terça-feira, 25 de março de 2014

Cora Coralina

ASSIM EU VEJO A VIDA

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Cora Coralina
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Coração...

✿•¨`•ઇ‍ઉ•¨`•✿
Ouve ɑ sinfoniɑ dɑs bɑtidɑs?
Um corɑção conversɑ perfeitɑmente
com outro, sem precisɑr fɑlɑr.

__________________Rɑchel Cɑrvɑlho
ઇ‍ઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇ‍ઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇ‍ઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇ‍ઉ
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O argumento de Kant

Debates / Discussões  -  20:07
 
Interessante,Mas muito achismo Para uma pessoa tão culta como Immanuel Kant

O argumento de Kant
Kant rejeita a versão popular do argumento moral, mas defende um argumento semelhante.
Kant considera que temos o dever de promover o bem supremo
porque somos seres morais. «Bem supremo» é o nome dado por
Kant à perfeição moral do universo: um universo no qual exista uma
conexão entre a acção virtuosa e a felicidade. Kant pensa que a vida
moral pressupõe esta conexão entre a virtude e a felicidade. Por
exemplo, os seres humanos procuram, na medida do possível, re-
compensar os actos virtuosos e a bondade, e castigar o crime e a
maldade.
Contudo, nada há no mundo natural que garanta essa conexão
entre a virtude e a felicidade. Como sabemos, uma pessoa virtuosa
pode sofrer muitas injustiças; e uma pessoa má pode ter muita
sorte. Isto levanta um problema, dado que temos o dever de pro-
mover o bem supremo. Ora, uma ideia consensual em ética é que
não temos o dever de fazer o impossível. Dado que temos o dever
de promover o bem supremo, este tem de ser possível. Uma vez que
o mundo natural não garante o bem supremo, um ser sobrenatural
que controla o mundo a partir de fora tem de garantir o bem supremo
– Deus. Logo, Deus existe.
O argumento moral de Kant a favor da existência de Deus tem a
seguinte estrutura dedutivamente válida:

Premissa 1: Temos o dever moral de promover o bem supremo.
Van Haarlem (1562-1683). Será que a virtude pressupõe a existência de Deus?

Premissa 2: Se temos o dever moral de promover o bem supremo, este tem de ser
possível.

Premissa 3: Se Deus não existisse, o bem supremo não era possível.

Conclusão: Logo, Deus existe.
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segunda-feira, 24 de março de 2014

o rio de 5 cores


Conheça o rio de 5 cores que é considerado um dos mais belos do mundo; Veja fotos

Caño Cristales é considerado por muitos como o ‘rio mais bonito do mundo’ e sua fama tem fundamento. Por alguns meses ao longo do ano, o rio se transforma num verdadeiro arco-íris de cores e encanta a todos por sua beleza única

24 de Março de 2014.
Publicado por Dennys Marcel  
No período sem chuvas, entre setembro e novembro, o nível d'água abaixa consideravelmente e o Caño Cristales ganha cores e vida
No período sem chuvas, entre setembro e novembro, o nível d'água abaixa consideravelmente e o Caño Cristales ganha cores e vida - Foto: Eric Pheterson
Uma antiga lenda local diz que foi no rio Caño Cristales que o arco-íris se perdeu. Pode até ser uma lenda, mas o colorido incrível do rio é impressionantemente verdadeiro. Localizado na região de Sierra de la Macarena, na Colômbia, o rio de água translúcida encanta turistas do mundo inteiro. Também conhecido como "o rio mais bonito do mundo", ele possui mais de 100 quilômetros de comprimento por apenas 20 metros de largura em média.
Durante a maior parte do ano, o rio permanece igual aos outros, mas durante cerca de três meses ele se transforma. No período sem chuvas, entre setembro e novembro, o nível d'água abaixa consideravelmente e o Caño Cristales ganha cores e vida. Com menos água, as algas recebem mais luz solar e se multiplicam formando um lindo tapete colorido no leito do rio. Declarado Patrimônio Biológico da Humanidade, o rio varia entre as cores verde, amarela, vermelha, azul e preta.
Além das algas multicoloridas, o Caño Cristales possui diversas pequenas piscinas naturais. Elas se formam com a força da correnteza na época da cheia e durante a seca criam um efeito único com dezenas de pequenas cascatas no leito rochoso do rio.
Visitas
Os turistas que quiserem conhecer este paraíso terão que enfrentar uma verdadeira aventura até chegar ao rio. Acompanhados por guias, os turistas saem da cidade de La Macarena. Na sequência é necessário atravessar o rio Guayabero de barco e andar um bom trecho de carro até chegar numa trilha. Por fim, o aventureiro terá pela frente uma caminhada de três quilômetros até o paradisíaco rio. É cansativo, mas valerá cada segundo gasto no percurso de ida e volta desta viagem pela selva colombiana. Faça sua reserva agora mesmo no hotel mais próximo! www.LaMacarena.vou.la
Confira fotos do rio Caño Cristales:
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Uma antiga lenda local diz que foi no rio Caño Cristales que o arco-íris se perdeu
Uma antiga lenda local diz que foi no rio Caño Cristales que o arco-íris se perdeu - Foto: Mário Carvajal

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Durante a maior parte do ano, o rio permanece igual aos outros, mas durante cerca de três meses ele se transforma
Durante a maior parte do ano, o rio permanece igual aos outros, mas durante cerca de três meses ele se transforma - Foto: Rachel Cifelli

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Localizado na região de Sierra de la Macarena, na Colômbia, o rio de água translúcida encanta turistas do mundo inteiro
Localizado na região de Sierra de la Macarena, na Colômbia, o rio de água translúcida encanta turistas do mundo inteiro - Foto: Thiago Matheus
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Declarado Patrimônio Biológico da Humanidade, o rio varia entre as cores verde, amarela, vermelha, azul e preta
Declarado Patrimônio Biológico da Humanidade, o rio varia entre as cores verde, amarela, vermelha, azul e preta - Foto: Thiago Matheus
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Com menos água, as algas recebem mais luz solar e se multiplicam formando um lindo tapete colorido no leito do rio
Com menos água, as algas recebem mais luz solar e se multiplicam formando um lindo tapete colorido no leito do rio - Foto: Roberto S. M. Pelegrino
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Os turistas que quiserem conhecer este paraíso terão que enfrentar uma verdadeira aventura até chegar ao rio
Os turistas que quiserem conhecer este paraíso terão que enfrentar uma verdadeira aventura até chegar ao rio - Foto: Guillerme Vasquez
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Também conhecido como "o rio mais bonito do mundo", ele possui mais de 100 quilômetros de comprimento por apenas 20 metros de largura em média - Foto: Guillerme Vasquez

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Além das algas multicoloridas, o Caño Cristales ainda possui diversas pequenas piscinas naturais
Além das algas multicoloridas, o Caño Cristales ainda possui diversas pequenas piscinas naturais - Foto: Guillerme Vasquez

sábado, 22 de março de 2014

Vivemos do que nosso intelecto consegue captar

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Muitos se dão por satisfeitos com restos...
Vivemos daquilo que nosso pobre intelecto consegue captar,
pois a falta de conhecimento e de discernimento do correto
nos torna mortos em vida...
♥•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ♥
______________________ Paulo Ursaia
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Educação sitiada - por Paulo Kautscher


Educação sitiada: Escolas à serviço da militarização das cidades

Especial produzido em parceria entre o Centro de Referências em Educação Integral e o Portal Aprendiz
Por volta de 700 a.C., na Grécia Antiga, Esparta treinava meninos para se tornarem guerreiros. Marcado por conquistas de territórios e conflitos entre povos, o período histórico demandava da cidade-estado indivíduos fortes, disciplinados, obedientes e prontos para o combate. A agoge – como é conhecida a educação espartana – dividia os aprendizes em ciclos, que variavam de acordo com a idade, e tinham por objetivo desenvolver a excelência física e o domínio emocional e psicológico para lidar com as adversidades da guerra. Os garotos passavam toda a infância e adolescência afastados da família e do convívio social.

O anúncio de que até o final de 2014, sob o pretexto de diminuir a violência e melhorar o desempenho dos alunos, ao menos 19 escolas públicas do estado de Goiás serão repassadas à Polícia Militar, trouxe a educação para o centro do debate sobre a militarização da sociedade.

Criadas a partir de uma parceria técnico-pedagógica entre as Secretarias Estaduais de Segurança Pública e Educação, envolvendo também as subsecretarias regionais de ensino, as escolas atendem estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, em todos os períodos, a partir de uma estrutura pedagógica rígida, baseada na disciplina individual e coletiva.

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Inseridas em cidades com altos índices de violência – Valparaíso, por exemplo, ocupa o segundo lugar entre os municípios de Goiás, com 80,9 mortes a cada 100 mil habitantes – as instituições de ensino militares são uma promessa do estado para controlar episódios de indisciplina e desvios de conduta, além de ocorrências mais graves dentro ou no entorno das escolas.

Para concretizar essa proposta, o projeto pedagógico das escolas prevê que os militares lecionem as disciplinas de “Educação Física” e “Noções de Cidadania”. Esta última aborda temas como a “ordem unida”, orientações de trânsito, Constituição Federal, meio ambiente, etiqueta social, prevenção às drogas e educação religiosa. Além disso, o uso de farda é obrigatório e atrasos às aulas, assim como qualquer desrespeito às regras, geram desconto na chamada “avaliação disciplinar”.

Entenda o funcionamento dos colégios militares de Goiás

Formação versus Adestramento

Para o professor de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo, Renato Janine Ribeiro, a militarização das escolas indica a falência do sistema de ensino brasileiro. “Em um período fundamental de formação, ao invés de educar, você adestra e disciplina. O que o governo de Goiás está fazendo é renunciar à formação dos sujeitos.”

Essa renúncia engloba ainda, segundo o advogado e coordenador do Programa de Justiça da ONG Conectas Direitos Humanos, Rafael Custódio, a falta de incentivo à reflexão, ao debate de ideias, à criatividade e à tolerância, “saudáveis” na formação de qualquer ser humano e “incompatíveis” com instituições rigidamente hierarquizadas, como é o caso da Polícia Militar.

“Escolas militarizadas podem deixar pouquíssimos espaços de discussão, de divergência e até de tolerância para que seus alunos possam se manifestar como bem entenderem. Acho que devemos nos perguntar se queremos escolas que criem cidadãos de fato, não apenas cumpridores de ordens”, afirma Custódio, que vê na formação baseada em valores bélicos o oposto do que se espera de uma sociedade mais tolerante e que respeita a diversidade.

A diretora do Instituto Sou da Paz, Melina Risso, lembra porém que a rigidez, a hierarquia e o excesso de disciplina presentes no ambiente militar estão presentes em muitas escolas – inclusive aquelas que não são administradas pela polícia. A falta de espaços de diálogo, gestões centralizadas e fechadas para a comunidade, apesar de ferirem determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), são comuns no ensino brasileiro.

“A escola é um universo muito fechado. Em muitos casos, a relação dos alunos com o corpo docente e com a direção é praticamente inexistente. Existem poucos elementos de construção coletiva. Ampliando a visão do que significa esse movimento, podemos dizer que há várias escolas com ambiente militarizado”, aponta Melina.

Militarização para quem?

Um aspecto que chama a atenção é a aplicação do modelo militar estar voltado aos jovens pobres que frequentam a rede pública de ensino, já que são eles as principais vítimas da militarização que acontece fora dela. O coordenador de Educação da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO), André Lázaro, vê no sistema das escolas de Goiás mais uma forma de “criminalizar” a juventude pobre.

A educação poderia ser um caminho para a mudança desse paradigma, mas acaba por endossá-lo. É o que acredita Douglas Belchior, que trabalha há anos como educador na rede de cursinhos populares da Uneafro e já conviveu com milhares de estudantes oriundos da rede pública de ensino.

“Vivemos num país racista, desigual, com mais de 500 mil presos. A escola poderia caminhar contra essa lógica punitiva e violenta, dando formação para que os estudantes pensem sobre o mundo em que vivem, tomem decisões. Mas na prática, ela vira um ambiente de reprodução de autoritarismo. Há que se procurar o respeito e o diálogo. Porque os alvos dentro do muro são sempre os mesmos alvos da PM do lado de fora.”

Em consonância com os projetos de militarização encontrados nas cidades – e respondendo à demanda social por soluções rápidas e eficazes para os problemas da educação – o fenômeno parece ter encontrado nas escolas uma oportunidade não apenas de expressar-se, mas também de gerar novos reprodutores dessa lógica.

A professora do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), Vera Telles, se diz impressionada com as “escolas-fortalezas”, que parecem defender as crianças de inimigos exteriores. “Isso acaba por não formar cidadãos, mas indivíduos preparados para enfrentar uma guerra.”

Segundo a professora, essa gestão evoca a ideia de guerra urbana, na qual as dificuldades da vida cotidiana são tratadas de forma bélica. “Essa lógica dialoga com tendências contemporâneas de militarização do conflito urbano nas metrópoles. As tecnologias de controle vêm em pacotes globais, com zonas de exclusão, drones, vigilância e gestão de multidão.” Para ela, a Copa do Mundo e as Olimpíadas são exemplos de vetores d...

Cidades militarizadas

Vera identifica nas escolas militares de Goiás uma faceta do que ela chama de “urbanismo militarizado”, fenômeno que transfere a lógica da guerra para o controle do espaço público. Segundo ela, nesse processo, diversos dispositivos de exceção são inseridos na ordem jurídico institucional e aparecem como “normalidade”, mas são “gambiarras de exceção” que suspendem direitos e acionam o poder discricionário do Estado.

“O Estado tem o monopólio da violência legítima; isso é um axioma da formação das sociedades modernas. Mas ele tem que desativar essa lógica, não fomentá-la. O Estado brasileiro costuma se comportar como operador da vingança, do esculacho, do assassinato de ‘suspeitos’, da violência, do terror”, avalia.

No Brasil, a linha que separa o que é civil do que é militar é frequentemente borrada por pegadas de coturnos. A emblemática frase atribuída a Washington Luís, de que a questão social é uma questão de polícia, nunca deixou de carregar sua verdade com o passar dos anos. No entanto, Vera acredita que o militarismo de hoje não é apenas uma atualização do passado.

“O mais aterrador de tudo isso é que as pessoas, ao terem sistematicamente seus direitos negados, perdem a capacidade de imaginar outras possibilidades de vida, como se fosse a única alternativa enxergar o Outro como um inimigo a ser eliminado”, conclui Vera.

Reportagem: Ana Luiza Basílio, Danilo Mekari, Jéssica Moreira, Julia Dietrich, Pedro Ribeiro Nogueira, Raiana Ribeiro e Roberta Tasselli

Arte: Vinícius Savron e Mayara Barbosa


Fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/02/26/educacao-sitiada-escol...


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