quarta-feira, 3 de julho de 2019

O que é bom para os EUA e para a União Europeia não é bom para o Brasil e para a América Latina

Acordo Mercosul: o balão furado que a mídia não mostra
revistaforum1 de julho de 2019 18:38


Olhando neste sábado (29) a maioria das manchetes dos grandes jornalões brasileiros, assim como a programação dos maiores noticiários, como JN, GloboNews, Jornal da Band etc, deparei-me com as forçadas, grandes e espalhafatosas chamadas, do “maior acordo” que o Brasil, através de Bolsonaro-Macri, havia realizado com a União Europeia.
Para os mais desavisados reforçava, ainda, as realizações de um governo totalmente desmoralizado, no que se refere à política externa e comércio entre blocos de países, já construídos em torno de interesses comerciais comuns.
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Senão vejamos a incoerência de atitudes do vai e volta das políticas públicas deste séquito de ministros, dispostos ao puxa-saquismo ideológico e entreguista, que presenciamos nesses seis meses de desastre para o povo brasileiro.
Quem não se lembra, no início do governo, das palavras do Beato Salú, nosso chanceler, que creditou ao marxismo internacional a questão do aquecimento climático mundial. Ou do nosso “Superentreguista ao mercado”, nosso banqueiro Paulo Guedes, que pediu que o Mercosul fosse esquecido, pois nossas relações comerciais neste governo seriam de construção apenas na bilateralidade das relações políticas?
E agora nos vendem a ideia de que este “magnífico” acordo construído por Bolsonaro com o Mercosul será o grande trunfo econômico para o Brasil?
É o que disseram e fizeram antes, esculhambando as relações com vizinhos da América Latina, como a última visita de Bolsonaro, apoiando Macri, que afundou a economia argentina, gerando a volta do país ao Fundo Monetário Internacional, e ainda por cima dizendo que não queria uma outra Cuba no hemisfério sul da América Latina, não farão diferenças agora?
Realmente um gênio em política externa, seguindo os conselhos do Beato Salú, o ministro Ernesto Araújo, nos coloca hoje numa saia justa com “los Hermanos” argentinos.
Estão nos vendendo este acordo como milagroso e não olham para o umbigo dos países membros do MERCOSUL.
Vejamos, então, algumas complicações que não nos informam, como se fôssemos bestas quadradas a serviço da grande mídia que nos bombardeia para elogiar a política econômica de Guedes.
O Acordo, como sabemos, tinha várias etapas e estas foram seguidas conforme o cronograma estabelecido anos atrás. Mas o que não nos falam é que tem que ser aprovado por todos os parlamentos participantes dos blocos comerciais, e convenhamos, as desfeitas realizadas pelas burradas da política externa feriram nossas relações com vizinhos, e muito.
A Argentina fechou seu período de inscrição de chapas partidárias para as eleições de outubro, as quais os argentinos elegerão seus novos dirigentes, presidente, vice-presidente, senadores e deputados. E será que o nosso Bolsonaro, Beato Salú, Guedes e Cia. sabem quais são as últimas variações de pesquisa de intenção de voto naquele país?
O justicialismo (peronistas), com Alberto Fernadez-Cristina Kirtchner, para presidente e vice, respectivamente, estão variando com 20% acima das intenções de voto sobre Macri. E tende a aumentar com a aceitação de Sergio Massa integrar a chapa principal para deputado pela província de Buenos Aires, renunciando à terceira via somando-se a corrente “TODOS”, para ser o futuro presidente da Câmara de Deputados do Congresso Argentino.
E diante disso, vejamos o que diz o provável futuro presidente sobre o acordo do Mercosul, no jornal “EL Clarín”, de Buenos Aires.
Ele diz textualmente, “não fica claro quais seriam os benefícios concretos para o nosso país. Mas o que fica, sim, bem claro são os prejuízos para nossa indústria e o trabalho argentino”, disse ele, horas depois das comemorações dos dirigentes Macristas.
E ainda completou: “um acordo assim não gera nada para festejar, senão muitos motivos para preocuparmos”.
Estas palavras no jornal “El Clarín” foram uma crítica contundente, nada improvisada, que trouxe na página do referido diário uma foto do presidente Mauricio Macri e o mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro.
Uma outra pré-candidata à presidência do país, pelo partido socialista (Nuevo Movimiento al Socialismo) argentino, Manuela Castañeira, e que se agrupa em um segundo turno, se houver, ao peronismo, mostrou-se profundamente contrariada ao responder rispidamente ao ministro da fazenda argentino, Nicolás Dujovne, quem, como igual a mídia brasileira, havia classificado o acordo do MERCOSUL, com um grande “feito histórico” e com um “enorme potencial” para aumentar os investimentos e fomentar o crescimento econômico, ao dizer que esse procedimento era um engano à opinião pública.
Ironizando o ministro Dujovne, disse que “realmente é um acordo histórico. Sim, é histórico pela entrega e abertura ao livre comércio, ao livre mercado, que já destruiu postos de trabalho em nosso país. Rechaçamos este acordo entreguista”, afirmou com veemência.
O Partido Justicialista argentino não aprovará o que nossos grandes meios de comunicação estão a nos impregnar como o grande acordo do MERCOSUL. O partido distribuiu um texto claro e afirmativo, que caso vitorioso nas eleições argentinas de outubro, não deixará passar o acordo sem uma profunda e patriótica análise em defesa da nacionalidade argentina.
Em um texto anunciado este sábado (29), o partido peronista deixa claro esta posição: “O Partido Justicialista lamenta o anunciado pré-acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Trata-se de uma negociação que se desenvolveu, por parte do Mercosul, com o maior dos hermetismos, opacidade, sem dar nenhum tipo de informação ou participação aos setores produtivos afetados, e pior, nem sequer aos parlamentos de cada um dos países membros”.
“Como partido político de oposição e integrante da ‘Frente de Todos’, lembramos ao governo de Macri que desta vez não vai iludir a cuidadosa revisão parlamentaria que se produzirá com o novo parlamento argentino, em defesa do ‘Povo Argentino’, feito este acordo irresponsavelmente pelos funcionários e de costas para todos, pois defenderemos sem concessões os trabalhadores e a produção argentina”.
Não bastasse esta forte oposição dos parlamentares argentinos ao “grande e histórico acordo”, existe a forte oposição também dos produtores europeus, que têm sua produção primaria fortemente subsidiada.
O principal sindicato agrícola da União Europeia, o COPA COCEGA, já criticou essa política do acordo com “standard duplo, e dupla vara para medir”, que aumenta a “distância entre o que se pede aos agricultores europeus e o que se tolera aos produtores do MERCOSUL”, com normas sanitárias diferentes e escala ambiental distintas.
Basta, brasileiros, de sermos bombardeados por essa mídia esconde-esconde, que não mostra a verdadeira consequência de um acordo firmado às pressas e sem conhecimento dos parlamentos que representam os povos que integram o MERCOSUL. Chega de fanfarronadas e exaltações da política econômica do Guedes e Bolsonaro, inflando ânimos que não se cumprirão, apenas para turbinar força para a cassação dos diretos de nosso povo, através de slogans propagandísticos como esses que estão na mídia: “grande acordo do Mercosul, agora só falta a reforma da Previdência para o Brasil explodir no desenvolvimento. ”
Parem de mentir, pois esse balão está murcho!!!
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.

Bolsonaro envenena o alimento dos brasileiros

*Agrotóxicos: o veneno na mesa de todos*

Nunca em um prazo tão curto se liberou tanto agrotóxico no país quanto no primeiro semestre de 2019. Até 24 de julho, o governo Bolsonaro liberou um total de 239 agrotóxicos no mercado brasileiro. Há ainda 538 novos pedidos de registro acatados pelo governo. São verdadeiras bombas químicas altamente tóxicas despejadas sobre nossas cabeças.

Leia a matéria completa em: https://www.pstu.org.br/agrotoxicos-o-veneno-na-mesa-de-todos/

terça-feira, 2 de julho de 2019

CPI e as devidas punições

Carlos Bolsonaro está na lista de alvos prioritários do centrão com 'CPI da Fake News'
Bahia Notícias1 de julho de 2019 15:29


O Centrão vai para cima de Carlos Bolsonaro (PSC) com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fake News, que irá investigar disseminadores de notícias falsas. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está na mira, de acordo com o jornal O Globo.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) se comprometeu a ler o requerimento de instalação da CPI mista nesta quarta-feira (3) e já há acordo entre partidos do Centrão e da oposição para indicar os membros do colegiado.
Ao jornal Estado de S.Paulo, Otto Alencar (PSD) comentou a criação da comissão.“Vamos começar para ver o que vai dar. Tem gente cometendo crime de covardia ficando atrás de celular e computador atacando a honra e a dignidade das pessoas, desrespeitando as ideias”, declarou o senador líder do PSD na Casa.

Escreveu o Professor

Qual será o próximo erro? Professor Nazareno*
painelpolitico1 de julho de 2019 08:57
De um modo geral, o cidadão brasileiro comum é um perfeito idiota, um tosco. Semianalfabeto e com pouquíssima escolaridade, não tem conhecimentos de nada. Não tem leitura de mundo, é pouco informado e desconhece os mais simples conceitos da ciência. Raros, mas muito raros mesmo, são aqueles que detêm alguma informação capaz de mudar a sua própria e insossa realidade.
Não há grosso modo dentro de nossa sociedade nenhuma opinião coerente e baseada em princípios aceitos pela opinião pública mundial. Por isso, nossas autoridades de um modo geral refletem em suas administrações a estupidez com a qual estão já acostumados. Prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores, presidente da República e demais autoridades do país são apenas o reflexo da triste realidade que vivemos. Somos o suprassumo do nada.
Na cidade de Porto Velho, por exemplo, elegemos para prefeito um ex-promotor de justiça achando que estávamos redescobrindo a roda. Iludidos pela sua lorota e pelo seu discurso cafona e mentiroso, embarcamos em mais uma canoa furada. Há mais de dois anos os alunos da zona rural do município estão sem aulas por conta da falta de transporte escolar. E pior, não há a menor perspectiva de quando essa desgraça vai acabar. Para quem durante a campanha eleitoral enganou os trouxas dos eleitores prometendo amar, abraçar e acariciar a cidade, essa péssima administração é só mais uma rotina da nossa cruel realidade. Hildon Chaves mentiu também quando disse que reconheceria um corrupto com apenas cinco minutos de conversa. Seu vice-prefeito se enrolou em escândalos de corrupção e está até hoje praticamente sem nenhuma função.
Para governador do Estado, elegeu-se um sujeito completamente desconhecido só porque o mesmo era seguidor de Jair Bolsonaro, que fora eleito presidente do país. O desinformado eleitor de Rondônia também “seguiu o cardume”. Os rondonienses, sem pensar nas consequências, entregaram de novo os destinos de Rondônia a um forasteiro. E o resultado está aí para quem quiser ver.
O “açougue” João Paulo Segundo de Porto Velho continua com a sua sina de matar pobres e desassistidos, embora, por incrível que pareça, haja sinais de se resolver mais esta desgraça do povo rondoniense. Só sinais mesmo. Com seis meses de administração, rigorosamente nada foi feito até agora para melhorar a caótica situação estadual. Novidade, nenhuma. No inverno, a lama é nossa companheira. No verão, a poeira e a fumaça das queimadas voltarão a nos atormentar.
Óbvio que com esta leitura de mundo micro, o eleitor do Brasil só poderia ter escolhido para presidente do país um estrupício como esse “Mito”. O Brasil com ele caminha para a Idade Média e a vergonha que passamos é quase diária. Milícias, caso Queiroz, agrotóxicos, biju de nióbio, tomada de três pinos, Cristo na goiabeira, armas para o povo, cocaína em avião presidencial.
Hildon Chaves, Coronel Marcos Rocha e Capitão Jair Messias Bolsonaro não são nunca foram e provavelmente jamais serão grandes políticos ou mesmo homens dos quais possamos algum dia nos orgulhar. Eles são apenas o triste e melancólico reflexo do que pensa e vive a maioria dos burros e limitados eleitores brasileiros. Porém, se não fossem estes “zeróis” de araque a nos governar, os eleitos teriam sido respectivamente Léo Moraes, Expedito Júnior e Fernando Haddad. Difícil saber qual a desgraça teria sido pior para nós, os governados.

O Crime hediondo da lava jato e cia

O crime hediondo de Moro, Dallagnol & Companhia
outraspalavras1 de julho de 2019 15:50


Lava Jato destruiu a estratégica indústria brasileira de construção pesada, desempregou diretamente 1 milhão de pessoas e abriu as portas para as grandes empreiteiras transnacionais. Um desastre que nos custará décadas de atraso…
Sim, o descumprimento das leis e o desprezo pelo rito democrático, para tentar mandar no país sem ter voto, é traição à Constituição e ao código de ética de suas profissões. Mas é relativamente simples a reversão.
Já a destruição consciente de um setor econômico vital, um dos maiores empregadores do país, para viabilizar a entrada das grandes empreiteiras transnacionais no Brasil e para inviabilizar as exportações de serviços e equipamentos brasileiros, isso nos custará décadas para superar.
Ao se dedicarem à perseguição das empresas – enquanto barganhavam delações prêt-à-porter por penas de faz-de-conta para acionistas controladores e altos executivos – os corretores da LJ praticaram traição à Pátria e condenaram ao desespero milhões de seus concidadãos, pois a perda de empregos vai muito além das construtoras, envolve uma longa cadeia produtiva de insumos e uma longa cadeia de consumo atingida pelo sumiço dos salários.
Como reporta o Valor:
“As maiores construtoras brasileiras, que estiveram no centro da Lava-Jato, encolheram drasticamente em curto espaço de tempo. Do auge, em 2015, a receita líquida do grupo que inclui Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, UTC e Constran caiu 85%, de R$ 71 bilhões para R$ 10,6 bilhões em 2018, segundo levantamento do Valor. A OAS, segunda maior em 2015, ainda não publicou seu balanço. A construção pesada fechou 1 milhão de vagas, 40% dos empregos perdidos pelo país nesse período.
A menor capacidade do governo de investir ampliou a crise das empresas. Ainda não é possível saber como ou se elas vão sobreviver. Para Venilton Tadini, presidente da Abdib, o mercado ainda está se reduzindo. ‘Não há obra para grandes, médias nem pequenas'”.
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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Vajajato em três atos

Resumo do Vazamento em 3 pontos:

_1. Mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil indicam troca de colaboração entre Moro, então juiz, e Deltan, procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato._

*2. Segundo a lei, o juiz não pode auxiliar ou aconselhar nenhuma das partes do processo.*

_3. Vazamento pode levar à anulação de condenações proferidas por Moro, caso haja entendimento que ele era suspeito (comprometido com uma das partes). Isso inclui o julgamento do ex-presidente Lula._

*Nocaute*


*Vídeo de 2min* explica como Léo Pinheiro mudou depoimento e trocou pena de 26 anos por uma de 3 em regime semiaberto.

*Folha de São Paulo e The Intercept*
As novas revelações da Vaza Jato deste domingo:

https://diretodaaldeia.com.br/2019/06/30/mandaram-leo-pinheiro-trocar-depoimento/?amp

domingo, 30 de junho de 2019

Sinais de fracasso da política dos EUA para a América Latina


Mapa da América Latina

Estratégia dos EUA na América Latina está fracassando, afirma ministro boliviano

AMÉRICAS
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A estratégia dos EUA na América Latina já está fracassando, e os países precisam de um continente soberano e pacífico para que a região tenha voz, afirmo o ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana.
"Em muitos fóruns realizados na América Latina, foi dito que novos tempos estão chegando, um novo século está chegando. E este novo século XXI será o século dos povos. Apesar disso, há um aumento na agressividade do governo dos EUA", ressaltou.
"Diariamente, na América Latina são experimentadas práticas de chantagem através das políticas financeiras internacionais, para impor modelos de economia de livre mercado, que acabam roubando recursos naturais das nações."

Brasil e Argentina 'condenados à pobreza'

Como exemplo, Quintana mencionou os casos da Argentina e do Brasil, "com suas sociedades condenadas ao aumento da pobreza, à perda de soberania sobre seus recursos naturais e à maior interferência no projeto de modelos econômicos".
"Não queremos isso para a Bolívia ou para a América Latina", afirmou, adicionando que "queremos um continente unido, um continente pacífico, um continente soberano".
Segundo o ministro, soberania, pacificidade e união darão voz ao continente no mundo. "Na medida em que os Estados Unidos dominam a América Latina, a América Latina deixa de ser um locutor válido no mundo; portanto, deixa de existir, deixa de ter uma voz própria e soberana na comunidade internacional."
"Não queremos ser tutelados por nenhuma potência estrangeira, muito menos pela potência norte-americana que se acostumou a governar pela força, pela imposição, pela chantagem, por golpes de Estado e por golpes brandos", de acordo com Juan Ramón Quintana.

EUA fraquejam na América Latina

Quintana esclareceu que a estratégia dos EUA na América Latina já tem sérias dificuldades para se sustentar, portanto, "o que corresponde aos nossos países é uma maior consciência política de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento da região", concluiu.
O ministro acrescentou que a Bolívia condena "o unilateralismo que os Estados Unidos pretendem construir, que é uma política de subjugação das soberanias estatais e, portanto, de construção de um regime antidemocrático".

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