quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Bolsonaro é Bolsonaro não sendo Bolsonaro



COLUNA 

Bolsonaro existe? Foi esfaqueado mesmo, ou é tudo ‘fake news’?

Hoje, pela primeira vez, a crônica cotidiana, a história que estamos vivendo, não é narrada exclusivamente pelo poder, como no passado

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro durante visita ao Tribunal Superior do Trabalho.  AFP
Talvez a História nunca tenha estado tão insegura entre a verdade e a mentira. Nunca, nem mesmo o presente foi posto tanto em dúvida. Será que descobrimos, de repente, que a verdade no estado puro não existe e que tudo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo?
Vejamos o Brasil. Tudo parece ser uma coisa e o contrário. Há até quem chegue a perguntar a si mesmo se o capitão Jair Bolsonaro, que conseguiu 57 milhões de votos nas urnas não se sabe como, existe realmente ou é uma miragem. Coloca-se em dúvida até mesmo que tenha sido esfaqueado.
Em um mundo no qual até intelectuais chegam a pôr em dúvida a existência do Holocausto judeu, com um saldo seis milhões de pessoas — homens, mulheres e crianças — exterminadas nos campos de concentração, podemos ter a impressão de que a verdade não existe e não será possível conhecê-la.
Isso é positivo ou negativo? É verdade que dessa forma todos nos sentimos mais vulneráveis e inseguros ao não ser capazes de distinguir entre verdade e mentira. E, ao mesmo tempo, talvez tenhamos de nos acostumar a conviver em uma realidade mais complexa do que pensávamos, que nos obriga a estar mais vigilantes, já que os limites entre realidade e aparência, entre notícia e fake news, estão ficando cada vez mais tornam-se se fazem cada dia mais tênues e indefinidos.
O que sentimos hoje como uma inquietação, talvez porque estivemos séculos sentados tranquilos sobre nossas certezas, pode acabar sendo uma importante purificação. Durante séculos vivemos alimentados pelos dogmas que poder civil ou religioso nos impôs. Tudo era, sem que precisássemos nos preocupar em descobrir, branco ou preto, verdadeiro ou falso, bom ou mau, justo ou injusto. Era assim mesmo, ou será que tínhamos nos acostumado a conviver com a verdade imposta, o que nos dispensava da dúvida? As coisas eram como eram, porque sempre tinham nos ensinado assim. Teria dado muito trabalho colocá-las em discussão.
Sempre acreditamos nos livros de História, como se fossem textos sagrados que não pudessem ser discutidos. E se, na verdade, os livros de História nos quais bebemos durante séculos fossem, em sua maioria, uma grande fake news? Nós nos esquecemos de que, em grande parte, a História foi escrita pelos vencedores, nunca pelos perdedores. Como teriam escrito os mesmos fatos aqueles que perderam as guerras, as vítimas, os analfabetos que não podiam escrevê-la, mas que a sofreram em sua pele?
É melhor não sofrer tanto e aprender a conviver em um mundo que já não é nem será aquele em que nossos pais viveram
Será que estaria a salvo da contaminação das fake news o grande livro da Humanidade, a Bíblia, escrita no espaço de mil anos por autores desconhecidos, que as Igrejas cristãs consideram ter sido inspirada por Deus e, portanto, verdadeira? E se descobríssemos que historicamente a Bíblia não resistiria a uma crítica séria? Ou será que alguém pode acreditar que existiram seus personagens mais famosos, como Abraão, Noé, Matusalém e Moisés?
E analisando apenas os quatro evangelhos canônicos que os católicos consideram inspirados por Deus, quanto neles há de histórico e quanto há de catequese religiosa ou política? Qual é a versão verdadeira sobre o julgamento e condenação à morte do profeta Jesus se entre as versões dos quatro evangelistas há inúmeras diferenças bem visíveis? Qual é a figura real de Jesus, a que é apresentada aos judeus da época, cuja morte é totalmente atribuída aos romanos, ou aquela narrada aos gentios e pagãos, em que se carrega nas tintas contra os judeus e fariseus?
Talvez a inquietude que todos sentimos hoje, na nova era em que a Humanidade entrou ao não saber se estamos lidando com notícias verdadeiras ou falsas nem o quanto isso pode condicionar a convivência política e social, se deva, no fim das contas, a algo positivo, embora seja preciso se recompor e recuperar a serenidade para entender que vivemos em um mar agitado, no qual é difícil distinguir um peixe vivo de um pedaço de plástico.
Essa positividade que alguns pensadores começam a farejar na situação angustiante que vivemos, na qual verdade e mentira convivem abraçadas, talvez nasça de algo novo e ao mesmo tempo positivo que não existia no passado. Hoje, pela primeira vez, a crônica cotidiana, a história que estamos vivendo, não é narrada exclusivamente pelo poder, como no passado. Não é narrada pelos que se consideravam donos da verdade e a impunham com a espada na mão, se fosse necessário. Todos os poderes, civis e religiosos, fizeram isso. Hoje, a crônica começa a ser escrita e filtrada também pelos de baixo, pela periferia, por aqueles que não têm mais poder do que o oferecido pelas redes sociais.
Isso sem dúvida levará, como já está ocorrendo, a crises de identidade e à quebra de velhos paradigmas de segurança, como o que os dogmas e as verdades oficiais ofereciam antes. Era tudo mais cômodo e causava menos angústia. Mas não éramos também mais escravos do pensamento único do poder? O fato de não termos de nos preocupar em saber se o que nos ofereciam como história era verdade ou não, ou se era só a verdade de uma parte e não da outra, dava-nos tranquilidade. Hoje, estamos no meio de um ciclone que parece arrastar tudo e não é estranho que nos sintamos inseguros, irritados e até com medo.
Tão inseguros que ainda há quem não saiba realmente quem é Bolsonaro ou se ele é uma invenção, ou se os médicos de dois hospitais de prestígio inventaram a história da facada. E Lula? E Moro? Como se escreverá amanhã a história atual do Brasil? Será que os historiadores de hoje conseguirão nos contar no futuro a verdade ou a fake news sobre o que está vivendo uma sociedade que se sente presa entre a verdade e o boato, entre o que ela gostaria que fosse e o que efetivamente é a realidade — que, afinal, tem possivelmente tem tantas caras e nuances quanto as cores do arco-íris.
É melhor não sofrer tanto e aprender a conviver em um mundo que já não é nem será aquele em que nossos pais viveram. E essa sim é uma verdade. Se opressora ou libertadora, só poderemos saber quando baixar a poeira dessa agitação em torno de verdade e falsidade ou de meias verdades e meias mentiras. O famoso filósofo espanhol Fernando Savater me lembrava de que “se o mundo parasse de mentir, acabaria despedaçado em poucos dias”. Às vezes, uma meia verdade pode salvar o mundo de uma catástrofe. Até a Igreja católica, com seus séculos de experiência em conduzir o poder, cunhou as famosas “mentiras piedosas”.
Para terminar, é verdade que Bolsonaro existe, com mais sombras do que luzes e mais incógnitas do que realidades. E também existe Lula, com toda sua história e todas suas contradições. O que não sabemos é como a História nos contará um dia este momento, que em outras colunas em já chamei de dor de parto, mais do que de funeral e morte. E em todo parto existe, ao mesmo tempo, dor e felicidade, ansiedade e esperança.
E, acima de tudo, a certeza de que a vida, com todas suas amarguras e crueldades, verdades e mentiras, é o único e o melhor que temos. Que no Brasil predomine, apesar de tudo, a cultura da vida e não a da morte. Essa é a grande aposta e a grande resistência. Para isso, todos deveríamos andar de mãos dadas.

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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Desconfiar. Sempre

DESCREIA!! DESACREDITE!!

O mundo não é bem como nos contam!!
As histórias não são bem como nos contam!!
As coisas, os fatos, as necessidades, as realidades... As verdades...  As mentiras... Tudo o que nos contam não são bem como nos contam!!

Será por que a rede globo, muitas das vezes, repete tanto determinada reportagem, determinada noticia?
Não confie, não acredite em nada que a rede globo repetir por muitas vezes. Se você acredita, Desacredite... Primeiro tenha uma postura de desconfiado.
Desconfie da rede globo quando ela repete seguidamente por muitas vezes, por dias, por semanas ou mais, uma determinada reportagem, uma determinada noticia, ou algo sobre uma determinada pessoa, como o faz agora em relação ao Sergio Moro, desde o momento em que foi ventilada a indicação de seu nome para o super ministério da “justiça”...
Sergio Mouro não sai dos noticiários da rede globo por mais de duas semanas e isso pode se prolongar por muito mais tempo. Isso não é à toa, de graça. A rede globo já estar ganhando e ganhará muito com isso. E quem perde mais uma vez é a população que ignora o quanto perde não sendo ao menos desconfiada do que lhes dizem por meio da rede globo, das TVs de modo geral, dos rádios, dos jornais, das revistas, das mídias.
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Sergio Moro demonstrou em sua entrevista ao fantástico (11/11/2018), não conhecer bem a legislação criminal, assim como comunga 100% com as idéias do Bolso-nazi-fascista, como também demonstrou ser conivente, daí cúmplice do Bolso-nazi-fascista no que ele faça.
No contexto de suas respostas, deixou explicito que o estado é de quem governa e para quem governa, e quem já o governa é Bolso-nazi-fascista. Os governados carregam o governante nas costas. Paga o ônus (a carga, o peso, ...) de se submeter a isso.
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Não confie, não acredite em nada que Sergio Moro e Bolso-nazi-fascista dizem. Se você acredita, Desacredite... Tenha uma postura de desconfiado.
Todos são falsos, são traidores.
O que eles nos dizem, o que eles nos contam não é bem como eles pensam, como eles agem, como fazem... Sem que saibamos.
O que eles nos falam, o que eles nos dizem tem, no mínimo, duplo sentido, tem significados ocultos. Tem segundas intenções. Tem mensagens diretas e indiretas. E muito mais.
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O Bolso-nazi-fascista nos diz combater o ideologizo dando a idéia de que ideologia é coisa de esquerdista, de PT, de socialismo, de vermelhos, de comunista, ... Responsabilizando a todos que ele acusa, de ser a causa de todos os problemas por que passa o Brasil, e coloca-se como se ele fosse isento, não tivesse nenhum tipo de ideologia. Mau caráter! Essa é a ideologia dele, ser mau caráter, ser nazi-fascista! A pior de todas as ideologias. Ninguém, sã de consciência, é isento, neutro de ideologia. Todos têm ideologia!! Todos somos ideólogos!!
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As eleições passaram, as falas do presidente eleito têm mudado; corruptos sendo indicados para assumir cargos...; aumentos de despesas são aprovados; derrotados nas urnas garantindo cargos no governo que ainda nem tomou posse, mas já dita as regras do jogo no governo como se posse já tivesse tomado, e, o que realmente mudou, afora o fato de, de fato, já ter tomado posse? Nada mudou. Vai ter que fazer tudo conforme os interesses de quem tem o controle do congresso ou será retirado de lá como o fizeram com a Sra. Presidente Dilma Rousseff.
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Até agora, com a omissão dos trabalhadores e da sociedade em geral, já estar posta em pratica pelo o presidente Bolso-nazi-fascista agora eleito, antes mesmo de ter tomado posse, o uso da política de conversão forçada por meio de ameaças e do medo, do pânico, do pavor, do9 terror imposta a grupos sociais que diz ir combater... Prender...
O tal presidente tem demonstrado que vai realizar uma verdadeira revolução cultural no povo brasileiro, em nome dos que lhe elegeram, para impor a lei do mais forte e um projeto que nega os valores culturais, sociais, democráticos civilizados.

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Que goste ou não. Que concorde ou não. Que aceite ou não. Que acredite ou não. É o que livremente penso. É o que livremente creio. É o que livremente vos afirmo.

Pense nisso...!!! Reflita sobre...!
E tome muito cuidado...!
Tome uma nova atitude...!
Se achares/for necessário...!

Pesquisas, seleção, elaboração, adaptação, produção e organização de textos:
Professor* N e g r e i r o s
Também Radialista e Ativista Digital.
Um Livre Pensador Subversivo.
* Professor é quem Professa, Profetiza, Profere...!!! Professor não é quem “dar aula”, ministra aulas.