sábado, 28 de setembro de 2019

A Lava Jato Destruiu o Brasil

*ENTENDA COMO A LAVA JATO DESTRUIU O PAÍS: Com o início da derrocada da operação, após derrota no STF nesta quinta (26), brasileiros começam a entender que foram enganados por Moro, Dallagnol e Globo, com apoio dos EUA visando nossas riquezas. Compare o Brasil de hoje com o da Era PT nesta publicação contendo 10 índices econômicos e sociais nos 13 anos de governo Lula e Dilma*
ACESSE AQUI 👇 https://urbsmagna.com/2019/09/27/entenda-como-a-lava-jato-destruiu-o-pais-com-o-inicio-da-derrocada-da-operacao-apos-derrota-no-stf-nesta-quinta-26-brasileiros-comecam-a-entender-que-foram-enganados-por-moro-dallagnol-e-globo/

ISA 25 anos | #PovosDaFloresta

a causa indígena é de todos nós

27/09/2019

Univaja divulga nota denunciando invasões, assassinato, ameaças e proselitismo evangélico no Vale do Javari

O governo de extrema direita avança na consolidação de uma agenda anti-indígena, diz trecho da nota
A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) divulgou uma nota enumerando uma longa lista de acontecimentos que vem colocando em risco os povos indígenas que vivem na Terra Indígena Vale do javari, contando seus 18 povos livres, mais conhecidos como em situação de isolamento voluntário.
Leia na íntegra:

Povos indígenas do Vale do Javari estão ameaçados por uma gama variada de invasores à Terra Indígena. Crédito da foto: J.Rosha/Cimi
União dos Povos Indígenas do Vale do Javari 
NOTA DE INFORME N° 002/UNIVAJA/2019
A Organização Social de representação dos povos indígenas da Terra indígena do Vale do Javari vem a público manifestar suas considerações e requerer as devidasprovidências do Estado Brasileiro no que toca a política de atenção aos povos indígenas no Brasil.
Os efeitos das promessas, das ameaças e de declarações de ódio contra os direitos dos povos indígenas proferidos pelo atual Presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) durante sua campanha eleitoral em 2018, estão promovendo um verdadeiro retrocesso da política indigenista do país.
O governo de extrema direita avança na consolidação de uma agenda anti-indígena em articulação com as grandes corporações transnacionais que pretendem explorar comercialmente as populações vulneráveis e as terras indígenas.
Atualmente, a agenda política do governo brasileiro está baseada, sobretudo, no agronegócio, na acumulação do capital, da flexibilização das leis que garantemproteção e direitos das minorias, sobretudo a autorização à práticas de minério em Terras Indígenas – T.I.
Diante das muitas ações que negam os direitos fundamentais dos povos indígenas, estar à intenção de retomar a tutela estatal sobre populações indígenas, a negação e o desrespeito à consulta prévia, livre e informada, dos temas que envolvem as populações indígenas, além da paralisação de processos demarcatórios que geramprejuízos irreparáveis aos povos indígenas brasileiros.
A negativa dos direitos fundamentais aos povos indígenas por parte do chefe do Poder Executivo brasileiro, gera um estado de coisas inconstitucionais e causainsegurança jurídica nos atos jurídicos já praticadas pela Administração federal agravando ainda mais o ponto focal de preservação, proteção, o cuidado necessário com a Amazônia e com os povos indígenas.
É certo que a política indigenista oficial composta por programas intersetoriaisabrange não só o tema fundiário, como também saúde, educação escolar,desenvolvimento sustentável, proteção e gestão territorial entre outros relevantes temas e nesse sentido, há que se ter a devida cautela e acompanhamento das ditas propostas sob o foco do conjunto de leis e normas vigentes no país.
A história nacional demonstra que a luta coletiva de resistência dos povos indígenas ultrapassou grandes momentos da República brasileira desde os massacres decorrentes do processo de colonização até os dias atuais. Contudo, viemos resistindo aos constantes ataques em distintos períodos históricos; como a criação do Serviço de Proteção ao Índio – SPI.
O dolorido período da exploração da borracha – que a história conta aparte àsagruras de nosso estado emocional – As reiteradas ameaças de morte por parte deinteressados na exploração e da terra e as atividades de pesquisa e exploração depetróleo e gás no território ancestral do povo Matsés que habita a faixa de fronteira entre Brasil e Peru.
Univaja reunida para debater a situação atual dos povos do Vale do Javari. Crédito da foto: J.Rosha/Cimi
Sem olvidar o igualmente período dolorido em que visava a extração madeireira no médio rio Javari e nas proximidades do rio Curuçá. E mais recentemente,rememora-se o passado da história para convivermos com a exploração de recursosnaturais, como é o caso de caça e pesca em escala comercial e de forma desgovernada nas calhas de rio Ituí, rio Itacoaí, rio Curuçá afluentes do rio Javari. 
Assim como a presença de garimpo ilegal na região do Jutaí e os avanços dos fazendeiros na parte sul da terra indígena Vale do Javari.
Com advento da criação e consolidação de nossa instituição de representaçãoregional, conquistamos em 2001 a demarcação da terra indígena como reconhecimento por parte do Estado ao território ancestral, concedendo ao coletivo que habita a região, estabilidade jurídica e segurança aos interesses indígenas.
O controle e fiscalização da nossa terra estão gravemente em risco, uma vez que o atual governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem mantido e fortalecido uma política dedesmonte, desestruturação e sucateamento do principal órgão indigenista do país aFundação Nacional do Índio – FUNAI, vinculado ao Ministério da Justiça.
Estas medidas adotadas tem um reflexo direito na vigilância de nosso território e na vida de nossas comunidades. Vivemos um tempo de retrocessos, e ataquescotidianamente dos direitos conquistados e a intensificação de uma agenda e política anti-indígena.
Aqueles mais atingidos que continuam a resistir são grupos que ainda vivem em isolamento voluntário, num total de 14 referências, dentre os quais, oito sãoconfirmados pelos estudos da FUNAI, através de suas expedições em todo território do Vale do Javari. Além das etnias que já estabeleceram o contato definitivo com a sociedade envolvente, como os povos Marubo, Mayuruna, Matis, Tüküna (Kanamary), Kulina, Korubo e Tyohom Dyapah, estes dois últimos de recente contato.
As ameaças de outrora, se intensificam no presente. Listam-se os mais recorrentes que em nome da religião estabelecem base e trabalhos missionários evangelícos e buscam contato com os isolados causando interferência no espaço tradicional geopolítico de nossa ancestralidade.
Há que mencionar, as atividades de extração de minérios. Garimpeiros se instalam de forma ilegal e passam a explorar comercialmente a região causando problemas ambientais incalculáveis aos brasileiros que vivem na região e aos interesses nacionais.
O mesmo ocorre com o ressurgimento de fazendeiros, petroleiros, pescadores e caçadores de animais silvestres. 
O órgão oficial que deveria garantir a política de proteção do território está cada vez mais fragilizado. Destacamos ainda que, o diminuto efetivo da FUNAI que temafinidade e comprometimento com a causa dos indígenas, atualmente estão sofrendo ameaças pelos invasores.
O atual contexto político brasileiro nos faz pensar que uma das metas é distribuir cargos comissionados para pessoas indicadas pelas bancadas ruralista e evangélica que publicamente demonstram-se contrárias a política de proteção de nosso território.
Diante desse estado de inconstitucionalidade, A UNIÃO DOS POVOS INDÍGENAS VALE DO JAVARI, vem perante a sociedade brasileira pedir socorro do Estado Brasileiro, em nome dos povos indígenas, sobretudo os povos indígenas emcondição de isolamento voluntário, nos temas que mais afligem o ser humano: o direito à vida.
Na T.I. Vale do Javari, existem quatro Bases de Proteção Etnoambiental – BAPE localizadas nas confluências do rio Ituí/Itacoaí, Jandiatuba, Curuçá e Quixito. Asditas BAPE além de se tornarem um braço do Estado na proteção territorial e defesa do território demarcado, também é importante organismo estatal na distensão da relação entre índios e não índios.
Recentemente, mais precisamente no dia 21 de setembro aconteceu um novo ataque perpetrados por criminosos que detém interesse na exploração ilegal das riquezas naturais da região. O ataque criminoso ocorreu na Base de Proteção do rio Itacoaí/Ituí, que já sofreu outros seis ataques semelhantes ocorridos desde novembro de 2018.
No ato criminoso, os bandidos efetuaram vários disparos com nítido propósito de atingir os poucos servidores públicos ali lotados para exercerem suas atividades emnome do Estado e naturalmente, intimidar a atuação de fiscalização territorial naquele lugar.
A investida criminosa já vitimou um importante servidor da FUNAI que desempenhava suas funções naquela BAPE. O servidor quando gozava de folga na cidade de Tabatinga-AM, foi cruelmente assassinado com tiros na cabeça no último dia 06/09/2019. Até o presente momento, os assassinos ainda não foram identificados. Cabe ainda lembrar, que em 2014 surgiram as primeiras denúncias de possíveis massacres na região do Jutaí contra o povo Warikama Dyapah.
Tais denúncias só cobraram força no ano 2017 quando a notícia de um possível massacre de povos indígenas na região de Jandiatuba. Embora a FUNAI tenha realizado muitas expedições na época, o caso foi arquivado. Porém, o conteúdo da denúncia possibilitou duas ações administrativas: a destruição de balsas de garimpo ilegal e a reativação da Base de proteção desde 2014 por conta dos cortes orçamentários da Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari (FPEVJ).
Os invasores costumam entrar na T.I através de furos (atalhos muito usado pela população amazônidas) ou durante noite para não serem detectados pelo posto de vigilância.
No interior da T.I, os criminosos constroem acampamentos com casas cobertas com lonas, canoas e pequenas construções onde guardam o sal que usam para salgar todos os espécimes capturados que posteriormente serão comercializadas na cidade de Atalaia do Norte e adjacências, incluindo as cidades dos países vizinhos Peru e Colômbia.
Diante de todo contexto, de forma proposital, o governo brasileiro abandona aresponsabilidade para com os povos indígenas, enforcando o órgão com a falta decondições orçamentárias para atividades operacionais. Assim como a falta deabastecimento das bases de vigilância com alimentação, combustível, equipamentos de segurança pessoal, pouco efetivo e embarcações, o que impossibilita realizar o monitoramento e vigilância, ficando tanto os servidores da FUNAI, como colaboradores indígenas expostos a qualquer enfrentamento.
A Coordenação Regional da FUNAI a CR/VJ que tinha um quadro de onze servidores e que entre outras funções, cuida da Base de Proteção localizada no rio Curuçá, após o assassinato do servidor Maxciel Pereira dos Santos, cinco servidores pediram afastamento de seus cargos em razão de ameaças à sua integridade física e de seus familiares.
Significa dizer que atualmente a CR não tem um quadro suficiente de funcionários nem condições para realizar a proteção do território.
É necessário fortalecer a BAPES com um efetivo qualificado que tenhaconhecimento das especificidades da região, além de oferecer as condições para aexecução das atividades de fiscalização. A inoperância desses postos de vigilância põe em risco a vida de nós indígenas que habitam desde sempre este território.
No dia 19 de setembro foram identificados três missionários no igarapé Lambasa afluente do rio Itacoaí, dentro da T.I. segundo as informações preliminares osinvasores teriam ingressado na T.I caminhando por terra durante sete dias desde oestado do Acre.
O missionário identificado como Andrew Tolkin é conhecido na região por entrar em Terra Indígena sem a anuência dos indígenas e das autoridades de governo. O que constitui uma falta de respeito e uma agressão às nossas autoridades.
Esclarecemos que a União dos Povos Indígenas é totalmente contra o Proselitismo Religioso no interior de nosso território, considerando que nós povos da floresta temos nossos códigos e crenças milenar, e nunca foi tão necessário preservá-los.
Entretanto é necessário analisar minuciosamente que tipo de atividades estaspessoas estão realizando, pois como é do conhecimento a T.I Vale do Javari dispõe de uma pluralidade única na fauna, flora e em seu subsolo, que desperta o interesse de exploradores do mundo inteiro.
Ressaltamos, sobretudo que o local em que esses Missionários foram avistados, é uma área onde vivem grupos de Povos Isolados, na qual estes grupos correm risco de serem contaminados com as doenças estranhas ao seu meio.
Os evangélicos desafiam o controle da FUNAI e também do próprio movimentoindígena, aproveitando nesse momento de fragilidade do órgão indigenista.Desconhecemos os reais interesses dos missionários em nosso território e, diante esta situação nenhuma autoridade está tomando providência.
Considerando que buscamos uma relação de harmonia com a sociedade doentorno, tememos que se houver morte por confronto em nosso território, retornaremos (e, estamos) a viver as tensões do passado. Se a morte assolar, nos perguntamos: quem se fará responsável de um possível massacre, como já aconteceu no passado?
Queremos expressar a nossa indignação e pedir providências com a atualconjuntura de situações que pairam sobre nosso território e que são de extremagravidade.
A situação em nosso território é insustentável, preocupante e requer ações doEstado para garantir a segurança jurídica do território demarcado, das pessoas quedesempenham o papel estatal e a garantia da vida digna aos povos indígenas da Terra Indígena do Vale do Javari.
União dos Povos Indígenas Vale do Javari
Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil
Terça-feira, 24 de setembro 2019

Fonte: União dos Povos Indígenas do Vale do Javari 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Leituras erradas nas análises de conjuntura

Criminosos da Lava Jato investigaram Lula até no exterior e não encontraram nada
Luiz Muller27 de setembro de 2019 15:28


A Investigação Clandestina Da Família De Lula No Exterior, Sem Nada Encontrar, Mostra Que Os Criminosos São Os Procuradores Da Lava Jato
Ainda não nos é dado prever até que limite as descobertas do Intercept sobre o submundo da Lava Jato influirão nos destinos do país. Mas uma coisa é certa, trará transformações radicais para a vida nacional, porque não é possível que seres como os que compõem a Força-tarefa da Lava Jato usem uma instituição do Estado como o Ministério Público Federal, conjugando forças com a Globo, para fraudar a democracia brasileira.
Os efeitos futuros de toda essa descoberta estão formigando e, em algum momento, haverá um basta gritado pela sociedade.
A nova revelação de que Dallagnol buscou obter, de forma clandestina e em parceria com procuradores de outros países, provas de crimes supostamente praticados no exterior não só por Lula, mas por toda a sua família, é de um absurdo repugnante. Isso é a representação clássica do punguismo, é o corrupto, o ladrão, o criminoso da Lava Jato usando não só o Estado, mas a força de um Estado paralelo criado em Curitiba para espionar a vida das pessoas que eles queriam, a todo custo, criminalizar.
Na impossibilidade de conseguir qualquer prova no exterior que ligasse Lula à prática de corrupção, assim como membros de sua família, os procuradores tiveram que abortar esse caminho, porque nada foi encontrado contra qualquer pessoa da família de Lula.
A única conclusão a que se pode chegar é a de que, se Dallagnol e seus comandados, com o apoio de Moro, usaram de forma criminosa um expediente para tentar incriminar Lula, sem sucesso, é que Lula é um inocente que está preso por um bando de criminosos que usa a farda do Estado para praticar seus crimes e se manterem protegidos pelo manto institucional.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas

Cadê as provas dos crimes?!

Criminosos da Lava Jato investigaram Lula até no exterior e não encontraram nada
Luiz Muller27 de setembro de 2019 15:28


A Investigação Clandestina Da Família De Lula No Exterior, Sem Nada Encontrar, Mostra Que Os Criminosos São Os Procuradores Da Lava Jato
Ainda não nos é dado prever até que limite as descobertas do Intercept sobre o submundo da Lava Jato influirão nos destinos do país. Mas uma coisa é certa, trará transformações radicais para a vida nacional, porque não é possível que seres como os que compõem a Força-tarefa da Lava Jato usem uma instituição do Estado como o Ministério Público Federal, conjugando forças com a Globo, para fraudar a democracia brasileira.
Os efeitos futuros de toda essa descoberta estão formigando e, em algum momento, haverá um basta gritado pela sociedade.
A nova revelação de que Dallagnol buscou obter, de forma clandestina e em parceria com procuradores de outros países, provas de crimes supostamente praticados no exterior não só por Lula, mas por toda a sua família, é de um absurdo repugnante. Isso é a representação clássica do punguismo, é o corrupto, o ladrão, o criminoso da Lava Jato usando não só o Estado, mas a força de um Estado paralelo criado em Curitiba para espionar a vida das pessoas que eles queriam, a todo custo, criminalizar.
Na impossibilidade de conseguir qualquer prova no exterior que ligasse Lula à prática de corrupção, assim como membros de sua família, os procuradores tiveram que abortar esse caminho, porque nada foi encontrado contra qualquer pessoa da família de Lula.
A única conclusão a que se pode chegar é a de que, se Dallagnol e seus comandados, com o apoio de Moro, usaram de forma criminosa um expediente para tentar incriminar Lula, sem sucesso, é que Lula é um inocente que está preso por um bando de criminosos que usa a farda do Estado para praticar seus crimes e se manterem protegidos pelo manto institucional.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

CRISE CLIMÁTICA

VIVEMOS UMA CRISE CLIMÁTICA!!

Crise Climática
é da
Crise Ambiental
que é da
Crise do Homem
causa primeira do surgimento das
Crises!!
..........
Como eliminá-la?!
Elimina-se o CausAdor!!
E quem vai eliminá-lo?!
Antes de chegar a dois mil e cem
A Crise Climática!!
                            Prof. Negreiros

Manifestações feitas a discurso de Bolsonaro



'O que Bolsonaro fez no palco da ONU não tem precedentes', dizem embaixadores experientes
GGN24 de setembro de 2019 21:09






Bolsonaro durante discurso na abertura do Debate Geral da 74ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Foto: Alan Santos/PR
“Não posso acreditar no que estou ouvindo”, escreveu um diplomata ao jornalista brasileiro Jamil Chade, especialista em relações internacionais. “Ele (Bolsonaro) acabou de perder a última chance de ser respeitado”, disse outro representante que faz parte da cúpula das Nações unidas.
“Há algo mais extremo que essa visão de mundo?”, disse ainda um terceiro diplomata. “Acho que nunca começamos nosso trabalho nesse tom”, lamentou por outro lado um representante do Brasil ao colunista. “Quando será a próxima eleição?”, escreveu um experiente embaixador asiático para o repórter.
Essas foram algumas das manifestações feitas antes mesmo de o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, concluir seu discurso de pouco mais de 30 minutos que realizou nesta terça-feira na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York,
“Bolsonaro fez um discurso de guerra, repleto de termos e inimigos dos anos 60 e 70: a ameaça socialista e a necessidade de impedir que nossa soberania seja questionada”, avalia Chade.
“Mas, acima de tudo, ofendeu a muitos naquela sala. Num trecho comentado por vários diplomatas, ele alfinetou os demais governos e entidades, alertando que eles tinham aplaudido os presidentes brasileiros que, por ali, tinham passado”, completa o articulista.
“Sua insistência em citar a Bíblia, os cristãos e Deus foram vistas com cautela, num sinal de que tentará redirecionar a agenda internacional com base nesses valores. ‘Ele esqueceu que preside sobre um país diverso’, disse um diplomatas. Ele ainda chocou ao falar das vítimas entre os policiais e não citar os números de mortos pela polícia no Brasil”, prossegue Chade.
Foram vários os pontos surpreendentemente vexatórios à diplomacia brasileira no discurso de Bolsonaro. Um deles foi o fato de, entre todas as lideranças internacionais, Bolsonaro fazer elogios apenas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ao se referir às demais nações, em um espaço criado para promover o respeito mútuo no quadro internacional, o presidente Bolsonaro dispensou ataques e, por diversas vezes, usou as palavras soberania e pátria.
O mandatário do Brasil fugiu da responsabilidade quando falou da Amazônia, insistindo que o Brasil mantém a maior parte do seu território protegido e, ainda, falou em revisar a demarcação de terras indígenas, afirmando que os índios querem desenvolvimento via exploração de minério.
Nesse momento, Bolsonaro atacou o Cacique Raoni, que desde os anos 1980 se constituiu como uma liderança indígena brasileira que luta pela preservação ambiental e direito dos povos originários.
Segundo o presidente do Brasil, Rauni é usado como “peça de manobra”. Camila Asano, coordenadora de programas da Conectas Direitos Humanos, entrevistada na coluna de Jamil Chade, disse que “Bolsonaro distorce argumentos sobre autonomia dos povos originários para negar direitos que a própria Constituição garante”.
“Categoricamente, anuncia que não promoverá novas demarcações de terras indígenas. É extremamente grave que o presidente tenha usado a Assembleia Geral da ONU como palanque para atacar uma liderança indígena e ameaçar a segurança jurídica das terras ianomâmis e Raposa Serra do Sol, que já estão demarcadas”, afirmou.
Bolsonaro atacou ainda ONGs, imprensa internacional, e o “espírito colonialista” de países que se manifestaram pela proteção da Floresta Amazônica como um bem da humanidade.
“Bolsonaro também surpreendeu com sua nova apologia às ditaduras do Cone Sul, desta vez feita sem citar nomes. Experientes embaixadores brasileiros admitiram que o que ele fez no palco da ONU não tem precedentes na era democrática do país e poderia se igualar à apologia a um torturador que ele fez em pleno Congresso Nacional, ainda quando era deputado”, destaca Jamil Chade.
“Ele justificou o Golpe de Estado de 1964 e as demais ditaduras na região, num tom radicalmente oposto ao que disse José Sarney quando falou no mesmo palco, nos anos 80. Naquele momento, ele lembrou que o Brasil ‘saiu de uma longa noite autoritária’ e se apresentava ao mundo como uma democracia”, lembra o articulista.
e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Relatório Reservado

O pensamento estratégico das Forças Armadas subiu à tribuna da ONU
Brasil Agro26 de setembro de 2019 10:06


O pensamento estratégico das Forças Armadas subiu à tribuna da ONU
Se havia alguma percepção de dubiedade nas relações entre o presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas, tudo se cala diante do seu pronunciamento, ontem, na Assembleia Geral da ONU. O discurso de Bolsonaro deu transparência ao pensamento dos militares, levando para o púlpito das Nações Unidas a visão do Exército, Aeronáutica e Marinha em relação às questões mais sensíveis no atual xadrez geopolítico mundial.
As fontes do RR permitem afirmar enfaticamente: o presidente falou pelas e para as lideranças militares do país - além, é claro, do seu próprio eleitorado. Os mentores palacianos são os de sempre: o ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e seu assessor e ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Ambos foram os arquitetos intelectuais do discurso proferido por Bolsonaro em Nova York.
As Forças Armadas concordaram tacitamente com o teor do pronunciamento. Até porque é o que pensam. De acordo com a mesma fonte, os generais de Exército Valério Stumpf e Tomás Ribeiro Paiva foram dois importantes interlocutores entre o Palácio do Planalto e os oficiais da ativa no processo de articulação do pronunciamento presidencial. Ambos têm estreitos laços pessoais com os generais Heleno e Villas Bôas.
Até três meses atrás, o general Stumpf era o chefe de gabinete do ministro do GSI. Por sua vez, o general Tomás foi chefe de gabinete do general Villas Bôas no comando do Exército. Ressalte-se que os dois foram promovidos a quatro estrelas simultaneamente, em junho, “caroneando” o então porta-voz do Palácio do Planalto, general Rêgo Barros, que automaticamente perdeu a vaga no Alto-Comando e foi para a reserva. O ‘making of’ do discurso de Jair Bolsonaro foi mais uma demonstração da desimportância do Itamaraty.
O ministro Ernesto Araújo esteve presente na ONU como figurante de um teatro de marionetes. Passou ao largo da formulação da estratégia que ditou a apresentação de Bolsonaro. Mesmo porque o que se ouviu ontem na ONU não poderia mesmo ser um pronunciamento esculpido na instância das Relações Exteriores. Talvez no mais agressivo ‘speech’ de um presidente brasileiro na Assembleia Geral, Bolsonaro relançou, na tribuna das Nações Unidas, a "Guerra Fria" em sua versão latina.
Ao abrir fogo contra o socialismo – palavra seis vezes citada –, reagir à “guerra informacional” das grandes potências em sua investida sobre a Amazônia e defender com veemência a soberania nacional, Bolsonaro deu uma nova dimensão ao acordão ideológico com o governo Trump. De certa forma, pode-se dizer que a coalizão não envolve apenas o Palácio do Planalto e a Casa Branca.
Passa também pelo Forte Apache, em Brasília, e pelo Pentágono, em Washington, em função do entrelaçamento de interesses geopolíticos e na área de Defesa entre os dois países. Por mais que o afinamento ideológico entre Trump e Bolsonaro seja carregado de excessos de parte a parte, se há uma área que pode se beneficiar do entrosamento entre Brasil e Estados Unidos é o setor de Defesa.
As Forças Armadas brasileiras vislumbram importantes oportunidades na reaproximação com os norte-americanos, após um período relações insossas na gestão petista. As expectativas vão da transferência de tecnologia e parcerias em torno de importantes projetos militares no país – a exemplo do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) – ao reconhecimento do Brasil como um aliado militar estratégico dos Estados Unidos fora do âmbito da Otan.
Na categoria do Olimpo, o sonho dos sonhos seria a vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, uma questão, sabe-se, bastante complexa e de difícil probabilidade. Talvez o prêmio de uma submissão tão larga esteja barato, diante da notória assimetria de contrapartidas entre os dois países. A ver o que ainda está por vir (Relatório Reservado, 25/5/19)

Negócio que só é feito entre receptador e o ladrão

http://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/3014-bolsonaro-vai-tirar-areas-da-petrobras-de-r-3-2-trilhoes-e-vender-por-r-100-bi

“O governo pretende leiloar o excedente da Cessão Onerosa, obrigando a Petrobrás a repassar ao cartel internacional do petróleo quase 21 bilhões de barris descobertos por ela”, observou Siqueira. “Com a entrega, o Planalto espera arrecadar no máximo R$ 100 bilhões a título de bônus”, diz ele.

“Só que esses 21 bilhões de barris, ao custo de US$ 65 o barril, e com um custo total de produção por barril de US$ 25, renderá cerca de US$ 800 bilhões a quem se apoderar do petróleo, ou seja, ao câmbio de hoje, o lucro das multinacionais com a comercialização deste produto poderá chegar a R$ 3,2 trilhões”, explicou o engenheiro.

A velha estratégia insiste


DISCURSO DO MANDATÁRIO BRASILEIRO NA ONU

É preciso estar num nível cultural muito baixo para admirar o lider do regime autoritário brasileiro.

Não é a toa que a esmagadora maioria dos FANÁTICOS que o seguem, tem sérios desvios de caráter, moral e raso conhecimento cultural.

O discurso desse sujeito mostra o grau de paranóia que ele se encontra. O 'presidente patriota' do Brasil fez um discurso escrito sob as orientações de Steve Bannon.

Esse sujeito que fez fortuna com o tráfico internacional de armas e que agora encontrou uma nova forma de ganhar dinheiro, montando organizações criminosas de direita (PSL), com orientação nazi-fascistas pelo mundo.

É impressionante perceber o como a mente desse regime autoritário é consumida pela ideologia. Não se vê absolutamente NADA de CONCRETO em suas palavras a não ser falácias de campanha eleitoral.

A velha estratégia persiste... não discuta, não converse, não proponha, não se exponha ao debate de ideias... apenas bata, bata, agrida, acuse, aponte o dedo.

Repita... fale... de novo... até os FANÁTICOS aceitarem que a culpa é do papagaio, do gato, é dos índios, é das ongs, do Macron, do Demétrio, da mídia... NÃO IMPORTA SE É VERDADE... NAO IMPORTA NADA... APENAS FALE... ATÉ CANSAR...

CULPE A TODOS E NÃO ASSUMA A RESPONSABILIDADE!

JOGUE O QUEIJO E OS RATOS VIRÃO!

NENHUM PROJETO
NENHUM PRAZO
NENHUMA DATA
NENHUM DADO SOBRE NADA
NENHUMA IDEIA
SÓ IDEOLOGIA E PALAVRAS VAZIAS PARA UMA PLATÉIA PARANÓICA

Um ator cínico e hipócrita falando para o seu público sobre o completo VAZIO!!!

Demétrio Melo