saúde e educação; destruiu a previdência pública; atacou sem-terras, sem-tetos; indígenas e quilombolas; aniquilou direitos trabalhistas e aumentou a repressão sobre os movimentos sociais. E, tudo isso com a conivência do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. No entanto, apesar dessa ofensiva que vem aumentando a superexploração da força de trabalho e a restrição crescente das liberdades democráticas, o projeto bolsonarista não saiu ileso. A economia caminha em marcha lenta, o desemprego explode acompanhado da precarização maior das relações de trabalho e o empobrecimento vem atingido setores mais amplos da população. Até setores da burguesia e das camadas médias, que vestiram o verde-amarelo do neofascismo, sentem o gosto amargo da crise econômica. Crise capitalista, mal resolvida em 2008, e que possui razões que os desejos empreendedores das falanges bolsonaristas desconhecem. Daí a crise recorrente do núcleo duro do bolsonarismo, sua incapacidade de organizar um partido próprio, as defecções de aliados históricos e as fissuras crescentes em sua blindagem midiática. Porém, o salto de qualidade foi dado por um fenômeno da natureza: o coronavírus. Um agente impessoal movido por mutações e seleção natural, que vem acelerando as contradições do capitalismo no mundo e no Brasil. De uma lapada só, como se diz aqui no Nordeste, o coronavírus desmascarou o governo Bolsonaro e a extrema direita. A defesa da família e dos costumes revelaram-se uma casca frágil para incompetência, sadismo, teorias da conspiração e sede de lucros da burguesia. Os espadachins das fake News, da “ideologia de gênero” à “mamadeira de piroca”, estão levando o Brasil para uma catástrofe sanitária e econômica. O lema é: o lucro acima de tudo, a vida de milhões que se dane. No entanto, a solução para milhões de brasileiras e brasileiros é simples: salvar vidas, não os lucros. Os parasitas, seus políticos e ideólogos que se danem. *Frederico Costa é professor da Universidade Estadual do Ceará – UECE e Coordenador do Instituto de Estudos e Pesquisa do Movimento Operário – IMO. Clique aqui para ver página original

SER DE ESQUERDA

O QUE É SER DE ESQUERDA? Por Alysson Mascaro Ser de esquerda é estar do lado de quem apanha e não de quem bate; estar ao lado de quem sofre ...