sexta-feira, 21 de março de 2014

CIA financiou Igreja


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A Cascavel e o Gato

Camaradas,
O texto do Oneider está muito bom e compacto, analisem e debatam junto as bases do PCB.
Abraço,
Joberval

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: PCB Secretaria Geral PCB <secretariageral.pcb1@gmail.com>
Data: 18 de março de 2014 22:27
Assunto: Fwd: Mensagem Para o CC - A Cascavel e o Gato
Para: PCB Secretaria Geral PCB <secretariageral.pcb1@gmail.com>


mensagem ao cc

A Cascavel e o Gato

Os protestos que ocorrem na Ucrânia e que já tiveram como saldo a deposição do presidente Yanukovich, que fugiu do Palácio Estatal, onde vivia na opulência e na suntuosidade desejada por ele e seus seguidores, os mesmos que aliás, ajudaram a por fim á antiga URSS, despertam uma antiga discussão no seio da Esquerda Socialista e sua forma esquemática e equivocada de posicionar-se frente aos fatos.
Sonhavam os ditos liberais reformistas do movimento laranja em dirigir uma Republica Democrática Burguesa, disputando entre si quem seria o aliado da Republica Burguesa da Rússia ou da União Europeia.
Entretanto, com a irrupção das grandes massas que saíram ás ruas manifestando-se contra a corrupção e o despotismo do governo, tornou evidente a presença de imensas fileiras da extrema direita racista xenófoba e anticomunista apoiadas no movimento pró-ocidente, destacando-se tanto na oposição ao regime como pelo grau de truculência que empregam contra o resto do povo, em especial aos trabalhadores da Ucrânia e particularmente contra os comunistas e anarquistas que, sem serem pró Yanukovich, são os principais alvos dessa horda fascista.
A sanha dos neonazistas não se resumia a enfrentar o presidente deposto. Apostam entretanto na destruição da história Ucraniana destruindo estatuas dos heróis que morreram lutando contra a ocupação nazista durante a Segunda Guerra, além de tentarem recriar o sentimento de supremacia racial nas novas gerações usando símbolos do Wolsangel tomando literalmente várias zonas da cidade de Kiev, muito além da Praça Maidem. O neonazismo, como é recorrente ocupa o vácuo nas manifestações democráticas da população para imprimir seus planos que exigem por sua vez a aniquilação de seus adversários, comunistas e anarquistas.
O povo ucraniano também desejava o fim do governo corrupto de Yanukovich sem, entretanto, abraçar-se com a OTAN, dividindo o País e levando-o ao risco eminente de uma guerra, tendo em vista a reação militar da Rússia que por razões obvias, quer manter a prevalência das reservas petrolíferas e os grandes centros agrícolas existentes na Ucrânia e na Crimeia além da origem de parte de sua população ser russa, a hegemonia geopolítica da Rússia é por isso de contenção, até como forma de evitar a possível balcanização dessa região qualquer implantação de bases da OTAN nessa área desequilibraria o escudo de defesa Russo.
Os nacionalistas que pregam a libertação da corrupção de seu País, ao mesmo tempo em que lutam contra a degeneração e o liberalismo totalitário impulsam um movimento nacional que mantem estreita vinculação com os neofascistas internacionais, por meio da aliança dos movimentos nacionais europeus.
O fato de existir grande participação das massas na deposição do Presidente e seu círculo não esconde as variantes que se apresentam no conflito que por sua vez não se caracteriza por ser um confronto de classe e sim um embate entre duas facções da mesma classe de exploradores, a burguesia oligárquica pró-ocidental, nacionalista de direito protegida pelos EUA, União Europeia, OTAN e FMI.
Inflamam o anticomunismo e golpeiam os trabalhadores, essa é a constatação do Partido Comunista Ucraniano que por sua vez, conclama seus militantes a cerrar fileiras e autodefender-se das provocações da direita.
Essa disputa Interburguesa, não é novidade na história da luta de classes, porem como dizia Marx, a história pode ter forma de tragédia ou comédia.
Por certo, este mundo não é mais o da Guerra Fria que opunha o socialismo nascente ao capitalismo imperialista nem sequer aquele em que a construção da transição ao socialismo na URSS, colocava desafios a serem superados tais como: o culto a personalidade ao líder Stalin ou a destruição dos Soviets ou a vitória e prestigio da URSS no pós - guerra.
Aqueles ou aquelas que não perceberam essas mudanças, ocorridas a partir do esgotamento da construção do chamado socialismo real erguido em duras condições sob o fogo cruzado do capitalismo, tão pouco não se utilizam atualmente de uma analise concreta sob uma realidade mutante nas contradições mundiais. Equivocam-se nessa conjuntura de crise sistêmica do capitalismo emitindo analises e defesas que levam água ao moinho inclusive dos neofascistas.
É um absurdo comparar um governo liberal burguês a resquícios de um suposto stalinismo tanto quanto comparar o socialismo com a República Democrática Burguesa, que se reergueu nas ex-repúblicas socialistas.  
Esses erros de interpretação não são privilégios de algumas correntes socialistas libertárias, que ainda descrevem um mundo anacrônico olhando para o retrovisor da história. É um total absurdo recriar o esquema Stalinismo X liberdade, quando nenhum desses dois postulados existem nas cenas de embate como no caso da Ucrânia. O inferno está cheio de boa vontade, mas quando setores da esquerda incorremos mesmo erros, aí temos a tragédia. Nesse caso as razoes da direita em defender, rebeldes na Líbia, no Egito ou na Venezuela são justificáveis por seus interesses de classes, pois para essa direita tanto faz o fascismo ou o liberalismo desde que seus objetivos de classes sejam preservados, a expansão do capitalismo, com mais monopólio ou a guerra.
Essas correntes socialistas erram em sua análise e fortalecem a hegemonia de Guerra imprimida pelo imperialismo, poderiam ler mais os enunciados de Trotsky que escrevia em 1937: “Stalin derrubado pelos trabalhadores é um grande passo para o socialismo. Stalin eliminado pelos imperialistas é a contra revolução que triunfa”.
Os comunistas procurando entender as contradições de classe que se manifestam através de levantes de massas procuram verificar a real contradição que muitas vezes não aparece entre as relações sociais de produção, sem omitir denunciando as agressões do imperialismo, nossas alianças são, portanto com o povo trabalhador desses países, encarando seus governos como sendo de representação de uma classe, a burguesia.


Oneider Vargas
Secretario politico RS

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Mês de Abril: Antes tarde...
Educador/a, é hora de rever (pré)conceitos sobre nossos parentes indígenas! Infelizmente, a maioria dos brasileiros d...

Livro sobre a ditadura será lançado em São Luís-MA


Livro sobre a ditadura será lançado em São Luís por ocasião do Dia Estadual de Combate à Tortura

Lançamento acontece 21 de março, às 15h, na Galeria Trapiche Santo Ângelo. Promoção é da SMDH Instituído em 2008 em homenagem ao artista popular Jeremias Pereira da Silva, o Gerô – espancado até a morte por policiais militares na data, no ano anterior –, o Dia Estadual de Combate à Tortura é celebrado no Maranhão [...]

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1964


Torres João
Golpe de 1964, nunca mais.
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COMPARE!!!!!!...


Marcelo Coutinho
Qual é a diferença entre defender a ditadura numa democracia e defender a democracia numa ditadura. Olha só:
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Gregório Bezerra, um exemplo de luta pelos trabalhadores do Brasil.


114 anos de nascimento de Gregório Bezerra



Roberto Arrais*
Hoje faria ele 114 anos de sua data de nascimento, ele que teve em sua trajetória, por conta de sua luta em defesa dos trabalhadores do campo e da cidade, 23 anos de cadeia, 15 anos de atividades clandestinas, 7 de semi clandestinidade e 10 anos de exílio. Foram 55 anos de luta em condições extremamente adversas, onde 28 anos foram parte de sua infância e adolescência, trabalhando desde os 4 anos de idade, com a enxada no campo, como empregado doméstico, como vendedor de jornais, carregador de fretes, como pedreiro, soldado e sargento do exército, 2 anos como deputado federal constituinte de 1945 a 1947, tendo sido cassado e logo depois preso, sofrendo acusações mentirosas promovidas pelos fascistas da época. Mesmo diante de todas as adversidades, ele nos deixou lições de amor e solidariedade ao povo e aos que lutam, dizendo até em resposta a um repórter sobre o que faria com o seu torturador, caso tivesse oportunidade de tomar e poder para decidir: "Que não desejava mal a ele, porque ele era um instrumento do sistema, deveria responder pelos crimes que cometeu, mas raiva e rancor não guardavam nem dele nem de ninguém individualmente, porque não lutava contra pessoas, mas contra o sistema capitalista que esmagava e oprimia os trabalhadores".
Gregório era extremamente corajoso, um abnegado militante do PCB, onde militou por cerca de 50 anos, era disciplinado, cuidadoso, coerente e cumpria com zelo e responsabilidade as tarefas que lhes eram delegadas. Sua vida foi de uma dedicação extraordinária, até os seus últimos dias de vida, manteve sempre a alegria e a determinação da defesa intransigente dos interesses das lutas dos trabalhadores do Brasil e do mundo, tendo um olhar mais forte sobre a situação dos camponeses, onde estavam fincadas suas raízes, como filho da área rural do município de Panelas em Pernambuco.
Gregório continua inspirando com seu legado a luta por um mundo melhor, mais justo e igual, um mundo socialista. Gregório Bezerra continua presente através das lutas dos revolucionários e comunistas do Brasil e do mundo.
Disse o Poeta Ferreira Gullar sobre Gregório: “Mas existe nesta terra / muito homem de valor / que é bravo sem matar gente / mas não teme matador / que gosta de sua gente / e que luta a seu favor / como Gregório Bezerra / feito de ferro e de flor”.
*PCB de Pernambuco
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Veja a Página do PCB – www.pcb.org.br 
Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922

violência homofóbica e transfóbica


Aumento da violência homofóbica e transfóbica preocupa Comissão de Direitos Humanos
Marcela Belchior
Adital
O aumento de níveis de violência contra pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais) e organizações pelos direitos de gênero no continente americano tem preocupado a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Somente entre outubro de 2013 e janeiro deste ano, pelo menos 58 mulheres trans, 58 homens gays, duas lésbicas e um homem bisexual foram assassinados nas Américas. A CIDH cobra que os estados adotem medidas urgentes e efetivas no enfrentamento dos ataques.
No último mês de novembro, por exemplo, a Kouraj, organização jamaicana LGBTI, localizada em Porto Príncipe, capital do Haiti, foi ferozmente saqueada e seus membros atacados físicamente, ameaçados e hostilizados. Os agressores proferiram ainda insultos de caráter homofóbico, além de roubarem computadores e outros materiais de trabalho da entidade.
Já em Tegucigalpa, capital de Honduras, defensoras e defensores dos direitos LGBTI e de pessoas portadoras do vírus HIV tiveram de fechar as portas de seu escritório por serem continuamente objeto de ameaças e ataques. Por meses, integrantes da organização haviam sido vítimas de agressões físicas, perseguições nas ruas, ataques de agentes da policía, além de, em julho do ano pasado, a filha de uma das líderes ter sido sequestrada. Há registros também de uma organização trans nicaraguense, localizada em Manágua, capital do país, atacada por um grupo que invadiu seu escritório com agressões físicas e roubos, dentre outros casos.
Segundo um comunicado da CIDH, os ataques a mulheres trans se dividem entre Argentina (2), Belize (1), Brasil (39), Chile (1), Colômbia (2), Honduras (1), Jamaica (1), México (3), Peru (2), Estados Unidos (2), Uruguai (1) e Venezuela (3). Já em relação aos assassinatos de homens gays, os crimes ocorreram no Brasil (5), Chile (3), Cuba (1), Honduras (1), México (2) e Peru (1). No caso dos assassinatos de duas lésbicas e um homem bisexual, as violações foram registradas no Brasil, país que lidera a classificação, em números absolutos.
A Comissão também manifesta sua preocupação quanto aos obstáculos que encontra quem promove e defende os direitos das pessoas LGBTI. Em Monterrey, no Nordeste do México, a uma organização estudantil LGBTI foi negada permissão para operar no campus de uma universidade privada com a finalidade de conscientizar sobre homofobia. Em Lima, capital do Peru, uma integrante do Conselho Metropolitano da Cidade, que insistia em incluir uma referência explícita às pessoas LBGTI na Lei Anti-Discriminação, foi atacada verbalmente por outro integrante.
CIDH cobra ações dos estados

Diante do contexto, a CIDH ressalta que os estados têm obrigação de investigar os atos de violência e punir seus responsáveis. "A não efetividade da resposta estatal fomenta altos índices de impunidade, os quais, por sua vez, propiciam sua repetição crônica, ficando as vítimas e seus familiares indefesos”, ressalta.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é uma organização autônoma da Organização de Estados Americanos (OEA) e tem a finalidade de promover a observação dos direitos humanos na religião. Recentemente, a entidade iniciou um trabalho de relatoria dedicado aos direitos LGBTI.

^lás e cá^


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AS MATRIOSKAS


O “ocidente” esqueceu-se dos russos e de suas matrioskas
Viomundo em 14 de março de 2014 às 18:17
(Hoje em Dia) – Toda nação tem seus símbolos. Um dos mais tradicionais símbolos russos, à altura de Dostoiévski, e de Pushkin, são as Matrioskas, as bonecas de madeira, delicadamente pintadas e torneadas, que, como as camadas de uma cebola, guardam, uma dentro da outra, a lembrança do infinito, e a certeza de que algo existe, sempre, dentro de todas as coisas, como em um infinito jogo de espelhos e surpresas.
Ao se meter no complicado xadrez geopolítico da Eurásia, que já dura mais de 2.000 anos, o “ocidente” esqueceu-se dos russos e de suas Matrioskas.
Para enfrentar o desafio colocado pela interferência ocidental na Ucrânia, Putin conta com suas camadas, ou suas Matrioskas.
A primeira camada, a maior e a mais óbvia, é o poder nuclear.
A Rússia, com todos os seus problemas, é a segunda potência militar do planeta, e pode destruir, se quiser, as principais capitais do mundo, em uma questão de minutos.
A segunda é o poder convencional. A Rússia dispõe, hoje, de um exército quatro vezes maior que o ucraniano, recentemente atualizado, contra as armas herdadas, pela Ucrânia, da antiga URSS, boa parte delas, devido à condição econômica do país, sem condições de operação.
A terceira, é o apoio chinês, a China sabe que o que ocorrer com a Rússia, hoje, poderá ocorrer com a própria China, no futuro, assim como da importância da Rússia, como última barreira entre o Ocidente e Pequim.
A quarta Matrioska é o poder energético. Moscou forneceu, no último ano, 30% das necessidades de energia européias, e pode paralisar, se quiser, no próximo inverno, não apenas a Ucrânia, como o resto do continente, se quiser.
A quinta, é a financeira. Com 177 bilhões de superávit na balança comercial em 2013, os russos são um dos maiores credores, junto com os BRICS, dos EUA. Em caso extremo, poderiam colocar no mercado, de uma hora para outra, parte dos bilhões de dólares que detêm em bônus do tesouro norte-americano, gerando nova crise que tornaria extremamente complicada a frágil a situação do “ocidente”, que ainda sofre as consequências dos problemas que começaram – justamente nos EUA – em 2008.
Finalmente, existe a questão étnica e histórica. Para consolidar sua presença nas antigas repúblicas soviéticas, Moscou criou enclaves russos nos países que, como a Ucrânia, se juntaram aos nazistas, para atacar a URSS na Segunda Guerra.
Naquele momento, o nacionalismo ucraniano, fortemente influenciado pelo fascismo, não só recebeu de braços abertos, as tropas alemãs, quando da chegada dos nazistas, mas também participou, ao lado deles, de alguns dos mais terríveis episódios do conflito.
Derrotados pelo Exército Soviético, na derradeira Batalha de Berlim, em 1945, os alemães sabem, por experiência própria, como pode ser pesada a pata do urso russo, quando provocado.
E como podem ser implacáveis – e inesperadas – as surpresas que se ocultam no interior das Matrioskas.
A OTAN E AS MATRIOSKAS