segunda-feira, 21 de setembro de 2015

envenenadora profissional

GALILEU
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Na idade média, envenenadora profissional se oferecia para 'livrar' mulheres de seus casamentos problemáticos

25/06/2015 - 14H06/ atualizado 14H0606 / por Luciana Galastri
  (Foto: reprodução)
Mulheres do século XVII tinham pouco controle sobre suas vidas: enquanto as mais ricas eram usadas como propriedades para assegurar alianças comerciais e políticas, as mais pobres não tinham muita escolha ao ficarem presas em relacionamentos abusivos. Mas nem todas elas toleravam essa situação pacificamente.
Giulia Tofana, que ficou conhecida após a viuvez, nasceu em Palermo, na Itália, em meados de 1600. Acredita-se que ela criou uma receita chamada "Aqua Tofana", que inclui arsênico, chumbo e beladona (uma planta venenosa) - e que comercializava esse produto para que mulheres conseguissem se livrar de maridos abusivos.
Como ela fazia isso? Ela vendia a mistura em duas formas: como uma maquiagem em pó ou dentro de imagens de santos. Então elas podiam ficar sobre as penteadeiras das moças e passar despercebidas. A administração do veneno era simples: era só misturar em alimentos ou em bebidas, já que ele não tem gosto. A primeira dose causava sintomas parecidos com o da gripe, que pioravam com a segunda e a terceira dose. Na quarta dose, o paciente morria.
A Aqua Tofana não deixa rastros no organismo do paciente - então exames pós-mortem indicavam apenas uma gripe muito forte. Ou seja, nenhuma suspeita. 
O produto virou um verdadeiro sucesso comercial, sendo vendido em Palermo, Nápolis e até em Roma. Todo o marketing, claro, era boca-a-boca. Uma amiga passava o segredinho para as outras necessitadas.
O esquema só foi revelado porque uma cliente, que comprou o produto e fez uma sopa ~especial para o marido, se arrependeu e contou tudo antes que ele provasse o prato culinário. Depois disso não demorou muito para que Giulia fosse julgada e executada, junto com sua filha e funcionários. Estima-se que seu veneno tenha matado 600 homens entre 1633 e 1651.
Via The Line Up

o passaralho


CartaCapital






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Cultura

Cariocas

Era uma vez o passaralho...

O dia em que dois copy-desks do JB eternizaram um sinistro neologismo
por Carlos Leonam — publicado 21/09/2015 06h23
Wolfgang Lettl - Die Verwandlung 1977
Die-Verwandlung
“Es ist das Unglück der Franzosen zu gut schreiben zu können” (C. Mongenstern)
Naquele tempo não havia internet e, portanto, o Facebook, o Twitter, o Instagram e similares. Quando o gabinete de uma redação caía, fosse no Rio, fosse em São Paulo, ou algures, o tambor batia, a fumaça subia aos céus e todo mundo, do Oiapoque ao Chuí, sabia que um passaralho entrara em ação, através de telefonemas à sorrelfa (celulares ainda eram coisa de quadrinhos do Dick Tracy). Em geral, sempre um passaralho localizado. Ao contrário do deste ano da graça de 2015 em que o bicho atacou de forma furiosa, principalmente a turma da infantaria.
Acho que já escrevi sobre o mais famoso passaralho da imprensa carioca, o do Jornal do Brasil, no começo dos anos 1970. Atendendo aos pedidos da nova geração, atingida de maneira brutal nos últimos dois meses, recordo a história que entrou para a História do nosso jornalismo. Sabemos hoje que a Guerra do Yom Kippur fez também um grande estrago na Avenida Brasil 500.
A defenestração de Alberto Dines do comando do Jornal do Brasil, no início de dezembro de 1973, resultou no maior passaralho das redações nacionais. Em médio prazo, todas as chefias ligadas a Dines e Carlos Lemos foram caindo, de uma maneira ou de outra – a maioria para nunca mais voltar e quase todas indo parar, então, na folha de pagamento de um Inevitável Patrão, na Rua Irineu Marinho, 35; na Praia do Russel, 434; ou na Rua Lopes Quintas. Agora, porém, ninguém escapou do bicho – passaralhados aos magotes, globais ou não.
Muito embora o velho JB ainda permaneça vivo no coração da velha guarda, a verdade é que o grande passaralho de 1973 foi traumático e, portanto, inesquecível. Naquele clima de velório, fofocas e insegurança o copidesque do JB produziu um dos melhores textos da imprensa brasileira. Uma obra-prima, pois reúne bom humor, ironia, cultura, informação...
Trata-se do verbete “Passaralho”, que teria sido escrito por Joaquim Campelo e Nilson Vianna, sumidades do copy-desk do JB, com penteadas dos outros redatores:
Passaralho s.m. (brasil). Designação popular e geral da ave caralhiforme, falóide, família dos enrabídeos (Fornicator caciquorum MFNB & WF). Bico penirrostro, de avultadas proporções, que lhe confere características específicas, próprio para o exercício de sua atividade principal e maior: exemplar. À sua ação antecedem momentos prenhes de expectativa, pois não se sabe onde se manifestará com a voracidade que, embora intermitente, lhe é peculiar: implacável.
Apesar de eminentemente cacicófago, donde o nome científico, na história da espécie essa exemplação não vem ocorrendo apenas em nível de cacicado.  Zoólogos e passaralhófitos amadores têm recomendado cautela e desconfiança em todos os níveis; a ação passaralhal é de amplo espectro. Há exemplares extremamente onívoros e de atuação onímoda. Trata-se este do mais antigo e puro espécime dos Fornicatores, sendo outros, como p. ex., o picaralho, o birroalho, o catzralho etc., espécimes de famílias espúrias submetidas a cruzamentos desvirtuados do exemplar. Distribuição geográfica praticamente mundial.
No Brasil é também conhecido por muitos sinônimos, vários deles chulos. Até hoje discutem os filólogos e etimologistas a origem do vocabulário. Uma corrente defende derivar de pássaro + caralho, por aglutinação; outra diz vir de pássaro + alho. Os primeiros baseiam-se em discutida forma de insólita ave; os outros, no ardume sentido pelos que experimentaram e/ou receberam a ação dele em sua plenitude.
A verdade é que quantos o tenham sentido cegam, perdem o siso e ficam incapazes de descrever o fenômeno. As reproduções que deles existem são baseadas em retratos-falados e, por isso, destituídas de validade científica.
Como dizia Christian Morgenstern, “a infelicidade dos franceses é saber escrever bem demais”. No caso do JB, sua infelicidade foi ter perdido um copidesque que escrevia bem demais, a ponto de produzir esse texto definitivo sobre o bicho que adora fornicar jornalistas com ampla diversidade.

Ronaldo Caiado e a esterilização das mulheres nordestinas

O blog Oni Presente – O Excomungado - ainda afirma sobre o "pensamento" do "seu" Caiado: "O escritor Fernando Morais, disse em seu livro "Na Toca dos Leões", em 1989, que o então presidente da União Democrática Ruralista (UDR), procurou a agência do publicitário Gabriel Zeillmeister para fazer sua campanha. Sobre o encontro, Zeillmeister conta que o candidato, médico, defendeu a esterilização das mulheres nordestinas por meio de um remédio adicionado à água. Seria a solução para o maior problema do País, 'a superpopulação dos estratos sociais inferiores, os nordestinos".
Dom Orvandil Dom Orvandil
Editor do blog Cartas e Reflexões Proféticas, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central da Igreja Anglicana e professor universitário

Quem é Ronaldo Caiado? Um incendiário irresponsável?

:
Aqui no Estado de Goiás, como em outros, há uma família conservadora e de extrema direita, profundamente arraigada à terra. Seu apego às grandes propriedades rurais mobiliza-se pelo mesmo egoísmo perverso dos que se imaginam donos do planeta, do ar, da água e do fogo. Pensam-se sagrados e acima da justiça social. Trata-se da família Caiado, fonte de lendas e fantasias que giram historicamente no consenso popular, todas acentuando que os troncos dessa família eram para lá de santos e miraculosos, acima de quaisquer suspeitas e da lei.
Durante a configuração do Estado de Goiás e da construção de sua capital digladiaram-se ideológica e politicamente as famílias Caiado e Ludovico. A primeira sempre se definiu como "jagunceira", bandida e centrada em suas propriedades como se fosse o centro do universo. Os Ludovico, mais nacionalistas e getulistas, são voltados à política de desenvolvimento presidida pelo Estado soberano. Tanto que Goiânia fundou-se por orientação de Getúlio Vargas para ser capital da famosa "marcha para o Oeste", com o objetivo de ocupar e desenvolver o Serrado e o centro do Brasil. Pedro Ludovico, médico, foi o protagonista desse processo, combatido pelos reacionários da ruralista família Caiado.
É do tronco conservador, dono do pensamento direitista, que acha que as terras devem ser de poucos, mesmo que a maioria do povo morra de fome, que nasceu o "seu" Ronaldo Caiado, hoje recém-eleito e empossado Senador da República.
Mas qual é a alma do "seu" Ronaldo Caiado, que cruza pela história, pelas conjunturas diversas, pelas crises e choques da República, sem nada mudar, miraculosamente reacionário, odioso, perverso, incendiário e politicamente irresponsável?
Segundo ele mesmo, que enche a boca geralmente espumando ódio, com seu timbre de voz marcantemente ameaçador, o dito é "médico".
Sou dos que respeitam as pessoas pelas profissões e títulos que conquistam. No Brasil, por trás de cada título acadêmico, há muito investimento, sacrifício e dedicação. Por isso respeito as pessoas que estudam e crescem academicamente. Porém, o respeito a elas não se deve somente pelo diploma a partir da colação de grau. O respeito se deve pelo que fazem pelo próximo, pelos outros e pela sociedade com que aprenderam na vida acadêmica.
Parece que o "médico ortopedista" Ronaldo Caiado não é assim. Ele que se especializou na cura dos ossos das pessoas faz de tudo para quebrar as pernas de quem discorda dele. É de estarrecer o que o "seu" Ronaldo Caiado fez para destruir o "programa mais médicos", só porque não é de direita e porque muitos de seus médicos são cubanos.
Com as artimanhas que fez, inclusive apoiando uma traidora cubana, o "seu" Ronaldo feriu o juramento que formalmente fez quando se formou. Negou o princípio hiporcrático que diz: "Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente."
Ronaldo Caiado é médico na acepção filosófica profunda? Penso que não! É a negação do espírito médico por essência. Suas convicções de direita o enrijecem e o desumanizam perversamente. O seu CRM deveria ser cassado.
O "seu" Caiado é realmente militante. Isso é inegável. Mas é militante do ódio e da destruição. É cegamente rancoroso.
Sua seletiva biografia não nega a trilha do ódio que percorre. É fundador da UDR – União "Democrática" Ruralista.
Lembro de que quando fundou essa organização fascista foi ao Rio Grande do Sul onde eu morava e onde me formei, contratou um pool de rádios – a Gaúcha, a Guaíba e a Bandeirantes - para despejar através de uma cadeia de emissoras ameaças, ódio e malquerença ao movimento dos sem terra. Foi claro no seu discurso de conclamação à guerra contra a reforma agrária. Ofendeu de todos os modos os militantes dos direitos humanos e lhes prometeu balas de metralhadoras e fuzis às porteiras dos senhores feudais, donos do mundo.
Essa UDR e outras organizações estruturantes dos grandes latifundiários rurais, a quem se liga o "seu" Ronaldo Caiado, é vista pelos pequenos agricultores, indígenas, mst, cpt e outros como agrupamento de bandidos, de formadores de exércitos paralelos na prática dos crimes contra defensores da reforma agrária, missionários fiéis ao evangelho, de pensamento social e dos integrantes da Comissão Pastoral da Terra.
O blog Oni Presente – O Excomungado - ainda afirma sobre o "pensamento" do "seu" Caiado: "O escritor Fernando Morais, disse em seu livro "Na Toca dos Leões", em 1989, que o então presidente da União Democrática Ruralista (UDR), procurou a agência do publicitário Gabriel Zeillmeister para fazer sua campanha. Sobre o encontro, Zeillmeister conta que o candidato, médico, defendeu a esterilização das mulheres nordestinas por meio de um remédio adicionado à água. Seria a solução para o maior problema do País, 'a superpopulação dos estratos sociais inferiores, os nordestinos".
Pois o "seu" Caiado elegeu-se Senador da República pelo Estado de Goiás com 1.283.665 votos. Sua campanha eleitoral foi um luxo e de outro, como a que mais gastou neste Estado.
O "seu" Ronaldo ocupa uma cadeira no Senado da República não republicanamente, mas como golpista e direitista ressentido e odioso.
Não invento nada. Não posso, não quero e não devo mentir, como o faz a direita do "seu" Caiado. Ele mesmo o disse numa entrevista no Uol online. O lacaio aventureiro e irresponsável afirmou: "O tom que [a oposição] deve ter é aquele que Carlos Lacerda nos ensinou."
Claro, o esbirro não conta às novas gerações e aos incautos quem é Carlos Lacerda, o guia espiritual, que, como mediu, na sua mediocridade, deseja incorporar.
Carlos Lacerda foi um jornalista carioca, que ganhou o nome de Carlos Frederico em homenagem de seu pai a Carlos Marx e a Friedrich Engels, pais das teorias do socialismo científico. Lacerda chegou a militar no Partido Comunista, a quem traiu para aderir às conveniências da direita golpista, mentirosa, mãe da atual mídia manipuladora e mistificadora, engenhosa em distorções sujas e mentirosas hoje.
Lacerda foi o principal articulador do golpe que levou Getúlio Vargas ao suicídio.
O "seu" Caiado não conta que quando o povo descobriu que Carlos Lacerda inventara todas as mentiras que provocaram tremenda crise de poder com a morte de Getúlio o procurou para justiçá-lo em praça pública. Logo após o suicídio do grande estadista o povo vasculhou tudo no Rio de Janeiro para levar Lacerda a justiciamento público. Só não o fez porque o covarde se refugiu numa caixa d'água para se esconder.
Lacerda colaborou dedicadamente para destruir Juscelino Kubitschek e, depois, João Goulart, colaborando com o golpe militar nazifascista, que infernizou o Brasil.
Esse é o guia espiritual do "seu" Ronaldo Caiado. É isso o que deseja o "seu" Caiado.
O ódio do sabujo ao PT é tanto, que ele o confunde como sendo um partido de esquerda e até socialista, ignorante que esse grupo é associado na mesma socialdemocracia internacional que é o PSDB.
Por ser ignorante em ciências políticas e sem amor patriótico o "seu" Ronaldo Caiado – de ódio – esmurra o PT e persegue a Presidenta Dilma e o ex-presidente Lula de modo irresponsável, querendo a destituição da Presidenta, sem a menor e ajuizada avaliação dos prejuízos disso ao Brasil e à democracia.
Caiado odeia o Brasil, odeia o povo e tenta fazer do Senado trincheira para molecagens e falta de respeito ao País.
Será que em sua paranoia este senhor pensa que os 1.283.665 eleitores votaram nele para que seja golpista e malversador do Senado Federal? Seus eleitores são todos aventureiros, incendiários e irresponsáveis como o senador em quem votaram? Claro que não. Conheço pessoas muito boas que votaram nele por engano, sem nenhuma intenção de lhe dar procuração para o desrespeito político.
Caiado desrespeita a democracia e fere o decoro parlamentar, onde deveria representar o povo e não o antipovo. Devemos promover sua cassação!

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EUA BOMBEIA GUERRAS, FORTALECE DIREITA FASCISTA GLOBAL E AMEAÇA DEMOCRACIA BRASILEIRA   CÉSAR FONSECA - Foto Reuters     O pacote de 95 bilh...