quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O Brasil que o PT quebrou

PARA SER DISTRIBUÍDO QUANDO ALGUEM VIER COM O MANTRA: "o petê quebrou o Brasil"

1. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões
2. PIB per capita:
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil

3. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB

4. Lucro do BNDES:
2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões

5. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões

6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões

7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

8. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares

11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos

12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil/ano
Governo Lula – 1,79 milhões/ano

13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%

14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões

15. Lucro médio da Petrobras:
Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governo Lula – R$ 25,6 bilhões/ano

16. Falências Requeridas em Média/ano:
Governo FHC – 25.587
Governo Lula – 5.795

17. Salário Mínimo:
2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)

18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%

19. Posição entre as Economias do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª

20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00

22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões

23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares

24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governo Lula – 5,8%

25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%

27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW

31. Criação de 6.427 creches

32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados

33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados

34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza

35. Criação de Universidades Federais:
Governo Lula - 18
Governo FHC - ZERO!!!

36. Criação de Escolas Técnicas:
Governo Lula- 214
Governo FHC - 11
De 1500 até 1994 - 140

37. Desigualdade Social:
Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo Lula - Queda de 11,4%

38. Produtividade:
Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governo Lula - Aumento de 13,2%

39. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%

40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%

41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730

42. Mortalidade Infantil:
2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos

43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 - R$ 28 bilhões
2013 - R$ 106 bilhões

44. Gastos Públicos em Educação:
2002 - R$ 17 bilhões
2013 - R$ 94 bilhões

45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400

46. Risco Brasil (IPEA):
2002 - 1.446
2013 - 224

47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC - 48
Governo Lula- 1.273 (15 mil presos)

48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513

49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)

50. 42 milhões de pessoas saíram da MISÉRIA!

FONTES:
47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 - http://www.washingtonpost.com
42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
45 - Ministério da Educação
13 - IBGE
26 - Banco Mundial

Tragédia que se anuncia

A CRÔNICA DE UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA

A campanha eleitoral de 2018 fugiu de qualquer padrão de normalidade. Nessa eleição, os assuntos que realmente importam para ao país, como a economia, a educação, a segurança, a saúde e a cidadania ficaram de lado, foram engolidos pelas sandices espalhadas pelo então candidato Jair Bolsonaro no what's app.

Enquanto o candidato da mentira incitava o povo com o tal "kit gay" que nunca existiu, ou com as tais mamadeiras eróticas, de que ninguém nunca ouviu falar, ele enganava o povo e escondia a sua verdadeira agenda para o país.

Agora que a campanha acabou, vamos dimensionando esse desastre. Uma coisa já é certa, no governo Bolsonaro não haverá espaço para os trabalhadores, para os direitos sociais ou para a saúde. Bolsonaro será Temer piorado mil vezes!

https://www.facebook.com/depjorgesolla/videos/317759035711001/

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ministério da Saúde Pública de Cuba

Declaração do ministério da saúde pública

Fonte: Ministério da saúde pública de Cuba 14 Novembro 2018

Ministério da saúde pública de Cuba

O Ministério da saúde pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana, participa desde os seus inícios em agosto de 2013 no programa mais médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, nesse momento presidente da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir a atenção médica para a maior quantidade da população brasileira, em correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal que promove a organização mundial de saúde. A saúde.

Esse programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalhar em áreas pobres e remotas desse país.

A participação cubana no mesmo é realizada através da organização panamericana da saúde e foi distinguido por ocupar vagas não cobertas por médicos brasileiros e nem de outras nacionalidades.

Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3 MIL 600 municípios, chegando a cobrir-se por eles um universo de até 60 Milhões de brasileiros no momento em que constituíam 80 por cento de todos os médicos participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.

O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador da Bahia, nos 34 distritos especiais indígenas, principalmente na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos governos federal, estaduais. E Municipais desse país e pela sua população, que lhe concedeu um 95 por cento de aceitação, segundo estudo encomendado pelo ministério da saúde do Brasil para a Universidade Federal de Minas Gerais.

No dia 27 de setembro de 2016 o ministério da saúde pública, em declaração oficial, informou próximo à data de vencimento da convenção e no meio dos acontecimentos em torno do golpe de estado legislativo judiciário contra a presidente Dilma Rousseff que Cuba. "continuará a participar do acordo com a organização pan-Americana da saúde para a aplicação do programa mais médicos, enquanto se mantiverem as garantias oferecidas pelas autoridades locais", o que foi respeitado até este momento.

O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com referências diretas, malvadas e ameaçadores à presença dos nossos médicos, declarou e reiterado que irá modificar termos e condições do programa mais médicos, com desrespeito à organização panamericana da saúde e ao combinado. Por esta com Cuba, ao questionar a preparação dos nossos médicos e condicionar a sua permanência no programa à reválida do título e como única via a contratação individual.

As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e desrespeitam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas no ano de 2016 com a renegociação do termo de cooperação entre a organização pan-Americana da saúde e o ministério da saúde do Brasil e a convenção. De cooperação entre a organização pan-Americana da saúde e o ministério da saúde pública de Cuba. Estas inadmissíveis condições tornam impossível manter a presença de profissionais cubanos no programa.

Por isso, diante desta lamentável realidade, o ministério da saúde pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa mais médicos e assim o comunicou à diretora da organização panamericana da saúde e aos líderes políticos brasileiros que a senhora deputada. Fundaram e defenderam esta iniciativa.

Não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, prestam atualmente serviços em 67 países. Em 55 anos foram cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos cumpriram esta honrosa tarefa em mais de uma vez. Ocasião. Destacam-se as façanhas da luta contra o ebola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do contingente internacional de médicos especializados em desastres e grandes epidemias "Henry reve" em Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.

Na esmagadora maioria das missões cumpridas as despesas têm sido assumidas pelo governo cubano. Igualmente, em Cuba foram formados de forma gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista.

Aos colaboradores tem-se mantido a todo o momento o posto de trabalho e 100 por cento do seu salário em Cuba, com todas as garantias laborais e sociais, como ao resto dos trabalhadores do sistema nacional de saúde.

A experiência do programa mais médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo demonstra que sim pode-se estruturar um programa de cooperação sul-Sul sob o patrocínio da organização panamericana da saúde, para impulsionar seus objetivos em nossa região. O programa das nações unidas para o desenvolvimento e a organização mundial da saúde o qualificam como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a implementação da agenda 2030 com os seus objetivos de desenvolvimento sustentável.

Os povos da nossa América e do resto do mundo conhecem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária dos nossos profissionais.

O povo brasileiro, que fez do programa mais médicos uma conquista social, que confiou desde o primeiro momento nos médicos cubanos, aprecia as suas virtudes e agradece o respeito, sensibilidade e profissionalismo com que lhe atenderam, poderá compreender sobre quem cai a responsabilidade de que Os nossos médicos não possam continuar a prestar a sua contribuição solidária nesse país.

Havana, 14 de novembro de 2018

Bolsonaro é Bolsonaro não sendo Bolsonaro



COLUNA 

Bolsonaro existe? Foi esfaqueado mesmo, ou é tudo ‘fake news’?

Hoje, pela primeira vez, a crônica cotidiana, a história que estamos vivendo, não é narrada exclusivamente pelo poder, como no passado

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro durante visita ao Tribunal Superior do Trabalho.  AFP
Talvez a História nunca tenha estado tão insegura entre a verdade e a mentira. Nunca, nem mesmo o presente foi posto tanto em dúvida. Será que descobrimos, de repente, que a verdade no estado puro não existe e que tudo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo?
Vejamos o Brasil. Tudo parece ser uma coisa e o contrário. Há até quem chegue a perguntar a si mesmo se o capitão Jair Bolsonaro, que conseguiu 57 milhões de votos nas urnas não se sabe como, existe realmente ou é uma miragem. Coloca-se em dúvida até mesmo que tenha sido esfaqueado.
Em um mundo no qual até intelectuais chegam a pôr em dúvida a existência do Holocausto judeu, com um saldo seis milhões de pessoas — homens, mulheres e crianças — exterminadas nos campos de concentração, podemos ter a impressão de que a verdade não existe e não será possível conhecê-la.
Isso é positivo ou negativo? É verdade que dessa forma todos nos sentimos mais vulneráveis e inseguros ao não ser capazes de distinguir entre verdade e mentira. E, ao mesmo tempo, talvez tenhamos de nos acostumar a conviver em uma realidade mais complexa do que pensávamos, que nos obriga a estar mais vigilantes, já que os limites entre realidade e aparência, entre notícia e fake news, estão ficando cada vez mais tornam-se se fazem cada dia mais tênues e indefinidos.
O que sentimos hoje como uma inquietação, talvez porque estivemos séculos sentados tranquilos sobre nossas certezas, pode acabar sendo uma importante purificação. Durante séculos vivemos alimentados pelos dogmas que poder civil ou religioso nos impôs. Tudo era, sem que precisássemos nos preocupar em descobrir, branco ou preto, verdadeiro ou falso, bom ou mau, justo ou injusto. Era assim mesmo, ou será que tínhamos nos acostumado a conviver com a verdade imposta, o que nos dispensava da dúvida? As coisas eram como eram, porque sempre tinham nos ensinado assim. Teria dado muito trabalho colocá-las em discussão.
Sempre acreditamos nos livros de História, como se fossem textos sagrados que não pudessem ser discutidos. E se, na verdade, os livros de História nos quais bebemos durante séculos fossem, em sua maioria, uma grande fake news? Nós nos esquecemos de que, em grande parte, a História foi escrita pelos vencedores, nunca pelos perdedores. Como teriam escrito os mesmos fatos aqueles que perderam as guerras, as vítimas, os analfabetos que não podiam escrevê-la, mas que a sofreram em sua pele?
É melhor não sofrer tanto e aprender a conviver em um mundo que já não é nem será aquele em que nossos pais viveram
Será que estaria a salvo da contaminação das fake news o grande livro da Humanidade, a Bíblia, escrita no espaço de mil anos por autores desconhecidos, que as Igrejas cristãs consideram ter sido inspirada por Deus e, portanto, verdadeira? E se descobríssemos que historicamente a Bíblia não resistiria a uma crítica séria? Ou será que alguém pode acreditar que existiram seus personagens mais famosos, como Abraão, Noé, Matusalém e Moisés?
E analisando apenas os quatro evangelhos canônicos que os católicos consideram inspirados por Deus, quanto neles há de histórico e quanto há de catequese religiosa ou política? Qual é a versão verdadeira sobre o julgamento e condenação à morte do profeta Jesus se entre as versões dos quatro evangelistas há inúmeras diferenças bem visíveis? Qual é a figura real de Jesus, a que é apresentada aos judeus da época, cuja morte é totalmente atribuída aos romanos, ou aquela narrada aos gentios e pagãos, em que se carrega nas tintas contra os judeus e fariseus?
Talvez a inquietude que todos sentimos hoje, na nova era em que a Humanidade entrou ao não saber se estamos lidando com notícias verdadeiras ou falsas nem o quanto isso pode condicionar a convivência política e social, se deva, no fim das contas, a algo positivo, embora seja preciso se recompor e recuperar a serenidade para entender que vivemos em um mar agitado, no qual é difícil distinguir um peixe vivo de um pedaço de plástico.
Essa positividade que alguns pensadores começam a farejar na situação angustiante que vivemos, na qual verdade e mentira convivem abraçadas, talvez nasça de algo novo e ao mesmo tempo positivo que não existia no passado. Hoje, pela primeira vez, a crônica cotidiana, a história que estamos vivendo, não é narrada exclusivamente pelo poder, como no passado. Não é narrada pelos que se consideravam donos da verdade e a impunham com a espada na mão, se fosse necessário. Todos os poderes, civis e religiosos, fizeram isso. Hoje, a crônica começa a ser escrita e filtrada também pelos de baixo, pela periferia, por aqueles que não têm mais poder do que o oferecido pelas redes sociais.
Isso sem dúvida levará, como já está ocorrendo, a crises de identidade e à quebra de velhos paradigmas de segurança, como o que os dogmas e as verdades oficiais ofereciam antes. Era tudo mais cômodo e causava menos angústia. Mas não éramos também mais escravos do pensamento único do poder? O fato de não termos de nos preocupar em saber se o que nos ofereciam como história era verdade ou não, ou se era só a verdade de uma parte e não da outra, dava-nos tranquilidade. Hoje, estamos no meio de um ciclone que parece arrastar tudo e não é estranho que nos sintamos inseguros, irritados e até com medo.
Tão inseguros que ainda há quem não saiba realmente quem é Bolsonaro ou se ele é uma invenção, ou se os médicos de dois hospitais de prestígio inventaram a história da facada. E Lula? E Moro? Como se escreverá amanhã a história atual do Brasil? Será que os historiadores de hoje conseguirão nos contar no futuro a verdade ou a fake news sobre o que está vivendo uma sociedade que se sente presa entre a verdade e o boato, entre o que ela gostaria que fosse e o que efetivamente é a realidade — que, afinal, tem possivelmente tem tantas caras e nuances quanto as cores do arco-íris.
É melhor não sofrer tanto e aprender a conviver em um mundo que já não é nem será aquele em que nossos pais viveram. E essa sim é uma verdade. Se opressora ou libertadora, só poderemos saber quando baixar a poeira dessa agitação em torno de verdade e falsidade ou de meias verdades e meias mentiras. O famoso filósofo espanhol Fernando Savater me lembrava de que “se o mundo parasse de mentir, acabaria despedaçado em poucos dias”. Às vezes, uma meia verdade pode salvar o mundo de uma catástrofe. Até a Igreja católica, com seus séculos de experiência em conduzir o poder, cunhou as famosas “mentiras piedosas”.
Para terminar, é verdade que Bolsonaro existe, com mais sombras do que luzes e mais incógnitas do que realidades. E também existe Lula, com toda sua história e todas suas contradições. O que não sabemos é como a História nos contará um dia este momento, que em outras colunas em já chamei de dor de parto, mais do que de funeral e morte. E em todo parto existe, ao mesmo tempo, dor e felicidade, ansiedade e esperança.
E, acima de tudo, a certeza de que a vida, com todas suas amarguras e crueldades, verdades e mentiras, é o único e o melhor que temos. Que no Brasil predomine, apesar de tudo, a cultura da vida e não a da morte. Essa é a grande aposta e a grande resistência. Para isso, todos deveríamos andar de mãos dadas.

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