terça-feira, 4 de junho de 2019

SEMPRE MENTINDO


CONTINUAM OS MESMOS!! Lembre-se Os políticos continuam os mesmo!! Pois os seus eleitores também continuam os mesmo!! E as promessas?! Sempre as mesmas!! Salvar o povo!! Salvar o Brasil!! ... (...) ... TUDO MENTIRAS!! Cadê os empregos anunciados e tão prometidos em 2017/18 aos brasileiros logo após a aprovação da reforma (extinção) trabalhista?! (A)onde/(a)donde vão achar os empregos agora tão prometidos após a reforma (extinção) da Previdência?! Nada mais descaradamente enganoso, mentiroso que as falas que expressam as necessidades de mudanças na previdência como sendo a grande tacada para retomar o crescimento da economia e, com isso, criar os milhões de empregos..., salvar as aposentadorias. E Salvar o Brasil!! De VERDADE MESMO é que estamos vivendo uma grande mentira bolsonarista dizendo ser a grade verdade de todos os séculos!! Mente e mentirá quem hoje promete e quem amanhã vai prometer empregos em quantidades suficientes para recuperar os 15 milhões de empregos perdidos. A resposta com o Modo de Produção (indústria, comércio...) 4.0!!

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Governos Iliberais


Para filósofa húngara Ágnes Heller mundo passa por uma nova onda de tirania GGN 2 de junho de 2019 17:36 Ágnes Heller. Fonte da imagem: Political Critique Jornal GGN – Especialista em regimes autoritários, a filósofa húngara Ágnes Heller já vivenciou três deles. Hoje, aos 90 anos, a intelectual de renome e discípula do filósofo marxista György Lukács faz uma avaliação nada otimista para a história da humanidade: estamos diante de uma nova escalada da tirania no mundo. Em seu país, o primeiro-ministro Viktor Orbán, no final do ano passado, aumentou o controle sobre o Judiciário da Hungria. Mais um passo para sua autoproclamada “democracia iliberal”, mas que, na verdade, comprova as análises de Heller. A pensadora nasceu na ditadura de Almirante Horthy. Mais tarde escapou do Holocausto, fugiu de um regime comunista e exilou-se na Austrália em 1977. Em 1986 mudou-se para a New School de Nova York, onde assumiu a cátedra de Hannah Arendt. Hoje vive na sua terra natal onde defende fervorosamente a democracia liberal. Em entrevista ao Le Nouvel Observateur, em dezembro de 2018, reproduzida pelo jornal O Globo, Ágnes Heller pontuou que as tiranias não se parecem e que Orbán não havia instaurado um regime autoritário na Hungria. O que está em andamento, é “uma nova forma de tirania que se espalha hoje pelo mundo, onde um tirano é eleito, depois reeleito e novamente reeleito. Como Orbán, Putin [Rússia], Erdogan [Turquia]”. “O próprio Orbán descreve essa nova tirania como uma democracia iliberal. Democracia, pois o regime é fruto de uma votação majoritária. “Iliberal”, porque não há mais direitos humanos, nem pluralismo. É um governo totalmente centralizado: nada mais pode acontecer na Hungria sem que ele assim tenha querido”, completou a pensadora. Segundo ela, o fenômeno de eleição e reeleição de líderes autoritários está levando a uma “refeudalização” progressiva dos estados. “Falar sobre esses regimes como se falava do nazismo ou do stalinismo é não perceber o que está acontecendo, nem compreender os seus perigos”, pondera. “O poder transforma em renda o que dependia anteriormente do lucro redistribuído pelo capitalismo, e cria sua própria oligarquia”, explica a filósofa. “Vejam Matteo Salvini, na Itália. É um pequeno “Duce”, mas não vai marchar sobre Roma, nem tomará o poder pela força. Ele fará exatamente como fez Orbán. Chegar ao poder pelo voto majoritário, e lá permanecer, por meio de reeleição após reeleição”, já analisava Heller em dezembro de 2018. Salvini é hoje Vice Primeiro-Ministro e ministro do Interior na Itália. Seu partido foi o mais bem votado na Itália para ocupar as cadeiras do país no Parlamento Europeu, nas eleições que aconteceram entre 23 e 26 de maio. Após o resultado das eleições do Parlamento Europeu, Salvini, um dos eleitos, abradeceu aos eleitores em rede social que lhe deram à sua liga o primeiro lugar nas eleições européias. “Todos esses novos tiranos se escondem atrás do argumento poderoso do voto majoritário, apresentado como uma garantia da natureza democrática de seu regime. Mas não se trata disso! Esses regimes não se parecem em nada com aquilo que chamamos de democracia. Pois, desde a primeira emenda à Constituição dos Estados Unidos, a democracia moderna é sinônimo de democracia liberal”, reflete Heller. Ao ser perguntada como tantos países -puderam cair nessa nova forma de tirania, a pensadora explicou que o processo é progressivo, e faz parte da passagem da sociedade de classe para a sociedade de massas. “Hannah Arendt havia explicado como as classes sociais foram destruídas na União Soviética. Numa sociedade totalitária, isso ocorre de modo mais rápido; na sociedade tradicional, o processo é mais lento. Mas atualmente, entramos em toda parte na era das sociedades de massa”, destaca. “Esse processo é acompanhado pelo desaparecimento progressivo dos partidos políticos tradicionais, que representavam os interesses das classes”, continua. As ditadura tradicionais se apoiavam nas classes. O novo tipo de tirania nas sociedades de massa. “Caso não representassem esses interesses, os tiranos deveriam tomar o poder pela força. Porém, nas sociedades de massa, a maioria é formada pelas ideologias, e não pelos interesses de classe”, esclaresse Heller. “A sociedade de massa não determina que o governo seja tirânico. Mas torna mais fácil a eleição dos tiranos. Na Europa do Leste, isso fica ainda mais fácil, pois não existe uma tradição democrática. Na Hungria, de fato, nunca houve realmente uma democracia liberal propriamente dita”, completa. O que Heller está dizendo é que o que pensávemos ser uma democracia liberal depois de 1989 – ano que marca a queda do Muro de Berlim – na realidade nunca foi democracia liberal. “Após 1989, é verdade que tivemos enfim aquilo que se pode chamar de democracia liberal no governo e no parlamento. Nós, os intelectuais, podíamos falar o que quiséssemos. Era genial. Mas nós não entendemos que isso não bastava para atingir uma democracia real. Esta nunca conseguiu se enraizar no seio da população húngara”, pontua. E isso aconteceu porque, observa Heller, os húngaos nunca foram acostumados “a tomar em mãos seui próprio destino”, epenas em breves oportunidades de sua história. Algo muito semelhante ao que ocorreu com populações de outros países. A nova tirania tem traços ideológicos capazes de transformar um milionário capitalista em um cavaleiro satânico do comunismo. Isso explica porque Goerge Soros, milionário e filantropo americano de origem húngara e que investiu na instauração de uma democracia liberal na Hungria, na gestão de Orbán, foi transformado “na encarnação do diabo, em inimigo do povo húngaro”, destaca Heller. “O mesmo que fez Erdogan com Gülen. Isso é não somente absurdo, mas também é ridículo. Pois se Soros realizou muitas coisas problemáticas, fez também muitas coisas boas. Não se trata nem de um demônio nem de um anjo”, equilibra Heller. A nova tirania trabalha com outro instrumento apontado por Heller como ideologia do “nacionalismo étnico”. “Ele [Orbán] faz uso dela como um instrumento de poder”, acentua. “[Orbán] está interessado unicamente na maximização de seu próprio poder. Não promete mais nada, além de dizer que defende a população, sua identidade, a cristandade, a soberania húngara contra inimigos inventados. Contra os migrantes, mesmo que não existam migrantes na Hungria, contra as ONGs que os ajudam, a União Europeia, George Soros. É uma ideologia negativa, um tipo de niilismo”. Heller, entretanto, pede cuidado para que não se faça a confusão de que todas as ideologias positivas sejam sempre boas. “O fascismo era uma ideologia positiva que prometia alguma coisa, por exemplo”. Quando percuntada que outra ideologia poderia se contrapor ao nacionalismo étnico, Heller destaca que essa linha de poder operação como uma história. “Eis o que ele [nacionalismo étnico] conta; a União Europeia nos rouba nossa soberania, nossa identidade, nossa cultura, e nós nos defendemos. Mas nós poderíamos opor a isso uma outra história: o nacionalismo étnico nasceu com a Primeira Guerra Mundial e destruiu a Europa durante todo o Século XX. Devemos a ele três totalitarismos, o Holocausto, a Segunda Guerra Mundial, cem milhões de cadáveres. Vocês ainda desejam isso? Quantos cadáveres?”, rebate a pensadora. “A história que podemos contar é a seguinte: desejamos a união da Europa para que isso nunca mais se reproduza. Nossa única chance de sobreviver é preservar a democracia liberal”, defende. “Penso que o desenvolvimento da história europeia atingiu sua última fase com a democracia liberal. Não se pode ir mais longe. Podemos somente melhorá-la: a liberdade pode ainda ser explorada e desenvolvida em muitas direções”, conclui. Para ler a entrevista de Ágnes Helle na íntegra, clique aqui. Clique aqui para ver página original

domingo, 2 de junho de 2019

CONTINUAM OS MESMOS!!


Lembre-se Os políticos continuam os mesmo!! Pois os seus eleitores também continuam os mesmo!! E as promessas?! As mesmas!! Salvar o povo!! Salvar o Brasil!! ... (...) ... TUDO MENTIRAS!! Cadê os empregos anunciados e tão prometidos em 2017/18 aos brasileiros logo após a aprovação da reforma (extinção) trabalhista?! (A)onde/(a)donde vão achar os empregos agora tão prometidos após a reforma (extinção) da Previdência?! Nada mais descaradamente enganoso, mentiroso que as falas que expressam mudanças na previdência como sendo a grande tacada para retomar o crescimento da economia. De VERDADE MESMO é que estamos vivendo uma grande mentira bolsonarista dizendo ser a grade verdade de todos os séculos!! Mente e mentirá quem hoje promete e quem amanhã vai prometer empregos em quantidades suficientes para recuperar os 15 milhões de empregos perdidos. A resposta com o Modo de Produção (indústria, comércio...) 4.0!!

sábado, 1 de junho de 2019

Bolsonaro, um assassino genocida


Um desgoverno em estado terminal, por Fábio de Oliveira Ribeiro GGN 2 de março de 2019 19:41 Seguindo Um desgoverno em estado terminal por Fábio de Oliveira Ribeiro Após ter derrotado os romanos em três grandes batalhas campais (Trasimeno, Ticino e Canas), Hanibal acampou em frente às muralhas de Roma. Então o ilustre cartagines desistiu de atacar a cidade, razão pela qual um dos generais dele disse que ele sabia ganhar batalhas, mas não sabia tirar proveito das vitórias. O mesmo pode ser dito de Bolsonaro. Ele soube ganhar a presidência, mas em apenas dois meses ele desperdiçou todo capital político. Primeiro, o Exército deixou bem claro que não será comandado por Jair Bolsonaro ou pelos filhos dele. Depois os generais calaram a boca do chanceler amalucado que ele nomeou para o Itamaraty. Agora, o presidente fanfarrão que se veste como um Jeca Tatu será obrigado a ficar calado. Essas três “capitis diminutio” ou “interditos proibitórios” que limitam o poder presidencial transformaram Bolsonaro numa espécie de palhaço com a faixa. Ele é presidente porque não governa. Se tentar governar (coisa que ele não consegue fazer), o Bozo será substituído pelo vice. Em silêncio Bolsonaro é um gênio. Quando abriu a boca em Davos ele começou a se complicar. Sempre que coloca a ideologia na frente do pragmatismo, o presidente brasileiro causa um dano à economia e à imagem internacional do Brasil. Bolsonaro tentou mudar a embaixada brasileira para Tel Aviv e foi desautorizado. Mesmo assim os árabes impuseram sanções comerciais que afetaram negativamente os interesses dos produtores rurais que apoiaram o PSL. A importação de leite em pó da União Europeia não rompeu o isolamento diplomático do nosso país. Ela apenas causou danos aos próprios produtores de leite que ajudaram a eleger Bolsonaro. Por razões ideológicas, o novo presidente do Brasil aderiu à bravata de Guaidó na Venezuela. A instabilidade em nosso afeta negativamente interesses econômicos e estratégicos da China. Imediatamente os chineses resolveram comprar nos EUA todos os produtos que compram no Brasil. Esse será o golpe de misericórdia no regime que Bolsonaro e seus filhos queriam impor aos brasileiros. Enquanto o presidente afunda no pântanos que ele próprio criou o poder vai se transferindo para o general vice. Mourão parece ser mais preparado para exercer a presidência do que Bolsonaro. Mas assim que der o bote na faixa presidencial ele se tornará vidraça da oposição e dos fanáticos ligados à Bolsonaro dentro e fora do Congresso Nacional. Quem disse que era só tirar a Dilma que a economia melhorava está amargando prejuízos. Quem apostou suas fichas em Bolsonaro será levado falência pelo presidente que elegeu. O impasse criado pelo golpe de 2016 “com o Supremo com tudo” não foi solucionado. Tudo piorou, inclusive os indicadores econômicos. Se assumir a presidência Mourão não terá uma tarefa fácil pela frente. Nós precisamos de mais democracia e não de uma nova ditadura. Para sair da crise econômica/política/institucional que foi criada pela Lava Jato, agravada durante fraude do Impeachment e amplificada com a eleição “fake news” de Bolsonaro o Brasil precisa desesperadamente anular a eleição de 2018. Entretanto, não basta eleger apenas o novo presidente do país. Um novo Congresso Nacional também terá que ser eleito para substituir esse que nasceu maculado por fraudes financeiras e publicitárias. Clique aqui para ver página original

sexta-feira, 31 de maio de 2019

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Contradição Bíblica


Contradição da Bíblia: Deus está em todo lugar, mas quis saber onde estava Abel paulopes 30 de maio de 2019 06:16 Deus quer saber de Caim onde está o seu irmão, Abel Gênesis 4:9 Deus tudo vê porque está em toda parte, ninguém pode se esconder dele. Provérbios 15:3, , 23:24-25, Hebreus 4:13 Deus é onisciente e vê tudo, mas não soube onde estava Abel Clique aqui para ver página original

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Ditadura familiar


Messias ou profeta do apocalipse? sul21 29 de maio de 2019 15:08 Jair Bolsonaro (Foto: Guilherme Santos/Sul21) Sergio Araujo (*) “Venho sem demora. Conservas o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Apocalipse 3:11 Sabe-se lá por que razão, talvez levado pela palavra Messias que integra o seu nome, ou por acreditar na figura do Mito, idealizada por seus fanáticos apoiadores, ou por realmente crer “estar cumprindo missão de Deus”, o certo é que Jair Messias Bolsonaro, primeiro presidente brasileiro gerado em laboratório, imagina realmente estar predestinado a se tornar um Moisés tupiniquim, cujo destino é substituir a Constituição pelos seus próprios “mandamentos”. Isto explica os cartazes e faixas expostos por sua legião de seguidores no último domingo (26) pedindo a extinção do Congresso Nacional e o fim do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, tudo indica que o primeiro mandamento será “todo poder emana do presidente e em seu nome será exercido”. Os demais, segundo as mensagens da família Bolsonaro, que estão servindo de “Tábuas de Lei” da nova ordem, referem-se a pauta de costumes implacavelmente defendida pelo “todo poderoso senhor do palácio do Planalto”. Quais sejam, o ódio, o preconceito, o racismo, a homofobia, o machismo, a violência (uso da força), a intolerância e a prepotência. Talvez por isso a recente manifestação radical-conservadora tenha se apresentado como uma espécie de remake, de vale a pena ver de novo, de um saudosismo da época dos anos de chumbo. Porque estes são os valores com que os participantes se identificam. Embora em menor número do que os robôs pró-Bolsonaro que atuam nas redes sociais, os adoradores do Mito cumpriram a contento a missão de representar os interesses do chefe, que preferiu manter-se distante dos atos mas que não absteve-se de comentá-los e enaltecê-los em suas páginas pessoais da Internet. E aí é que se encontra o real significado das manifestações, disfarçar a tentativa de mostrar que apesar de tudo – desde a queda vertiginosa dos índices de popularidade, passando pela expressiva perda da confiabilidade junto aos agentes do mercado financeiro, até a crescente rejeição internacional -, “Bolsonaro Vive”. Isso explica as pautas difusas, nos moldes do “Pátria acima de tudo, Deus acima de todos”, apresentadas nos atos típicos das passeatas da TFP. Clamaram pela aprovação da reforma previdenciária sem levar em conta que é Bolsonaro que não dialoga com o Congresso Nacional. Pediram a manutenção do Coaf nas mãos de Sérgio Moro, mas fecharam os olhos para não reconhecer que foi a própria base governista que possibilitou sua transferência para o ministério de Paulo Guedes. Apoiaram os cortes de verbas nas universidades sem levar em conta que os principais prejudicados, os estudantes, foram chamados de “idiotas úteis” pelo presidente por terem participado de protestos contra a redução orçamentária anunciada pelo MEC. Talvez premido pela confusão de propósitos, alguém distraído possa ver o episódio do dia 26 de maio como uma espécie de casuísmo histórico. Ledo engano. Tudo premeditado. A essência do pensamento bolsonarista tem sido exatamente essa, confundir, nunca esclarecer. Ou será que ainda há quem pense que a ausência de um plano de governo para chamar de seu, durante a campanha eleitoral, foi um acaso provocado pelo atentado de Juiz de Fora (MG)? Impossível. Primeiro porque realmente não havia nenhum plano. Depois, porque o que fora definido como projeto de tomada do poder não poderia ser anunciado. Hoje sabe-se bem as razões. Assim, tangenciando a realidade e acreditando em profecias catastróficas, os seguidores do “Messias” seguem seu êxodo visando a substituição da democracia pelo autoritarismo. E é aí que se desnuda a verdadeira face das mobilizações realizadas domingo passado, que de espontâneas não tem nada: Criar uma situação de contraponto a uma possível (previsível?) ameaça de perda de poder que, quando acontecer, precisará ter um inimigo. E o alvo escolhido é o PT. Ou como é do gosto dos retrógrados saudosistas, os comunistas. Ou qualquer brasileiro que não concorde com os mandamentos emanados pelo novo “dono” do país. Resumindo. No fundo o que essa massa de seguidores está tentando fazer é dar a Bolsonaro a chance de alcançar o milagre que tanto deseja: Ter uma ditadura pra chamar de sua. (*) Jornalista §§§ As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21. Clique aqui para ver página original

terça-feira, 28 de maio de 2019

Condenado Como o Dono e Não é o Dono


Justiça reconhece que sítio de Atibaia é de Bittar e permite venda GGN 28 de maio de 2019 12:57 Jornal GGN – O juiz Luiz Antonio Bonat, responsável pela Lava Jato em Curitiba, reconheceu que o sítio de Atibaia atribuído a Lula é do empresário Fernando Bittar e sua família, e autorizou a venda do imóvel em decisão proferida na segunda (27). A decisão teve respaldo de manifestação favorável à venda por Bittar dada pelo Ministério Público Federal. De acordo com o Conjur, o MPF alegou que não haverá prejuízo com a venda, mesmo que o imóvel já tenha sido confiscado pela Justiça. Além disso, solicitou que o imóvel seja vendido por um “valor mínimo indicado” após perícia a ser realizada. A negociação ainda teria de ser submetida ao juiz de Curitiba. Os procuradores ainda demandaram que os valores decorrentes da venda sejam depositados em conta judicial. Neste processo, Lula foi condenado por ser o destinatário das melhorias no sítio – feitas pela OAS e Odebrecht – a 12 anos e 11 meses de prisão. A sentença – que copia trechos da condenação do ex-presidente no caso “triplex”, assinada por Sergio Moro – foi dada pela juíza substituta Gabriela Hardt. Clique aqui para ver página original

Pacto de Assassinos


Paulo Freire e Danilo Gentili: política, educação e a defesa da ignorância. Bolsonaro pretende mudar o patrono da educação brasileira, título concedido ao educador e filósofo Paulo Freire.ª O mais impressionante são as pessoas que concordam com a ideia, chegando a sentir ódio do renomado educador, sem, ao menos, conhecê-lo! Um exemplo emblemático é o do famoso comediante Danilo Gentili. Em entrevista ao programa Provocações, Gentili foi questionado sobre sua crítica ao autor, ao que o humorista disse: “eu não gosto das pessoas que defendem Paulo Freire”. Confuso, complementou afirmando que leu “algumas coisas” do autor e que ele parece um “estelionatário”, que diz coisas sem sentido, como “Eva viu a uva”. Segue o link da impressionante entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=f1idmxlscoE Quem realmente teve a oportunidade de ler Paulo Freire sabe que, ao contrário do que pensa Gentili, ele critica as tradicionais cartilhas, que trazem repetições sem sentido, como “Eva viu a uva” ou “A ave é do Ivo”, e propõe, para o trabalho de alfabetização, que seja feito, inicialmente, um levantamento do universo vocabular dos “educandos”, para que sejam escolhidas as “palavras geradoras”. Tais palavras são “constituídas pelos vocábulos mais carregados de certa emoção, pelas palavras típicas do povo. Trata-se de vocábulos ligados à sua experiência existencial” (FREIRE, 2001, p. 73). Paulo Freire foi o grande responsável pela experiência de Angicos, na qual um grupo de 380 adultos foi submetido ao seu Método, no período de 18 de janeiro a 02 de abril de 1963, totalizando apenas 40 horas/aula, sendo que 300 conseguiram ser alfabetizados. A experiência foi acompanhada por observadores, especialistas em educação e jornalistas do Brasil e do exterior. Estavam presentes jornais como New York Times e Le Monde. Como escreve Germano (1997, p. 391), “começa aí o périplo de Freire pelo mundo, tendo percorrido mais de 50 países, lecionado nos mais importantes centros universitários internacionais, como a Universidade de Harvard, e aplicado o seu método de alfabetização em nações da Ásia, da África e da América Latina. A sua obra acabou, portanto, por assumir dimensões universais. Assim, por exemplo, Pedagogia do oprimido foi traduzida para 17 línguas, tendo vendido cerca de meio milhão de exemplares. Ao lado disso, tornou-se doutor honoris causa por 28 universidades e 26 centros de pesquisas em educação recebem o seu nome em países como Brasil, Itália, Chile, Bélgica e Estados Unidos”. Pedagogia do Oprimido já foi a terceira obra mais citada em trabalhos da área de humanas, no mundo!ᵇ Além disso, é o único livro brasileiro a aparecer na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de língua inglesa, consideradas pelo projeto Open Syllabus, que abrangeu estudos de universidades dos EUA, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia.ᶜ Danilo Gentili é um exemplo daqueles que combatem um autor, ou ideologia, não por conhecimento de causa, mas pela falta de conhecimento, o que constitui uma espécie de defesa da ignorância. Afinal, como é possível discordar de um autor sem ao menos conhecê-lo? O mais assustador é ver a quantidade de pessoas nas redes sociais que acham isso absolutamente normal. Ao menos, o comediante demonstrou que abordar questões complexas, envolvendo, por exemplo, política ou educação, sem um mínimo de conhecimento acadêmico/científico, representa um risco enorme de dizer bobagens. Se gostou deixe seu like, compartilhe e curta a página A Miséria da Democracia! 👍 Referências: FREIRE, P. Educação e mudança. 24 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. GERMANO, J. W. As quarenta horas de Angicos, Educação & Sociedade, ano XVIII, n. 59, agosto de 1997. ª. https://oglobo.globo.com/sociedade/bolsonaro-diz-que-vai-mudar-patrono-da-educacao-brasileira-titulo-conferido-paulo-freire-23630439 ᵇ. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/06/04/Paulo-Freire-%C3%A9-o-terceiro-pensador-mais-citado-em-trabalhos-pelo-mundo ᶜ.http://g1.globo.com/educacao/noticia/2016/02/so-um-livro-brasileiro-entra-no-top-100-de-universidades-de-lingua-inglesa.html

segunda-feira, 27 de maio de 2019

SER CRISTÃO


O “cristão” vive e convive no e do sacrifício, no e do sofrimento, na e da violência, na e da dor porque o seu senhor deus é de sacrifícios, de sofrimentos, de violências, de punições, de condenações... E, por que isso? Porque, biblicamente, o seu deus é sós sacrifícios, sofrimentos, violências, punições, condenações impostas ao homem, sua criatura. E, por ser sua criatura, lhes impõem essa vida terrena de sacrifícios, sofrimentos, violências, punições, condenações para que chegues ao seu reino, ao seu paraíso. Não aceito, nunca, um tipo de senhor deus como esse.