domingo, 18 de maio de 2014

A Droga DROGA que um Ex Presidebte do Brasil prega seu uso pelo mundo a fora

Uol Notícias Opinião

Legalização das drogas não é caminho para diminuir violência

Osmar Terra

Osmar Terra

Especial para o UOL
Sou firmemente contrário à liberação das drogas no Brasil. Falo como médico, estudioso do assunto, e gestor de saúde pública por oito anos, como secretário de Saúde do Rio Grande do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde.
A experiência me permite afirmar que a epidemia das drogas se constitui no maior problema de saúde pública e de segurança no país. Com a liberação, aumentará o número de dependentes químicos das drogas.
Nos últimos 200 anos, já tivemos verdadeiras tragédias sociais em todos os locais onde as drogas foram liberadas. Junto com o aumento de transtornos mentais decorrentes da dependência, aumentaram os problemas sociais, de segurança e de saúde. Sem falar na destruição de milhões de famílias, devastadas quando um de seus membros se torna dependente. Quem tem um caso de dependência na família sabe do que falo.

Divulgação O álcool e o tabaco juntos, possuem aproximadamente 40 milhões de dependentes químicos no Brasil, justamente por serem legais e de fácil acesso. Osmar Terra, deputado federal (PMDB-RS), sobre legalização das drogas
A China, no século 19, guerreou contra a Inglaterra para (pasmem) poder proibir o ópio. A Suécia teve graves problemas sociais, de saúde pública e segurança com as drogas liberadas até que, em 1969, aprovou leis duríssimas contra elas. O mesmo se passou no Japão pós-guerra. Hoje, China, Suécia e Japão têm baixíssimos índices de violência e doenças vinculadas às drogas, graças ao rigor das leis.
Os que defendem a liberação alegam que a proibição fracassou, pois o tráfico de drogas continua existindo. Ora, o álcool e o tabaco juntos, possuem aproximadamente 40 milhões de dependentes químicos no Brasil, justamente por serem legais e de fácil acesso. As drogas ilícitas não chegam à sexta parte disso. Se liberadas, ultrapassariam, facilmente, os 40 milhões de dependentes. Alguém duvida?
Prender estelionatários e pedófilos não acaba com o estelionato e a pedofilia. Mas, haveria muito mais se não fossem proibidos. As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas. Os países que jogaram duro contra as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e a violência. É assim da China à Cuba, dos EUA à Suécia. E nenhum país do mundo liberou o tráfico.
Violência
O argumento de que álcool e cigarro respondem por 96,2% das mortes entre usuários de drogas, enquanto cocaína e derivados, por 0,8%, e maconha por nenhuma morte é, no mínimo, ingênuo. É tanta diferença que para alguém desavisado pareceria sensato colocar na ilegalidade o álcool e o cigarro e legalizar o crack e a maconha.
Esses dados escondem a enorme subnotificação de mortes por drogas ilícitas. Com as lícitas é fácil fazer a ligação do usuário com a doença. Com as ilícitas, não. Cerca de 25% dos usuários de crack morrem antes do quinto ano de uso, metade pela violência e a outra metade por doenças ou complicações decorrentes de Aids (segundo dados da Unifesp).
Como já chegamos a 2 milhões de usuários de crack, vemos que essa substância pode causar mais danos que o álcool e o cigarro juntos.
Segundo o INSS, o crack era responsável, em 2012, por 2,5 vezes mais auxílios-doença por dependência química que o álcool. Em 2006, a maioria era por álcool. Interessante registrar é que os defensores da liberação das drogas nunca falam da gravíssima epidemia do crack, que cresceu muito nos últimos oito anos.

A maconha também é letal. Os riscos de complicações pulmonares e câncer que ela traz são maiores que os do tabaco. Osmar Terra, deputado federal (PMDB-RS), sobre malefícios da cannabis
A maconha também é letal. Os riscos de complicações pulmonares e câncer que ela traz são maiores que os do tabaco (Fonte: The impact of cannabis on Your Lungs - British Lung Foundation - 2012). Para compreendermos melhor seu risco, devemos considerar ainda que ela desencadeia outros transtornos mentais, como esquizofrenia. A droga ainda está associada a acidentes fatais e, para 2 milhões de usuários, ao crack e à cocaína (Unifesp).
As drogas ilícitas, lideradas pela maconha, já têm importância maior que o álcool nos acidentes fatais com veículos (Fonte: Soibelman,Pechansky et cols.2010). Outro argumento mágico é de que legalizando a maconha, a violência gerada pelas drogas desaparecerá.
O problema da violência em relação às drogas é que ela não é gerada só pelo tráfico. Antes dele estão o transtorno mental e a diminuição do controle sobre os impulsos causados pela droga no cérebro humano.
A liberação de drogas causará um aumento colossal no número de pessoas afetadas por esse transtorno. A violência doméstica, o latrocínio, a violência no trânsito, os suicídios e até homicídios por discussões banais aumentarão.
Por tudo isso, devemos, sim, restringir mais o uso do álcool e do cigarro e aumentar o rigor contra as drogas ilícitas, como propõe o meu Projeto de Lei, o 7663/2010, já aprovado na Câmara. Não existe outro caminho.


Drogas: Instrumento de destruição da juventude e pilar de sustentação do capitalismo

Semeando PazemSemeando - Há uma hora
[image: 180514 drogas] O consumo de drogas se tornou uma verdadeira epidemia que afeta principalmente a juventude. Nunca houve nas ruas tantas drogas e tão adulteradas, isso tem criado uma situação de calamidade na saúde pública. ------------------------------ Ao mesmo tempo as drogas, principalmente as ilegais, se tornaram um verdadeiro pilar de sustentação do capitalismo, seja pelo rentável negócio que movimenta bilhões e financia máfias e a corrupção do estado, ou seja pelo seu papel social, de ataque à classe trabalhadora como classe organizada e consciente. Frente à barbárie ... mais »

El milagro que Juan Pablo II se negó hacer


El milagro que Juan Pablo II se negó hacer: Eduardo Galeano

by Leonardo Boff
 Dom Oscar Arnulfo Romero era um bispo do  interior e  conservador. Transferido para a Capital El Salvador  começou a dar-se conta da dizimação que os militares faziam dos opositores da ditadura  e de simples camponeses. Depois de assassinarem o padre Rutilio Grande deu-se conta da barbárie que estava em curso. Converteu-se à causa dos direitos […]
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sábado, 17 de maio de 2014

um dia...

ANTONIO ABBUD:
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MUDANÇA RADICAL NA VIDA: passo a passo de como se pode fazê-la



Você sente que precisa mudar radicalmente sua vida? Sabe que precisa mas tem medo das consequências e mudanças que acarretarão? Não quer se desapegar de coisas ou pessoas que sabe que tem que deixar para trás? Talvez lendo este texto você consiga refletir melhor sobre como e o que fazer.
Primeiro digo que este é um texto longo, então leia-o com tempo. Usarei da maneira mais clara vários conceitos de Psicologia analítica (e por isso preciso explicá-los para que você entenda, ao final, o que realmente quis passar através desta página). Apesar de não representar diretamente o que diz este ou aquele autor específico... trata-se de meu ponto de vista pessoal. No entanto, aceito as contribuições que demais amigos e amigas possam oferecer, bastando acrescentar ao final da página.
Fi-lo em forma de etapas, não porque goste assim, mas para facilitar o pensamento e as ações, e permita que você prossiga neste processo visualizando suas etapas, sua evolução, e desta forma perceba quando está ‘travado(a)’ em algum ponto dele.
Finalmente, sugiro que você leia os demais textos do site, em especial os que publico todos os sábados sobre conceitos de Psicanálise e Psicologia. Estarão interligados a este, e te ajudarão a entender como funciona sua Psique. O da próxima semana, por exemplo, é muito importante para que você entenda melhor como o inconsciente nos ajuda, e que nem tudo que acreditamos ser ruim (pesadelos, fantasias, desejos que não podemos realizar) na realidade podem nos ajudar a conhecermos a si próprios.

Passo 1: Sentindo a necessidade de mudança
Várias podem ser as sensações que lhe indiquem a necessidade de mudança. Podem ser desde vagas sensações a claros desejos de abandonar tudo e recomeçar do zero. Em geral, quando esta necessidade é real, ela sofre um aumento gradual e constante: enquanto você não mudar o que precisa ser mudado, você não terá paz interna.
Mas o que significaria ‘paz interna’? Eu dou este nome, mas você pode chamar de equilíbrio interno, bem estar, sensação de estar no seu lugar... etc. Seria o sentimento de pertencer ao seu tempo, e ao lugar em que está neste momento. Sentir que, mesmo passando por diversas dificuldades e problemas, você PRECISA passar por eles como qualquer outra pessoa precisaria para evoluir e se tornar alguém melhor.
Esta paz interna não está relacionada a momentos ‘sem problemas’. Pelo contrário: só conseguimos ter certeza dela quando temos dificuldades a resolver, muitas sem depender de nossa vontade, e no entanto, lidamos com elas como algo natural da vida.
Você sentirá que não está em seu equilíbrio quando acordar várias vezes com um sentimento (vago ou claro) de ansiedade ou angústia (preste sempre muita atenção à primeira sensação que tem ao acordar... ela reflete muito sobre seu interior). Também sentirá que não fica feliz ou contente com coisas que antes te deixavam feliz. Perceberá que se tudo continuar como está, não há perspectiva que você se sinta melhor em algum prazo delimitável (não falo aqui do desejo que algo ‘caia do céu’ e mude tudo... e sim de uma visão crítica e realista de como as coisas estão se encaminhando em sua vida). Onde seus problemas atuais irão acabar, da forma como estão?
Você perceberá que no momento não tem forças para lutar por coisas pelas quais sabe que deveria estar lutando, e que em outros tempos te faziam mover montanhas. Sentirá como se houvesse um buraco negro dentro de seu peito, que lhe suga sua energia... e que você está angustiado(a) para agir antes que toda a energia que ainda lhe resta vá pelo ralo.
Não é importante, neste momento, saber qual é o problema que lhe aflige. Até porque, é muito provável que não seja exatamente o que você acha que é. Tenho certeza que se você soubesse o ponto certo a concertar ou já teria agido ou já teria se conformado, não é verdade? Então, por este motivo, é necessário o segundo passo.

Passo 2: entendendo como sua mente chegou neste ponto
Como não pretendo (ainda...) publicar um livro sobre conceitos de psicologia, vou usar de diversas analogias (algumas podem parecer estranhas em um primeiro momento), para que facilmente você entenda como várias linhas de psicologia entendem  que funciona sua psique. Você perceberá que quase todas as analogias se parecem com outras áreas da ciência, em especial a astronomia (como a teoria do Big Bang... até já citei um buraco negro acima, não e?). Isto ocorre porque a Psicologia a muito tempo já sabe que muitos conceitos que criamos na ciência partem de visões ‘antropomórficas’ do próprio ser humano.
Ou seja: só conseguimos explicar coisas que não entendemos a partir de como o ser humano sabe (muitas vezes de forma inconsciente) que funciona sua própria mente, por dentro! A teoria do Big Bang (apenas uma de diversas formas de explicar a origem do universo) seria na realidade a forma como cada ser humano sabe inconscientemente que se formou sua própria mente, desde sua gestação até agora. E esta também seria uma repetição de como a raça humana se desenvolveu desde o primeiro ser vivo unicelular até o primeiro homo sapiens, processo de milhões de anos, repetido a cada gestação e crescimento de cada humano.
Agora então, vou lhe dar uma versão de como sua mente se formou. Desde sua geração, na barriga de sua mãe, você já tinha um inconsciente. Imagine este inconsciente como o núcleo do universo (tanto física quanto virtualmente). Tudo que você seria estava em um minúsculo ponto, concentrando seu próprio universo reduzido.
Conforme você foi crescendo, já antes de nascer (ainda durante a gestação), pequenos estímulos foram aos poucos atingindo este núcleo. Nada que o alterasse profundamente (ainda), mas digamos que estes estímulos foram ‘aquecendo’ ou ‘esfriando’ um pouco este núcleo de tudo. E eis que chega o momento de seu nascimento, quando o maior choque de sua vida (nascer) ocorre! Ocorre o Big Bang! A enorme explosão, este núcleo se expande e cria milhares, milhões de estrelas!!! Cada qual uma personalidade em potencial, um possível ‘eu’ para você!. Mas no centro de tudo isto, ainda haverá um grande núcleo ainda (a explosão não é suficiente para desfragmentá-lo totalmente), uma gigantesca estrela, ao redor da qual todas as outras estrelas e planetas circularão, mesmo sem perceber...
Por razões diversas (tenho minha opinião própria sobre isto, semana que vem falarei um pouco mais sobre isto) uma destas pequenas estrelas começa a brilhar mais. Esta será seu ‘ego’, quem você acredita ser. Os estímulos do ambiente, somados à própria constituição original desta estrela (quem você sempre foi e sempre será, sua constituição inata) fazem esta estrela a mais brilhante dentre as outras menores, fazendo com que, para os planetas que estão mais próximos, ela pareça mais brilhante do que aquela estrela enorme, do centro da galáxia, onde tudo se originou.
A estrela central é o SELF, o centro do inconsciente. A menor, que passa a brilhar mais é seu EGO, quem você acha que é. As demais estrelas menores são seus complexos: personalidades parciais e potenciais, quem você ‘poderia’ ter sido mas não é. Elas vivem dentro de você, cada qual com sua luz própria... e todos querem poder brilhar, apesar do EGO querer sempre dominar tudo.
Daí você já percebe que começa a existir as contradições dentro de sua própria Psique, não é mesmo? Antes da Grande Explosão, sua mente era totalmente indiferenciada: tudo era igual, tudo fazia parte do TODO, a grande massa de energia e matéria que formava o núcleo de seu universo. De repente, após a explosão, o EGO é criado, e como ele ‘acha’ que é você, ele passa a controlar seu corpo e sua ‘consciência’ (que seria o espaço do Sistema Solar, por exemplo). Ele se acha tão importante, e tem tantos problemas a resolver durante sua formação e desenvolvimento (chuva de meteoros, estabilização da órbita e de sua própria massa, fusão e separação de planetas em sua órbita...) que ele nem sequer tem tempo de se preocupar com o grande centro de todo este Universo, e o que há lá.
Esta preocupação com sua própria estabilização pode ser resumida em: busca de proteção e sociabilização. É o que passamos grande parte de nossa vida, desde nossa infância, buscando. Buscamos o amor de nossos pais, sua proteção, a aceitação da sociedade em que vivemos. Isto é tarefa do Ego. Também conduz para a diferenciação (a marca do EGO): cada coisa em seu lugar, cada uma com seu significado, estabilidade, previsibilidade, CONTROLE! Afinal, depois de tanto sacrifício, ele quer ter paz, não quer que nenhuma grande explosão ocorra novamente. Cada coisa em seu lugar, e mesmo quando já estiver, seus olhos estarão fixos de olho em qualquer coisa que se movimentar ameaçadoramente, para que sua mão possa colocá-la no devido lugar novamente, à força! Este é o EGO.
Mas depois da adolescência (que para alguns pode durar a vida toda), a regra é que nosso EGO já esteja estabilizado. Porém, durante algum tempo ainda nos preocupamos com esta estabilização e aceitação social, mesmo depois de conseguir atingi-la. Não basta ter um carro, tem que ser o mais caro. Não basta o celular, tem que ser o melhor celular. Querer uma casa maior,  mais fama, ser mais amado e mais querido. É natural e normal querermos isto. Mas com o tempo (muito antes do que desejamos) isto já não bastará. Mas grande parte das pessoas ignora o vazio que sentirá quando atingirá esta fase, pois tentará preenchê-la com tudo que encontrar pela frente.
Imagine, ainda em nossa analogia, que o Sol (EGO) perceba que ele não controla totalmente sua órbita. Que ele circula algo maior, mais poderoso e mais forte, de onde ele mesmo veio. Que contem sua essência, a chave de sua própria energia. Pela própria forma como é constituído, o EGO sabe que sua energia está se acabando, e o que lhe sustenta vem desta fonte original. Mas ele sabe que para voltar a ela, a estabilidade de sua órbita, a ordem dos planetas ao seu redor, tudo pode ter que mudar. Pode até ter que ocorrer uma nova explosão!!!!
Eis você na sua atual fase...

Passo 3: Onde foi que você errou? (no próximo sábado)...
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O distúrbio da caverna

O distúrbio da caverna - Psicologia

Por Marco Aurélio Dias

O distúrbio da caverna

     Originalmente, os seres humanos são inimigos, são rivais, e esses milhares de anos de violência física primitiva praticada entre eles não podem ser apagados com a relativamente curta história do homem moderno. Instintos e traumas ancestrais fazem parte da psique humana. O distúrbio da caverna é um estado psicológico muito comum e que caracteriza uma interrupção da sequência normal de continuidade racional do homem moderno, talvez um afastamento das regras sociais de comportamento e relacionamento social, e o indivíduo entra no Labirinto da África (túnel psíquico da evolução), fica travado lá e responde com práticas de liberdade absoluta que eram comuns no tempo dos denisovanos e dos hominídeos anteriores, cujo comportamento a sociedade moderna considera crime. O estupro é um exemplo clássico desse distúrbio. As depredações, as pichações em prédios públicos e em residências particulares, etc., representam um surto momentâneo em indivíduos com propensão ao distúrbio da caverna. A pessoa pode ter esse distúrbio momentâneo ou em sequências rotineiras. A violência física nos lares contra mulheres e crianças é outro exemplo do distúrbio da caverna. Esse distúrbio pode funcionar na psique como um instinto da liberdade natural primitiva liberada, o que não é aceito pelos preceitos da liberdade social organizada através de leis, direitos e deveres. O instinto reprimido quase sempre é mais forte do que a razão e acaba agindo ocultamente. Talvez em algum momento da vida psíquica o estresse da sustentação da personalidade cause um rompimento da razão e a sombra se apodera da psique do indivíduo induzindo-o a comportamentos fora da lei ou marginalizados que estavam retidos, bloqueados e reprimidos. A liberdade natural primitiva liberada, nos casos negativos, acontece em surtos, e a pessoa age com violência irracional ou com arbitrariedades que invadem a vida íntima ou os direitos de outrem. Mas sofremos influências psíquicas de todas as fases evolutivas da psique humana e elas normalmente precisam ser filtradas pela razão nos casos em que geram comportamentos que são repudiados nos relacionamentos sociais. A razão social do ser humano não é contínua. Ela tem intervalos de razão natural. A racionalidade do homem moderno funciona na psique com uma sequência repetida de razão natural que substitui a razão social, e vice-verso, processando reflexões cognitivas imperceptíveis que comparam os conceitos do que somos e do que devemos representar. Sei que a banana que está na loja é para ser comprada, mas também sei que ela não é de ninguém e poderia ser comida sem nenhum ônus ou constrangimento moral. Essa sequência não pode ser interrompida porque a razão natural tem que ser imediatamente substituída pela razão social e vice-verso. Caso contrário o indivíduo comete delitos. Se a razão primitiva ou natural é injusta para a razão social, esta é igualmente injusta para a razão natural. Tanto é crime entrar na loja, pegar uma banana e sair sem pagar, quanto é crime tirar a banana da bananeira e colocá-la nas prateleiras da loja para ser vendida. Tanto é crime invadir um quintal, quanto é crime cercar um pedaço de terra. A razão social optou por legalizar certos crimes e devemos reconhecê-los como direitos modernos. A substituição da razão natural pela razão social é indispensável para que o indivíduo seja civilizado.  Leia mais

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O labirinto da África


A sombra e a personalidade

A personalidade e a sombra

Por Marco Aurélio Dias

     A nossa liberdade natural é inibida, bloqueada e criticada desde que nascemos. Todos os seres humanos são de certa forma portadores do trauma do bloqueio da liberdade natural. Todos os nossos impulsos naturais instintivos precisam ser transformados em comportamentos sociais. Eles ficam na sombra da nossa personalidade. Por isso consideramos o ser humano como duplo: sombra e personalidade. A personalidade é o perfil que representamos socialmente. A sombra é o arquétipo natural das evoluções psíquicas e comportamentais do ser humano. Nela estão arquivados os registros das várias fases anteriores da psique moderna. A sombra é o indivíduo natural bloqueado e inibido, enquanto que a personalidade é uma representação social. O instinto de sobrevivência induz o indivíduo a pegar a banana que está na loja e se alimentar, mas deve reprimir esse comportamento. Existe um processo legal para adquirir aquela banana. A razão natural não reconhece proprietários. Os índios brasileiros achavam um absurdo os colonizadores cercarem as terras e impedi-los de circular livremente no planeta. Eles não tinham noção de propriedade particular e nunca desenvolveram essa ideia. Para a razão natural, uma banana madura, em qualquer situação, é um alimento e só serve para ser comida pelo primeiro que avistá-la. É exatamente como funciona com os outros animais. Porém o indivíduo humano tem que se reprimir e representar um papel de pessoa civilizada. A razão natural funciona bem na floresta virgem. Mas a pessoa que apresenta um quadro agudo do distúrbio da caverna, psicologicamente se alinha com a sombra e pode reagir socialmente com assaltos, roubos, estupros, mortes, chantagens, masoquismo, tirania, tortura, inveja perturbadora e todos os comportamentos negativos que conhecemos nos seres humanos, podendo mesmo cometer vários tipos de atrocidades como um antropoide hominídeo livre de 700 mil anos atrás fazia, e, além disso, com a sofisticação dos atributos da psique moderna. Ele raciocina com a razão natural: nada é de ninguém, tudo é da natureza. A psique dele não substitui a razão natural pela razão social. Talvez seja algo parecido com que denominamos de mente criminosa. Mas todo tipo de comportamento tem uma explicação psicológica e é uma reação causada por instintos, distúrbios, traumas, desvios e forças inconscientes que ainda não catalogamos nos estudos da psicologia. Esse distúrbio psíquico leva o indivíduo psicologicamente a ter comportamentos ocultos de liberdade absoluta e deve ser tratado com um método de psicologia reflexiva.
     Muitos deputados e políticos desenvolvem o distúrbio da caverna e assaltam o dinheiro público por conta de estarem vivendo psicologicamente a liberdade natural, e nem percebem a transformação. No Brasil, os prefeitos se achavam donos da coisa pública e davam terras para amigos em troca de apoio eleitoral, perdoavam dívidas de impostos a conhecidos, tiravam dinheiro do tesouro público para si mesmos, botavam funcionários da prefeitura para trabalhar nos jardins de sua casa, etc. Os colonizadores tinham liberdade natural para fazer o que queriam com os índios e com os seus escravos negros. Não são poucas as pessoas que apresentam um quadro de distúrbio da caverna e se comportam criminosa e indecorosamente como se a ética, a cidadania e as leis do direito penal não existissem para normatizar as regras do relacionamento social.     Leia mais


A evolução da psique e o labirinto da África

Por Marco Aurélio Dias

A evolução da psique e o Labirinto da África

     As pesquisas científicas comprovam as teorias evolucionistas de Charles Darwin e de outros estudiosos quanto ao fato do homem moderno ser o resultado de mutações e miscigenações de vários grupos de antropoides primitivos. Pelo menos mais de um milhão de anos esses antropoides viveram nas florestas da África, migraram para a Europa e a Ásia. Viveram inicialmente nas árvores, depois desceram, moraram em cavernas e levavam vida de animal selvagem. Era um tempo de terror selvagem e não existiam leis. Esses hominídeos matavam-se, roubavam-se e experimentavam uma liberdade natural absoluta para praticarem qualquer tipo de ação violenta e arbitrária. 
          A psique humana passou por várias fases de evolução durante esse período que nos separa daquele tempo e tem uma ligação inconsciente com as experiências do homem primitivo em todas as suas fases de expansão étnica, através do que podemos chamar de Labirinto da África. Sabemos que a natureza não dá saltos. A espécie humana evolui interiorizando suas fases psíquicas, do mesmo modo que a pessoa cresce interiorizando suas fases de criança, adolescente, jovem, etc. 
     O labirinto da África é uma concepção do corredor evolutivo, com várias combinações de passagens psíquicas conectadas e ramificações ligadas a todas as experiências evolutivas da espécie, cujo esquema psicológico nos remete a todas as fases anteriores da construção da psique moderna. A nossa conexão com o labirinto da África pode causar distúrbios de comportamento social e levar as pessoas a práticas de liberdade absoluta como naqueles tempos primitivos e que não são compatíveis com a sociedade moderna. A psique tem mobilidade e acesso aos corredores do labirinto e pode travar ou ficar presa em algum módulo ancestral da evolução psicológica humana, substituindo a razão moderna e pensando com arquétipos ultrapassados. Quando o indivíduo é provocado e fica enraivecido a sua psique vai recuando a várias fases anteriores de sua formação, chegando a estágios bem primitivos, e o indivíduo pode reagir como aquele antropoide ancestral que usava a violência naturalmente e não tinha nenhum conhecimento de respeito aos direitos sociais modernos. O primeiro recuo psíquico da pessoa enraivecida é ao estágio racional da lei de talião, e ela se sente motivada a responder com olho por olho e dente por dente, ou seja, fazer justiça pelas próprias mãos e aplicar a justa reciprocidade da pena e do crime. No entanto, sem motivações aparentes, uma pessoa pode vir a responder com pequenas reações primitivas de violência ou com diversos tipos de arbitrariedades ocultas que não são considerados crimes, mas falta de ética, falta de compostura, atitudes provocativas, relacionamentos dominadores, etc. Leia mais

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