terça-feira, 2 de julho de 2019

CPI e as devidas punições

Carlos Bolsonaro está na lista de alvos prioritários do centrão com 'CPI da Fake News'
Bahia Notícias1 de julho de 2019 15:29


O Centrão vai para cima de Carlos Bolsonaro (PSC) com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fake News, que irá investigar disseminadores de notícias falsas. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está na mira, de acordo com o jornal O Globo.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) se comprometeu a ler o requerimento de instalação da CPI mista nesta quarta-feira (3) e já há acordo entre partidos do Centrão e da oposição para indicar os membros do colegiado.
Ao jornal Estado de S.Paulo, Otto Alencar (PSD) comentou a criação da comissão.“Vamos começar para ver o que vai dar. Tem gente cometendo crime de covardia ficando atrás de celular e computador atacando a honra e a dignidade das pessoas, desrespeitando as ideias”, declarou o senador líder do PSD na Casa.

Escreveu o Professor

Qual será o próximo erro? Professor Nazareno*
painelpolitico1 de julho de 2019 08:57
De um modo geral, o cidadão brasileiro comum é um perfeito idiota, um tosco. Semianalfabeto e com pouquíssima escolaridade, não tem conhecimentos de nada. Não tem leitura de mundo, é pouco informado e desconhece os mais simples conceitos da ciência. Raros, mas muito raros mesmo, são aqueles que detêm alguma informação capaz de mudar a sua própria e insossa realidade.
Não há grosso modo dentro de nossa sociedade nenhuma opinião coerente e baseada em princípios aceitos pela opinião pública mundial. Por isso, nossas autoridades de um modo geral refletem em suas administrações a estupidez com a qual estão já acostumados. Prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores, presidente da República e demais autoridades do país são apenas o reflexo da triste realidade que vivemos. Somos o suprassumo do nada.
Na cidade de Porto Velho, por exemplo, elegemos para prefeito um ex-promotor de justiça achando que estávamos redescobrindo a roda. Iludidos pela sua lorota e pelo seu discurso cafona e mentiroso, embarcamos em mais uma canoa furada. Há mais de dois anos os alunos da zona rural do município estão sem aulas por conta da falta de transporte escolar. E pior, não há a menor perspectiva de quando essa desgraça vai acabar. Para quem durante a campanha eleitoral enganou os trouxas dos eleitores prometendo amar, abraçar e acariciar a cidade, essa péssima administração é só mais uma rotina da nossa cruel realidade. Hildon Chaves mentiu também quando disse que reconheceria um corrupto com apenas cinco minutos de conversa. Seu vice-prefeito se enrolou em escândalos de corrupção e está até hoje praticamente sem nenhuma função.
Para governador do Estado, elegeu-se um sujeito completamente desconhecido só porque o mesmo era seguidor de Jair Bolsonaro, que fora eleito presidente do país. O desinformado eleitor de Rondônia também “seguiu o cardume”. Os rondonienses, sem pensar nas consequências, entregaram de novo os destinos de Rondônia a um forasteiro. E o resultado está aí para quem quiser ver.
O “açougue” João Paulo Segundo de Porto Velho continua com a sua sina de matar pobres e desassistidos, embora, por incrível que pareça, haja sinais de se resolver mais esta desgraça do povo rondoniense. Só sinais mesmo. Com seis meses de administração, rigorosamente nada foi feito até agora para melhorar a caótica situação estadual. Novidade, nenhuma. No inverno, a lama é nossa companheira. No verão, a poeira e a fumaça das queimadas voltarão a nos atormentar.
Óbvio que com esta leitura de mundo micro, o eleitor do Brasil só poderia ter escolhido para presidente do país um estrupício como esse “Mito”. O Brasil com ele caminha para a Idade Média e a vergonha que passamos é quase diária. Milícias, caso Queiroz, agrotóxicos, biju de nióbio, tomada de três pinos, Cristo na goiabeira, armas para o povo, cocaína em avião presidencial.
Hildon Chaves, Coronel Marcos Rocha e Capitão Jair Messias Bolsonaro não são nunca foram e provavelmente jamais serão grandes políticos ou mesmo homens dos quais possamos algum dia nos orgulhar. Eles são apenas o triste e melancólico reflexo do que pensa e vive a maioria dos burros e limitados eleitores brasileiros. Porém, se não fossem estes “zeróis” de araque a nos governar, os eleitos teriam sido respectivamente Léo Moraes, Expedito Júnior e Fernando Haddad. Difícil saber qual a desgraça teria sido pior para nós, os governados.

O Crime hediondo da lava jato e cia

O crime hediondo de Moro, Dallagnol & Companhia
outraspalavras1 de julho de 2019 15:50


Lava Jato destruiu a estratégica indústria brasileira de construção pesada, desempregou diretamente 1 milhão de pessoas e abriu as portas para as grandes empreiteiras transnacionais. Um desastre que nos custará décadas de atraso…
Sim, o descumprimento das leis e o desprezo pelo rito democrático, para tentar mandar no país sem ter voto, é traição à Constituição e ao código de ética de suas profissões. Mas é relativamente simples a reversão.
Já a destruição consciente de um setor econômico vital, um dos maiores empregadores do país, para viabilizar a entrada das grandes empreiteiras transnacionais no Brasil e para inviabilizar as exportações de serviços e equipamentos brasileiros, isso nos custará décadas para superar.
Ao se dedicarem à perseguição das empresas – enquanto barganhavam delações prêt-à-porter por penas de faz-de-conta para acionistas controladores e altos executivos – os corretores da LJ praticaram traição à Pátria e condenaram ao desespero milhões de seus concidadãos, pois a perda de empregos vai muito além das construtoras, envolve uma longa cadeia produtiva de insumos e uma longa cadeia de consumo atingida pelo sumiço dos salários.
Como reporta o Valor:
“As maiores construtoras brasileiras, que estiveram no centro da Lava-Jato, encolheram drasticamente em curto espaço de tempo. Do auge, em 2015, a receita líquida do grupo que inclui Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, UTC e Constran caiu 85%, de R$ 71 bilhões para R$ 10,6 bilhões em 2018, segundo levantamento do Valor. A OAS, segunda maior em 2015, ainda não publicou seu balanço. A construção pesada fechou 1 milhão de vagas, 40% dos empregos perdidos pelo país nesse período.
A menor capacidade do governo de investir ampliou a crise das empresas. Ainda não é possível saber como ou se elas vão sobreviver. Para Venilton Tadini, presidente da Abdib, o mercado ainda está se reduzindo. ‘Não há obra para grandes, médias nem pequenas'”.
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