segunda-feira, 13 de abril de 2020

A pandemia desnuda a Era dos Empregos de Merda

O melhor da semana - Biopolítica de uma catástrofe anunciada | Sobre nossa finitude, as ameaças e o dinheiro | Que mundo virá depois da pandemia? Outras Palavras 12 de abril de 2020 10:04 Para: institutouniversidadepanameria@gmail.com Mostrar original Seleção semanal nº 45 - 12/4/2020 leia no navegador Biopolítica de uma catástrofe anunciada A pandemia nasce da pecuária industrial e da devastação da Saúde pública. Mas o problema que revela é, além do capitalismo em si, o capitalismo em mim. Oxalá o desejo de viver nos dê criatividade e empenho para a transformação indispensável Por Ángel Lara A pandemia desnuda a Era dos Empregos de Merda Agora, bilhões descobrem que podem trabalhar em casa, sem os controles burocráticos de sempre. Jornada de trabalho poderia ser reduzida drasticamente, em relações pós-capitalistas. Mas haverá imensa pressão para que tudo volte ao “normal” Entrevista de David Graeber A Quarentena, a normalidade à espreita e o espectro de Toritama Se nada fizermos, o recolhimento do capitalismo para o interior das residências será a promessa de que tudo voltará a ser como antes. Ou – pior – sinal de que as fronteiras entre trabalho e tempo livre estão prestes a se apagar por completo Por Claudio Medeiros e Victor Galdino Sobre nossa finitude, as ameaças e o dinheiro As bolhas de conforto e negação estouraram. A vida não está protegida por cápsulas: a casa, o carro, o shopping. Espalham-se riscos como a mudança climática, a falta de alimentos e as bactérias resistentes. Enfrentá-las exige desafiar as cegueiras do capital Por George Monbiot Uma amarga prévia da catástrofe do clima Gradual e presente há anos, crise climática assemelha-se à pandemia: enfrenta negacionismo, impacta economia, sobrecarrega hospitais e aflige população mais pobre. Ambas são sintomas de um mundo insustentável - e da urgência de transformá-lo Por Sharon Zhang Vulnerabilidade, essência da Educação pós-capitalista Frente à ameaça invisível, a fragilidade humana -- e a necessidade de outra formação. Daí, diz Judith Butler, também virá a busca coletiva por proteção. Das angústias da pandemia, o Comum poderá surgir como alternativa ao ultraliberalismo Por Roberto Rafael Dias da Silva O vírus transparente e os unicórnios invisíveis Entre o reino transcendente, dos deuses e mercados; e o mundano, das desigualdades e devastação, há uma esfera intermediária. Três seres astutos e terríveis a habitam. Sua força está em não serem percebidos – e em agirem em conjunto Por Boaventura de Sousa Santos [Podcast] Vigilância e controle na quarentena Trabalho e Educação à distância abrem oportunidade perfeita para gigantes da tecnologia abocanharem mais de nossos dados pessoais. De quebra, facilitam superexploração do tempo e dos corpos. Mas há brechas na desmercantilização da internet Entrevista de Rafael Evangelista [Vídeo] Governo estrangula (ainda mais) ciência brasileira Em todo o mundo, a busca pela vacina ao coronavírus. Enquanto no Brasil, mais desmonte: governo atinge as pesquisas da Capes, precarizando-as, e elitiza a carreira científica. Mais bolsas serão cortadas -- só ano passado, foram 8 mil Flávia Calé em entrevista a Rôney Rodrigues [Vídeo] Que mundo virá depois da pandemia? Neste exato instante, dois movimentos opostos estão pleno curso, em alta velocidade. O 0,1% mais rico tenta ampliar seu controle sobre todo tipo de poder. Em contrapartida, as redes de solidariedade sugerem um mundo livre da ditadura dos mercados ...

sexta-feira, 10 de abril de 2020

MORTES AOS MILHARES

DIÁRIO DA COVID-19: MORTES AOS MILHARES Padre de máscara ouve confissão de fiel em Varsóvia. Foto de Wojtek Radwanski (AFP) Será uma Sexta-Feira Santa de choro e (muitas) mortes pelo mundo. Em seu Diário da Covid-19, no #Colabora, José Eustáquio Diniz Alves contabiliza que o martírio atingiu a casa de 100 mil óbitos - e o Brasil cumpre trajetória ascendente. Com os casos dobrando a cada cinco dias, país alcançou a 11ª posição no ranking da pandemia.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

As Falas-Pronunciamentos Do Bolsofake

ASSUSTADOR, PAVOROSO Eis o que eu, Negreiros Deuzimar Menezes, 65, Professor (de Professar...), penso e como avalio agora, andragogicamente, [daquilo que interpretamos sobre o que aconteceu (nosso julgamento)] sobre as falas-pronunciamentos do bolsofake. Hoje, 08-04-20, não foi diferente: Assustador, pavoroso ouviu as falas-pronunciamentos do bolsofake pensando e preocupado com sua reeleição e do ministro da saúde fazendo louvor ao seu “presidente” Jair..., também pensando em sua eleição em 2022... Quanta hipocrisia, quanta falsidade nas falas-pronunciamentos. Do mesmo modo, nas “redes sociais”, dos seus iguais, os bolsonaristas-raiz. Em sua orgulhosa ignorância, bolsofake age o tempo todo para impor suas “verdades” egoicas, falsas, fantasiosas a um determinado povo que ele sabe ser de intelecto raso afetado por crenças estúpidas que ele agora ajuda e disseminar. O QUE BOLSOFAKE RECOMENDA E SEUS IGUAIS, OS BOLSONARISTAS-RAIZ REPLICAM, NADA TEM DE COMPROVAÇÃO E VALIDADE CIENTÍFICA, DE EMBASAMENTO EM EVIDÊNCIAS DA EFICIÊNCIA E SEGURANÇA CLÍNICA HOSPITALAR. .......... Do mesmo modo, assustador, pavoroso vê como o Brasil foi entregue eleitoralmente, a partir do voto de parte do eleitorado, para corjas de hipócritas, canalhas, patifes, mentirosos, falsários, criminosos, genocidas... Todos fascistas por crenças na autoridade da fé, em detrimento, nulidade do científico, da ciência. Do óbvio!! .......... Negreiros Deuzimar Menezes, 65, num canto, de um lugar qualquer, em 08 de abril de 2020.

Biopolítica de uma catástrofe anunciada

8/4 - Biopolítica de uma catástrofe anunciada | Que mundo virá depois da pandemia? | Vulnerabilidade, essência da Educação pós-capitalista Caixa de entrada Adicionar estrela Outras Palavras 8 de abril de 2020 21:41 Para: institutouniversidadepanameria@gmail.com Responder | Responder a todos | Encaminhar | Imprimir | Excluir | Mostrar original Boletim de atualização nº 1382 - 8/4/2020 leia no navegador Biopolítica de uma catástrofe anunciada A pandemia nasce da pecuária industrial e da devastação da Saúde pública. Mas o problema que revela é, além do capitalismo em si, o capitalismo em mim. Oxalá o desejo de viver nos dê criatividade e empenho para a transformação indispensável Por Ángel Lara Vulnerabilidade, essência da Educação pós-capitalista Frente à ameaça invisível, a fragilidade humana -- e a necessidade de outra formação. Daí, diz Judith Butler, também virá a busca coletiva por proteção. Das angústias da pandemia, o Comum poderá surgir como alternativa ao ultraliberalismo Por Roberto Rafael Dias da Silva OUTRO OLHAR Que mundo virá depois da pandemia? Neste exato instante, dois movimentos opostos estão pleno curso, em alta velocidade. O 0,1% mais rico tenta ampliar seu controle sobre todo tipo de poder. Em contrapartida, as redes de solidariedade sugerem um mundo livre da ditadura dos mercados Por Antonio Martins Domésticas pelo direito à quarentena remunerada Explodem os casos de diaristas dispensadas sem garantia de renda – e muitas ficarão de fora do programa de ajuda emergencial. Em Recife, trabalhadora CLT teve salário assegurado e, nas redes sociais, promove campanha em defesa das companheiras Por Helena Dias, no Marco Zero O JOIO E O TRIGO Obesos, mal-nutridos e… desnacionalizados Três processos paralelos mudaram nutrição dos brasileiros, nos últimos trinta anos. Nunca fomos tão obesos. Comemos muito mais ultraprocessados. E corporações transnacionais controlaram produção de alimentos. Será mera coincidência? Por Giulia Afiune OUTRA SAÚDE A ultradireita procura um bode expiatório Depois de negligenciar por meses a covid-19, e ver EUA convertidos no epicentro da doença, Trump ataca… a OMS! Veja também: no Brasil, o ministério da Saúde vacila, a quarentena afrouxa e país fica sob ameaça de tragédia humanitária Por Maíra Mathias e Raquel Torres A pandemia alcança Alter do Chão No deslumbrante distrito paraense, frequentado por turistas de todo o mundo, anciã indígena morre e outros dois estão internados, graves. Doença pode se espalhar para outros vinte municípios. Hospital mais próximo tem apenas com 20 leitos de UTI Por João Soares, na DW Brasil DE OLHO NOS RURALISTAS Criminosos invadem terras e expõem indígenas ao vírus No interior da Amazônia, grileiros e madeireiros aproveitam-se da falta de fiscalização durante a pandemia para aterrorizar territórios ancestrais. Falta estrutura para atender povos originários, mais vulneráveis à doença e distantes dos hospitais, já sobrecarregados. Especialistas temem genocídio Por Caio de Freitas Paes Índia: como superar a pandemia quando falta água Mais de 600 milhões de pessoas sofrem com a precariedade do sistema de saneamento -- e não terão como manter higiene contra a doença. Nas favelas e no campo, população depende de caminhões-pipa e os banheiros públicos são superlotados Por Praveen S., no Brasil de Fato Na metrópole infectada, uma normalidade melancólica É a hora em que as panelas batem, mas aqui não há panelas. No centro de SP, nove da noite, há ainda movimento. A polícia nas ruas, os sem-teto nas escadas, os camelôs vendendo cigarros. Estranha rotina, à beira do iminente desastre social Uma crônica de Tarântula Nosso jornalismo de profundidade precisa se expandir Temos novos projetos. Em meio à crise civilizatória e à ameaça da extrema direita, sustentamos que o pós-capitalismo é possível. Queremos fazê-lo ainda mais intensamente. Participe: R$ 15 mensais R$ 30 mensais R$ 60 mensais

quarta-feira, 8 de abril de 2020

A PESTE

The Intercept Brasil 4 de abril de 2020 09:35 Responder para: us11-7ffbfdc654-0cf86dfcde@inbound.mailchimpapp.net Para: institutouniversidadepanameria@gmail.com Responder | Responder a todos | Encaminhar | Imprimir | Excluir | Mostrar original Sábado, 4 de abril de 2020 A Peste “A grande cidade silenciosa não passava então de um aglomerado de cubos maciços e inertes, entre os quais as efígies taciturnas de benfeitores esquecidos ou de grandes homens antigos, sufocados para sempre no bronze, tentavam sozinhos, com seus falsos rostos de pedra ou de bronze, evocar uma imagem degradada do que fora o homem. Esses ídolos medíocres reinavam sob um céu espesso nas encruzilhadas sem vida, brutos insensíveis que bem representavam o reino imóvel em que havíamos entrado ou pelo menos, a sua ordem última, a de uma necrópole em que a peste, a pedra e a noite teriam feito calar, enfim, todas as vozes. Mas a noite também estava em todos os corações, e as verdades, como as lendas que se contavam sobre os enterros, não eram feitas para tranquilizar nossos concidadãos. Porque é efetivamente necessário falar dos enterros, e o narrador pede desculpas. Sente naturalmente a crítica que lhe poderia ser feita a respeito, mas a única justificativa é que houve enterros durante toda essa época e que, de certo modo, o obrigaram, como obrigaram a todos os nossos concidadãos, a preocupar-se com enterros. Não é que ele goste desse tipo de cerimônias, preferindo, pelo contrário, a sociedade dos vivos, e, para dar um exemplo, os banhos de mar. Mas, afinal, os banhos de mar tinham sido suprimidos, e a sociedade dos vivos receava durante todo o dia ser obrigada a ceder lugar à sociedade dos mortos. Era a evidência. Na verdade era sempre possível esforçar-se por não vê-la, fechar os olhos e recusá-la, mas a evidência tem uma força terrível que acaba sempre vencendo. Qual o meio, por exemplo, de recusar os enterros no dia em que nossos entes queridos precisam ser enterrados? Pois bem, o que caracterizava no início nossas cerimônias era a rapidez. Todas as formalidades haviam sido simplificadas e, de uma maneira geral, a pompa fúnebre fora suprimida. Os doentes morriam longe da família e tinham sido proibidos os velórios rituais, de modo que os que morriam à tardinha passavam a noite sós e os que morriam de dia eram enterrados sem demora. Naturalmente, a família era avisada, mas, na maior parte dos casos, não podia deslocar-se por estar de quarentena, se tinha vivido perto do doente. No caso de a família não morar com o defunto, apresentava-se à hora indicada da partida para o cemitério, depois de o corpo ter sido lavado e colocado no caixão. (...) Num extremo do cemitério, num local coberto de árvores, tinham sido abertas duas enormes fossas. Havia a fossa dos homens e a das mulheres. Sob esse aspecto, as autoridades respeitavam as conveniências, e foi só muito mais tarde que, pela força das circunstâncias, este último pudor desapareceu e se enterraram de qualquer maneira, uns sobre os outros, sem preocupações de decência, os homens e as mulheres. Para todas essas operações era preciso pessoal e este estava sempre prestes a faltar. Muitos desses enfermeiros e coveiros, primeiros oficiais, depois improvisados, morreram de peste. Por mais precauções que se tomassem, o contágio acabava por se fazer um dia. No entanto, quando se pensa bem, o mais extraordinário é que nunca faltaram homens para exercer essa profissão durante todo o tempo da epidemia. (...) Mas, a partir do momento em que a peste se apossou realmente de toda a cidade, então seu próprio excesso provocou consequências bastante cômodas, pois ela desorganizou a vida econômica e suscitou assim um número considerável de desempregados. (...) Sabia também que, se as estatísticas continuassem a subir, nenhuma organização, por melhor que fosse, resistiria; que os homens viriam a morrer amontoados e apodrecer na rua, apesar da prefeitura, e que a cidade veria, nas praças públicas, os mortos agarrarem-se aos vivos, com um misto de ódio legítimo e de estúpida esperança.” – Trechos de A Peste, de Albert Camus, 1947. Leandro Demori Editor Executivo Destaques A missão do Intercept é responsabilizar capitalistas, governos e megacorporações pelos danos que causam ao conjunto da população. Venha fazer o jornalismo que muda vidas com a gente hoje. FAÇA PARTE DO TIB → A crise do coronavírus Coronavírus: startup educacional de Luciano Huck dispensa professores sem qualquer ajuda financeira Hyury Potter O apresentador da rede é um dos principais investidores e garoto-propaganda da Alicerce, escola de reforço escolar presente em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Coronavírus: ‘fomos abandonadas pela USP durante a pandemia, e não podemos nem morrer porque nossos filhos dependem de nós’ Nathan Fernandes Mãe conta como é a rotina de isolamento com a filha em um dormitório estudantil da universidade. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Coronavírus: ‘É justo meu pai morrer abandonado e sozinho?’ Thais Lazzeri A jornada de uma filha para testar, tratar e se despedir do pai. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Entrevista: ‘O número de infectados por coronavírus pode ser muito maior que 11 casos para cada confirmado’ diz sanitarista Rafael Moro Martins Para Claudio Maierovitch, pesquisador da Fiocruz e ex-presidente da Anvisa, falta de testes e de comando político fragiliza a defesa do país. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Coronavírus: motivado por Trump, americano toma produto com cloroquina e morre Robert Mackey Casal ouviu Trump dizer que remédio usado para tratar a malária poderia curar a covid-19 e bebeu uma versão da cloroquina não destinada ao uso humano. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Coronavírus: Bolsonaro só acredita na ‘ciência’ quando o resultado lhe interessa Rosana Pinheiro-Machado Os fanáticos bolsonaristas recorrem a um recorte conveniente e oportunista da ciência. É uma espécie de populismo científico que hoje se mostra letal. LEIA MAIS → A crise do coronavírus Coronavírus: Equador entra em colapso sanitário e serve de alerta para o Brasil Maurício Brum Vizinho já tem o segundo maior número de mortes da América Latina, mesmo tendo apenas a oitava população do continente. LEIA MAIS → Recebeu este e-mail encaminhado por alguém? Assine! É grátis. Mudou de ideia e não quer receber nossa newsletter? Clique aqui para cancelar a inscrição. Obrigado por nos ler! Que tal nos dizer o que achou? Nosso e-mail é: newsletter@emails.theintercept.com Acompanhe o TIB nas redes sociais: Facebook Twitter Instagram YouTube This email was sent to institutouniversidadepanameria@gmail.com why did I get this? unsubscribe from this list update subscription preferences First Look Media · Caixa Postal 15.120 · Rua das Marrecas, 48, Centro · Rio de Janeiro, RJ 20031-120 · Brazil

PSTU - Opinião Socialista


Opinião Socialista O peixe (e o canalha) morre pela boca O empresário bolsonarista Ju¬nior Durski, dono da rede de restaurantes Madero (sócio de Luciano Huck), já tinha ficado famoso por dizer que o Brasil não podia parar por causa de “5 ou 7 mil mortes”. Diante da repercussão negativa, o empre¬sário tentou se justificar: “A mi¬nha empresa tem condições, re¬cursos e caixa para passar três, quatro, cinco ou seis meses para¬da. Não estou preocupado comi¬go, já disse que manterei o em¬prego dos nossos empregados.” E completou: “Estou preocupa¬do com milhões de pessoas que não terão um emprego em 2021.” Pois bem, no dia 1º de abril, ele demitiu de uma só vez 600 funcionários. “Foi o dia mais triste da minha vida”, disse ao jornal Folha de S.Paulo na maior cara de pau. Opinião Socialista Twitter apaga fake news de Silas Malafaia Após apagar mensagens do presidente Bolsonaro com fake news sobre o coronavírus, o Twitter apagou sete posts do pastor Silas Malafaia. As men¬sagens apagadas chamavam a quarentena de “farsa”, insta¬va as pessoas a irem às ruas e elogiava Bolsonaro. “Estão querendo enganar o povo brasileiro. Essa quarentena é uma piada desde que começou”, dizia o picareta. “Não tem uma pessoa internada em UTI por co¬ronavírus. Não tem uma”. Pelo visto, a baixa na arrecadação do dízimo mexeu com a cabe¬ça desse povo. Opinião Socialista CLOROQUINA: A FAKE NEWS DE BOLSONARO Do muito que não se sabe so¬bre o coronavírus, algumas coisas são já consenso entre a comunidade científica. Uma delas é a necessidade do iso¬lamento social estrito e a tes¬tagem em massa da popula¬ção. No entanto, isso custa dinheiro. Seria mais fácil, rá¬pido e barato apresentar uma solução mágica que, além de tudo, servisse para tranqui¬lizar a população e forçar a volta ao trabalho, expondo¬-se ao risco. É isso que Bolsonaro faz com a cloroquina, medicação ori-ginalmente prescrita para o tratamento da malária, cujos estudos para enfrentar a CO¬VID-19 apenas começaram. Bolsonaro anunciou que o Exército aumentará a produ¬ção do medicamento e chegou a dizer que ele não tem efeito colateral. O absurdo é tão gritante que o Twitter e o Face¬book se viram obrigados a re¬tirar do ar um vídeo do presi¬dente defendendo a utilização da droga. Um estadunidense morreu por automedicar-se com o produto. Uma coisa é testar cientifi¬camente a substância, como está ocorrendo; outra é ven¬der a cloroquina como uma mágica, a fim de minimizar a pandemia, como Bolsonaro vem fazendo. Opinião Socialista Bolsonaro rebaixa salário e não garante estabilidade Entenda a Medida Provisória 936 1 “ESTABILIDADE” PROVISÓRIA NO EMPREGO Empresas que aderirem à redução de salários e à jornada ou suspensão de contrato de trabalho deverão garantir estabilidade provisória no emprego pelo dobro do tempo que durar a redução ou a suspensão de contrato. Neste período, poderão demitir mediante pagamento de multas trabalhistas adicionais. 2 REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO COM REDUÇÃO DOS SALÁRIOS As empresas ficam autorizadas a reduzir a jornada de trabalho com redução proporcional do salário em 25%, 50% ou 70%. O trabalhador receberá parte do salário da empresa e outra do governo, que complementará uma parcela do valor não pago pela empresa, tendo como base o que o empregado receberia de seguro-desemprego. Por exemplo, se a empresa quiser reduzir em 70% o salário e a jornada, o trabalhador receberá apenas 30% do salário atual da empresa e 70% do seguro-desemprego que o trabalhador teria direito. Como o seguro-desemprego é menor do que o salário atual, haverá redução de salário maior para cada faixa salarial superior ao teto de R$ 1.813. 3 SUSPENSÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO É permitido suspender o contrato de trabalho por dois meses. Empresas que tiveram receita bruta menor que R$ 4,8 milhões em 2019 não pagarão nada ao funcionário, e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será equivalente a 100% do valor do seguro-desemprego ao qual o trabalhador teria direito. Empresas com receita anual igual ou superior a R$ 4,8 milhões terão de pagar apenas 30% do salário do trabalhador, e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda restituirá o equivalente a 70% do valor do seguro-desemprego ao qual o trabalhador teria direito. 4 NEGOCIAÇÃO INDIVIDUAL PATRÃO E TRABALHADOR A empresa pode alterar a relação de trabalho sem negociação prévia com o sindicato da categoria nas reduções de salário até 25% e em acordo individual para trabalhadores que recebem até 3 salários mínimos ou mais de 2 tetos do RGPS (R$ 12.202,12) no caso de optarem por reduzir 50% a 70% ou para suspensão de contratos de trabalho. 5 MICROEMPRESAS E PEQUENOS NEGÓCIOS Institui linha de crédito especial (carência de seis meses para início do pagamento, podendo ser em 36 parcelas) para financiar a folha de pagamento por dois meses para pequenas e médias empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. A concessão do crédito está condicionada à garantia provisória do emprego por dois meses. Opinião Socialista BOLSONARO MENTE É possível combater o coronavírus e garantir emprego e renda Bolsonaro mente à popu¬lação não só quando des¬preza a pandemia do co¬ronavírus. Todo o seu discurso coloca uma falsa escolha: ou se combate a doença com as medi¬das de isolamento social ou se protege os empregos e a renda dos trabalhadores, sobretudo dos mais pobres. Quando fala que é necessá¬rio “evitar ao máximo qualquer perda de vidas humanas” e “ao mesmo tempo, evitar a destrui¬ção de empregos”, como fez no pronunciamento do último dia 31, faz parecer que são duas me¬didas contraditórias. Mas não são. A existência do coronavírus não depende da vontade e das ações do governo. Sua propaga¬ção e os efeitos que terá sobre a população, principalmente o número de mortos, sim. Assim como sobre os efeitos sociais que uma necessária quarentena terá. JOGANDO COM A VIDA DO POVO Bolsonaro, na verdade, faz terrorismo e chantagem com a vida do povo. Poderia muito bem tomar as medidas de iso¬lamento social preconizadas pelos órgãos de saúde a fim de proteger a vida dos trabalhadores e da população impondo quarentena a todos os setores não essenciais. E o desempre¬go? Bastaria decretar a proibi¬ção das demissões durante a crise, como já ocorre em paí¬ses como Espanha e Argentina. O presidente diz estar preocu¬pado com o “camelô, ambulante, o vendedor de churrasquinho, a diarista, o ajudante de pedrei¬ro, caminhoneiro e dos outros autônomos”. Pois bem, se fosse realmente séria essa preocupa¬ção, liberaria recursos para man¬ter esses trabalhadores e setores mais vulneráveis, basicamen¬te informais, desempregados e microempresários e empresas de pequeno porte. Mas faz jus-tamente o contrário. Até o valor insuficiente de R$ 600 aprovado pelo Congresso Nacional encon¬tra resistência em seu governo. Enquanto fechávamos esta edição, Bolsonaro nem havia publicação a sanção do coro¬navoucher, que dormia em sua mesa há dois dias. Seu ministro da Economia, Paulo Guedes, ia à imprensa mentir dizendo que não havia recursos para a me¬dida, e que o Congresso Nacio¬nal deveria aprovar uma PEC (Proposta de Emenda Constitu¬cional) a fim de liberar esse di¬nheiro. Já o ministro da Cidada¬nia, Onyx Lorenzoni, afirmou que os R$ 600 só estarão dis¬poníveis a partir de 16 de abril. Isso seria condenar à fome e à miséria absoluta milhões de trabalhadores. Opinião Socialista Para banqueiros e empresários, tem ajuda na hora Na verdade, se o governo realmente quisesse, poderia liberar já essa ajuda, como fez com os banqueiros e grandes empresários num montante bastante superior a esse. O Banco Central anunciou a li¬beração de R$ 1,2 trilhão para o mercado de créditos, que se somam aos R$ 135 bilhões que já haviam sido liberados aos bancos. Já o coronavoucher custará só R$ 45 bilhões. Bolsonaro também anun¬ciou uma Medida Provisória que permite a suspensão dos contratos de trabalho com a redução dos salários em até 70%. Uma Medida Provisória depende só de uma caneta¬da do presidente. Isso mostra que não há qualquer empeci¬lho para o pagamento dos R$ 600, muito pelo contrário. O governo teria todas as condi¬ções para proibir as demis¬sões, estatizar as empresas que demitirem e áreas essen¬ciais para o combate à pan¬demia, garantindo empregos, direitos e salários aos funcio¬nários, além de garantir con-dições dignas de sobrevivên¬cia à massa de trabalhadores informais, desempregados e precarizados com um subsí¬dio de 2,5 salários mínimos, e não apenas R$ 600. Bolsonaro e seu governo, porém, não só se negam a li¬berar recursos aos trabalhado¬res, como, ao contrário, apro¬fundam os ataques que já vi¬nha fazendo antes da pande¬mia. Se para os trabalhadores e o povo pobre o coronavírus é uma ameaça à vida, para Bol¬sonaro e Guedes é uma opor¬tunidade para aumentar os lucros dos banqueiros e dos grandes empresários. Opinião Socialista CORRUPÇÃO BOLSONARISTA LUCRA COM A MORTE Enquanto aumenta o nú¬mero de mortos pela CO¬VID-19, empresários liga¬dos ao governo lucram em contratos sem licitação e preços superfaturados. Foi o que mostrou uma repor-tagem do The Intercept Brasil, que revela que, com o estado de calamidade pú¬blica, o Ministério da Saú¬de comprou máscaras ci-rúrgicas da empresa Farma Suply, pagando um valor de R$ 18,2 milhões, 67% mais caras que as concor¬rentes. O dono da empre-sa, Marcelo Sarto Bastos, é militar. Opinião Socialista CRISE A falência da mão invisível do mercado Diante da falta de álco¬ol em gel no Brasil, segundo maior produtor de álcool do mundo, os defensores do mer¬cado como regulador da pro-dução dizem: “Para que haja máscaras e álcool para todos, só há uma solução, deixar os preços subirem.”. E os preços subiram 900%, mas o álcool em gel não apareceu na quan¬tidade suficiente. A frase acima também pode ser lida assim: “até que os preços do álcool subam o suficiente para que outras em¬presas migrem para produzi¬-lo, milhares de pessoas de¬vem morrer.” Conclusão: o mercado capitalista demons¬trou-se completamente inca¬paz de prevenir, deter e curar os afetados da pandemia. O reconhecimento social do que se produz é pela ven¬da ou pelo mercado. Assim, o que ocorre todos os dias em tempos “normais” – desperdício de mercadorias que não são vendidas, quantidades ex-cessivas de produtos supérflu¬os e escassez dos necessários – converte-se em genocídio na pandemia. A expansão da produção social aumenta a capacidade produtiva e desorganiza a so¬ciedade na mesma velocidade. Não existe um planejamento para produzir de acordo com as necessidades sociais, pois os interesses da propriedade privada comandam. Engels nos ensina: “O prin¬cipal instrumento com o qual o modo de produção capita¬lista promove essa anarquia na produção social é precisamente o inverso da anarquia: a crescente produção com ca¬ráter social, dentro de cada es¬tabelecimento de produção.” A organização da produção no interior de cada empresa cresceu de forma tão espeta¬cular que os grandes monopó¬lios concentram entre si 80% do comércio mundial. Um exemplo disso é a indús¬tria eletrônica: os produtos são desenhados para durar somen¬te alguns meses para manter a produção ininterrupta. A ve¬locidade de renovação implica uma grande escala de matérias¬-primas extraídas da nature¬za. Enquanto a maior parte da montagem dos produtos é reali¬zada na China, 90% dos gastos em pesquisas são de empresas estadunidenses e europeias, e somente quatro empresas de¬têm 75% do mercado, resultan¬do em desperdício, agressão ao meio ambiente e concentração da produção e dos lucros. A sociedade não pode li¬dar com esta imensa potên¬cia produtiva sem um plane¬jamento e, para impor o pla¬nejamento, a expropriação da propriedade é uma necessi¬dade. A propriedade privada e as fronteiras nacionais não podem controlar essas forças produtivas. Por isso, de tem¬pos em tempos, essas con¬tradições explodem de forma violenta: guerra, catástrofe social e pandemia. Opinião Socialista PROPAGAÇÃO Um vírus que segue a rota das mercadorias Um celular montado na Chi¬na tem seus componentes fabri¬cados em sete países. Já se foi o tempo em que o dono de uma grande empresa podia bater no peito e dizer: minha fábrica pro¬duziu este celular. O fato de mais de 60% de todo o comércio mundial cor¬responder à troca de produtos (bens intermediários) entre as empresas utilizadas no processo de produção indica que o mun¬do é um organismo econômi¬co único. As grandes empresas conseguem um superlucro com a dominação e a desigualdade entre os países, subdividindo a fabricação de uma mercadoria entre vários deles. As relações econômicas en¬tre Estados Unidos e China li¬deram essa cadeia produtiva. Não é mera coincidência que a primeira e a segunda economia do mundo estejam no centro da pandemia. O colossal trânsito de bens, serviços e pessoas não é apenas o meio do contágio viral, é também o eixo sobre o qual o capitalismo mundial gira e a chave para entender a propaga¬ção do vírus. O marxismo denominou essa divisão social e mundial do tra¬balho de produção social. A ex¬pansão exponencial da produção social dentro de um país e a es¬cala mundial são acompanhadas de uma profunda contradição: a apropriação privada. Essa imen¬sa produção de riqueza na forma de mercadorias tem um objetivo medíocre: acumular lucros nas mãos de uns poucos indivíduos. A demora para decretar a quarentena social não significa¬ria desabastecimento de bens es¬senciais para a população mun¬dial quando o vírus apareceu em Whuan. Porém interromperia a chamada “cadeia de valor”, ou seja, as exportações e importa¬ções dos componentes indus¬triais entre as grandes empresas. Não é a falta de comida, de energia, de água, tampouco de celulares, que atrasou as medi¬das para conter a disseminação do vírus pelo mundo. As gran¬des multinacionais (Walmart, Shell, General Electric, Gene¬ral Motors, Pepsi e IBM) e as de 400 empresas de alta tecnologia, que fornecem componentes para outras empresas, não quiseram interromper temporariamente a exportação e importação que sustenta a cadeia de valor mun¬dial. Isso causou a disseminação do vírus. Parar a China teria um efeito imediato sobre os EUA: 20% das exportações chinesas vão para lá. O pior é que esse genocídio premeditado é realizado num momento em que existe uma sa¬turação de carros e celulares en¬tre a população que pode adqui¬ri-los. Em abril de 2019, existia 230 milhões de smartphones em uso no Brasil. Interromper sua importação por um período não provocaria a falta de aparelhos. A produção social em escala mundial também se choca com as fronteiras dos Estados. Na medida em que a cadeia pro¬dutiva é mundial, as decisões dos Estados isolados se cho¬cam com a concorrência entre as empresas: “não posso parar minha empresa se o meu con¬corrente seguir produzindo.” O que se impõe é uma corrida para o abismo, pois cada gover¬no tomou decisões isoladas. A demora da Itália em decretar a quarentena enquanto ela foi decretada na China permitiu o avanço da pandemia. Opinião Socialista

NEWSLETTER DO DIA - OUTRAS PALAVRAS


CATEGORIA: NEWSLETTER DO DIA Termo de busca 505 artigos encontrados mostrando resultados dos canais: OUTRASPALAVRAS OUTRASMÍDIAS BLOGDAREDAÇÃO OUTRASAÚDE OUTRASAÚDE A ultra-direita procura um bode expiatório Depois de negligenciar por meses a Covid-19, e ver EUA convertidos no epicentro da doença, Trump ataca… a OMS! Veja também: no Brasil, o ministério da Saúde vacila, a quarentena afrouxa e país fica sob ameaça de tragédia humanitária NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE O dia em que Bolsonaro latiu mas não mordeu História de uma não-demissão. Com o país em pandemia, presidente perde-se em intrigas palacianas, vê governo dividido e não consegue afastar Mandetta. Leia também: empresários querem liberdade eterna para demitir e cortar NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Ministério da Saúde adverte: falta tudo conta a pandemia País não tem leitos, equipamentos de proteção nem profissionais experientes. Cinco estados estão entrando em fase de “aceleração descontrolada” da covid-19. Leia também: o desastre econômico e social à vista NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE A realidade submersa sob a marca de 1 milhão Em uma semana, casos dobraram; ontem, foram 5 mil mortos no mundo. Mas dimensão real da pandemia é subnotificada — e pânico pode aumentar quando mais testes forem feitos ou mortes superarem estatísticas, como no Equador NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE O coronavírus encontra um país devastado Brasil não produz respiradores suficientes. Faltam máscaras nos hospitais. Mandetta pede poucos recursos ao Congresso. Governo autoriza corte de salários e demissões. Só milagre evita tragédia. Veja também: guia sobre a covid-19 para crianças NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Medo e delírios na coronocracia Na Hungria, estado de emergência por tempo indefinido. Em Israel, vigilância e Parlamento fechado. No Peru, salvo-conduto para policiais e militares matarem. Em diversos países, pandemia é usada para justificar ataques à democracia NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Governo prepara novo ataque aos trabalhadores Planalto debate nova MP devastadora: cortes de até 70% nos salários e autorização para afastar todos os funcionários das empresas. Leia também: Correios descontam parte do salário de funcionários que trabalham de casa NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Bolsonaro, último governante a manter-se patife Ao defender lucros em detrimento da população, presidente isola-se até de ultradireitistas como Trump e Narendra Modi — que já decretaram quarentena. Mandetta volta a mostrar face técnica — e defende “importância de parar” comércios NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Renda Básica aprovada: demos um primeiro passo Passou, na Câmara, benefício de R$ 600 a trabalhadores informais, o triplo do proposto por Guedes. Mas, enquanto o tempo passa, governo tarda em tirar medidas do papel. Leia também: o estranho erro de cálculo do Ministério da Saúde NEWSLETTER DO DIA | por Redação OUTRASAÚDE Mandetta escancara apego ao cargo Antes preocupado com o colapso do sistema de saúde, agora ministro também defende economia em detrimento à população. Esforça-se para despolitizar pandemia e salvar cargo. Leia também: Doria busca “capitalizar” erros do governo NEWSLETTER DO DIA | por Redação

sábado, 4 de abril de 2020

CARTA DA CHINA

Carta aberta a Eduardo Bolsonaro Em 03 de abril de 2020. Por Li Yang, cônsul-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro. Deputado Eduardo, no tuíte que você postou no dia 1º de abril, chamou o Covid-19 de “vírus chinês”, o que se trata de mais um insulto à China que você fez depois de ter postado tuítes em 18 de março para atacar maliciosamente a China. Você é realmente tão ingênuo e ignorante? Como deputado federal da República Federativa do Brasil que possui alguma experiência em tratar dos assuntos internacionais, você deveria saber que os vírus que causam pandemia são inimigos comuns do ser humano, e a comunidade internacional nunca chama os vírus pelo nome de um país ou região para evitar a estigmatização e a discriminação contra qualquer grupo étnico específico. A Organização Mundial da Saúde seguiu esta regra do direito internacional para chamar o novo coronavírus de “Covid-19”. Além disso, ainda está por confirmar a origem deste vírus. O surto de Covid-19 em Wuhan não significa necessariamente que Wuhan foi a fonte inquestionável do novo coronavírus. O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos já reconheceu que, durante a chamada “epidemia de gripe” nos Estados Unidos, no ano passado, algumas pessoas teriam morrido por Covid-19. Isso justifica que, muito provavelmente, os Estados Unidos foram a fonte de Covid-19. Mas podemos batizar o Covid-19 como “vírus norte-americano”? Não! Do mesmo modo, ninguém no mundo pode chamar o Zika como “vírus brasileiro”, apesar do fato da epidemia de Zika ter acontecido e ainda acontecer casos frequentemente no Brasil. É por causa do seu ódio à China que ataca frequentemente a China? Mas de onde vem esse ódio? A aproximação entre a China e o Brasil é resultado de um desenvolvimento histórico com alicerce natural. Tanto a China como o Brasil são grandes países emergentes com território e população gigantes, com culturas ricas e coloridas e povos simpáticos e amigos. Ambos os países possuem planos grandiosos para promover a prosperidade e riqueza nacionais, bem como ambição para salvaguardar a paz e justiça internacionais. É ainda mais importante o fato de que não há divergências históricas, nem conflitos atuais entre os dois países que já se tornaram parceiros estratégicos globais. O povo chinês sempre abraça o povo brasileiro com sincera amizade, tratando o Brasil como nosso país irmão e parceiro. O respeito recíproco e a cooperação de ganhos mútuos de longo prazo entre os dois países trazem benefícios pragmáticos para os dois povos. Por dois anos consecutivos, dois terços do superávit do comércio exterior do Brasil vieram da China, o seu maior parceiro comercial! É por isso que tanto a geração do seu pai como a da sua idade estão todos se dedicando a promover a cooperação amigável sino-brasileira. Em resumo, os seus comportamentos remam contra a maré e não só colocam você no lugar adverso do povo chinês de 1,4 bilhões, mas também deixam a maioria absoluta dos brasileiros com vergonha, bem como criam transtornos ao seu pai, que é o Presidente da República. É realmente uma prova de ignorância a respeito do tempo atual! Será que você recebeu uma lavagem cerebral dos Estados Unidos e quer ir firmemente na esteira deles contra a China? Os Estados Unidos eram realmente um país grande e glorioso. No entanto, neste ponto crítico do avanço da civilização humana, os EUA perderam sua posição histórica e o sentido de desenvolvimento, tornando-se quase totalmente causadores de problemas nos assuntos internacionais, e uma fonte de ameaça à paz e segurança mundiais. Os líderes atuais norte-americanos já se esqueceram dos ideais dos fundadores do país de assegurar a justiça. Ademais, tornaram-se monstros políticos cheios de preconceitos ideológicos contra os outros países e sem capacidade de governar, o que pode ser justificado pelo desempenho horrível no combate à pandemia de Covid-19 nos EUA. Por outro lado, sendo uma potência cheia de vitalidade e em ascensão, o Brasil deve e é capaz de fazer contribuições importantes para o progresso da civilização humana, desde que tenha sua própria visão estratégica, possua sua perspectiva correta sobre os assuntos internacionais e desempenhe seu próprio papel construtivo. O Brasil não deve tornar-se um vassalo ou uma peça de xadrez de um outro país, senão o resultado seria uma derrota total num jogo com boas cartas, como diz um provérbio chinês. Deputado Eduardo, há pelo menos uma semelhança entre a cultura confucionista chinesa e a cultura cristã brasileira que é a crença em que sempre existe a causalidade em tudo, razão pela qual temos que pensar nas consequências antes de fazer qualquer coisa. Como não é uma pessoa comum, você deveria entender melhor essa razão. O que é o mais importante para o Brasil agora? Sem dúvida, é salvaguardar a vida e a saúde de centenas de milhões de pessoas, e reduzir ao mínimo o impacto da pandemia na economia do Brasil, da China e do mundo, através da cooperação China-Brasil no combate ao Covid-19. A China nunca quis e nem quer criar inimizades com nenhum país. No entanto, se algum país insistir em ser inimigo da China, nós seremos o seu inimigo mais qualificado! Felizmente, mesmo com todos os seus insultos à China, você não conseguirá tornar a China inimiga do Brasil, porque você realmente não pode representar o grande país que é o Brasil. Porém, como é um deputado federal, as suas palavras inevitavelmente causarão impactos negativos nas relações bilaterais. Isso seria uma grande pena! Contaminaria e poluiria totalmente o ambiente saudável que China e Brasil conquistaram até aqui. Portanto, é melhor ser mais sábio e racional. Você pode não pensar na China, mas não pode deixar de pensar no Brasil. O demônio do Covid-19 chegou finalmente à maravilhosa terra brasileira. Neste momento crucial da cooperação bilateral no combate à pandemia de Covid-19, seria mais prudente não criar mais confusões. Ainda mais importante, seja um verdadeiro brasileiro responsável, ao invés de ser usado como arma pelos outros!

domingo, 29 de março de 2020

Mar do Caribe emite sons misteriosos.

Mar do Caribe emite sons misteriosos que podem ser ouvidos do espaço pensadoranonimo 28 de março de 2020 06:01 Um estudo sobre o Mar do Caribe revelou que esta região emite sons misteriosos, tão altos que podem ser “ouvidos” do espaço sob a forma de oscilações do campo de gravidade da Terra. Limitado pela América do Sul, América Central e as ilhas do Caribe, estas águas cobrem uma área de cerca de 2.754.000 km². Um grupo de pesquisadores oceânicos da Universidade de Liverpool analisou os níveis do mar e as leituras de pressão do fundo do mar utilizando quatro modelos diferentes de atividade oceânica no mar durante o período de 1958 a 2013, bem como utilizando a informação dos indicadores de marés e medições de gravidade por satélite. Eles acabaram descobrindo um fenômeno que foi batizado de “apito Rossby” que acontece quando uma onda Rossby – uma grande onda que se propaga lentamente para o oeste no oceano – interage com o fundo do mar. Este fenômeno faz com que a onda morra na fronteira ocidental e reapareça no lado oriental da bacia, esta interação tem sido descrita como um “buraco de verme Rossby”. Apenas ondas de comprimento particular podem sobreviver a este processo sem se anularem, mas estas ondas particulares reforçam-se a si próprias, produzindo uma oscilação com tempo definido. Como resultado, a água entra e sai da bacia a cada 120 dias. Esta mudança de massa é suficiente para fazer mudanças no campo de gravidade da Terra que pode ser medido a partir de satélites. O prazo de 120 dias significa que este apito toca uma nota de escala A, embora esteja muitas oitavas abaixo do alcance audível. Neste vídeo o som foi colocado em várias oitavas para que possa ser audível aos ouvidos humanos. O professor Chris Hughes, especialista em Ciências do Nível do Mar na Universidade de Liverpool, disse: “Podemos comparar a atividade oceânica no Mar do Caribe com a de um apito. Quando você sopra em um apito, o jato de ar se torna instável e excita a onda sonora ressonante que entra na cavidade do apito. Como o apito está aberto, o som irradia para que você possa ouvi-lo. “Da mesma forma, uma corrente oceânica que flui através do Mar do Caribe se torna instável e excita uma ressonância de um tipo de onda oceânica bastante estranho chamada “onda Rossby”. Como o Mar do Caribe está parcialmente aberto, isto provoca uma troca de água com o resto do oceano que nos permite ‘ouvir’ a ressonância usando medidas de gravidade”. Os cientistas acreditam que o “apito de Rossby” pode ter um impacto em todo o Atlântico Norte, pois regula o fluxo na Corrente do Caribe, que é o precursor da Corrente do Golfo, uma importante engrenagem no motor climático do oceano. O artigo científico foi publicado na revista Geophysical Research Letters, você pode acessá-lo clicando aqui. Clique aqui para ver página original

Os apostadores na Geração Alfa

A geração Z está sendo substituída pela Alfa, e promete mudanças na humanidade Familia 28 de março de 2020 17:19 Apoiemos as novas gerações para mudar o mundo em que vivemos por um muito melhor, com mais valores e esperança de vida. Certamente, já ouviu falar dos tipos de geração a que os seres humanos pertencem de acordo com o ano em que nasceram. No entanto, algumas pessoas ainda não sabem qual é o objetivo dessa classificação. A identificação dos limites de gerações é de grande utilidade para os investigadores sociólogos, antropólogos, psicólogos, mercadologistas e comunicadores, pois compreender como um coletivo de pessoas interage ou se relaciona com os acontecimentos sociais ou tecnológicos é de grande importância para a evolução humana. Esta ferramenta também é funcional para qualquer pessoa, já que através das classificações podemos conhecer um pouco mais sobre a personalidade, as habilidades, capacidades ou preferências das pessoas, com foco no consumo ou trabalho a ser realizado (no caso dos recrutadores). Antes de começarmos a falar da geração Alfa, será importante identificar todas as gerações, para compreendermos como esta nova geração substituiu a geração Z e por que devemos focar nossa atenção nela. Dados curiosos O doutor Cristián Parker realizou as seguintes classificações geracionais baseando-se nos elementos interessantes de cada época, bem como as características sociais, políticas, econômicas e culturais que marcaram cada etapa. Advertisement Baby boomers São os que nasceram entre os anos 1946 e 1965, eles se caracterizam pela preocupação da educação como uma forma de mudança fundamental para a evolução humana. Têm arraigados os valores familiares. Geração X ou MTV Nascidos entre os anos 1961 e 1980, eles viram nascer a internet, por isso é uma geração ativa e comprometida que se adapta com facilidade às tecnologias e às redes sociais. Geração Y ou Millennials Nascidos entre 1980 e 2000, são pessoas que se encontram familiarizadas com o uso da tecnologia. Sua maneira de se comunicar é mais ampla, então, eles não têm medo de propor e inovar novas estruturas de trabalho, porque têm a visão de arriscar-se. Geração Z Nascidos entre os anos 1990 e 2010, eles levam ao extremo a comunicação por redes sociais, interessam-se menos pelos livros em detrimento do estabelecimento de relações via Facebook, Twitter, WhatsApp, entre outras. Geração Alfa São as crianças nascidas depois de 2010. Segundo os especialistas, têm uma inteligência única que vai além da realidade, concentrando-se no artificial, onde a tecnologia supere a inteligência humana. Advertisement Geração Alfa, ideologias sem limites Os estudos apontam que a geração Alfa marcará uma etapa muito diferente das anteriores, já que serão pessoas que crescerão com o uso da tecnologia e, por isso, seus ideais não terão limites ou fronteiras. Características da Geração Alfa 1 Facilidade tecnológica São crianças que, desde que nascem, estão familiarizadas com os dispositivos eletrônicos, por isso aprendem a manejar a internet antes de começar a ler, escrever, inclusive caminhar ou falar. Não é de espantar que estas crianças aprendam a criar algoritmos inteligentes baseados em seus próprios gostos ou preferências, já que estão acostumadas a que, com uma simples palavra de busca ou inclusive sua própria voz, os dispositivos encontrem a informação de que precisam, sem fazer esforço. 2 O mundo real e virtual são iguais As crianças estão habituadas e familiarizadas ao fato de que o mundo das telas seja cada vez mais semelhante ao mundo real. Para elas não há diferença na compreensão da informação que veem, seja na realidade ou através de um dispositivo móvel. Muitas crianças atualmente têm seus próprios perfis e blogs, onde compartilham sua vida íntima com diferentes pessoas ao redor do mundo, sem tentar embelezar e ocultar sua realidade, já que para elas não há diferença; em poucas palavras se mostram tal como são. 3 São mais criativas São crianças que exploram sua criatividade com o uso da tecnologia, explorando mais além para criar novas maneiras de se comunicar e se divertir. A geração Alfa se comunica através das redes sociais, onde compartilham brincadeiras, desafios e interesses comuns com outras crianças. Usar a tecnologia é muito mais fácil para elas, já que são crianças capazes de fazer blogs, animações, vídeos, editar fotos, entre outras coisas. Advertisement 4 Melhor relações com seus pais De acordo com uma publicação do New York Times, os pais modernos dedicam aos seus filhos mais tempo de qualidade do que aqueles que nasceram na década de 70. Graças a seus filhos terem nascido com a tecnologia a seu favor, os pais compartilham mais com eles para aprender sobre o uso dos dispositivos digitais. Eles ainda têm mais tempo juntos, já que gostam de compartilhar um videogame, ouvir um áudio livro, desenham ou pintam em um aplicativo, ou editar alguma fotografia. Os pais sabem que a Internet é uma grande ferramenta para que seus pequenos aprendam com mais facilidade. 5 Mais empáticos São crianças que lutam pelos valores morais, pois são mais vulneráveis às injustiças do mundo pela grande quantidade de informação que recebem. Tornam-se mais empáticas com a dor alheia e com as causas que prejudicam seu meio ambiente. Defenderão sempre a conservação do planeta e evitarão a extinção dos animais, bem como dos direitos humanos, fazendo com que as outras pessoas cumpram com as normas e regras estabelecidas socialmente. 6 Mais longevos O progresso tecnológico na medicina tem crescido a passos largos, por isso estas crianças terão a sorte de experimentar e melhorar a sua qualidade de vida. Alguns especialistas dizem que A geração Alfa poderá viver mais de 100 anos, já que a medicina moderna poderá combater muitas doenças que põem em risco a mortalidade humana. 7 Poucos irão para a universidade Segundo um estudo, a geração Alfa deixará de ir à universidade para se preparar profissionalmente, porque todo o conhecimento, assim como o desenvolvimento de sua inteligência, habilidades e capacidades estão ao alcance delas à distância de um clique. Advertisement O estudo também considera a possibilidade de que as crianças Alfa adquirirão conhecimento de forma autônoma graças à sua capacidade de autoaprendizagem. Inclusive, obterão empregos que possam realizar no conforto de suas casas, trabalhando online. A geração Alfa é o futuro, eles se converterão na esperança de um mundo melhor e de conseguir mudar por completo as ideias que comprometem o destino humano. Chega de guerras, chega de racismo, chega de injustiças, chega de pobreza e desigualdade. Aprendamos com eles a ser pessoas melhores, mais bondosas e mais empáticas com os problemas alheios. Toma un momento para compartir ... Quer histórias inspiradoras e edificantes na sua caixa de entrada? Periodicamente, você também receberá ofertas especiais de nossos parceiros Clique aqui para ver página original