segunda-feira, 22 de julho de 2019

Os Demônios chegam dos EE.UU.

Evangélicos X Esquerda (Os demônios descem do Norte), por Armando Coelho Neto
GGN22 de julho de 2019 09:58


Evangélicos X Esquerda (Os demônios descem do Norte)

por Armando Rodrigues Coelho Neto

Os templos evangélicos nas periferias, favelas e rincões do país afora, por serem tantos, já concorrem com botequins. Exageros à parte, devido à acidez desse texto contra o lado podre religioso, é imprescindível preservar a imagem de missionários bem intencionados. Destacar o papel na reinserção social de presos e dependentes químicos ou mesmo lembrá-los controvertidos “prontos socorros de Jesus” – abertos durante a madrugada para acolher desesperados. Quem acolheria psicológica e espiritualmente essa gente naquelas circunstâncias? Ressalva feita…
Jogo sujo. Em 17 de dezembro de 2016 conversei com uma pessoa muito próxima ao tucanato. Lembro da data por ser festa de aniversário de minha formatura em Direito. Lá pras tantas, a conversa resvalou para a política e meu interlocutor disse: “Não temos a menor preocupação com Lula. Esse, a gente tira de cena na hora que a gente quiser. Nossa preocupação é a união em curso entre Bozo e os evangélicos”. O tucano não usou a palavra Bozo. Mas minha mãe me ensinou a não tratar satanás pelo nome para não atrair maus fluidos.
A temida união aconteceu. Bozo era, e é, o candidato do golpe, mas a mídia entreguista pensou que ridicularizando o Coiso e demonizando Lula elegeria um tucano. Mas, na eleição fraudulenta (não necessariamente por contagem de votos, mas no processo em si), Bozo sagrou-se vitorioso. Sobre isso, publiquei neste GGN o papel dos evangélicos, lembrando que o IBGE projetou para 2018 um total de 38,6 milhões de eleitores evangélicos. Já a pesquisa do Datafolha atestou ou sugeriu que certamente metade dos evangélicos votaria no Bozo. Ou seja, mais de 19 milhões de votos.
Abertas as urnas, com apoio dos evangélicos, o Coiso “venceu” formalmente Haddad por 11 milhões de votos.
Volto ao assunto por ter em mãos a obra ‘Os Demônios Descem do Norte’, escrito por Decio Monteiro de Lima (Livraria Francisco Alves Editora S\A, 1991), que já à época trazia preocupante informação. “Só em São Paulo existe um prédio, o mesmo que abriga o Missionary Information Bureau… quase inteiramente ocupado por sede de organizações americanas que se dedicam a …ampla ofensiva político-partidária”. O Brasil já contava naqueles tempos com 59 grupos transconfessionais dos Estados Unidos. Ele cita grupos nacionais com o equivalente americano.
A obra detalhista revela que “Todas as transconfessionais americanas estabelecidas no Brasil adotam a mesma estratégia marcada por assistencialismo, proselitismo de viés conservador, sentimento anticomunista, tendo os Estados Unidos como maior referência. As populações mais carentes são os alvos, e sequer as comunidades indígenas escapam. Com dados da época, revela que, pelo menos, 25 agências religiosas protestantes se dedicavam à conversão de índios. O movimento religioso teria ou tem por trás não apenas grandes empresas internacionais, mas também agências de espionagem.
No caso da população indígena a meta essencial seria introjetar valores inerentes ao ‘american way of life’, com reflexos “conturbadores da ordem tribal”. Pelo menos na área indígena, uma organização religiosa fundamentalista de nome “Instituto Linguístico Verão” teve papel importante. Segundo o autor, tal entidade com sede na Califória (EUA) teve problemas com os governos do Peru, México, Colômbia e Venezuela entre outros, acusada de adulterar textos bíblicos para facilitar a dominação ideológica e econômica, bem como de cooperar com militares na repressão às guerrilhas naqueles países.
O Instituto Verão teria experiência na tradução da Bíblia para centenas de línguas e dialetos, em mais de 40 países, desde 1934. Com base em Brasília, contando com uma frota de aviões e missionários profissionais no Brasil, é fácil o deslocamento até para áreas remotas. Para o autor, a presença de biólogos, geólogos, engenheiros, topógrafos e outros técnicos em áreas indígenas sugerem interesses estranhos, numa área rica fonteiriça com Colômbia, Venezuela… Parte das terras, diz o autor, já compradas por multinacionais.
Em ‘Os demônios descem do norte’, Delcio Monteiro de Lima enfatiza o papel do fundamentalismo religioso, não apenas em áreas indígenas, mas também e sobretudo em áreas carentes. Com foco na política e na economia, grupos evangélicos teriam financiamento externo, capazes de manter unidades educacionais primárias, secundárias, superiores, além de editoras de livros, jornais. Com capital de grande porte, controla hospitais, clínicas, mantém lanchas, aviões… Como contribuição pessoal, ouso registrar a presença dos evangélicos em rádios e televisões, inclusive comunitárias, além daquelas que a PF chama de “piratas”.
O autor ressalva o papel dos missionários íntegros, mas repudia grupos fundamentalistas vindos dos Estados Unidos que confundem cristianismo com americanismo, muitos dos quais sem que se saiba quem os financia. E aqui, tomo a liberdade de falar dos templos faraônicos, em cujos topos posam helicópteros, e engravatados já foram vistos saindo com malas que se presumem conter dinheiro.
O teor da obra provoca revolta, espanta pessimistas, mas abre caminho para realistas. De há muito interesses estranhos infiltrados em missões religiosas se consolidam no país. Há um casamento entre o governo do golpe e os geólogos e biólogos em solos que escondem de ouro a nióbio. É como se tivesse chegado a hora de recuperar o investimento feito. A obsessão do Bozo em entregar o Brasil soa como amarração de pontas. E o beijo na bandeira americana pode ter sido o sinal de que efetivamente os demônios descem do Norte.
O pleito eleitoral do ano passado deixa claro o desafio da esquerda satanizada na batalha eleitoral. A direita sempre deteve o capital, as armas, controle ideológico das instituições. Se tem a grande mídia e um contingente religioso absolutamente manipulável, por que estaria a perder eleições?
O sentimento antipetista está consolidado, e nem as revelações do The Intercept são capazes de abalar o curso das coisas, a escalada fascista. O destino político do Brasil pode depender de um percentual de evangélicos que é voto de cabresto. Nessa condição de fiel da balança, está claro o desafio dos partidos de esquerda. Para a esquerda está um pouco tarde, mas talvez ainda valha a pena começar criando prontos socorros de Jesus, ou quem sabe…
Armando Rodrigues Coelho Neto – advogado e jornalista, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol em São Paulo.
e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

domingo, 21 de julho de 2019

Pau que bateu Lula

Professor Negreiros
O "pau" com o qual bateram em Lula tem dois lados: um machuca, o outro acaricia. Lula levou azar!!

E o instantâneo foi como dito?!


Sem Dilma, retomada dos investimentos seria "instantânea", diz presidente da Riachuelo

BBC
Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, defende saída de Dilma e o Estado mínimoImagem: BBC
Ruth Costas
25/03/2016 17h09
Presidente da Riachuelo - uma das maiores redes do varejo brasileiro - Flávio Rocha defende que o empresariado do país precisa "sair da toca" sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil - caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.
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Rocha foi um dos primeiros empresários brasileiros a se posicionarem abertamente a favor da saída de Dilma Rousseff (PT) da Presidência e diz acreditar que, nesse caso, haveria uma rápida retomada dos investimentos na economia real. “Seria instantâneo”, defende. “É o que está acontecendo na Argentina. Não precisou de dez dias para a criação de um círculo virtuoso.”
Otimista sobre um eventual governo Michel Temer, o empresário se recusa a comentar a possibilidade do vice-presidente também ser “derrubado” pela Operação Lava Jato. “Cada agonia em sua hora”, diz.
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Defensor de um Estado mínimo, ele acredita que o eleitor brasileiro está cansado do que define como as propostas “de inspiração estatizante ou ligadas à social-democracia” dos partidos tradicionais e está preparado para um projeto pró-livre mercado: “(Hoje) temos trinta e tantos partidos, mas nosso cenário político é mais ou menos como aquele livro: cinquenta tons de vermelho e cor-de-rosa”.

Confira abaixo a entrevista que ele concedeu a BBC Brasil sobre a crise política:

BBC Brasil - O senhor tem se posicionado a favor do impeachment, mas mesmo se o afastamento da presidente for aprovado, há incógnitas sobre a estabilidade de futuros arranjos políticos. Não é arriscado assumir uma posição nesse cenário incerto?
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Flávio Rocha – Acho que estamos em uma troca de ciclos que implicará em uma mudança no papel do Estado no Brasil. Encerramos um triste ciclo de mais uma tentativa de usar o Estado como indutor do desenvolvimento, que no mundo todo só gerou empobrecimento e desemprego. E há condições para uma virada de página em direção a um modelo pautado pelo binômio democracia e livre mercado, que é como se consegue a prosperidade.
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O eleitor brasileiro está mais maduro, o que favorece a virada. Está deixando de ser um eleitor súdito para ser um eleitor cidadão, que vê o Estado mais ou menos como sua operadora de telefonia ou TV a cabo: um prestador de serviço do qual deve ser cobrado eficiência e baixo custo. Esse será o estopim da mudança, que pode acabar com esse Estado gigantesco, hipertrofiado, um Estado de 40% do PIB que existe para garantir os seus próprios privilégios.
O novo ciclo será marcado pela busca do Estado prestador de serviço e eficiente.
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Mas esse novo modelo pressupõe um empresariado mais protagonista. Os que investem e dão empregos serão uma liderança necessária nesse processo. Quando eu me posicionei, há algum tempo, realmente pouquíssimos empresários tinham se manifestado. Mas vejo com muita alegria cada vez mais lideranças empresariais conscientes de seu novo papel “saindo da toca”.
BBC Brasil - Temer foi citado pela Lava Jato. O presidente da Câmara e do Senado também são investigados. Até que ponto um impeachment de Dilma é o fim da crise?
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Rocha - O impeachment vai significar o fim desse ciclo que eu acabei de mencionar. Temer tem grande habilidade política e seria capaz de dar um propósito (ao governo) e criar homogeneidade de ação no Congresso. O PMDB tem um plano de governo que acredito ser a síntese das medidas mais urgentes para o Brasil hoje – o Ponte para o Futuro. Tenho a impressão de que, com o compromisso de não ser candidato a reeleição, Temer vai fazer do seu grande projeto de vida colocar em prática essas medidas e garantir a transição. Seria um legado excepcional para o próximo presidente.
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BBC Brasil - Mas há a incógnita da Lava Jato. E se o escândalo derrubar Temer?
Rocha - Cada agonia na sua hora. O fundamental agora é reconhecer que o pior cenário seriam três anos com o transatlântico à deriva. O atual governo não tem condições de liderar o processo de reconstrução nacional. Uma virada de página seria um alento, uma esperança.
Mas devemos lembrar quão terrível foi aquele período da história argentina em que havia uma troca intensa na Casa Rosada. No domingo almocei com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ele me disse que teve uma semana em que ligou três vezes para a Argentina para dar os parabéns ao novo presidente. Esse seria um cenário bastante aterrador também.
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BBC Brasil - Um eventual governo Temer teria incentivos para fazer um ajuste fiscal duro, como defendem os mercados, em ano de eleição?
Rocha - O Ponte para o Futuro explicita isso e acho que ajuda o fato de não haver a tentação eleitoral. Como disse, a grande motivação dele deve ser entrar para a história tirando o Brasil do atoleiro, assumindo as medidas amargas que o momento precisa.
BBC Brasil - Segundo institutos de pesquisas, se houvesse eleições hoje, a vencedora seria Marina Silva. Como o senhor vê isso?
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Rocha - Não vejo a Marina comprometida ou personificando esse novo desenho de Estado sobre o qual falei. Acho que existe ainda um “recall” muito forte da exposição e performance que ela teve na campanha presidencial. E um desgaste de outros candidatos pelas citações na Lava Jato.
BBC Brasil - O mercado financeiro parece animado com a possibilidade de uma saída da atual presidente. Como empresário do varejo, que efeito acha que isso teria nos investimentos na economia real?
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Rocha - Seria instantâneo. Bastaria uma troca da sinalização. É o que está acontecendo na Argentina. Não precisou de dez dias para a criação de um círculo virtuoso. A partir do momento que você sinaliza que está entrando em campo um governo que entende as delicadas engrenagens do livre mercado e vai colocar a sua sabedoria a favor do desenvolvimento, o fluxo de investimentos se reestabelece e a confiança desabrocha.
BBC Brasil – Como assim? Basta a presidente sair que os empresários voltam a investir? O senhor vai abrir mais lojas se a Dilma cair?
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Rocha - Não. Acho que a gente volta ao patamar anterior de crescimento. Quebramos nosso recorde de investimentos no ano passado. Mas tiramos o pé do acelerador. Agora a ordem é proteger o caixa, porque a gente não sabe por quanto tempo vai ter que prender a respiração nessa travessia. Mas acho que encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai “bombar” de novo. Só pode ser pessimista com o Brasil quem está olhando o curto prazo e toda essa sucessão de equívocos. O próximo ciclo vai ser de um pais normal de livre mercado.
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BBC Brasil – A crise política é o principal entrave ao crescimento?
Rocha - A crise política é a consequência. O problema é a falta de projeto. Como o governo vai exigir sacrifício e união do Congresso se dentro do Planalto não há consenso sobre o que fazer. Há até ministro contra a reforma da Previdência.
Qual o projeto de país desse governo? É difícil saber. Talvez até porque isso seja inconfessável, uma coisa ideologizada. Na falta de um sonho para ser construído, fica todo mundo olhando para o próprio umbigo e defendendo o seu.
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BBC Brasil - Há quem veja a possibilidade de um ‘cenário italiano’ precipitado pela Lava Jato, no qual um líder populista ou outsider surgiria do colapso dos partidos tradicionais (na Itália, Sílvio Berlusconi assumiu após a Operação Mãos Limpas). Como vê isso?
Rocha – O vácuo que existe na nossa política é de um partido que assuma o ideário de um desenvolvimento via livre-mercado. Temos trinta e tantos partidos, mas nosso cenário político é mais ou menos como aquele livro: cinquenta tons de vermelho e cor-de-rosa. São todos partidos de inspiração estatizante ou ligados à social democracia.
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Apenas mais recentemente surgiu o Partido Novo, o primeiro com compromisso com o ideário liberal. Eu tenho a convicção que é esse o caminho para a prosperidade e vejo essa demanda também nos eleitores.
BBC Brasil - Para o senhor, o eleitor brasileiro está cansado da social-democracia?
Rocha - Exato. Acho que o brasileiro se cansou dessa experiência socializante. Nós competimos com países que têm Estados de 12%, 15%, 17% do PIB. Aqui, depois da constituinte era 22%. Hoje temos 37% de carga tributária, com mais 10% de déficit publico.
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E o que é social-democracia? Na Rússia, na Revolução de 1917, existiam os bolcheviques que queriam o socialismo pela via violenta e os mencheviques, que queriam pela via democrática. Os primeiros prevaleceram e tomaram o poder pela força e os últimos deram origem à social-democracia. Mas eles queriam a mesma coisa.
O socialismo fracassou em todas as ocasiões em que foi testado. Mas, como disse o Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central), é como o vampiro da meia-noite: ressuscita quando menos se espera, com outras roupagens. Há alguns anos ressurgiu na América Latina travestido de socialismo bolivariano e fez esse estrago no continente.
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BBC Brasil - Há uma social-democracia forte na Europa, com relativo sucesso.
Rocha - Muita gente cita os países escandinavos como social-democracia. São países que foram muito prósperos enquanto eram capitalistas, se transformaram em social-democracia e estagnaram. É o capitalismo democrático que gera prosperidade porque liberta o espírito gerador de riqueza natural do ser humano.
BBC Brasil - A crise de 2008 não mostrou que o mercado com muito poder e pouca regulação também pode trazer problemas?
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Rocha - Não defendo o Estado inexistente. Defendo o Estado mínimo, com uma atuação na regulação mínima. O mercado é como um cão farejador, que tem um faro mais apurado que o do ser humano. O bom caçador usa isso para encontrar seu caminho, mas não é o cachorro quem manda.
BBC Brasil - E a corrupção no setor privado? A própria Lava Jato revelou que também há empresários corruptos.
Rocha - Tem empresários e empresários. Não confunda Flávio Rocha, um empresário de mercado que acorda de manhã e calcula como produzir um vestido ao melhor custo para a dona Maria, com o empresário que acorda e se pergunta para quem tem de dar propina para conseguir uma obra pública ou fazer uma plataforma de petróleo superfaturada. São duas coisas diferentes: o empresário de mercado e o empresário de conluio, que é o câncer desse estado hipertrofiado. Um fator de aumento da corrupção do Estado já tão corrompido.
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A livre concorrência ajuda a acabar com a corrupção. Por exemplo, se eu tiver na Riachuelo um comprador de gravatas corrupto que tenha feito um acerto com o fornecedor, a gravata será mais cara e a Riachuelo vai perder participação no mercado. Isso não acontece na Petrobras.
BBC Brasil - O senhor defende que papel para o Estado?
Rocha - Um país como o nosso precisa de um Estado de 20% a 25% do PIB. Na última década, 18 pontos percentuais de economia informal se formalizou no Brasil. Isso ajudou a elevar a produtividade desses setores, mas também houve um repasse maior de dinheiro para o setor mais ineficiente do pais - o estatal. Se lá atrás tivéssemos colocado um freio na participação do Estado no PIB e aproveitado essa maior receita para reduzir as alíquotas (de impostos) não tenho dúvidas que a China seria aqui. Estaríamos crescendo.
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BBC Brasil – De onde cortar nos gastos públicos?
Rocha - Por exemplo, no meu estado, o Rio Grande do Norte, o grande escândalo agora é que há quase 3 mil funcionários (públicos) fantasmas, com salários que chegam a R$ 60 mil. Isso quebra definitivamente a crença de alguns de que o Estado seria um Robin Hood que pega dos ricos para distribuir aos pobres. É o Robin Hood às avessas. Tira de uma população extremamente pobre, como a do Rio Grande do Norte, para alimentar marajás.

48 Comentários

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Ceciliana Ronaldo EBia
Como pode ter pessoas de mente tão atrasadas a ponto de achar que o trabalhador vai ter menos direitos? O direito vai continuar por que existem leis trabalhistas para isso é leis não mudam de governo pra governo são direitos adquiridos o que Flávio falou e está certo é que o estado cobra imposto demais para uso próprio.Raciocinem como as empresas vão empregar se éstao com a corda no pescoço pessoas com mente pequena tem medo de serem explorados deveriam ter medo de não ter como sustentar a família
Lukeni
Olha o naipe do cidadão, ele quer a volta da época em que ele não precisava responder por multas milionárias por normas de saúde nas suas fábricas, pagar pensão vitalícia por abusos contra funcionárias, diversas ações no MPT ora, é claro que caras como ele estão interessados num governo onde faz vistas grossas a quem pisa nos direitos dos empregados, como ele!!!

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