segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Deixando de ser nação


Vivemos um período em que a política se converteu exclusivamente na busca e conservação do poder, por meio da radicalização do discurso político e da intolerância com as diferenças de pensamento e de opinião. A idéia é vencer e impor a vontade de maiorias efêmeras, sem se importar que a democracia não é e nunca foi a tirania das maiorias, mas sim o respeito aos diferentes interesses e visões de mundo que convivem nas sociedades humanas.


Estamos deixando de ser uma nação
Estado de Minas20 de janeiro de 2020 05:51




Todas as nações alternam em suas histórias bons e maus momentos. Nos bons, suas economias crescem em benefício da maior parte da população e a política não consegue abalar os fundamentos da vida social. As crises e os conflitos, tão naturais e recorrentes na vida política, ficam segregados, sem descer à vida das pessoas e as atividades da economia.
Nos maus momentos, desempenho irregular da economia e conflitos distributivos entre classes e setores se misturam a desentendimentos e rupturas no sistema político e à politização geral da vida. São os ciclos da existência nas sociedades livres. Os países felizes são naturalmente aqueles em que no longo prazo os bons momentos prevalecem sobre os maus, mais do que compensando as fases baixas do ciclo histórico. Infelizmente, esse não parece ser o caso do nosso país.
Vivemos um período em que a política se converteu exclusivamente na busca e conservação do poder, por meio da radicalização do discurso político e da intolerância com as diferenças de pensamento e de opinião. A idéia é vencer e impor a vontade de maiorias efêmeras, sem se importar que a democracia não é e nunca foi a tirania das maiorias, mas sim o respeito aos diferentes interesses e visões de mundo que convivem nas sociedades humanas.
Governar apenas para os seus significa deixar de lado qualquer projeto nacional que reúna a nação para um conjunto de objetivos e metas compartilhadas. Para isso são necessários governos unificadores, que compreendam as diferenças e que falem para todos, com o propósito permanente de unir e de pacificar.
Tudo isso me vem à mente ao ler um excelente trabalho do economista Roberto Macedo registrando as quatro décadas de estagnação que vivemos desde os anos 80. Usando dados históricos, ele nos mostra, por exemplo, que na década de l950 a 1959 o Brasil cresceu 7% ao ano e na década de 1960 a 1969 cresceu a 6%. Na década de 1970 a 1979, o crescimento econômico chegou a números chineses: 8,8%.
Depois de três décadas de alto crescimento, despencamos. Na década de 80, o crescimento baixou para 3%; na de 90, a taxa média caiu para 1,8% e finalmente, na de 2000 subiu para 3,4% e na década de 2010-2019 chegamos ao crescimento médio anual de apenas 1,4%.
Nesses mesmos últimos 40 anos, os chamados países em desenvolvimento ou emergentes cresceram muito mais. Numa lista de 155 países escolhidos pelo FMI, tivemos os seguintes resultados médios: 1980/89: 3,2%; 1990/99: 3,63%; 2000/09: 6,10% e 2010/19: 5,11%. Simplesmente crescemos menos que nossos pares e estamos ficando relativamente mais pobres.
Vamos a algumas reflexões. Na década de 50, tivemos dois estadistas na Presidência - Getúlio Vargas e Juscelino. Governaram em meio aos mais intensos conflitos, conflitos que não foram criados por eles e que eles suportaram, sem ferir a nação. Governaram para todos. A vida seguiu, a economia cresceu, a esperança e a confiança eram os sentimentos dominantes. Mesmo na década de 60, apesar da grave e dolorosa ferida dos governos militares, não se pode dizer que a nação esteve à beira da desintegração. Por medo, comodismo ou outro sentimento difícil de definir, a vida social e econômica seguiu seu rumo. O mesmo pode ser dito dos anos 70, os do "milagre econômico".
Depois dos 70, os erros acumulados e o prolongamento do mando militar muito além da paciência democrática da sociedade, levaram ao fracasso na economia e ao inicio da polarização política que iria se agravar logo adiante. Isso explica o mau desempenho do Brasil nesses últimos 40 anos, malgrado o esforço, ao mesmo tempo modernizador e pacificador dos dois mandatos de Fernando Henrique. Foram pontos fora da curva. O novo normal agora é o longo sectarismo petista e hoje a sua radical contraface, despertando demônios de que não suspeitávamos.
O crescimento, a igualdade e a felicidade nunca caem dos céus. São obra dos homens em sociedade. Separados, os homens não prosperam. Essa é a lei da história. Para isso, precisam de governos que semeiem a paz, a humildade e a civilização.

O BRASIL É...

Entenda os atributos que separam os termos geográficos, políticos e territoriais de cada local


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QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESTADO, NAÇÃO E PAÍS?

Entenda os atributos que separam os termos geográficos, políticos e territoriais de cada local
ALANA SOUSA PUBLICADO EM 20/01/2020, ÀS 11H30
Bandeiras de países ao redor do mundo
Bandeiras de países ao redor do mundo - Divulgação
Existem semelhanças entre Estado, nação e país. É fato de que os termos estão ligados e remetem ao mundo político e social. Entretanto, é importante entender as particularidades de cada tópico, que, por serem similares, confundem muita gente.
Nação é o conjunto de membros em um determinado território. Sejam ligados por cultura, economia, língua ou passado histórico. A ideia de nação remete mais a um agrupamento humano do que a um poder governamental ou soberano. A Palestina é uma nação sem Estado, pois, apesar de ser formada por cerca de 7 milhões de pessoas, não há um Estado soberano.
Estado, por sua vez, diz respeito a uma autoridade soberana em tal território, que abriga os poderes administrativos e políticos que governam o povo — sua nação —. Nesses poderes podemos incluir escolas, hospitais públicos e governos locais, todos os aspectos que, juntos, exercem a força maior de uma sociedade. O Estado também abrange as leis, medidas e ordens jurídicas que regem o país. A Escócia é um modelo de país sem Estado, já que oficialmente está inserida no Estado do Reino Unido, sede do Parlamento.
Já, país, mesmo estando ligado ao conceito de Estado, difere-se um pouco em características básicas. O território, localizado na maioria das vezes dentro do Estado é chamado de país. Este termo é principalmente associado a uma designação geográfica (incluindo os atributos físicos e naturais) mesmo existindo exceções, como, por exemplo, os Cavaleiros de Malta, que são considerados um Estado sem país, por exercerem poder e não possuir um território fixo.

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

GOVERNO BOLSONARO COPIA E USA DISCURSO NAZISTA

O pós-eleição e o início do governo Bolsonaro não conseguiu qualquer resultado significativo na economia e a qualidade de vida do povo mais pobre tem piorado. Daí, a tentativa de adestramento ideológico e a mídia comprada via Fábio Wajngarten, como forma de avalizar as Fake News eleitorais e manter a população em estado de raiva contra os opositores do presidente. É pela SECOM que se traça as estratégias mais importantes de manutenção da tensão entre povo, igreja, mídia e notícias falsas. É, senão, o órgão mais importante de um governo que se baseia apenas em retenção, censura e manipulação direta da informação. Com isso, a substituição de uma pessoa que tem alcançado os objetivos de um trabalho tão fundamental para a manutenção do poder nas mãos da extrema-direita.

Entenda por que Bolsonaro não demite o chefe da SECOM envolvido em caso de recebimento de emissoras beneficiadas pelo seu governo
Ceilândia em Alerta17 de janeiro de 2020 00:18


Há certas questões que deveriam ser melhor debatidas pela mídia, incluindo a independente, quando relações simples entre informações responderiam certas perguntas que pairam pelo ar. Depois das que se fazem sobre Fabrício Queiroz, já esgotadas, as novas, são sobre o tal Fábio Wajngarten, chefe da SECOM do governo Bolsonaro. Primeiro ponto a ser ressaltado é que a importância da SECOM para Bolsonaro é estrutural. A Secretaria de Comunicação é uma das mais ou, senão, a mais importante do governo atual, dado que Bolsonaro venceu as eleições com base em notícias falsas veiculadas por dispositivos de comunicação. Contra os desmentidos de fatos como a tal “mamadeira” e o “kit gay”, a mídia ficou de mãos atadas, quando até ela era atingidas pela onda avassaladora de notícias mentirosas. A SECOM, como Secretaria de Comunicação estabeleceu pontes com veículos que se dispuseram a submeter seu jornalismo à venda descarada que acontece via, justamente, o tal secretário Fábio. O pós-eleição e o início do governo Bolsonaro não conseguiu qualquer resultado significativo na economia e a qualidade de vida do povo mais pobre tem piorado. Daí, a tentativa de adestramento ideológico e a mídia comprada via Fábio Wajngarten, como forma de avalizar as Fake News eleitorais e manter a população em estado de raiva contra os opositores do presidente. É pela SECOM que se traça as estratégias mais importantes de manutenção da tensão entre povo, igreja, mídia e notícias falsas. É, senão, o órgão mais importante de um governo que se baseia apenas em retenção, censura e manipulação direta da informação. Com isso, a substituição de uma pessoa que tem alcançado os objetivos de um trabalho tão fundamental para a manutenção do poder nas mãos da extrema-direita, ser considerada intocável, mesmo com um flagrante crime de conflito de interesses. Fábio seria dono oculto de agências que receberam milhões em supostos serviços fornecidos, justamente pelas emissoras beneficiadas com o novo governo, Band, Record e SBT. Para Bolsonaro, não importa a honestidade, a questão aqui, é se a pessoa alcança o objetivo maior de projeto de poder exposto nas mudanças estúpidas, sem qualquer embasamento científico, em diversas áreas sociais do país, em especial, na educação e na comunicação. Fábio Wajngarten é uma peça chave na engrenagem de poder bolsonarista e dificilmente será retirado, a menos que seja comprovado o seu envolvimento com provas cabais e materiais. By Fábio St RiosSiga nossas redes sociais Site:https://www.ceilandiaemalerta.com.br/