segunda-feira, 15 de julho de 2019

Bolsonaro pode. Deram o Brasil a ele

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Tudo pelo e para os mais ricos


Ato falho ou desprezo pelos pobres?
Correio da Cidadania8 de julho de 2019 12:54




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Ainda é tempo de recordar que, ao discursar no Palácio do Planalto, no dia da posse, Bolsonaro leu o discurso, não falou de improviso. O texto original, distribuído previamente pelo novo governo, continha a afirmação de que investimentos em educação poderiam atenuar as diferenças entre ricos e pobres no Brasil.
Nosso país é o 9º mais desigual do mundo e o 1º na América Latina neste mesmo ranking. Ano passado, segundo a Oxfam, a parcela de 1% mais rica da população se apropriava de mais de 25% da renda nacional. E a soma da riqueza dos 5% mais ricos era igual à soma da riqueza dos demais 95% da população.
Entre a população, 80% (ou 165 milhões de pessoas) sobreviviam com uma renda inferior a dois salários mínimos por mês (R$ 1.996). E 0,1% da parcela mais rica concentrava em mãos 48% de toda a riqueza nacional. Além disso, o Brasil é o país mais violento do mundo. Em 2017, foram registrados 63.880 mil assassinatos. A principal causa da violência foi a desigualdade social.
Eis a versão do texto lido por Bolsonaro: “pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que é a que realmente transforma o presente e o futuro de nossos filhos e netos, diminuindo a desigualdade social”.
Do alto do parlatório, na Praça dos Três Poderes, ele encerrou seu discurso em “filhos”. Omitiu a referência à redução da desigualdade social.
Assessores do presidente, questionados pela mídia, disseram ter sido um lapso. “Ele deve ter pulado, até porque seria bom fazer referência à desigualdade”, tentou explicar o general Heleno. “Não é fácil ler discurso assim. De repente, as letras começam a embaralhar...”, concluiu o militar.
Ora, Bolsonaro não trai o seu viés ideológico. Sabe ser real a desigualdade social, mas considera concessão ao “marxismo cultural” referir-se a esta realidade. Porque, segundo a lógica dessa ideologia, falar da desigualdade implica querer combatê-la. E para isso é preciso buscar as suas causas. E elas são óbvias: o sistema predatório que torna os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Na abertura de Davos, neste ano, a Oxfam noticiou que, em 2018, os mais ricos do mundo tiveram aumento de 12% em suas fortunas, enquanto os mais pobres uma diminuição de 11% em suas rendas.
Já que não se pretende reduzir a desigualdade social, nem mesmo pela melhoria da educação ou aumento da oferta de emprego (tema também omitido pelo presidente), há que tentar dissimulá-la. Para tanto há vários recursos ideológicos, já que não há milagre que faça desaparecer favelas, pedintes, moradores de rua, corpos caídos nas calçadas, enfim, os 165 milhões de brasileiros que sobrevivem com menos de dois salários mínimos mensais.
O recurso mais utilizado para naturalizar a pobreza é o religioso: “as coisas são assim porque Deus quer”. Porém, quem vive conforme os preceitos da fé alcança a prosperidade. Basta trabalhar arduamente, deixar de fumar e beber, limitar o número de filhos (de preferência, o homem fazer vasectomia) e, se necessário, praticar o aborto induzido, conforme defende Edir Macedo, cuja Igreja é a favor de sua descriminalização.
O importante nesse viés ideológico é aceitar que a riqueza é uma bênção divina e não se deve pretender reduzi-la através de políticas que propiciem distribuição de renda. E a pobreza é sinal de maldição...
O único grande problema é que não se conhece povo que tenha suportado a desigualdade por longo tempo. Há um momento em que a ostentação dos ricos é recebida como ofensa pelos pobres. Então estes descobrem que são maioria, e têm em mãos um poder que, até hoje, nenhuma força bélica foi capaz de superar.
Frei Betto é escritor, autor do romance policial “Hotel Brasil” (Rocco), entre outros livros.
Frei Betto
Assessor de movimentos sociais. Autor de 53 livros, editados no Brasil e no exterior, ganhou por duas vezes o prêmio Jabuti (1982, com "Batismo de Sangue", e 2005, com "Típicos Tipos")

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Traiu mesmo ou se deixaram enganar

O Bozo traiu a Polícia Federal e não só ela, por Armando Coelho Neto
GGN8 de julho de 2019 07:43


O Bozo traiu a Polícia Federal e não só ela

por Armando Rodrigues Coelho Neto

“Desculpas delegados da PF! Mas, foi Dilma quem fortaleceu vocês”. Este é o título de um texto que publiquei, em 04/09/2017. Sob pena disso e daquilo, respondi a uma interpelação extrajudicial. Motivo? Puxei a orelha dos policiais federais. Grande parte deles, por ignorância ou má fé, fizeram vistas grossas para o golpe de 2016. Era como se estivesse em curso a máxima do “polícia emburrece, embrutece, entorpece”. Cegos, não viam que a Farsa Jato era aquilo mesmo: farsa. The Intercept escancarou o que sempre se soube.
Engolfados de Fórum de S. Paulo, mamadeiras de piroca, Cuba, Venezuela e embriagados do falso moralismo, no qual até ladrões eram contra a corrupção (Bozo, Aécio, Cunha não me deixam mentir) nunca souberam explicar o ódio contra Dilma/Lula/PT. Como explicar o ódio contra quem lhes ofereceu historicamente os melhores salários, recursos materiais e humanos, sem contar o instrumental legal? Emburreceram.
Mediante conluio com procuradores e juízes, usaram o instrumental jurídico aprovado na era PT para prender, ao arrepio das leis e da tradição jurídica do país, o melhor presidente da história nacional. Embruteceram.
Entorpecidos de mentiras e valores medíocres que não conseguem explicar sem recorrer ao arsenal midiático (também golpista), bajularam o Coiso. Dele conseguiram a promessa de que receberiam tratamento igual ao que o golpe pretende dar aos nossos covardes militares (as exceções continuam caladas).
Derrotados em suas pretensões na questão da Previdência, chamaram a Mula-mor de traidora, ameaçam greve e enchem de lamúrias as redes sociais.
No texto citado acima, lembrei os colegas da PF sobre os cúmplices de Hitler: “Os que se pensavam arianos e jogaram as vítimas do nazismo nos fornos foram os últimos, mas também foram incinerados”.
Gostaria muito de olhar na cara da policial que postou no Facebook: “Polícia Federal a única e real oposição ao PT”. Justo ela, que do alto do feminino, ignorou lei aprovada por Dilma Rousseff, que reduzia em cinco anos o tempo para aposentadoria da mulher policial. Junto com ela, todos que embarcaram no “somos todos” (Cunha, Aécio, Japonês da Federal, Temer e finalmente a mula sem partido). Queria muito saber onde anda a PF republicana que falava grosso com Dilma/Lula/PT, hoje “tchu-tchuca” com o Coiso e mendigando votos petistas, das esquerdas satânicas.
Quem tem “tico e teco” funcionando sabe que nem o marreco de Maringá nem o DD são santos. A Farsa Jato, de tão política e a serviço da manga chupada (Trump), queria se imiscuir até na Venezuela. Ficou desmascarado que o golpe “com supremo e tudo” era aquilo mesmo: golpe. Quebrar a Petrobrás e o Brasil como um todo fazia parte do golpe. Derrubar Dilma, demonizar Lula e prendê-lo, criminalizar a política idem.
A imprensa, os comentaristas conservadores, os setores econômicos racharam. As contradições pela falta de perspectiva após três anos de golpe estão abertas. O Judiciário já desmoralizado entrou em inferno astral sob o signo do marreco. Quem sabe, agora, com os policiais federais tratados como povo na “deforma da previdência”, se sintam como tal, e passem a lutar ao lado dele. Quem sabe descubram a diferença entre um estado com direitos e sem. Que um estado com direitos não é pejorativamente comunista e sim democrático.
Policiais são, sim, uma categoria especial e diferenciada. Mas a própria natureza do serviço público como um todo está desqualificada. Todas as prerrogativas que fazem do servidor público um instrumento republicano estão sendo tratadas como privilégios. A própria ideia de servidor (servir) está deturpada.
O trabalhador comum está abandonado. O golpe mandou dialogar com o patrão, como se pescoço fizesse acordo com guilhotina. Qualquer manifestação de resistência do trabalhador será violentamente reprimida. Por quem?
Bozo não traiu apenas a PF, mas também o Brasil. Ele usou a PF para trair o Brasil, e nossa brasilidade para entregar o Brasil. O Brazil que o diga.
Corta!
Juiz ladrão! Não sei quem disse, nem contra quem, mas gostei muito. Estou de alma lavada. Um dia me roubaram a infância, minha alegria cidadã e, injustamente, a liberdade de algumas pessoas. Roubaram até o orgulho que eu tinha da bandeira nacional… Pode ter sido um juiz.
Armando Rodrigues Coelho Neto – jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol em São Paulo.
e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

terça-feira, 9 de julho de 2019

A fraude o elegeu sim


TSE só não anula se não quiser. Folha descobre empresa que distribuiu milhões de mensagens ilegais pró Bolsonaro via Whatsapp
Ceilândia em Alerta7 de julho de 2019 12:56




A mesma Patrícia Campos Mello, que divulgou durante a campanha que empresários estavam pagando (o que é ilegal) o disparo de milhões de mensagens em favor da campanha de Bolsonaro, com ataques a Haddad e ao PT, com as famosas mamadeiras de piroca e kit gay, divulga agora o nome de uma empresa e de seu proprietário, que teria disparado alguns milhões dessas mensagens. O TSE agora só não anula a eleição se não quiser.
A informação, que aparece em gravações obtidas pela Folha, é do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps.
Nos áudios, ele diz que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro.
Além de obter o áudio, a Folha confirmou posteriormente detalhes da conversa.
De acordo com Novoa, ele não sabia que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa.
A Folha teve acesso a uma gravação em que o empresário conta tudo. Grupos de empresários contrataram sua empresa para disparar mensagens via WhatsApp, sua especialidade.
Somente quando teve várias linhas bloqueadas é que ele veio a descobrir que elas estavam sendo utilizadas para campanha política de Bolsonaro à presidência da República.
Coisa que já foi divulgada pela mesma repórter ainda durante a campanha e pela mesma Folha, e que depois foi corroborada por várias outras reportagens, algumas aqui do blog, mostrando que Bolsonaro foi eleito mediante fraude.
Agora a bola está com a ministra Rosa Weber, atual presidente do TSE. É só botar o pessoal para trabalhar, porque o processo está lá no TSE, desde a eleição.
Bolsonaro vai destruindo o país e o TSE nada…
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