Interessante,Mas muito achismo Para uma pessoa tão culta como Immanuel Kant
O argumento de Kant
Kant rejeita a versão popular do argumento moral, mas defende um argumento semelhante.
Kant considera que temos o dever de promover o bem supremo
porque somos seres morais. «Bem supremo» é o nome dado por
Kant à perfeição moral do universo: um universo no qual exista uma
conexão entre a acção virtuosa e a felicidade. Kant pensa que a vida
moral pressupõe esta conexão entre a virtude e a felicidade. Por
exemplo, os seres humanos procuram, na medida do possível, re-
compensar os actos virtuosos e a bondade, e castigar o crime e a
maldade.
Contudo, nada há no mundo natural que garanta essa conexão
entre a virtude e a felicidade. Como sabemos, uma pessoa virtuosa
pode sofrer muitas injustiças; e uma pessoa má pode ter muita
sorte. Isto levanta um problema, dado que temos o dever de pro-
mover o bem supremo. Ora, uma ideia consensual em ética é que
não temos o dever de fazer o impossível. Dado que temos o dever
de promover o bem supremo, este tem de ser possível. Uma vez que
o mundo natural não garante o bem supremo, um ser sobrenatural
que controla o mundo a partir de fora tem de garantir o bem supremo
– Deus. Logo, Deus existe.
O argumento moral de Kant a favor da existência de Deus tem a
seguinte estrutura dedutivamente válida:
Premissa 1: Temos o dever moral de promover o bem supremo.
Van Haarlem (1562-1683). Será que a virtude pressupõe a existência de Deus?
Premissa 2: Se temos o dever moral de promover o bem supremo, este tem de ser
possível.
Premissa 3: Se Deus não existisse, o bem supremo não era possível.
Conclusão: Logo, Deus existe.
O argumento de Kant
Kant rejeita a versão popular do argumento moral, mas defende um argumento semelhante.
Kant considera que temos o dever de promover o bem supremo
porque somos seres morais. «Bem supremo» é o nome dado por
Kant à perfeição moral do universo: um universo no qual exista uma
conexão entre a acção virtuosa e a felicidade. Kant pensa que a vida
moral pressupõe esta conexão entre a virtude e a felicidade. Por
exemplo, os seres humanos procuram, na medida do possível, re-
compensar os actos virtuosos e a bondade, e castigar o crime e a
maldade.
Contudo, nada há no mundo natural que garanta essa conexão
entre a virtude e a felicidade. Como sabemos, uma pessoa virtuosa
pode sofrer muitas injustiças; e uma pessoa má pode ter muita
sorte. Isto levanta um problema, dado que temos o dever de pro-
mover o bem supremo. Ora, uma ideia consensual em ética é que
não temos o dever de fazer o impossível. Dado que temos o dever
de promover o bem supremo, este tem de ser possível. Uma vez que
o mundo natural não garante o bem supremo, um ser sobrenatural
que controla o mundo a partir de fora tem de garantir o bem supremo
– Deus. Logo, Deus existe.
O argumento moral de Kant a favor da existência de Deus tem a
seguinte estrutura dedutivamente válida:
Premissa 1: Temos o dever moral de promover o bem supremo.
Van Haarlem (1562-1683). Será que a virtude pressupõe a existência de Deus?
Premissa 2: Se temos o dever moral de promover o bem supremo, este tem de ser
possível.
Premissa 3: Se Deus não existisse, o bem supremo não era possível.
Conclusão: Logo, Deus existe.
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