sexta-feira, 3 de abril de 2015

Contra o fundamentalismo religioso

Direitos Humanos: Contra o fundamentalismo religioso e a vontade crua da maioria

O fundamentalismo existe quando um grupo pretende que os princípios de sua fé sejam generalizados para a toda a sociedade via Lei.


Paulo Pimenta Moreira Mariz/Agência Senado
Duas notícias nos últimos dias assustaram o mundo. O Estado da Indiana, nos Estados Unidos, aprovou uma lei pela qual estabelecimentos comerciais podem impedir a entrada de homossexuais. A justificativa é a liberdade religiosa. O Estado Islâmico, dias antes, degolou jovens identificados como gays... Na intolerância, os opostos se aproximam.

Medidas de violência contra grupos vulneráveis têm cada vez mais feito parte do cenário político brasileiro também. Especialmente na Câmara dos Deputados, com o PL 7382/2010, que criminaliza a heterofobia, e o PL 1672/2011, que institui o Dia do Orgulho Heterossexual. Dentre outros com o mesmo espírito tramitando, vale a pena citar o Estatuto da Família, que quer definir essa instituição como a união entre um homem e uma mulher.

Em todos os casos está presente a tensão entre maiorias e minorias; entre afirmação da hegemonia de um grupo frente a outros que, por alguma razão, têm menos poder na sociedade.

Qual o sentido de uma data comemorativa que afirma o orgulho da heterossexualidade, num contexto em que homossexuais e travestis são discriminados, violentados e até mesmo assassinados por sua orientação sexual e identidade de gênero? O sentido é justamente o de esmagar a minoria.

A sociedade brasileira, em tensão com seus traços misóginos e racistas, tem uma tradição democrática que se ampliou ao longo das décadas. Justamente por isso tem, assim como em outros países, efemérides que, de forma correta, comemoram o orgulho de minorias (em poder) que precisam ser visibilizadas e respeitadas: Dia Internacional da Mulher, Dia do Índio, Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia, Dia do Orgulho Autista, Dia Nacional do Cigano, Dia da Consciência Negra, etc.

A proposta que criminaliza a heterofobia tem o mesmo problema. O que é discriminação contra os heterossexuais? Algum heterossexual pode, sem cinismo, dizer que já foi excluído ou discriminado por essa condição? Já sofreu violência na rua? Já foi humilhado em casa? No emprego? Já foi motivo de piadas? Esse projeto de lei, evidentemente, é o contraponto ao PLC 122, que visa a criminalizar a homofobia. Por que criminalizar a homo e não a heterofobia?

Quando se cria um crime, o que se pretende é, em termos técnicos, proteger um bem jurídico. Proteger um elemento que é caro a uma determinada comunidade política. Assim, o mais básico dos crimes, o de homicídio, quer na verdade proteger a vida. O crime de peculato, proteger o patrimônio do Estado. O crime de injúria, a honra. E assim por diante. E existem determinados crimes que protegem grupos específicos. É o caso dos crimes contra crianças, adolescentes e idosos, que expressam o entendimento de que o Estado e a sociedade precisam cuidar de forma especial dessas pessoas. É o caso do crime de racismo, que existe porque as pessoas não-brancas sofrem uma discriminação em razão do seu fenótipo que é injusta e que deve acabar. E seria o caso do crime de homofobia, por se entender que a sociedade fundada em valores patriarcais exerce violência contra gays, lésbicas, travestis e transexuais.

A proposta de criminalização da heterofobia vai ao sentido oposto da ampliação da comunidade de direitos, de aperfeiçoamento das nossas instituições. Afirma a ordem de ideias que justifica e que fomenta a violência contra pessoas simplesmente pela sua forma de se identificar e de amar. Que não pode, portanto, ser aceita.

E aí chegamos à terceira proposta: o Estatuto da Família, que quer excluir os homossexuais da entidade familiar. É segregadora; retroage do patamar civilizatório que já conquistamos. Qual é o fundamento para se afastar determinadas pessoas da comunidade de afeto que é a família, cuja proteção pelo Estado é reconhecida?

Os argumentos são absurdos. Que os órgãos sexuais foram criados para reprodução, por exemplo. Fosse assim, as pessoas inférteis não poderiam se casar, já que formam uma união da qual não podem resultar filhos biológicos; fosse assim, o instituto da adoção deveria ser proibido, já que a partir dele se estabelece uma família não fundada em laços sanguíneos. Não existe uma razão pública, moralmente aceitável, a sustentar essas discriminações. E se a justificativa é religiosa, seu problema é que ela só é válida para quem crê em um dogma inicial.

O fundamentalismo existe justamente quando um grupo pretende que os princípios de sua fé sejam generalizados para a toda a sociedade via Lei. É o oposto da democracia (em cujo conceito é intrínseca a noção de laicidade): os motivos das decisões devem ser compartilhados, argumentados; na democracia um dogma não pode ser estendido a todos. Nesse sentido, determinadas opiniões, a proibição na Indiana e o Estado Islâmico se aproximam: trata-se de impor dogmas pela força. Ainda que seja a do Estado. Isso é opressão religiosa. Liberdade é a possibilidade de todos os credos conviverem.

Outra argumentação que tenho ouvido de deputados é de que a vontade da maioria deve prevalecer. A vontade do que eles entendem por maioria cristã. Não. A maioria da sociedade não pode esmagar minorias sexuais e culturais. Minorias que não lesionam ninguém, que expressam a riqueza de expressões que a humanidade comporta.

Democracia nunca foi nem nunca será o regime das maiorias. Regimes em que vale a vontade crua das maiorias são autoritários, e a história (inclusive a presente) está repleta deles. Na democracia devem coexistir a vontade de maiorias com a proteção de minorias culturais, étnicas, sexuais e outras.  Os direitos humanos são justamente a linguagem comum de proteção dos bens relacionados à dignidade e à diversidade de todas as pessoas; são parte do conceito de democracia; são cláusulas pétreas, incorporados ao patrimônio jurídico e político de nossa sociedade. Não podemos, sobre isso, retroceder.

Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS)
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados



Créditos da foto: Moreira Mariz/Agência Senado

a fabricação de uma falsa "Voz das Ruas"

Os novos ídolos da grande imprensa corporativa e a fabricação de uma falsa "Voz das Ruas", por Luciano Martins Costa

 "Se já não havia uma diversidade aceitável em cada um deles, agora fica ainda mais patente que os principais meios de comunicação do país atuam como uma só redação, um só corpo editorial orientado por uma visão de mundo dominante e conservadora. Essa característica fica escancarada na forma como os conteúdos de um jornal são complementados e referendados pelos demais, em sequências nas quais uma declaração, um boato ou uma anedota percorre todo o campo midiático, acabando por se afirmar como verdade incontestável." 
Trecho do texto "Os Novos Ídolos da Imprensa", de Luciano Martins Costa, apresentado a seguir, retirado do Observatório da Imprensa:

‘VOZ DAS RUAS’

Os novos ídolos da imprensa

Por Luciano Martins Costa em 02/04/2015 na edição 844
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 2/4/2015 


Uma das tarefas mais difíceis da observação da imprensa é interpretar a narrativa subjacente ao conjunto de textos e sua organização nas páginas dos jornais. Como os diários procuram abranger o máximo de temas que seus editores consideram importantes para compor a agenda pública, supõe-se que basta entender o contexto de cada caderno especializado para montar o quebra-cabeças proposto a cada dia.

Nesse modelo clássico de observação, bastaria analisar os editoriais para identificar a opinião de cada veículo e ler os artigos para circunscrever a amplitude de interpretações que a imprensa tolera em suas páginas. O resto estaria explícito ou implícito na hierarquia que vai das manchetes até as notas curtas, ou até mesmo nos temas que foram deixados de fora.

O mesmo processo serviria para observar o noticiário da televisão, pois os dois meios se complementam e os principais diários costumam esperar o fim do Jornal Nacional, da TV Globo, para concluir suas edições. No entanto, a homogeneização da mídia tradicional exige que o observador leia todos os jornais de circulação nacional e acompanhe o noticiário de maior audiência para entender a lógica do jornalismo praticado no Brasil.

As grandes empresas de comunicação estabeleceram, nos últimos anos, uma relação de parcerias que eliminou a concorrência entre elas, enquanto o propósito político comum unificou os discursos e as narrativas, fazendo com que os jornais ficassem muito parecidos entre si.

Se já não havia uma diversidade aceitável em cada um deles, agora fica ainda mais patente que os principais meios de comunicação do país atuam como uma só redação, um só corpo editorial orientado por uma visão de mundo dominante e conservadora. Essa característica fica escancarada na forma como os conteúdos de um jornal são complementados e referendados pelos demais, em sequências nas quais uma declaração, um boato ou uma anedota percorre todo o campo midiático, acabando por se afirmar como verdade incontestável.+

Seguindo esse roteiro, é possível identificar claramente na narrativa comum e mutuamente referente dos três diários de circulação nacional uma agenda política que tem como eixo central a manutenção de um quadro de crise em torno da presidente Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que se procura minar a reputação do ex-presidente Lula da Silva.

Abominações políticas

Faz sentido: não é conveniente dar guarida aos manifestantes que pedem o impeachment da atual presidente, se Lula continuar com chances de voltar ao Planalto em 2018. Por isso, a imprensa busca dar consistência ao discurso desses atores recentemente inseridos na cena pública após os protestos do dia 15 de março passado. Repórteres, editores e âncoras de programas de entrevistas procuram tornar compreensíveis e palatáveis as ideias politicamente toscas expressas por tais protagonistas, apresentando-os como exemplos da razão nacional.

Essa ação tem sido mais intensa na Folha de S.Paulo e na TV Cultura de São Paulo – e, por extensão desta, na revista Veja –, mas se repete em entrevistas e artigos nos outros jornais, nos quais se procura apresentar um engenheiro, um adolescente de traços orientais e um jovem negro como representantes da “voz das ruas” (sobre a introjeção da voz do opressor que estes representam, clique aqui).

Lidos no original, os discursos dos personagens que a imprensa selecionou para representar esse movimento exemplificam com clareza o que a filósofa Marilena Chauí chamou, há três anos, de “abominações” (ver aqui).

É difícil analisar diretamente as visões de mundo expressadas por esses novos ídolos da mídia, porque, como verdadeiras aberrações do pensamento político, escapam aos paradigmas clássicos. Mas pode-se ler a versão revista e palatável de suas ideias, que a imprensa procura apresentar ao público.

Na edição de quinta-feira (2/4), o Estado de S.Paulo assume, em editorial, a crença de tais personagens, de que há uma orientação “bolivariana” no poder Executivo – o que soa quase como achincalhe à inteligência do leitor mais exigente. Na Folha de S.Paulo, um articulista recomenda que os movimentos que organizam os protestos simplifiquem e unifiquem suas bandeiras, e afirma que eles representam “o que a rua quer”.

Esses personagens não representam as ruas. São a expressão da pobreza intelectual que caracteriza a lumpenburguesia, essa extração das classes médias urbanas composta pelos abastados abestados, analfabetos políticos que desprezam a democracia e repudiam a mobilidade social, da qual são beneficiários.

É com essas excrescências que a imprensa produz diariamente seus quitutes.

Bíblia interpretada ao pé da letra

De forma temerária a Bíblia vem sendo interpretada ao pé da letra, não se levando em conta a época, em que foi escrita e a sociedade para a qual foi dirigida. A interpretação distorcida não só não salva ninguém, como pode ser, e e´, um instrumento perigoso, usado como meio de segregação, dominação.

Bíblia é a principal fonte que embasa a PEC da Redução da Maioridade Penal

abril 2, 2015 15:00
Bíblia é a principal fonte que embasa a PEC da Redução da Maioridade Penal
De todas as referências para justificar a redução da maioridade penal, as citações do livro religioso são as que mais aparecem no texto; até o Código Criminal do Império é citado 
Por Redação 
Elaborada em 1993 e aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta semana, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171/1993, que visa diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos, não é embasada por análises, números e estatísticas. A principal fonte que sustenta a proposta é a bíblia. 
De autoria do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF), o texto, 22 anos depois, agrada e muito a bancada evangélica da Câmara e ganha ainda mais peso com o apoio dos parlamentares ex-militares ou que fazem oposição ao governo. Com outras referências anacrônicas, como o Código Criminal do Império, a proposta cita, por três vezes, o livro religioso para justificar a redução da maioridade penal. 
Reprodução/Câmara dos Deputados
“A uma certa altura, no Velho Testamento, o profeta Ezequiel nos dá a perfeita dimensão do que seja a responsabilidade pessoal. Não se cogita sequer de idade: ‘A alma que pecar, essa morrerá’ (Ez. 18). A partir da capacidade de comenter o erro, de violar a lei surge a implicação: pode também receber a admoestação proporcional ao delito – o castigo”, diz um dos trechos do texto. 
Em outro momento, o parlamentar usa o personagem bíblico “Davi” para ilustrar como jovens com essa idade já devem assumir responsabilidades. 
“Ainda referindo-se a informações bíblicas, Davi, jovem, modesto pastor de ovelhas, acusa um potencial admirável com o seu estro de poeta e cantor dedilhando a sua harpa mas, ao mesmo tempo, responsável suficientemente para atacar o inimigo do seu rebanho. Quando o povo de Deus estava sendo insultado pelo gigante Golias, comparou-o ao urso e ao leão que mata com suas mãos”.
Aprovada pela CCJ, a PEC 171/1993 segue agora para comissão especial para tratar do tema, que tem 40 sessões para debater a proposta antes que ela seja levado ao plenário.
Foto: Reprodução

Aula tradicional não se resume no "professor na frente da sala e alunos apenas escutando"

 Revista Galileu

Aulas tradicionais são ineficientes, mostra estudo

13/05/2014 - 16H05/ ATUALIZADO 16H0505 / POR EDSON CALDAS

Aulas tradicionais são menos eficientes (Foto: Kevin Dooley/Flickr/Creative Commons)

Quantas vezes durante uma aula entediante tudo o que você mais quis era estar na sua cama dormindo? Talvez o problema estivesse na metodologia de ensino. Pelo menos é o que defende um novo estudo de pesquisadores norte-americanos.
A análise revela que universitários submetidos a aulas tradicionais, em formato de palestras, são mais propensos à reprovação do que alunos em contato com métodos de aprendizado mais ativos e estimulantes.
"As universidades foram fundadas na Europa Ocidental em 1050 e aulas tradicionais tem sido a forma predominante de ensino desde então",  diz o biólogo Scott Freeman, da Universidade de Washington. Ele e um grupo de colegas analisaram 225 estudos sobre métodos de ensino.
Abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos reduzem taxas de reprovação
Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 12, na Proceedings of the National Academy of Sciences, e mostram que abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos, em vez de apenas ouvintes, reduzem taxas de reprovação e impulsionam notas em cerca de 6%.
"A mudança nas taxas de insucesso é enorme", diz Freeman. Para Eric Mazur, físico da Universidade de Harvard, que fez campanha contra aulas tradicionais por 27 anos, esse é "realmente um artigo importante". "A impressão que tenho é que é quase antiético dar palestras, se você tem esses dados", avalia.
Freeman diz que ele começou a usar as novas técnicas, mesmo com turmas grandes. Segundo a Science, embora ainda utilize slides do Power Point, apresenta apenas perguntas e interage com os alunos, inclusive chamando de forma aleatória. "Meu curso de biologia introdutório ganhou 700 alunos", afirma.

Meu cometário
A qualidade no produto não estar no produto e sim em quem fez o produto.
A qualidade da aula não estar no método e suas técnicas, estar em quem domina com maestria o método e as técnica do ensino-aprendizado.
O problema não estar em ser ou não tradicional. Professor que e' professor transforma qualquer relação de ensino-aprendizado em aulas denominadas de "tradicional" em aprendizagem no minimo significativa. Agora, da forma como se pratica essa relação hoje nas salas de aulas das escolas brasileiras, qualquer sistema, modelo, ideia por mais inovadora, revolucionaria que possa ser, e' puro fracasso.
Professor Negreiros

Educação Cósmica

Ideia Criativa

http://www.ideiacriativa.org/

Atividade Eu e o Universo Mapa Conceitual Educação Cósmica

Quem somos? De onde viemos? Onde estamos? Qual nosso papel no mundo?
Estas são perguntas que  acompanharão a humanidade enquanto existir, e para as quais encontramos respostas, seja por fé, seja por ciência,etc..
Com a  criança não é diferente(ela busca respostas), e é necessário que desde muito cedo seja criado nela o sentimento de pertencimento ao mundo. Para que compreenda que existe um  universo do qual fazemos parte e com o qual temos responsabilidades a cumprir.
Atividade Eu e o Universo Mapa Conceitual Educação Cósmica
Aplicaremos esta atividade pela crença na eficácia do ensino da Educação Cósmica presente no método Montessoriano.
A palavra Cosmos vem do grego e significa ordem, organização,harmonia e é preciso que a criança consiga compreender que está no universo dentro desta ordem e que tem importância crucial dentro dele. 
Partindo deste ponto será possível explorar questões de preservação ambiental, de respeito aos demais de senso de dever coletivo e da necessidade que cada um cumpra sua tarefa  para que este equilíbrio, esta ordem, esta  harmonia sejam preservadas.
Montaremos, portanto um mapa conceitual coma  turma.
Trabalharemos com a figura geométrica círculo  e utilizaremos o compasso.
Eixos temático: Sociedade e Natureza. Linguagem, Matemática
Etapa 1: Roda de Conversa
Quem sou eu? O que é o universo? Sou importante?
Etapa 2: Ver o vídeo O TAMANHO DO UNIVERSO explorando bem as imagens e explicando em linguagem simples para as crianças.
É preciso nesta etapa simplificar a fala de modo a alcançar compreensão.
Etapa 3: Colher as falas das crianças sobre o vídeo e ir montando no quadro ou papel metro o mapa conceitual de si mesma.
  • Comece com o círculo menor e se ponha dentro dele
  • Trace um segundo círculo e fale sobre o nosso país. 
  • Pergunte o nome dele. 
  • Deixe que as crianças interajam escrevendo o nome do país e vá abrindo para novos círculos, sempre com a interação das crianças.

Etapa 4: Proponha que cada um faça seu mapa conceitual e se coloque no espaço indicado
Etapa 5: Socialização dos mapas conceituais das crianças e montagem de painel com os mapas da turma.
Para a próxima aula proponha a montagem do sistema solar pela turma. Com os planetas e o Astro Rei Sol

após a morte, a consciência pode ir para outro universo

Cientistas descobrem que o DNA humano possui pelo menos 145 genes estranhos à espécie

Uma equipe de cientistas da Universidade de Cambridge descobriu que os seres humanos comportam genes “alheios” à sua linhagem evolutiva, ou seja, que não foram transmitidos por congêneres antepassados. Dessa forma, estabelecendo um verdadeiro desafio à teoria evolutiva, os especialistas afirmam que dezenas de genes essenciais “estrangeiros”, ao contrário dos que se aperfeiçoaram ao longo dos tempos através da genética vertical ascendente, se originaram a partir de micro-organismos que conviveram com o ser humano em um mesmo ambiente durante algum momento de sua evolução.
Os cientistas puderam identificar 145 genes “alheios”, adquiridos pelo ser humano através da chamada transferência genética horizontal. Até hoje, a convenção teórica a respeito da evolução se baseia unicamente na transmissão genética de linhas ancestrais.
Fonte: Genome Biology

LEIA A MATÉRIA ABAIXO, TERIA ALGUMA CONEXÃO ?


Teoria quântica mostra que, após a morte, a consciência pode ir para outro universo

Um livro intitulado “Biocentrism: How Life and Consciousness Are the Keys to Understanding the Nature of the Universe“ (Biocentrismo: Como a Vida e a Consciência São as Chaves para a Compreensão da Natureza do Universo – [tradução livre do título – n3m3]) mexeu com a Internet, porque ele contém a noção de que a vida não acaba quando o corpo morre, e pode durar para sempre.  O autor desta publicação, o cientista Dr. Robert Lanza, que foi votado pelo NY Times como sendo o 3º cientista mais importante ainda vivo, não tem dúvida de que isto seja possível.

Além do tempo e do espaço

Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Companhia de Tecnologia Avançada da Célula.  Ele é conhecido também por sua extensa pesquisa com células tronco, e é conhecido por vários experimentos de sucesso na clonagem de espécies de animais em extinção.
Mas há pouco tempo, o cientistas se envolveu com a física, a mecânica quântica e a astrofísica.  Esta mistura explosiva deu o nascimento à nova teoria do biocentrismo, a qual o professor tem pregado desde então.  O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o Universo.  É a consciência que cria o universo material, e não o contrário.
Lanza aponta para a própria estrutura do Universo, e que as leis, forças e constantes do Universo parecem ser afinadas com a vida, implicando no fato da consciência existir antes da matéria.  Ele também alega que o espaço e tempo não sejam objetos ou coisas, mas sim ferramentas de nossa compreensão animal.  Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo conosco “como tartarugas com cascos“, o que significa que quando o casco é deixado de lado (tempo e espaço), ainda existiremos.
A teoria implica que a morte da consciência simplesmente não existe.  Ela somente existe como pensamento, porque as pessoas se identificam com seus corpos.  Elas acreditam que o corpo irá perecer, mais cedo ou mais tarde, achando que assim sua consciência irá desaparecer também.  Se o corpo gera a consciência, então a consciência morre quando o corpo morre.  Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que um receptor de TV a cabo recebe sinais, então o curso da consciência não acaba na hora da more do veículo físico.  Na verdade, a consciência existe fora da limitação do tempo e do espaço.  Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e fora dele.  Em outras palavras, ela não tem local, no mesmo sentido que objetos quânticos não possuem local.
Lanza também acredita que universos múltiplos possam existir simultaneamente.  Em um universo, o corpo pode estar morto.  E no outro ele continua a existir, absorvendo a consciência que migrou para esse universo.  Isto significa que uma pessoa morta, enquanto viajando através do mesmo túnel, não vai para o inferno ou céu, mas para um mundo similar àquele que ela uma vez habitou, contudo desta vez viva.  E assim por diante, indefinidamente.  É quase como um efeito pós-vida do tipo Matriosca (boneca russa) cósmica.

Mundos múltiplos

A teoria de Lanza, que infunde esperança, mas é extremamente controversa, possui muitos defensores, não somente meros mortais que querem viver para sempre, mas também alguns cientistas bem conhecidos.  Estes são físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de universos múltiplos.  O multiverso é um, assim chamado, conceito científico, o qual eles defendem.  Eles acreditam que não exista nenhuma lei física que proibiria a existência de mundos paralelos.
H.G. Well, o escritor de ficção científica, proclamou isto em 1895, na sua obra “The Door in the Wall” (A Porta na Parede).  E após 62 anos, esta ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett, em sua tese de graduação na Universidade Princeton.  Ela basicamente apresenta que, em qualquer dado momento, o Universo se divide em inúmeras ocorrência similares.  E no momento seguinte, estes universos ‘recém-nascidos’ se dividem de forma similar.  Em alguns destes mundos você pode estar presente: lendo este artigo em um universo, ou assistindo TV em outro.
Os fatores que disparam estes mundos que se multiplicam são as nossas ações, explicou Everett.  Se fizermos algumas escolhas, instantaneamente um universo se divide em dois, com diferentes versões de resultados.
Na década de 1980, Andrei Linde, um cientista do Instituto de física de Lebedev, desenvolveu a teoria dos universos múltiplos.  Ele agora leciona na Universidade Stanford.  Linde explicou: “O espaço consiste em muitas esferas que se inflam, as quais geram esferas similares, e essas, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores, e assim por diante até o infinito.  No Universo, elas são espaçadas umas das outras, Elas não estão cientes da existência das outras.  Mas elas representam partes do mesmo universo físico.
O fato do nosso Universo não estar só é apoiado pelos dados recebidos do telescópio espacial Planck.  Usando estes dados, os cientistas criaram o mais preciso mapa do fundo de microondas, a assim chamada ‘radiação de fundo da relíquia cósmica’, que permanece deste o início do Universo.  Eles também descobriram que o Universo possui muitos recessos escuros, representados por alguns buracos e extensas brechas.
A física teórica Laura Mersini-Houghton, da Universidade da Carolina do Norte, com seus colegas, argumentam: “As anomalias do fundo de microondas existem devido ao fato de que o nosso Universo é influenciado por outros universos que existem nas proximidades.  E os buracos e brechas são um resultado direto dos ataques dos universos vizinhos sobre nós.
Assim,há uma abundância de lugares, ou outros universos, para onde nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria do neo-biocentrismo.  Mas a alma existe?  Há uma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal alegação?  De acordo com o Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de ‘quase-morte’ acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e dissipa no Universo.  Ao contrário das explicações materialistas sobre a consciência, o Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência, que pode talvez ser atraente, tanto para a mente científica racional, quanto para as intuições pessoais.
De acordo com Stuart e Sir Roger Penrose, um físico britânico, a consciência reside em microtúbulos de células cerebrais, os quais são locais primários de processamento quântico.  Na morte, esta informação é liberada pelo seu corpo, o que significa que a nossa consciência vai com ela.  Eles argumentam que a nossa experiência de consciência seja o resultado de efeitos quânticos da gravidade nestes microtúbulos; uma teoria que eles batizaram de ‘redução objetiva orquestrada’ (sigla em inglês: Orch-OR).
A consciência, ou pelo menos a proto-consciência, é teorizada por eles como sendo uma propriedade fundamental do Universo, presente até mesmo no primeiro momento do Universo durante o Big Bang.  “Em tal plano, a experiência proto-consciente é uma propriedade básica da realidade física, acessível a um processo quântico associado à atividade cerebral.
Nossa almas, na verdade, são construídas do mesmo tecido do Universo – e podem ter existido desde o começo do tempo.  Nossos cérebros são somente receptores e amplificadores para a proto-consciência, a qual é intrínseca ao tecido espaço-tempo.  Assim, há realmente uma parte de nossa consciência que não seja material e que sobreviverá a morte de nosso corpo físico?
O Dr. Hameroff falou no documentário ‘Através do Buraco de Minhoca’, doScience Channel: “Digamos que o coração pare de bater, o corpo pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico.  A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, ela não pode ser destruída, ela somente se distribui e dissipa à solta no Universo.”  Robert Lança adicionaria aqui que, não somente ela existe no Universo, mas que talvez também ela exista em outro universo.
Se o paciente for ressuscitado, reanimado, esta informação quântica pode voltar para dentro dos microtúbulos e o paciente dizer, “eu tive uma experiência de quase morte“.
Hameroff ainda diz: “Se o paciente não for reanimado e morrer, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como uma alma.
Esta afirmação sobre a consciência quântica explica coisas como as experiências de quase-morte, projeções astrais, experiência fora do corpo, e até mesmo a reincarnação, sem a necessidade de apelar para ideologias religiosas.  Em algum ponto, a energia de nossa consciência potencialmente se recicla para dentro de um corpo diferente, e enquanto isso ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade, e possivelmente em outro universo.
Para um mundo de informações e notícias positivas, não deixe de acessar nossa página inicial: otimundo.com
Fonte: www.spiritscienceandmetaphysics.com

A morte para os outros...

A morte nunca é algo de bom, senão para os monstros

2 de abril de 2015 | 23:02 Autor: Fernando Brito
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Quem tem filhos, se não sabe, pode imaginar a dor da perda de um deles.
Quem faz jornalismo, não pode se acostumar à ideia de que algo seja “abafado” por algum tempo, por razões políticas, por mais respeitável que seja a dor de alguém.
É a morte de um ser humano e isso não deve provocar senão dor, seja quem for.
Quando vi a notícia de que  havia no acidente “um filho de uma autoridade”, às 19:30 h, no JB, pensei até que pudesse ser um familiar de Lula.
O dono do helicóptero,  José Seripieri Junior, dono da Qualicorp, era também amigo de Lula.
A direita não hesitava em fazer banzé com essa amizade.
Diogo Mainardi e seu parceiro de Veja, Mário Sabino, há quatro dias, faziam insinuações sobre o uso de aeronaves de Seripieri por Lula.
É possível que muitos estivessem festejando, nas redes, se fosse de outro o filho morto.
Quem já andou muito de helicóptero, como eu, infelizmente voei, sabe que isso é uma comunidade de entusiastas, que eu costumava chamar de “surfistas de hélice”.
Não se perde uma chance de voar.
E, às vezes, como aconteceu a este rapaz de 31 anos, por isso perde-se a vida.
Alckmin pode e deve merecer todas as críticas, sim, mas não pela morte de um filho, nesta hora.
Ser de esquerda é não praticar os métodos que a direita estaria usando, neste momento.
Ser de esquerda é ser solidário à dor de todo ser humano.





Não tem como adjetivar um indivíduo que deseja a morte do outro. Isso é o extremismo da miséria humana. Como a matéria cita, o dono do helicóptero também é amigo de Lula, portanto, poderia ter sido com o filho de qualquer um, inclusive com o filho do ex presidente Lula. Mas é claro que nessa circunstância o tratamento seria bem diferente. Para uma parcela da população que acha que está com a razão de enforcar bonecos, torcer para um avião cair, para que um câncer volte para matar, que filhas de petistas sejam estupradas, e taNtos outros apelos de ódio que não caberiam nesse post. Nós que representamos a esquerda, sabemos que não estamos isentos das responsabilidades e das circunstâncias, para subirmos no pedestal imaginário da imacularidade e apontar o dedo podre festejando a desgraça alheia. Mesmo porque, somos absolutamente iguais, a morte está ai a todo momento nos colocando no chão e perguntando, quanto é que valemos mesmo???

você sabe o que está falando?

Nem sempre você sabe o que está falando

05/05/2014 - 16H05/ atualizado 16H0505 / por Edson Caldas
Nem tudo que dizemos é planejado (Foto: Melissa Wiese/Flickr/Creative Commons)

Você se lembra daquela vez em que você estava brigando com um amigo e ele argumentou que não quis realmente dizer o que havia dito? Pode ser que estivesse falando a verdade. Um novo estudo mostra que, às vezes, as pessoas acreditam que acabaram de dizer algo que, na verdade, não foi o que elas disseram.
Existe um modelo dominante de como o discurso funciona: você planeja com antecedência o que vai dizer. No entanto, pesquisadores acreditam que nem tudo é planejado — em parte, as pessoas saberiam o que estão dizendo apenas porque conseguem se ouvir.
O cientista Andreas Lind e seus colegas da Universidade de Lund, na Suécia, decidiram investigar o que aconteceria se alguém dissesse uma palavra, mas se ouvisse dizendo outra. "Se usarmos feedback auditivo para comparar o que dizemos quando estamos com uma intenção bem especifica, qualquer incompatibilidade deve ser detectada rapidamente", explica Lind.
As pessoas ouvem suas próprias vozes para ajudar a especificar o significado do que estão dizendo
No experimento, de acordo com a Nature, os participantes tinham de responder quais cores viam em uma tela. Eles usavam fones de ouvido e, algumas vezes, escutavam uma resposta diferente da que tinham dado. Nesses casos, uma questão aparecia na tela perguntando o que haviam acabado de dizer.
A mudança não foi percebida em mais de dois terços das vezes — o participante aceita que diz a palavra errada, indicando que as pessoas ouvem suas próprias vozes para ajudar a especificar o significado do que estão dizendo. Os resultados foram publicados na Psychological Science.
Outro lado
Barbara Davis, que estuda a produção da fala na Universidade do Texas, define o trabalho como uma experiência criativa que oferece um "desafio interessante para o modelo dominante" do discurso pré-planejamento. Contudo, ela diz não achar que isso significa que não há planejamento na fala. Os adultos que perdem a audição, por exemplo, podem manter seu padrão de fala por um longo tempo antes de se deteriorar.

proteger-se da depressão sendo uma boa pessoa

Revista Galileu

Quer se proteger da depressão? Seja uma boa pessoa

22/04/2014 - 17H04/ atualizado 17H0404 / por Ana Freitas
 (Foto: Shavar Ross/Flickr/Creative Commons)

Fazer caridade e ser uma pessoa boa no geral transforma o mundo em um lugar melhor não só porque ajuda quem está precisando ser ajudado - mas porque também melhora a vida de quem oferece ajuda.
Já falamos sobre como ajudar os outros e fazer caridade é, de acordo com a ciência, uma das maneiras de ser mais feliz. Agora, um novo estudo indica que adolescentes que se envolvem em trabalhos de caridade têm menos chances de desenvolver depressão no início da vida adulta.
Os pesquisadores estavam tentando descobrir como os cérebros de adolescentes reagiam a dois tipos diferentes de estímulos que provocam alegria e prazer: alguns mais hedonísticos, como jogar vídeo game e usar drogas, versus coisas como "ajudar os necessitados", "expressar gratidão" etc. Os adolescentes foram acompanhados por um ano e os cientistas analisaram suas reações e como elas se relacionavam com a sensação de depressão deles ao longo desse tempo.
A descoberta: os sintomas de depressão diminuíram entre os jovens que tomaram decisões mais altruístas e menos prazerosas apenas para si mesmos (como receber uma quantia em dinheiro e dividir com a família em vez de guardar para si), mas aumentaram entre os jovens que tomaram o caminho contrário. Os adolescentes que tiveram mais atividade cerebral relacionada ao sistema de recompensa ao fazer algo generoso foram os que mais tiveram diminuição nos sintomas de depressão.
"Resumindo, nossa descoberta sugere que o bem-estar pode depender de valores mais importantes, relacionados a família, cultura e moralidade, em vez de prazer imediato e egoísta", disse um dos autores no estudo.

Devolve, Gilmar!!

Parabéns, Gilmar: pedido
de vistas completa um ano

Integrantes de movimentos sociais realizaram, na quarta-feira (1º), um ato público na tentativa de pressionar Mendes


Na Agência PT de Notícias:


Pedido de vistas de Gilmar completa um ano


Em abril de 2014, ministro do STF pediu vistas do processo que pode acabar com as doações privadas de campanhas no País



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) engavetou, há um ano, o julgamento do fim do financiamento empresarial de campanhas na Suprema Corte. No dia 2 de abril de 2014, ele pediu vistas e interrompeu a tramitação do processo. Desde então, ele não manifestou interesse em retomar o julgamento da ação.

No momento o pedido de vistas, a matéria contava com seis votos favoráveis e um contra, faltando apenas o voto de Gilmar Mendes. A atitude do ministro é encarada como uma conhecida manobra para suspender o julgamento por prazo indeterminado.

Integrantes de movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizaram, na quarta-feira (1º), um ato público na tentativa de pressionar Gilmar Mendes a devolver o processo e garantir a continuidade do julgamento do fim do financiamento empresarial de campanhas.

De acordo com a integrante do Comitê do Plebiscito Constituinte no Distrito Federal Mayrá Lima, outras mobilizações serão realizadas na tentativa de dar continuidade ao julgamento do processo. Em São Paulo, há um ato marcado com o mesmo fim para esta quinta-feira (2).

Para Mayrá, o julgamento já está realizado, mas há uma “manobra política” na tentativa de impedir o fim do financiamento empresarial de campanhas. Além disso, o movimento protestou contra a PEC 352/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados, que mantém o financiamento privado.

“Repudiamos a demora de Gilmar Mendes em devolver o processo para que o julgamento seja concretizado, porque este julgamento já está realizado e já tem os votos necessários”, criticou a integrante do movimento.

“O financiamento deve ser público e não pode ser vinculado à empresas, por que desta forma compromete o papel do gestor público, do parlamentar que ao invés de ficar vinculado aos grupos sociais, fica alienado aos grupos econômicos” explicou o diretor de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), José Wilson de Sousa.

O vice-presidente da CONTAG, Willian Clementino, afirmou que a manifestação foi um ato de protesto para “mostrar a insatisfação da sociedade civil organizada por uma atitude do ministro do STF sobre questões como Reforma Política e eleições limpas”.

Para a militante Wilma dos Reis, a ação de Gilmar Mendes é articulada com grupos interessados em não ter a votação deste projeto e diz que “a população só consegue as coisas através da pressão e da luta”.

Ao final da manifestação, que durou cerca de uma hora, a dirigente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Tassia Rabelo, deixou um recado para o ministro. “Não importa se vai ser a favor ou se vai ser contra, o que não pode ser feito é impedir que o STF dê parecer sobre a matéria, por isso Devolve Gilmar” concluiu.




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Devolve, Gilmar

 

 
Técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a divulgar internamente, por e-mail, o artigo 134 do regimento da Corte. Esse artigo diz: "Se algum ministro pedir vista dos autos, deverá apresentá-los, para prosseguimento da votação, até a segunda sessão ordinária subsequente". Os técnicos explicam que, na prática, se o regimento for seguido, o processo que teve pedido de vista deve ser devolvido ao plenário em até duas semanas, já que toda quarta-feira tem sessão ordinária. Há exatamente um ano, em 2 de abril de 2014, o ministro Gilmar Mendes pediu vista da ação que proíbe o financiamento privado de campanhas.