sexta-feira, 20 de março de 2020

Malafaia, Edir Macedo e o fedor da Idade Média


Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertalhões que se aproveitam dos ignorantes, dos simples e dos pobres de espírito. Malafaia, Edir Macedo e o fedor da Idade Média correiodobrasil 20 de março de 2020 13:55 Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertalhões que se aproveitam dos ignorantes, dos simples e dos pobres de espírito. Rui Martins, editor do Direto da Redação: Crer sem enganar O Brasil vive em plena Idade Média. Pior do que o Coronavirus é a ignorância, o cheiro fétido do beatismo, o charlatanismo e a enganação pregada e propagada pelos chamados pastores evangélicos. Uma versão moderna de Deus e o Diabo na Terra do Sol, que deixaria apoplético Glauber Rocha – o ranço imanente dessa versão bíblica evangélica tirada dos porões do Mayflower, trazida ao Brasil e implantada à força de cantos e gritos histéricos na nossa cultura. Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertos que se aproveitam dos ignorarantes, dos simples e pobres de espírito. Nas análises do Brasil de hoje de Bolsonaro (econômicas, sociais, políticas et outras tantas ), falta esse ângulo resultante da nefasta influência evangélica – o de um Brasil destruído pela crendice bíblica, pela mentira levada ao povo e pelas ações dos vendilhões do templo. Enquanto o mundo inteiro se preparava para enfrentar esse novo virus, capaz de relançar o clima de medo, da morte e da peste que, no século XIV, enlutou durante 400 anos anos a Europa, um presidente cego ria do perigo, no qual lançava seus fanáticos seguidores. Quatro dias depois, o mesmo presidente – apostando na idiotice de seus fiéis seguidores desmemoriados – reapareceu de máscara mal colocada no rosto, reconhecendo o risco do virus. Tarde demais, no domingo em que a irresponsabilidade do presidente levou às ruas cegos seguidores em mais de duzentas cidades, num fenômeno de infecção coletiva, milhares contraíram o virus que desdenhavam e em cuja existência não acreditavam. Logo veremos as dramáticas consequências. Um presidente que expõe seus cegos seguidores ao risco de morrerem, não é digno do cargo e mereceria um impechment imediato por questão de saúde pública. Porém, isso dificilmente ocorrerá. Em torno dele, protegendo-o, estão os sacerdotes da mentira e da morte, iguais àqueles vestidos de preto e cheirando enxofre da Idade Média que, aproveitando-se do nome de Cristo, continuarão suas rendosas pregações. Seus pobres fiéis explorados não percebem, mas são seus pastores, sem dúvida, as Bestas do Apocalipse. Enquanto o planeta (ou será que a terra é plana como diz o gurú do presidente?) pede para todos evitarem sair às ruas para se protegerem contra a nova peste, Silas Malafaia, o nome de um deles, reage contra a exigência das igrejas fecharem suas portas para evitarem aglomerações. Ele tem a oração secreta contra o virus, enviado por Satanáz, se não for ele próprio o Capeta. Outro sacerdote, Edir Macedo, também desdenha do risco mortal do virus. O grande antídoto contra todos os virus é a Bíblia e o Evangelho, versão Igreja Universal, exatamente como diziam na época da Peste, faz sete séculos, os anunciadores da Morte. Ora, essa mesma Bíblia, no Apocalipse ou livro das Revelações tem um versículo destinado a todos quantos se enriquecem e enganam o povo com religiões – Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.Apocalipse 18:4. Sou ateu, creio na capacidade do homem vencer os obstáculos, como os virus, e vencer principalmente os enganadores que se aproveitam da ignorância para lançar seu manto de trevas, como na Idade Média. Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins. Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. Criador do primeiro movimento internacional dos emigrantes, Brasileirinhos Apátridas, que levou à recuperação da nacionalidade brasileira nata dos filhos dos emigrantes com a Emenda Constitucional 54/07. Escreveu Dinheiro sujo da corrupção, sobre as contas suíças de Maluf, e o primeiro livro sobre Roberto Carlos, A rebelião romântica da Jovem Guarda, em 1966. Foi colaborador do Pasquim. Vive na Suíça, correspondente do Expresso de Lisboa, Correio do Brasil e RFI. Clique aqui para ver página original

Dois navios atracados em Cuba separam a Ilha da crueldade pela da solidariedade


Dois navios atracados em Cuba separam a Ilha da crueldade pela da solidariedade Nestes tempos de coronavírus, duas histórias parecidas ocorridas em Cuba se conectam, divididas por dois governos completamente diferentes, separadas por mais de 80 anos e, sobretudo, pela crueldade de uma e a solidariedade de outra. revistaforum 19 de março de 2020 12:13 Nestes tempos de coronavírus, duas histórias parecidas ocorridas em Cuba se conectam, divididas por dois governos completamente diferentes, separadas por mais de 80 anos e, sobretudo, pela crueldade de uma e a solidariedade de outra. Uma delas, acabamos de acompanhar pela imprensa internacional com um misto de orgulho e estupefação. O navio britânico MS Braemar, da companhia Fred Olsen Cruise Lines, que levava cerca de 600 passageiros, cinco deles com diagnóstico confirmado do coronavírus, passou dias procurando um local para atracar depois de ter sua entrada negada nos portos caribenhos. O governo de Cuba, contudo, autorizou o atraque da embarcação. “São tempos de solidariedade, de entender a saúde como um direito humano, de reforçar a cooperação internacional para enfrentar nossos desafios comuns, valores que são inerentes à prática humanística da Revolução e de nosso povo”, concluiu a nota. O Ministério da Saúde Pública de Cuba disponibilizou os recursos necessários para transferir passageiros para o aeroporto internacional do país, onde vão pegar os voos de retorno ao Reino Unido. Além disso, quatro aviões foram escalados para a viagem, sendo um deles destinado apenas aos passageiros contaminados com o vírus. Padura e o navio alemão St. Louis A outra história aconteceu em 27 de maio de 1939, e é contada pelo escritor cubano Leonardo Padura, em seu livro “Hereges”, publicado em 2013. O navio alemão St. Louis ancorou em Havana com 937 passageiros a bordo, quase todos judeus fugindo do Terceiro Reich. O governo de Fulgêncio Batista se negou a recebê-los. Apenas uma fração de refugiados desembarcariam. Os Estados Unidos recusaram entrada para o resto. O St. Louis navegou de volta para a Alemanha de Hitler, onde os passageiros foram executados. Os passageiros do St. Louis foram calados para sempre, mas a história falou por eles. Já a passageira do MS Braemar, Anthea Guthrie, escreveu no seu facebook, deixando também seu testemunho para a história: “Poderiam todos os meus amigos levantar um copo por Cuba e lembrar que, quando ninguém mais nos deixaria desembarcar, Cuba deu um passo à frente?” Nos comentários, Anthea ainda afirmou: “sinceramente estou inundada de lágrimas por sua bondade. Fizeram-nos sentir que não somente somos tolerados, como bem-vindos. Obrigada a Cuba por nos ter aberto o coração”. Ao seu comentário, seguem-se inúmeras fotos de pacatos cidadãos ingleses, muitos com mais de 60 anos, agradecidos e comovidos com a acolhida do governo e do povo cubano. Clique aqui para ver página original

O ministro que manipula a Bíblia para semear ódio.


ministro da Educação, Abraham Weintraub carrega sobre seus ombros a enorme responsabilidade de formar milhões de crianças e jovens para o futuro da nação. Weintraub, por ocasião de um encontro em Brasília promovido pela ONG Todos pela Educação, além de fazer ironias sobre o coronavírus, que pode ter infectado a organizadora do evento, Priscila Cruz, uma das figuras mais destacadas do mundo do ensino, ainda se serviu da Bíblia para recordar a ira de Deus. O ministro que manipula a Bíblia para semear ódio domtotal 20 de março de 2020 07:25 Juan Arias* O ministro da Educação, Abraham Weintraub carrega sobre seus ombros a enorme responsabilidade de formar milhões de crianças e jovens para o futuro da nação. Weintraub, por ocasião de um encontro em Brasília promovido pela ONG Todos pela Educação, além de fazer ironias sobre o coronavírus, que pode ter infectado a organizadora do evento, Priscila Cruz, uma das figuras mais destacadas do mundo do ensino, ainda se serviu da Bíblia para recordar a ira de Deus. Tirando do contexto o salmo bíblico “O Senhor fará recair sobre eles sua própria iniquidade, e os destruirá em sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá” (Salmos, 94,23), ele manipulou os livros sagrados para semear ódio político. O ministro, que parece conhecer a Bíblia, deveria saber que sua citação se refere a um versículo do Antigo Testamento, o do Deus ainda vingativo, que proclamava a destruição do inimigo, e que não é possível lê-lo hoje sem levar em conta o Novo Testamento, que é o ponto culminante do Velho, no qual a Humanidade dá o salto quântico do "olho por olho, dente por dente" para o da misericórdia, do perdão aos inimigos e do amor universal. Qualquer outro uso político das Sagradas Escrituras, e mais ainda em um Estado laico, é ferir a democracia e buscar semear a cizânia para manter os brasileiros divididos. Ministro invoca a ira de Deus contra Drauzio Varella e o transexual SuzySe a religião, seja ela qual for, não servir para defender os princípios da liberdade e defesa dos marginalizados e não contribuir para manter vivos os valores da civilização, conquistados com tanta dor ao longo dos séculos, servirá apenas como instrumento de dominação e divisão. A essência de qualquer contato com a divindade ou é libertadora ou conduz à alienação que profana a Humanidade. Enquanto em Brasília o ministro da Educação caía na pequenez de querer ofender uma militante que talvez não comungue de seus princípios políticos, chegando a invocar contra ela a ira e o castigo de Deus, no Rio, um programa da TV Globo sobre a vida dura dos transexuais na prisão despertou a ira dos intransigentes ao lembrar o “olho por olho” à la Weintraub. Foi por ocasião da participação do médico Drauzio Varella, que levou ao programa sua grande experiência profissional de aliviar a dor nas prisões e denunciar os possíveis abusos cometidos com os presos. Se em um primeiro momento o relato do médico sobre uma trans, que ele acabara de visitar na prisão, despertou a solidariedade de milhares de brasileiros que ficaram sabendo que a detenta estava ali havia anos sem nunca ter recebido uma visita, e a quem Varella chegou a abraçar para confortá-la na sua solidão, uma tempestade imediatamente caiu sobre ele quando se descobriu algo que ele na ocasião ignorava. A detenta tinha cometido um crime terrível, estuprado e matado uma criança, um pecado pelo qual foi condenada e está pagando na prisão. O médico quis lembrar que vai às prisões não como juiz ou advogado, mas como médico, para ajudar os presos. E um profissional não pode parar de curar um doente quaisquer que sejam os crimes que possa ter cometido. E é aqui onde se cruzam as maldições do ministro da Educação contra aqueles que não pensam como ele, para os quais evoca o castigo de Deus, com a indignação contra o doutor Drauzio Varella. João Paulo II: perdão para Ali Agca, o turco que tentou matá-lo a tiro.Já que convivemos com um Governo cujo lema é “Deus acima de tudo”, e no qual os ministros evocam o Antigo Testamento para justificar sua semeadura de ódio político contra aqueles que não pensam como eles, também devemos lembrar aqui que os Evangelhos, que também fazem parte da Bíblia cristã, propõem um Deus diametralmente oposto à fúria escatológica dos seguidores do presidente Bolsonaro. Basta lembrar que as maldições do profeta Jesus, que anunciava um mundo oposto ao antigo, da ira e da vingança, eram só contra a hipocrisia dos fariseus e a opressão dos poderosos, nunca contra os pecadores. Quando abraçava e curava os leprosos não lhes perguntava se antes tinham matado alguém. Sua compaixão diante da dor já revelava o nascimento de uma sociedade baseada na compaixão e no perdão em vez do ódio ou da vingança. Para os homens que pediram a pena de morte contra a mulher apanhada em adultério, Jesus os provocou dizendo "quem de vocês estiver livre de pecado atire a primeira pedra contra ela". Todos se foram, “a começar pelos mais velhos”, narra o evangelista. Se Jesus tivesse visitado hoje a trans presa por seu crime, certamente o teria feito não para lembrá-la de seu pecado, pelo qual já está pagando, mas para lembrá-la de que não estava sozinha na vida e que a misericórdia de Deus era maior que a justiça dos homens. Na parábola do fariseu e o publicano, Jesus tomou a defesa do publicano, que, no último banco do templo, pedia perdão a Deus por seus pecados, e condenou a soberba do fariseu que se vangloriava, proclamando: "Eu não sou um pecador como esse publicano". Uma das obras de misericórdia do cristianismo é “visitar os prisioneiros”. E esse trabalho de misericórdia não discrimina a culpa maior ou menor dos detidos, pois olha apenas para solidão que eles têm que suportar para expiar seu pecado. Fui testemunha, como jornalista, da famosa visita do papa João XXIII à prisão de Regina Coeli, em Roma, destinada então a presos condenados à prisão perpétua. Por que interessa à família Bolsonaro que o Brasil continue partido e crispado?Portanto, seus crimes deviam ser gravíssimos. O Papa, misturando-se com os prisioneiros, abraçou-os, abençoou-os e até lhes recordou que alguns deles poderiam estar ali injustamente por algum erro da Justiça. Ele não foi lá para absolvê-los nem voltar a condená-los, já que isso era função da justiça dos homens. Foi confortá-los. Lembro-me de ter visto mais de um dos prisioneiros chorando. E o papa João Paulo II foi a uma prisão para encontrar Ali Agca, o jovem turco que atirou nele e o colocou à beira da morte. Acabou pedindo às autoridades civis que ele fosse perdoado. A justiça de Deus nem sempre coincide com a dos homens e ninguém tem o direito, e menos ainda na política, de invocar o nome de Deus para castigar ou pedir os castigos do céu contra ninguém. O resto é profanar os textos sagrados. Clique aqui para ver página original

A origem do Coronavírus, a guerra biológica 48 anos após Nixon, a recuperação da China, ainda a Rússia e a intenção de invasão militar à Venezuela.


mundo ocidental entrou em pânico diante da pandemia criada pelo Coronavírus a partir de Wuhan, na China, se espalhando por todo o mundo, cuja origem é tratada pelos chineses, após investigação exaustiva desde janeiro de 2020, atestando que o vírus foi introduzido na cidade por estrangeiros, no caso soldados americanos, que eles insinuam e não afirmam categoricamente ainda. A origem do Coronavírus, a guerra biológica 48 anos após Nixon, a recuperação da China, ainda a Rússia e a intenção de invasão militar à Venezuela wscom 16 de março de 2020 21:18 O mundo ocidental entrou em pânico diante da pandemia criada pelo Coronavírus a partir de Wuhan, na China, se espalhando por todo o mundo, cuja origem é tratada pelos chineses, após investigação exaustiva desde janeiro de 2020, atestando que o vírus foi introduzido na cidade por estrangeiros, no caso soldados americanos, que eles insinuam e não afirmam categoricamente ainda. Antes de qualquer conclusão, um detalhe: a China já controlou a pandemia e o vírus em si, enquanto o Ocidente se derrete com a expansão do Coronavírus. Pois bem, a informação de que o vírus foi introduzido como possível guerra biológica é a mais dura e importante informação do atual momento de gravidade repassada ao Mundo pelo ministro Zhao Lijian na quinta-feira (12/03), mas completamente ignorada e sem nenhum eco na mídia do Ocidente propositadamente. A GUERRA DE TRUMP ANULA NIXON A guerra biológica no tempo presente é o maior dos graves problemas mantidos pelos enlouquecidos pós-capitalistas em busca de lucros desmedidos ignorando entre tantos valores a própria história dos EUA com a China na fase pós Segunda Guerra, cuja aproximação de grandes efeitos leva a assinatura do presidente Richard Nixxon sob a costura diplomática de Henry Kissinger. Este foi o maior articulador. Embora celebrado em 21 de fevereiro de 1972, o acordo começou a ser costurado por Kinssinger nos anos 60 quando Nixon ao assumir a presidência dos EUA em 1969 pegou o País em graves problemas gerados pela Guerra do Vietnã vencida pelos vietnamitas. À época o acordo com a China visava em tese impedir qualquer aproximação chinesa com a Rússia que, nessa fase já estava mais avançada no comando da indústria bélica, portanto, a estratégia era tirar os chineses de relacionamento com russos – algo que 48 anos depois Donald Trump construiu por gravidade e sem grandes custos para China e Rússia. POR QUE O VÍRUS NÃO CHEGOU À RÚSSIA E CUBA? O Ocidente não reverbera o que na essência se mantém vivo, sobretudo na não – narrativa da Mídia engajada, ou seja a constatação de que o Coronavírus não se registra nem na Rússia e países da antiga URSS nem em Cuba, nas barbas americanas. Como países europeus com presença forte do fator climático não abriga casos do vírus? Noutro patamar geográfico e climático, por que a ameaçada e perseguida ilha de Cuba não registra nenhum caso? Neste último cenário, de Cuba, é lá que está o melhor sistema médico público da América Latina, segundo o Banco Mundial ajudando a China a resolver o Coronavírus. A REAÇÃO EFETIVA PÓS ATAQUE NA CHINA DE OLHO NA VENEZUELA A impressão é de que a guerra comercial entre EUA e China aberta em 2019 já denunciava que o Mundo havia entrado em um novo patamar de risco, mesmo que analistas do Ocidente tenham tratado como mero problema burocrático e não como ante sala de futuros conflitos pós militares, portanto, até biológicos. Aliás, esta guerra já começou arrastando para dentro dela o Irã e a Rússia, sobretudo pela interferência no Oriente Médio – onde a guerra de preços do petróleo é só um capítulo, agora querendo chamar o Brasil para interferir na Venezuela. O ACORDO COM BOLSONARO NÃO TEM ENDOSSO DO BRASIL Enquanto todo mundo age sob efeitos do Coronavírus, o Brasil tem seu presidente Jair Bolsonaro quebrando protocolos estimulando ataques à Democracia estimulando fanáticos, sem que o País se aperceba do grave acordo assinado às escondidas nos EUA, recentemente, produzindo muito mais do que contaminação da comitiva brasileira. Aliás, nos últimos tempos motivos não faltam para quebra do decoro pelo presidente. O recente acordo “secreto” chancela antigo interesse dos insaciáveis ricos do petróleo não satisfeitos com o Pré Sal entregue a preço de banana para compensar o domínio econômico e territorial diante do crescimento da força da China e as Rússia, juntas maiores do que o Tio Sam. Agora, querem a Venezuela. Este, em síntese se configura como saldo real do “Coronavírus” fabricado com ambição econômica e territorial. É a China que diz. Antes de tudo, um sério detalhe: a China já superou o Coronavírus, ainda enfrenta os efeitos, mas ressurge com muito mais força do que o capital meramente predador. Clique aqui para ver página original 77

A real razão da "histeria" do Coronavirus


Um mapa mundial dos casos da gripe causada pelo Covid-19 mostra que na China o pior passou. A real razão da "histeria" do Coronavirus EXAME 16 de março de 2020 20:31 Seguindo Um mapa mundial dos casos da gripe causada pelo Covid-19 mostra que na China o pior passou. Eu realmente acredito que a saúde pública é importante, realmente acredito que cada vida vale o mesmo, e pouco importa a causa de uma morte, todas as mortes devem ser evitadas sempre que isso for possível. Desta convicção é que vem minha vontade de espalhar ao mundo as consequências mais graves que a histeria propalada e apoiada por indivíduos nos governos que sobrevivem, ou se perpetuam, pela opinião pública que influencia tantos votos das próximas eleições majoritárias. Primeiro vamos a alguns dados públicos e amplamente aceitos: Fonte: indexmundi.com População 0 – 14 anos 15 – 24 anos 25 – 54 anos 55 – 64 anos 65 + China 1.386.000.000 17,1% 13,27% 48,42%, 10,87% 10,35% Europa 741.000.000 15,5% 10,9% 41,8% 12,9% 19,1% Itália 60.480.000 13,69% 9,74% 42,46% 12,73% 21,37% Brasil 209.300.000 22,79% 16,43% 43,84% 8,89% 8,06% Letalidade do coronavírus por faixa etária (em %) 0-9 anos = 0 10-19 anos = 0,2 20-29 anos = 0,2 30-39 anos = 0,2 40-49 anos = 0,4 50-59 anos = 1,3 60-69 anos = 3,6 70-79 anos = 8 80 anos ou mais = 14,8 Fatores de aumento de risco (em vezes) Doença cardiovascular = 11,7 Diabetes = 8,1 Doença respiratória crônica = 7 Hipertensão = 6,7 Ter 80 anos ou mais = 6,4 Câncer = 6,2 Fontes: Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Organização Mundial da Saúde (OMS) Se pararmos aqui podemos erradamente concluir que morrerão 14,8% das pessoas com 80 anos ou mais , 8% daqueles entre 70 e 79 anos e também quase 4% de quem tem 60 a 69 anos. Pois isso não é correto. Veja que a China com 1.386.000.000 teve 81.000 casos ou 0,0000584% da população, isso é a realidade. E aí você pode argumentar que esse número só é tão baixo pois, lá na China, as autoridades fizeram rapidamente o isolamento de doentes e contiveram a propagação da doença. Isso é correto mas, vamos agora aos números da Itália. Lá, enquanto escrevo este artigo, foram 1.809 casos ou 0,00002991% um número muito menor que o da China. Então por que a Itália parou? Por que países europeus como Alemanha, Espanha, etc, determinam que suas populações fiquem em casa por algo que mata menos que muitas outras causas também contagiosas? Não haveria ninguém com essa visão quantitativa e qualitativa que eu relato aqui? Antes de continuar e mostrar o real motivo disso tudo, volto a salientar que toda vida é importante e toda morte deve ser evitada sempre que isso for possível. Veja que, segundo o atlas de violência do IPEA em 2017, no Brasil 60.559 homens foram mortos no Brasil e isso nunca teve a mesma repercussão que as 80 mil vítimas chinesas. No mesmo ano 4.936 mulheres foram mortas , essas mortes já contam maior cobertura mas, também algo muito longe da ênfase dada aos casos italianos de Covid-19. Mas afinal por que isso acontece? O motivo é o bolso do governo. Sim, isso mesmo. Os governos democráticos no mundo todo tem uma responsabilidade sobre o caixa que administram e a vontade sem fim de performar muito bem na próxima eleição. Por isso farão quase qualquer coisa para manter a saúde financeira do estado e a sua própria imagem como boa, proba, responsável e diligente assim como dos governantes, que são pessoas como eu e você. Então veja agora o gráfico que explica tudo. Se você não entendeu eu explico. Vamos lá, ponto a ponto. 1- Cada país tem seu próprio número limitado de leitos no serviço hospitalar, no Brasil em 2017 era de 1,7 para cada 1.000 habitantes. Veja o gráfico seguinte. 2- Sim, o vírus se espalha rápido e os grupos mais vulneráveis, acima descritos, têm alta probabilidade de internação e, portando demandariam tais leitos escassos. Estaríamos o cenário da curva azul no quadro acima. 3- Ao demandar um leito, recursos orçamentários são usados até o limite previsto e além dele. Isso acontece pois, os todos outros casos previstos não parariam de chegar. 4- Vidas, e dinheiro, se perderiam pela incapacidade do sistema em dar o atendimento correto. 5- Para preservar vidas (isso sim é importante), mas principalmente dinheiro e reputações políticas, é necessário achatar a curva de modo ao sistema conseguir absorver os casos mais graves e termos o cenário da curva vermelha. Bem , se você é político, marketeiro de político, assessor ou qualquer coisa que o valha já deve estar me odiando por mostrar as coisas por esse prisma. Com certeza os políticos de todos partidos, de todas ideologias, pouco importam quem sejam, usarão todos os instrumentos de divulgação, incluindo suas próprias redes sociais e imprensa tradicional sempre para dizer que tudo estão fazendo para preservar vidas humanas. Se isto fosse verdade, teríamos, no Brasil, 100% da população com coleta de esgoto em suas residências, temos somente 52%. Não teríamos cobrança de IPTU sobre imóveis sem habite-se com riscos de desmoronamento e, principalmente, não teríamos tantas mortes como aquelas mostradas pelo Atlas da Violência , esse sim um número epidêmico. Teríamos ainda um número crescente de hospitais e não o contrário como mostra este gráfico Gostaria, imensamente de ser convencido do contrário mas, ao que tudo indica, no mundo todo o quadro é o mesmo. Governos sacrificando suas economias em médio e longo prazo para não se mostrarem nus no curto prazo, prazo onde ocorre o pleito eleitoral. E mais uma vez, repito as vidas são muito importantes e devemos evitar todas as mortes que pudermos, TODAS, inclusive as de sarampo, que voltaram a acontecer, as de dengue, as pneumonia, câncer, leptospirose, de homicídios ou feminicídios, etc, etc, etc. Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira caindo e dólar disparando podem interferir nas vidas das pessoas de forma mais grave e permanente que uma gripe. Uma gripe, com o atendimento correto que como vimos não temos, pode ser curada. Desemprego em família pode durar anos e interferir na vida de mais de uma geração. E sim, os governos devem ficar histéricos, só assim preservarão suas imagens de probos, responsáveis e diligentes. Para isso, neste caso, dispõem do escudo do discurso de salvar vidas, coisa que não fazem em outras situações. Clique aqui para ver página original

EEUU ALIMENTA O FASCISMO GLOBAL

EUA BOMBEIA GUERRAS, FORTALECE DIREITA FASCISTA GLOBAL E AMEAÇA DEMOCRACIA BRASILEIRA   CÉSAR FONSECA - Foto Reuters     O pacote de 95 bilh...