Donald Trump e o Risco de uma Guerra Civil nos EUA: O Fim do Império Americano?
Por
Professor Negreiros, Deuzimar Menezes, Consultor Educacional e Ambiental
Transdisciplinar
04
de fevereiro de 2025
Professo que
Donald Trump, no seu atual segundo mandato como presidente dos EEUU, os levará à
guerra civil, que leva ao fim do império estadunidense, o que é um enorme alívio
para o mundo, por não ter mais uma casa-grande com suas senzalas cheias de escravos/as.
Em um cenário
político cada vez mais polarizado, estes 15 dias iniciais do segundo mandato de
Donald Trump como presidente dos Estados Unidos tem sido marcado por tensões
que ameaçam desestabilizar não apenas a “democracia” States, mas também o
equilíbrio global. Para muitos analistas, o risco de uma guerra civil nos EUA
não é mais uma hipótese distante, mas uma possibilidade real. E,
paradoxalmente, o fim do império estadunidense pode representar um alívio para
o mundo, especialmente para aqueles que veem os Estados Unidos como uma
"casa-grande" que historicamente subjugou nações ‘periféricas’,
transformando-as em "senzalas" de um sistema estadunidense global
desigual.
A
Polarização que Divide uma Nação
Desde sua
volta à Casa Branca, dia 20 de janeiro de 2025, Trump intensificou sua retórica
divisiva, alimentando conflitos entre progressistas e conservadores, entre
urbanos e rurais, entre diferentes raças e classes sociais. Seu discurso
inflamado tem exacerbado as tensões já existentes, criando um clima de
hostilidade que lembra os anos que antecederam a Guerra Civil Americana [1861-1865].
A crescente
militarização de grupos milicianos, paramilitares, extremistas tanto de direita
quanto de extrema-direita, patriotas fascinazistas, e a desconfiança
generalizada nas instituições democráticas têm criado um terreno fértil e
iminente para o conflito armado. A recente escalada de violência em estados
como Texas, Califórnia e Michigan é um sinal alarmante de que a coesão nacional
está se desintegrando, apodrecendo conforme mando extremista autoritário de
Trump.
O
Fim do Império Americano?
Os Estados
Unidos, por décadas, foram vistos como a principal potência global, hegemônica,
um "império" com seu sonho perfeito, infalível que moldou a ordem
mundial de acordo com seus interesses. No entanto, a instabilidade interna e a
perda de credibilidade internacional sob os dias iniciais do governo Trump têm
acelerado o declínio dessa hegemonia infalível. A finalização do grande “sonho
americano”.
Uma guerra
civil não apenas destruirá a infraestrutura econômica e social dos EEUU, mas
também acabará com sua capacidade de projetar poder, “sonhos” e intervenções destrutivas
no exterior. Para muitas nações, especialmente aquelas que historicamente
sofreram com intervenções militares e econômicas dos EUA, o fim do império
americano deve ser visto como uma grande oportunidade para redefinir as
relações globais em bases mais justas e equitativas.
Um
Alívio para o Mundo?
A metáfora da
"casa-grande" e das "senzalas" é particularmente
pertinente. Durante séculos, os Estados Unidos exerceram um papel autoritário agressor-dominante
no sistema internacional, impondo sua vontade sobre nações mais fracas e
perpetuando assaltos, explorações/roubos e desigualdades globais. O fim desse
domínio maléfico significa o fim de um sistema essencialmente [neo]colonial
canibal.
Sem a
supervisão de uma potência hegemônica, o mundo terá a chance de se reorganizar
em um modelo multipolar, onde nações antes marginalizadas poderão assumir
papéis mais ativos e autônomos. No entanto, esse processo não será isento de
desafios. O vácuo de poder deixado pelos EEUU poderá levar a novos conflitos e
instabilidades, mas também abrirá espaço para uma nova ordem internacional,
mais inclusiva e menos hierárquica. De não-modus-operandi estadunidense.
Conclusão:
Um Momento de Transformação
O segundo
mandato de Donald Trump pode ser o catalisador de uma das maiores transformações
geopolíticas do século XXI. Se, por um lado, a possibilidade de uma guerra
civil nos EUA é um cenário aterrador, por outro, ela deve marcar o fim de uma
era de dominação global e o início de um novo capítulo na história mundial.
Como
professor e consultor transdisciplinar, acredito que esse momento exige
reflexão e ação. O colapso do império americano não deve ser celebrado como uma
vitória, mas sim entendido como uma grata oportunidade para se construir um
mundo mais justo e equilibrado. Afinal, a verdadeira liberdade não reside na
substituição de uma casa-grande por outra, mas na abolição definitiva das
senzalas com o que nelas habita.
Professor
Negreiros, Deuzimar Menezes, consultor educacional e ambiental
transdisciplinar, com foco em justiça social e sustentabilidade global.
NOTA:
A posse ou
investidura de Donald Trump como o 47.º presidente dos Estados Unidos, ocorreu
na segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, na Rotunda do Capitólio dos Estados
Unidos em Washington, D.C. O evento foi a segunda posse de Trump como
presidente e a 60ª posse presidencial dos Estados Unidos. Hoje, 4 de
fevereiro, está perfazendo 15 dias de mando autoritário personalíssimo.