Somos o Nosso Cérebro? A Decisão de Flávio Dino e a Neuropolítica da Submissão Colonial
Por Professor Negreiros, Deuzimar Menezes
Sim, somos o nosso cérebro.
Eis o que meu cérebro a ti escreve
1. A Cerebralização da Obviedade: Dino, a Soberania e o Pânico Fabricado
A decisão do ministro Flávio Dino de afirmar que leis estrangeiras não podem ser aplicadas no Brasil [como a Lei Magnitsky dos “EUA”] é um ato de reafirmação da soberania nacional, tão óbvio quanto necessário. No entanto, a reação de políticos marginais e do mercado financeiro — com quedas no Ibovespa, pânico entre bancos e especulação midiática — revela uma patologia social profundamente enraizada: a cerebralização da submissão24.
Como Vidal e Ortega argumentam em "Somos nosso cérebro?", a neurocultura contemporânea reduz questões complexas a simplificações binárias [certo/errado, risco/segurança], anulando a capacidade crítica2. A elite política extremista e a financeira e midiática brasileira, ao tratar a decisão de Dino como "ameaça", demonstra que seu cérebro coletivo está configurado para servir a interesses políticos-capitais externos, não aos nacionais.
2. A Neuroeconomia do Pânico: Como o Mercado [Des]Configura a Realidade
Os títulos alarmistas — "Decisão de Dino derruba ações de bancos", "Impacto no mercado financeiro" — seguem a lógica da "supressão de orientação cruzada" descrita por pesquisadores do Salk Institute6. Assim como neurônios visuais suprimem informações contraditórias para simplificar a percepção, o mercado ignora voluntariamente que:
i. A decisão de Dino não proíbe compliance internacional, mas, só reafirma que sanções estrangeiras não têm força legal no Brasil.
ii. Bancos sabem disso há décadas, mas preferem o pânico para pressionar o STF a flexibilizar leis anticorrupção.
Essa "cegueira seletiva" é um sintoma da cerebralização neoliberal/capitalista, onde o lucro imediato suprime a razão crítica24.
3. A Elite "Letrada" e sua Má-Fé Cerebralizada
A cobertura jornalística não é ignorance — é má-fé estratégica. Como destacam Vidal e Ortega, a neurocultura produz "subjetividades reduzidas" que naturalizam hierarquias de poder2. Ao criminalizar Dino, a elite:
i. Desloca o debate: Transforma uma questão jurídica [soberania/constituição] em uma crise econômica [instabilidade].
ii. Patologiza a resistência: Trata a defesa da soberania/constituição como "radicalismo" ou "irracionalidade".
Isso ecoa o que neuroscientistas chamam de "processamento de bordas": a elite colonialista isolou a decisão de seu contexto [art. 4º da CF/88] para criar uma "falsa fronteira" de perigo6.
4. O Apagão de Cérebros: Projeção de um Brasil sem Futuro
Se em dez anos teremos um "apagão de cérebros", como profetizo, não será por falta de neurônios, mas por colonização neural. A neuroplasticidade cerebral, que deveria adaptar-se a desafios complexos, está sendo moldada para:
i. Priorizar o global sobre o nacional: Bancos do/no Brasil temem mais sanções dos “EUA” do que a lei brasileira.
ii. Patologizar a soberania: Figuras como Dino são tratadas como "disruptoras" do sistema.
Como alerta o estudo "Por que somos o nosso cérebro?", quando cedemos a narrativas reducionistas, permitimos que forças externas reconfiguram nossa identidade neural4.
5. Por fim: Descolonizar os Cérebros Brasileiros
A decisão de Dino é um teste de resiliência neural nacional. Para evitar o "apagão", precisamos:
1. Exigir que a mídia pare de cerebralizar o pânico — notícias devem contextualizar, não distorcer.
2. Fortalecer instituições que protegem a soberania [STF, Ministério da Justiça].
3. Educar para a neuroresistência: Ensino crítico que questione narrativas estrangeiras.
Como concluem Vidal e Ortega, "não somos apenas nosso cérebro — somos também a cultura que o molda"2. O Brasil precisa escolher: permanecer em ser um cérebro colonizado ou passar a ser um corpo soberano.
"A obviedade ignorada é a forma mais perversa de opressão neural."
— Adaptado de 2[“Somos nosso cérebro?” ou sobre um livro na subjetividade de sua época
– Somos nosso cérebro? Neurociência, subjetividade, cultura\Vidal, Fernando; Ortega, Francisco. São Paulo, SP: n-1 Edições/Hedra, 2019, 345 págs. https://www.scielo.br/j/rlpf/a/Xx385bswdVng8XL8VnwmtbB/?lang=pt]
Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional, Ambiental e Político Transdisciplinar
‘Ortografado’ em 20 de agosto de 2025
Referências Consultadas:
1. VIDAL, F.; ORTEGA, F. Somos nosso cérebro? Neurociência, subjetividade, cultura. São Paulo: n-1 Edições, 20192.
2. SHARPE, T. Como o cérebro reconhece o que o olho vê. Salk Institute, 20176.
3. Estudos sobre cerebralização e neurocultura (Academia.edu)4.
Para Saber Um Pouco Mais:
i. Lei Magnitsky e seus impactos geopolíticos.
ii. Análise do Art. 4º da Constituição Federal [princípio da não-intervenção].
a. Este ensaio é um alerta: recuse a cerebralização da submissão.
b. Este ensaio foi escrito por um cérebro humano, sem IA.
― Yo Soy Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política
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As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas Abordagens Transdiciplinar e Conclusivas são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo como causa-raiz]... – Seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas ativas, consultas, pesquisas de campo e bibliográficas...; docs-noticiários televisuais; web... Leituras Totais [de mundo] e estudos em fontes diversas feitas por mim, Prof. Negreiros, Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que fundamentam minhas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 68a, 5m, 30d.
― Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional, Ambiental e Político Transdisciplinar; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Anônimo. Nômade. Empirista. Panteísta. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental Independente; Livre Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Um Sobrevivente!!
― Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria. Sem-renda!! [Con]vivenciando a fase d’o etarismo [idadismo/ageísmo]... fato dentro e fora das instituições de ensino no Brasil. E que aqui se encontra, um sobrevivente em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista Antiflorestas; AntiSagrada Nossa Mãe Natureza.
― Muy Gracias por leernos
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[*] “Professor não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor [de Professo.... Professar...] é quem Professa; Profetiza; Profere..., e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa Historiador-Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor Transdisciplinar em Educação, Meio Ambiente e Política...
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