domingo, 29 de junho de 2014

"FERNÃO CAPELO GAIVOTA"

LUZ DO AMANHÃ
 
 
+Vania Mugnato de Vasconcelos  compartilhou originalmente :

♡ 
QUERO VIVER INSPIRADA EM
"FERNÃO CAPELO GAIVOTA" *

* personagem da obra de mesmo nome, de Richard Bach.

Há um clima estranho no ar e não sou a única a senti-lo. Há pessoas que estão entrando em processo de revolta, outras em amargura, outras indo na direção dos excessos materiais para sentir alguma coisa diferente, buscar algum sentido para viver. Não foi apenas uma pessoa que me disse sentir uma "tensão" no ar, ou que reclamou que Deus nada fez para despertar o homem nesses dias de dezembro, pois, neguem quanto quiserem, quase todo mundo esperou algo diferente como um sinal de que a humanidade mudaria: um sinal de novos tempos.

Querem saber o que sinto e penso? Sinto que vivemos uma calmaria antes de grande tempestade e que esse "ar" pesado que muitos tem sentido é a intuição de que precisamos rever valores com urgência. Nem todos percebem isso, quem está mais preocupado com a ceia de ano novo ou com a balada que virá depois, com os dias de férias na praia ou a concretização de algumas fantasias, não sente o que sinto eu e outros, pessoas que estão preocupadas com aspectos menos materiais, mais transcendentais da existência.

Tenho sentido tédio de estar aqui na Terra, queria viver um mundo onde eu não precisasse me preocupar primeiro em ter como pagar contas, comer e vestir, para depois pensar em quantas coisas queria ter oportunidade de fazer: estudar mais, viajar para conhecer outras culturas, debater conceitos não materialistas e não ser considerada louca ou fanática religiosa por isso. Queria não ter que passar metade do meu dia limpando casa, cozinha, fazendo comida, indo ao mercado, tudo para em 15 minutos saciar o corpo e em seguida ter que começar de novo. Isso não existe em mundos superiores e estou muito insatisfeita em viver na Terra como ela se apresenta, pois embora o tempo do mundo de regeneração planetária tenha chegado, para os homens ainda não chegou.

POR ISSO FALO DE MUDANÇA, divido minhas certezas de um amanhã melhor. Nunca duvidei de Deus, de sua sabedoria, justiça e amor e não será agora que começarei. Ele me dá o direito de questionar a vida, pois quem questiona saiu do bando (referência a Fernão Capelo Gaivota, que teve que sair para buscar novos objetivos para existir), a humanidade não parece perceber que somos escravos de alguns poucos que nos fazem pensar que felicidade é ter, não ser... aliás, "temam", fazem-nos crer os que nos dirigem, os que querem "ser", pois estão loucos, nada há além do que vemos, a vida é isso que podem tocar.

POUPEM-ME DESSA MENTIRA! É a maior mentira que vivemos em todos os tempos e por mais que digamos acreditar que assim não é, nos enganamos, por milênios absorvemos esse conceito do niilismo (redução ao nada após a morte) ou não teríamos tanto medo de morrer, não desejaríamos ficar aqui sem qualidade de vida, sem esforços para mudar, aceitando qualquer coisa como fosse o máximo, sem fazer o possível para partir da existência melhores por estarmos certos de que nosso futuro resulta do presente.

Estou cansadíssima desse mundo como está, mas continuarei existindo enquanto houver vida no meu corpo, o melhor e mais positivamente possível, para merecer o que virá depois. Cansei de tanta hipocrisia, tanta inversão de valores, tantas ridículas novidades que beiram a imoralidade e a falta de cultura... Música? lixo. Novelas? lixo. Filmes? lixo. Quem lê, quem estuda, que sai do bando ou tenta despertar os demais é ridicularizado. Não aceito mais ser parte cega de um bando limitado às necessidades físicas e terei que pagar o preço dessa escolha - preço que pago agora com o meu cansaço e tédio, enquanto acumulo energia para voar mais alto, assim como fez Fernão...

Sinto-me desse modo agora e não pensem que estou mal por isso, ao contrário, estou feliz e repleta de boas expectativas! Graças a Deus posso questionar, negar, criticar, sentir-me insatisfeita! Estou feliz por ter finalmente admitido de modo público e direto que que não quero ser igual a todo mundo, que não quero ter que fazer as mesmas coisas e por mais que as faça (pois há ritmos sociais necessários para a sobrevivência com qualidade, como trabalhar, estudar, comer, confraternizar, etc), não sou escrava disso, escolhi como quero viver!

AMO E CONFIO EM DEUS, e conhecendo Sua justiça penso que o ser humano é ingênuo em achar que DEUS fará qualquer coisas fora das leis que criou, perfeitas como perfeito Ele é, apenas para nos agradar, dar alegrias imerecidas, bonificar quando semeamos tanta injustiça, egoísmo, angústia, imoralidade, vida após vida. Não gosto de sofrer, não gosto de ver ninguém sofrendo, mas está na hora de todos saberem que não se colhe pêssegos em pé de chuchu. Vou à luta como tenho ido todos os dias, para dormir diferente do que acordei, pois jurei que não seria a mesma pessoa ao morrer, que era quando nasci. Prefiro dez mil vezes chorar por tentar ser melhor e receber paulada da vida em retorno, incompreendida, do que passar a vida tentando me adequar a um mundo de tantas almas ainda medíocres e cegas, tendo que um dia encarar minha consciência, às portas da morte, refletindo "desperdicei a oportunidade".

Não sou boa, não sou santa, não sou médium, não sei tudo, mas eu quero fazer diferença no mundo e só farei se eu MUDAR. E estou mudando, não aceito menos que isso de mim. Venha 2013, estou a esperá-lo cheia de energia e fé, para vencê-lo, pois 2012 eu já venci!

By Vania Mugnato de Vasconcelos

Professor Negreiros
 
E COMO EU GOSTARIA DE VÊ O MAIOR NUMERO DE PESSOAS VIVENDO SOB A INSPIRAÇÃO DE "FERNÃO CAPELO GAIVOTA" *

juiz diz que eleições no país são compradas: 'Pagou mais, levou'

Eu nunca tive duvida disso............Em livro sobre corrupção, juiz diz que eleições no país são compradas: 'Pagou mais, levou'



Imagem: Divulgação 
No pequeno povoado de Cocos, na zona rural de Benedito Leite (MA), um carente município de um dos mais pobres estados brasileiros, um convênio no valor de R$ 970 mil foi firmado em 2009 com a prefeitura local para a construção de uma pequena escola. Quatro anos depois, a construção, inacabada, ruiu.

O caso verídico é usado pelo juiz maranhense Márlon Reis como exemplo do poder nocivo da corrupção no processo eleitoral e suas nefastas consequências no exercício de mandatos eletivos. Membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e um dos articuladores do projeto de autoria popular que resultou na Lei da Ficha Limpa, o magistrado compilou em livro o lado obscuro das campanhas eleitorais. 
Em "O Nobre Deputado - Relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira", lançado nesta sexta-feira, 27, na Livraria Cultura, em São Paulo, o autor relata práticas nada republicanas do deputado Cândido Peçanha para chegar ao poder. 
O personagem é fictício, mas as práticas descritas por eles são reais. Foram relatadas ao autor por centenas de atores da política brasileira, entre eles detentores de mandato eletivo. "O trabalho de pesquisa foi enriquecido com a análise de provas colhidas em processos judiciais.
Reis realizou entrevistas em diversos Estados brasileiros e concluiu que há um padrão na adoção de certas práticas em todas as regiões do País. Entre suas fontes, cujas identidades ele preserva, há um senador. "Ele me explicou que o resultado de qualquer eleição brasileira já estava definido muito antes do encerramento da votação. Muito antes da abertura das urnas", relata Reis.
Segundo ele, as práticas descritas reduzem a nada a vontade do eleitor individual em uma eleição. "O que conta é a quantidade de dinheiro arrecadado para a campanha vencedora, que usa a verba num infalível esquema de compra de votos. Arrecadou mais, pagou mais. Pagou mais, levou. Simples assim".
O autor divide o livro em duas partes: a corrupção na arrecadação de dinheiro para as campanhas e as artimanhas para converter os recursos arrecadados em votos. 
A arrecadação de irregular de dinheiro, descreve, é feita por meio de doação não declarada de campanha, desvio de dinheiro de emendas parlamentares e convênios, licitações viciadas e agiotagem. A conversão se dá pela compra de apoio e de votos. 
Reis afirma que ouviu relatos em que deputados condicionam a liberação de emendas parlamentares à devolução de 75% do valor liberado. "O deputado propôs que o prefeito ficasse com os 25% restantes. Ou seja, o dinheiro dessa emenda seria literal e integralmente roubado", disse. 
Segundo o juiz, é comum um candidato receber dinheiro, não declarado, para a campanha sob a condição de pagar o valor em parcelas mensais, durante os quatro anos do mandato, com juros mensais que podem ser maiores que 20%. "Existe o agiota bom e o mau. O bom fica com o prejuízo quando o candidato não se elege. Mas o agiota mau cobra o dinheiro com ameaças e pode cometer crimes como sequestro e até assassinato".
O juiz relaciona ainda as eleições à prática de outros crimes. "Em anos de eleição há picos de ocorrências de assaltos a banco. Nos anos sem eleição a incidência é bem menor". 
Márlon Reis diz que sua proposta ao lançar o livro é expor para o grande público os crimes por trás das campanhas eleitorais e, com isso, combatê-las. O livro, no entanto, causou reações negativas na Câmara dos Deputados antes mesmo de seu lançamento. 
No dia 10 de junho, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves afirmou que iria entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça contra o magistrado. Outros parlamentares também fizeram a mesma ameaça, mas ninguém havia efetivado até esta sexta-feira. 
"Escrevi o livro nas minhas horas vagas. O CNJ pode fiscalizar minha atuação como magistrado mas não tem poder sobre meu pensamento e minha atividade intelectual", disse o juiz. 
Valmar Hupsel Filho 
O Estado de S. Paulo
Editado por Folha Política



Sr. Juiz, não basta só comprar… tem que saber comprar, senão, compra, mesmo pagando mais caro, mas não leva! Tem que ter a prova da transação para poder cobrar e chantagear! Se preciso for!! - Negreiros

RAUL 69 ANOS

RAUL 69 ANOS: entrevista com Sylvio Passos!




Hoje quero compartilhar com vocês uma entrevista concedida ao blog por Sylvio Passos, um cara muito bacana que foi amigo pessoal de Raul Seixas, seu ídolo, de quem vem mantendo viva a memória através de seu Raul Rock Club, o mais importante fã clube do cantor!


ENTREVISTA

Sylvio, estou muito honrado com essa entrevista e por isso quero agradecer muito a atenção que tem dispensado a mim e ao blog identidade85.com! Gostaria de fazer algumas perguntas, a princípio gerais, mas algumas outras que saem um pouco daquele roteiro de sempre. 

Raul sempre foi uma inspiração para mim – como disse a você, quando escrevia minha dissertação de Mestrado ele esteve muito presente... Mas, o assunto não sou eu, então vamos falar de RAUL SEIXAS!

1.    A princípio, gostaria que falasse um pouco da sua relação com Raulzito, como ela começou, onde e quando?

Resp: Nos conhecemos pessoalmente em 1981, fui na casa dele para mostrar o trabalho que vinha fazendo junto ao Raul Rock Club. Daquele dia em diante não nos desgrudamos mais. Nascia ali uma amizade que duraria até o fatídico 21 de agosto de 1989.

2.    Como explicaria a sempre forte presença de Raul, depois de todos esses anos, no cenário musical brasileiro?

Resp: Raul foi um artista completo, atuou em todos os setores da música brasileira e suas idéias atemporais justificam sua forte presença ainda hoje no cenário musical brasileiro.

3.    Gostaria de pedir a você que avaliasse, mesmo que brevemente, por favor, a importância do Raul para a sociedade brasileira e a crítica social, especialmente com as novas manifestações que vêm ocorrendo desde o ano passado, sobretudo agora com a Copa do Mundo em nosso país. Isso é possível?

Resp: Raul sempre olhou pro mundo e pras coisas do mundo com um olhar filosófico e tendo também como base a psicologia, a partir daí ficava muito mais fácil pra ele tecer qualquer crítica e/ou observações muito bem embasadas. 

4.    Bom, aproveitando que estamos lembrando o aniversário de 69 anos do Maluco Beleza no dia 28 de junho, outra coisa que quero que nos diga é a respeito do disco Krig-ha, Bandolo!, o primeiro disco solo de Raul Seixas. Ele também tá fazendo aniversário, completando suas quatro décadas. O que poderia dizer sobre a importância do mesmo?

Resp: Krig, Ha-Bandolo! está entre os discos mais importantes da Música Popular Brasileira. A importância é singular, tanto pelo texto como pela aceitação imediata, tanto da crítica como do público. Várias músicas do disco tocavam nas rádios e programas de TV na época de seu lançamento. Em resumo, o disco cabe muito bem como uma trilha sonora daqueles tempos de Ditadura Militar.

5.    Por último, estou sabendo de uns conteúdos que você vai lançar, que são inéditos: um box que resgata os álbuns de Raul Seixas lançados pela Gravado Eldorado entre 1983 e 1994 e os dois álbuns inéditos produzidos por você à partir de fitas K7 de seu acervo pessoal, apresentando registros ao vivo de Raulzito em 1974, no Cine Teatro Patrocínio, em Patrocínio/MG e o show de 1981 no II Festivas de Águas Claras (Iacanga) que também serão lançados em vinil. Esse material inédito de Raul, sobretudo, tem deixado muita gente curiosa. Quando será o lançamento?

Resp: O lançamento do Box com os CDs + DVD Brinde está previsto para 21 de agosto. Já as versões em LPs serão lançadas depois a cada 3 ou 4 meses.


Foto clássica dos dois

Sylvio vem trabalhando há dias em eventos em homenagem aos 69 anos de Raul, estando portanto bem ocupado, mas assim mesmo, nos concedeu esse bate-papo e também pelo Facebook nos brindou com mais uma sobre Raul:

Em agosto de 1989, alguns dias antes de Raul falecer, fui visita-lo em seu apartamento, como era de costume. Raul estava assistindo uma velha fita de Elvis. Ficamos ali no apartamento dele por horas assistindo Elvis em preto e branco requebrando na tela da TV. Durante todo aquele tempo, não trocamos uma única palavra. Silêncio. Não aquele silêncio constrangedor. Era aquele silêncio de cumplicidade.


Já quase no final da fita, olhei para o meu relógio e disse: Raul, tenho que ir. Quando eu estava saindo, já no corredor em direção ao elevador, Raul olhou por entre a fresta da porta e falou: "Sylvícola, essa foi a conversa mais importante que tivemos em toda nossa vida."


Eis a fita que viam na ocasião 
(foto de Sylvio Passos)

Sylvio Passos tem também uma banda, a Putos BRothers Band, acessem o site e conheçam!

putosbrothersband.wordpress.com

Quem vai indenizar as vítimas da mídia?

domingo, 29 de junho de 2014

Quem vai indenizar as vítimas da mídia?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento independente da Folha, nota em seu artigo deste domingo um contraste.

Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos grandes institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miseráveis, atormentados.

Janio brinca no final dizendo se sentir cansado demais para explicar, ou tentar explicar, tamanha disparidade.

Não é fácil para ele se alongar nas razões, sobretudo porque a Folha é uma das centrais mais ativas de disseminação da visão de um Brasil horroroso.

A motivação básica por trás do país de sofredores cultivada pela imprensa é a esperança de que o leitor atribua tanta desgraça – coisas reais ou simplesmente imaginárias - ao governo.

Ponto.

É a imprensa num de seus papeis mais notáveis nos últimos anos: o terrorismo.

A Copa do Mundo foi um prato soberbo para este terrorismo. A imprensa decretou, antes da Copa, que o Brasil - ou melhor: o governo - daria um vexame internacional de proporções históricas.

Em vez do apocalipse anunciado, o que se viu imediatamente após o início da competição foi uma celebração multinacional, multicolorida, multirracial.

Turistas de todas as partes se encantaram com o Brasil e os brasileiros, e a imprensa internacional disse que esta era uma das melhores Copas da história, se não a melhor.

Note o seguinte: a responsabilidade por um eventual fracasso seria atribuída pela mídia ao governo. O sucesso real, pelo que se lê agora, tem vários pais, entre os quais não figura o governo.

O melhor artigo sobre o caso veio de uma colunista da Folha que se proclamou arrependida por ter ouvido o “mimimi” da imprensa.

Ela disse ter perdido a oportunidade de passar um mês desfrutando as delícias que só uma Copa é capaz de oferecer: viagens para ver jogos, confraternizações com gente de culturas diferentes e por aí vai.

É uma oportunidade única na vida - quando haverá outra Copa no Brasil - que ela perdeu por acreditar na imprensa.

Quem vai indenizá-la? O Jornal Nacional? A Veja? O Estadão? E a tantos outros brasileiros como ela vítimas do mesmo terrorismo?

Para coroar o espetáculo, o Jornal Nacional atribuiu a histeria pré-Copa à imprensa internacional.

Pausa para rir.

Mais honesto, infinitamente mais honesto, foi o colunista JR Guzzo, da Veja - o maior mestre que tive no jornalismo, a quem tenho uma gratidão eterna e por quem guardo uma admiração inamovível a despeito de nossas visões de mundo diferentes.

“É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites”, escreveu Guzzo em seu artigo na Veja desta semana.

“Deu justamente o contrário”, continua Guzzo. “Os 600.000 visitantes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encerrado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses.”

Bem, não exatamente ninguém: o Jornal Nacional se lembrou. Não para fazer uma reflexão como a de Guzzo - mas para colocar a culpa nos gringos.

Recorro, ainda uma vez, e admitindo minha obsessão, a Wellington: quem acredita nisso acredita em tudo.

O JN parece achar que seus espectadores são completos idiotas.

Deus meu, não!!



Deus meu, não!!

No Brasil, líderes políticos partidários; capitalistas de várias cores… partidárias mas de uma só ideologia,  a neo/liberal, e, de igual modo, os proprietários de concessões de meios de comunicação, todos agem  em prol de seus próprios interesses e benefícios sem levarem em conta que suas ações causem pânico as populações e enormes prejuízos à INSTITUIÇÃO BRASIL!! Prova disso os fatos concretos ocorridos e noticiados com ênfase pela “impressa brasileira” nos últimos doze meses. Sem esquecer do clima de pânico criado e divulgado dentro e fora do país em torno da não realização da copa do mundo no Brasil.

 Os são, todos, do “quanto pior” para a nação, melhor para seus interesses e maiores são os seus domínios… lucros… e benefícios... Por isso seus interesses serem colocados acima do ESTADO BRASIL. Para todos eles não lhes interessam nacionalidade nem patriotismo a não ser colher e ter em mãos, em primeiro lugar, o resultado favorável, positivo e rentável de suas ações.

Infelizmente a INSTITUIÇÃO BRASIL é refém e vítima desses algozes que aparecem televisivamente à população, principalmente nos horários de propagandas eleitoras de seus partidos, instrumentos de pura agressão à população, e se apresentam como os verdadeiros e únicos líderes, donos das verdades únicas e “salvadores da pátria”, isso, enquanto não estão exercendo a função de governo!! Porque, quando lá se encontram, aí são outros!! A conversa muda!! A conversa é outra!! Aí tudo é difícil! Nada é fácil! E vão fazer exatamente igual ou pior tudo o que condenavam no outro…

São minimamente uns hipócritas perante uma nação de povos que foram, são e continuarão alienados em nome do estado para que possam tranquilamente atingirem seus propósitos capitalistas. E os alienados vivendo uma falsa realidade alimentada por mal caráter que se apresentam como verdadeiros líderes religiosos representantes direto de um Deus que lhes é muito intimo. Mas não passam de vigaristas charlatões.

E quanto ao Deus d’eles, pessoalmente não os quero para mim, a não ser bem longe de onde eu possa estar! Juntamente com cada um de seus líderes religiosos, íntimos e representantes direto; dos líderes políticos partidários; capitalistas de várias cores… mas de uma só ideologia,  a neo/liberal, e, de igual modo, os proprietários de concessões públicas de meios de comunicações.

Na verdade são todos capitalistas andando por caminhos aparentemente diferentes para chegarem no mesmo lugar. Mascaram, falseiam o capitalismo tal qual como ele o é com todas as suas mazelas, assim como o foi o feudalismo e o escravismo!! Mas mentem sem pudor aos alienados dizem se tratar de um socialismo e um comunismo os promotores das tais mazelas por eles vividas!!


PROFESSOR NEGREIROS – ANTI PT, ANTI PSDB SOCIAL DEMOCRATA, ANTI PARTIDOS NEO/LIBERAIS, NEO/CAPITALISTAS, ANTI ENGANAÇÃO, ANTI MÁ FÉ, ANTI CORRUPÇÃO, ANTI GENTE SAFADA! GENTE SEM VERGONHA!! ANTI TUDO QUE É CONTRÁRIO AO BEM!

"Mídia age como partido político"

domingo, 29 de junho de 2014

"Mídia age como partido político"

Por Ricardo Rabelo, no jornal Brasil de Fato:


Fernando Morais é um dos jornalistas mais engajados politicamente no Brasil. Nascido em 1948, na cidade mineira de Mariana, fez carreira em São Paulo atuando nas redações do Jornal da Tarde, da Veja, da Folha de S. Paulo e da TV Cultura. Nessa entrevista, ele confirma que não vai mais escrever biografias. “Dá muito trabalho e pouco dinheiro. Assim que terminar o livro que estou escrevendo sobre o ex-presidente Lula, penduro as chuteiras”, assegura. Fernando fala ainda sobre vários temas: política, governo Dilma, regulação da mídia, marco civil da Internet, espionagem americana e utopias.

Você acha que Dilma fez um bom ou mal governo?

Fez, sim, um ótimo governo. Tenho objeções pontuais com relação à descontinuidade de políticas importantes implantadas por Lula, como a política externa e a democratização da aplicação dos recursos de publicidade das empresas estatais.

A mídia conservadora é desonesta?

Toda generalização é perigosa. Eu diria que muitos veículos da mídia conservadora se converteram em partidos políticos. Disfarçados, mas partidos políticos. Mas acho que devemos tratar de maneira diferente os veículos de papel daqueles que são fruto de concessão pública. Não devemos perder de vista que a imprensa está sempre a serviço dos interesses e da ideologia de quem paga as contas no final do mês. Seja em Washington, em Havana, no Rio ou em Beijing. No caso dos meios eletrônicos de comunicação, como o rádio e a TV, no entanto, é preciso ressaltar que se trata de uma propriedade social, uma concessão pública que não pode, por exemplo, ser colocada a serviço de interesses antinacionais.

O que pensa sobre a regulação da mídia?

Sou e sempre fui a favor. Jornais, revistas e TVs vêm envenenando e confundindo a opinião pública ao associar regulação à censura. Regulação, como existe em outros países, é impedir propriedade cruzada: quem é dono de concessão de TV não pode ser concessionário de rádio nem dono de jornal e revista; é proibir parlamentares e seus parentes de enésimo grau de serem concessionários de rádio e TV; é discutir com a sociedade a renovação das concessões de rádio e TV. Nada de censura.

Como vê a regulação da mídia na Argentina?

O modelo da Argentina foi muito bem sucedido. Lá a Ley de Medios atacou fundo a propriedade cruzada. O império encabeçado pelo jornal Clarín foi obrigado a se desfazer de ativos para continuar sendo concessionário de meios eletrônicos.

A grande imprensa age como quarto poder?

Não. Age como partido político. Meio envergonhada, porque não tem coragem de assumir isso, mas age como partido político. De direita.

O que pode ser feito para incentivar a pequena imprensa?

Primeiro que ela seja boa, legível e que traga notícias que são escamoteadas pela grande imprensa. As medidas implantadas pelo ministro Franklin Martins, no governo Lula, pulverizando as verbas de publicidade estatais entre milhares e milhares de veículos – verbas que antes eram destinadas apenas à mídia conservadora - foram uma transformação importante na democratização das comunicações.

Como viu a espionagem americana revelada recentemente?

A bisbilhotice planetária por parte dos Estados Unidos é mais velha que a Sé de Braga. No final dos anos 90, quando o FBI prendeu cinco cubanos na Flórida, condenando-os a penas enormes (um deles pegou duas perpétuas), Fidel Castro reagiu: “É assombroso que os Estados Unidos, o país que mais espiona no mundo, acusem de espionagem justamente a Cuba, o país mais espionado do mundo. Não há chamada telefônica minha para qualquer dirigente político no exterior que não seja captada e gravada por satélites e sistemas de escuta dos Estados Unidos”.

Qual será o papel de Lula nestas eleições?

A presença de Lula na campanha será importante não só porque ele se converteu na mais expressiva liderança popular do Brasil. O governo Dilma é a continuação do seu governo. Tenho acompanhado o ex-presidente em suas andanças pelo Brasil e pelo mundo, como parte do trabalho de campo de um livro que escreverei sobre ele e seu governo. Nas eleições municipais de 2012 a presença dele em palanques regionais arrebatava multidões e alterava as pesquisas de opinião locais. Ter o apoio de Lula é um handicap (vantagem) cobiçado por todo candidato de esquerda.

Confere que não vai mais escrever biografias?

Confere. Como dizem os tucanos, cansei. Dá muito trabalho e pouco dinheiro – ao contrário do que imagina o Roberto Carlos. Assim que terminar o livro que estou escrevendo sobre o ex-presidente Lula, penduro as chuteiras.

Quais são seus projetos?

Estou desenvolvendo com o cineasta Claudio Kahns um canal internacional de notícias para a internet. Vamos ver se dá certo.

Tem alguma utopia?

A de sempre: a construção do socialismo.

* Leia a entrevista na íntegra no site: www.bafafa.com.br

Mídia, política e poder do voto

domingo, 29 de junho de 2014

Mídia, política e poder do voto

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública. É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.

Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.

Mas existem diferenças.

Os grupos de mídia buscam o público escolarizado, bancarizado e consumidor, que garante os patrocínios comerciais – porque consumidores – e a influência política – porque abarcando setores influentes da sociedade.

Já para os políticos, cada cidadão é um voto. Portanto, seu público é universal, distribuído por todos os cantos do país.

*****

Tem mais.

A governança de grupos de mídia é autocrática, anacrônica, pré-mercado de capitais.

As grandes sociedades anônimas, embora sob comando de grupos de controle, são obrigadas a prestar contas de seus atos a acionistas minoritários, a autoridades reguladoras do mercado de capitais, do direito econômico. Independentemente do tamanho, os grupos de mídia são fundamentalmente familiares. O processo de decisão é solitário, monárquico.

No Congresso, a governança é negociada. São deputados de todas as partes do país, precisando prestar contas aos seus eleitores (em alguns casos, aos seus financiadores), mas tendo de convencer seus pares. Mesmo os lobistas têm que legitimar publicamente seus argumentos.

*****

No parlamento prevalece a democracia (cada voto um voto) e a ampla discussão; nos grupos de mídia, as decisões individuais e o cuidado de não chocar os leitores – o que os torna agentes do status quo.

Esta semana, o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, ocupou rede nacional para uma prestação de contas. Mereceu notas pequenas nos jornais.

No balanço do ano, Alves divulgou as seguintes votações que representaram avanços civilizatórios importantes:

1. Criação do Plano Nacional de Educação, obrigando o governo federal a destinar 10% do orçamento para a área.

2. Votação do Marco Civil da Internet, assegurando a neutralidade da rede, dificultando a formação de novos monopólios, como existe hoje em dia na radiodifusão.

3. Prorrogação por quinze anos dos incentivos para a indústria de informática.

4. Aprovação das cotas raciais nos concursos para o serviço público.

5. Instituição do piso de R$ 1.014,00 para agentes comunitários de saúde e endemias.

6. Aprovação da Lei Menino Bernardo, para coibir violência doméstica contra crianças.

7. Votação de emenda constitucional que obriga a União, estados e Distrito Federal a garantir a presença de defensores públicos em todas as comarcas.

8. Aprovação do Código de Processo Civil.

*****

Em relação a esses temas , dentre os quatro grandes grupos de mídia, prevalece o entendimento de que qualquer gasto aplicado na melhoria das condições de vida da população subverte as contas fiscais. E que qualquer política que melhore a vida dos excluídos é eleitoreira.

Aí acertaram. Não fosse o interesse eleitoral pelo voto, não fosse o papel libertador do voto, não fosse o direito de voto estendido a analfabetos, esse país ainda seria uma grande fazenda.

Brasil lidera racha polêmico

domingo, 29 de junho de 2014

Brasil lidera racha polêmico sobre novos objetivos do milênio da ONU

Brasil está liderando a oposição contra um objetivo relacionado à governança, justiça e paz
A Organização das Nações Unidas (ONU) está realizando um extenso debate para definir quais serão as novas metas que substituirão os Objetivos do Milênio – e o Brasil está no centro de uma das principais controvérsias desse processo.
Os oito Clique Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram firmados em 2000 com a finalidade principal de reduzir a pobreza mundial. Eles vão desde a eliminação da fome à universalização da educação primária, e se desdobram em metas concretas, como reduzir em dois terços a mortalidade de crianças menores de cinco anos.

O prazo para o cumprimento das metas é 2015 e, por isso, os países já vêm debatendo quais serão os novos objetivos que irão substituí-los.

Dentro desse processo, o Brasil lidera a oposição a um objetivo relacionado à governança, justiça e paz - e conta com o apoio de boa parte dos países em desenvolvimento. Recentemente, a Rússia também se manifestou duramente contra.

Do outro lado, defendendo a inclusão deste objetivo, há um bloco formado, principalmente, por países ricos como as nações da Europa Ocidental, Estados Unidos, Japão e Austrália.

Um oficial da ONU que acompanha de perto o debate disse à BBC Brasil que essa está sendo a discussão mais difícil dentro das negociações para estabelecer os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

BBC - Brasil

As caras de um dos senhores PSDB

domingo, 29 de junho de 2014

As duas caras de Aécio Neves

Por Antonio de Souza, no blog Viomundo:


O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.

Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.

Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.

O mais escrachado foi em decorrência dos xingamentos à presidenta Dilma pelos VIPs do camarote do Itaú na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo.

Aécio disse: os xingamentos foram a resposta à “arrogância” da presidenta.

Maciçamente a sociedade rechaçou os xingamentos. Foram um tiro no pé da elite brasileiros e de setores reacionários da mídia brasileira.

Aécio, então, provavelmente orientado por seus marqueteiros, repentinamente voltou atrás. Afirmou que críticas não devem “ultrapassar limites do respeito”.

Esse ziguezague mostra bem os dois Aécios: o que caminha junto com a direita brasileira e internacional aquele que, ao perceber o custo político-eleitoral da estratégia, recua.

Isso ficou bem claro anteriormente quando, em encontro com empresários, Aécio disse a Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo: “estou preparado para [implementar] decisões impopulares”.

Nessa mesmo matéria, Aécio e seu guru econômico, o ex-presidente do Banco Central de FHC, Armínio Fraga, foram muito claros sobre a necessidade de implantar medidas contra a população.

Diante dos ataques de seus adversários, Aécio voltar atrás. Mas de mentira.

Em entrevista recente ao Estadão, Armínio Fraga, que é o coordenador do programa econômico de Aécio, diz que deve ser revista a política para o salário mínimo, reduzindo os seus aumentos, que provocará menor consumo e terá impactos no crescimento do PIB brasileiro.

Armínio Fraga defende também criar um teto para o gasto público e, assim, aumentar o superávit primário e cortar gastos, muito provavelmente nas áreas sociais, como fez no governo Fernando Henrique Cardoso. Além disto, pensa em diminuir o papel dos bancos públicos, reduzindo o crédito e levando o país à recessão.

O fato simbólico de Aécio ter entrado de mãos dadas com FHC na convenção tucana sinaliza bem como será o seu eventual governo: uma continuidade das políticas neoliberais que quase arruinaram o Brasil nos anos 90.

O governo FHC, para quem não se lembra, aumentou brutalmente a carga tributária, não gastou nas áreas sociais, ampliou o desemprego e quebrou três vezes o Brasil.

Portanto, muito diferente do que se vê hoje, em que mesmo enfrentando o sexto ano da maior crise internacional, o Brasil ainda se aproxima do pleno emprego e gera milhões de empregos.

Nesse sentido, que declarações de Aécio que valem?

As primeiras manifestações, claro, e não os recuos, para inglês ver.

Elas expressam com clareza a linha ideológica neoliberal e a prática política do governo FHC, que concorda em transformar a política e as eleições em partida de futebol e aprofundar o clima de ódio que vê nas redes sociais.

É terrível um candidato à presidência achar normal a agressão de baixo calão à sua adversária e sinalizar que nas eleições teremos um vale tudo.

Esta tragédia é reforçada com a nova declaração de Aécio que sinaliza para os partidos da base aliada “sugarem tudo” [de Dilma] e depois passarem a apoiá-lo.

Esta frase mostra que Aécio, sempre querendo parecer como paladino da moralidade, aprova as ações suspeitas e aceita a possível imoralidade com recursos públicos.

Ainda tem dúvida sobre a cara que vai um eventual governo Aécio?

‘Salve o planeta: mate os pássaros’

domingo, 29 de junho de 2014


‘Salve o planeta: mate os pássaros’?

Passarinho que virou 'rojão'
Passarinho que virou 'rojão'






















A frase ‘Salve o planeta: mate os pássaros’ é chocante. Entretanto, está se espalhando nos EUA como uma ironia cheia de fundamento.

Vejamos o que aconteceu, segundo noticiário da Bloomberg:

Os trabalhadores do novíssimo Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah, na Califórnia, passaram a chamar de “rojões” uns objetos que caem do céu soltando fumaça e pequenas chamas. Não são meteoritos nem fragmentos de satélites, mas passarinhos fulminados ou calcinados.

O sistema Ivanpah, no deserto de Mojave, foi inaugurado em fevereiro deste ano (2014) como um projeto de energia alternativa ideal. Ele impressiona por sua extensão e originalidade.

Consiste num conjunto de 300.000 espelhos sistematicamente dispostos numa superfície de 1.416 hectares. Esses espelhos concentram os raios solares em três torres de 140 metros de altura.

Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah, na Califórnia
Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah, na Califórnia
As torres contêm um líquido que quando esquenta movimenta turbinas geradoras de energia. A energia elétrica produzida então pode cobrir as necessidades de 140.000 lares, sem emissão de gases estufas ou outros.

A novidade é promissora e deve- se desejar que se aperfeiçoe e se torne uma alternativa válida em volumes de energia e preço.

Mas, no momento atual, é um teste pioneiro de grandes dimensões e altíssimo custo.

Ivanpah também está servindo para patentear o sistema de “dois pesos e duas medidas” do ambientalismo em matéria de licenciamento ambiental.

Quando se trata de empreendimentos que garantem energia barata e abundante, com tecnologias comprovadas e capazes de impulsionar o desenvolvimento ou a expansão civilizatória, o coro “verde”, de mãos dadas com governos “vermelhos”, inferniza a construção, complicando ao infinito o licenciamento ambiental.

Dois pesos e duas medidas nos critérios de impacto ambiental
Dois pesos e duas medidas nos critérios de impacto ambiental
Veja o drama energético do Brasil por causa dessa infernização: “O Brasil super-rico de potencialidade energética tornar-se-á um ‘sem-energia’?”

Porém, esses critérios parecem ter sido aplicados com extrema leniência e imprevidência no caso de Ivanpah, projeto “verde” e “alternativo”.

Se a causa da morte dos pássaros fosse alguma fornecedora de energia clássica, o estrondo midiático “verde” teria sido universal.

Porém, como a morte dos pássaros se deve a um projeto ambientalista, a cumplicidade do silêncio é também universal!



No caso concreto, o problema é que os objetos luminosos atraem os animais, mas neste caso também os fulminam

Detalhe do Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah
Detalhe do Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah
Diversos estudos apontaram que os insetos são atraídos pela luz brilhante dos espelhos da mesma maneira como vão até a luz na porta da casa ou no jardim.

E muitos pássaros que se alimentam de insetos vão atrás deles – como tentilhões, andorinhas e toutinegras, espécies da região. Por sua vez, aves predatórias como gaviões e falcões vão atrás dos passarinhos.

Uma criança ou um camponês explicaria isto melhor aos autoproclamados arautos salvadores da natureza. Mas esses parecem nunca ter saído de cômodos escritórios e não conhecer muito mais além de seus famosos ‘modelos’ computadorizados da natureza.

Quando os pássaros voam no campo de espelhos, o “fluxo solar” deles, que pode atingir entre 426,67º C 537,38ºC, os torra ou fere gravemente em questão de segundos.

Por vezes os pássaros são incinerados enquanto voam; outras vezes suas plumas são queimadas e eles morrem pelo impacto da queda, ou são devorados por predadores que andam na terra, segundo relatório do National Fish and Wildlife Forensics Laboratory.

Esse relatório diz, por exemplo: “empregados do Ivanpah e do OLE (Office of Law Enforcement, polícia ambiental do United States Fish and Wildlife Service) informaram que em volta da torre e dentro da área da luz solar redirecionada, ‘rojões’ de fumaça aparecem quando algum objeto entra na área... Quando membros do OLE visitamos a planta solar de Ivanpah, observamos muitos eventos ao estilo do rojão... Membros da equipe OLE observaram pássaros entrando no “fluxo solar” e pegando fogo, e em consequência virando ‘rojões’”.

Na ocasião, foi registrado um ‘rojão’ em cada dois minutos.

O relatório também menciona outras estações de energia solar da Califórnia que não usam esses espelhos, mas os mais conhecidos paneis solares.

Não é Meca no sentido muçulmano, mas sim no sentido ambientalista: critérios 'sagrados' passam por cima dos 'princípios' ambientalistas
Não é Meca no sentido muçulmano, mas sim no sentido ambientalista:
critérios 'sagrados' passam por cima dos 'princípios' ambientais
Também ali os pássaros são atraídos pelos paneis, como fazem em inúmeras casas e prédios. Mas só em Ivanpah eles entram em ignição em pleno voo.

A NRG Energy Inc., que opera Ivanpah, tentou minimizar os fenômenos dizendo que a instalação é nova e que a empresa precisa coletar mais ocorrências para formular sua defesa. Antes disso seria prematuro opinar.

No caso das geradoras de energia tradicional, como Belo Monte, tem que demonstrar a priori que não produzirão danos ambientais.

Neste caso, que morram os pássaros. O dogma verde quer que as “energias alternativas” prevaleçam, ainda que morram os pássaros e os humanos fiquem sem eletricidade, aconteça o que acontecer.