quarta-feira, 11 de junho de 2014

As Faces da Biblia

1000 Faces da Bíblia



 EM BREVE


Este livro não pretende ofender os adeptos

de nenhuma religião que tem na Bíblia
a base de suas crenças e doutrinas.
        A maioria dos cristãos e adeptos de outras confissões religiosas  não têm a mínima ideia da origem da sua religião e muitos dos seus líderes   não têm a mínima intenção de compartilhar aspectos obscuros da sua teologia com os leigos, visto que tal atitude diminuiria a sua imagem de porta voz da divindade. O que observamos é que uma geração vai repetindo o que a outra disse como verdadeiros papagaios. O que fazemos neste simples volume é uma tentativa de mostrar que há na Bíblia elementos contraditórios que podem ser facilmente demonstrados sem que isso ofusque o seu aspecto místico e o seu caráter de farol da humanidade. Muitas afirmações feitas aqui irão, talvez, desapontá-lo, não creia ou descreia sem antes fazer um exame detalhado de tudo que será mencionado. As observações registradas seguem  uma constatação de registros históricos incontestáveis. Faça a sua própria busca e julgue se aquilo que esta aí  confere cem por cento com a verdade.
       Como os especialistas sabem, há dezenas de versões das assim chamadas escrituras originais. As mais importantes são a Septuaginta, primeira versão grega da Torá (Antigo Testamento) feita em Alexandria a pedido de Ptolomeu Lagos (367-282 a. C.), e a Vulgata, que é a tradução para o latim das Escrituras Hebraicas por São Jerônimo, ele viveu entre os anos de 342 e 420 d.C., era um grande sábio e padre de Belém e Cesaréia, conhecedor profundo do latim, grego e hebraico.  O papa Dâmaso o convocou para traduzir uma enorme quantidade de manuscritos destoantes, o qual assim desabafou ao terminar a obra em uma carta ao Papa: 
 De velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que de alguma sorte eu  me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos pelo mundo? Como  diferem entre  si  para  que faça distinção com  os  que  estão de  acordo  com  o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é um perigoso arrojo da parte de quem deve ser julgado por todos.”   
       
        Há incontáveis textos na Bíblia que ainda hoje parecem incompreensíveis, principalmente porque há uma tendência na maioria dos seus interpretes de aceitar como literal aquilo que é apenas uma alegoria, um simbolismo. As passagens bíblicas que compilamos para esta edição são amplamente conhecidas por aqueles que estudam a Bíblia, mas que ainda suscitam calorosos debates em todos os segmentos cristão pelo mundo. Leiamos os textos que seguem com a mente aberta sem aquela aureola de possuidores da única visão agraciada pelo Todo Poderoso.


ethel.editora@gmail.com

Medo d'o quê?!

Quem tem medo da participação popular?

Por Emir Sader, no site Carta Maior:


A proposta do governo da formação de Comitês de Participação Popular foi seguida por editoriais furibundos da mídia, como se se estivesse atentando contra os fundamentos essenciais da democracia brasileira. Os mesmos editoriais e colunistas que passam todos os dias desqualificando os políticos e a política, o Congresso e os governos, reagem dessa forma quando se busca novas formas de participação da cidadania.

O que está em jogo, para eles, é o formalismo da democracia liberal, aquela que reserva para o povo apenas o direito de escolher, a cada dois ou quatro, quem vai governá-los. É uma forma de representação constituída como cheques em branco pelo voto, sem que os votantes tenham nenhum poder de controle sobre os eleitos, no máximo puni-los nas eleições seguintes. Um fosso enorme se constitui entre governantes e governados, que desgasta aceleradamente os órgãos de representação política. Cada vez menos a sociedade se vê representada nos parlamentos que ela mesma escolheu, com seu voto.

Acontece que as formas atuais de representação política colocam, entre os indivíduos, a sociedade realmente existente, e seus representantes, o poder do dinheiro, mediante os financiamentos privados de campanha. Grande parte dos políticos são eleitos já com a missão de representar os interesses dos que financiaram suas campanhas.

Criou-se assim um círculo vicioso: processos viciados de eleição de políticos já nascem desmoralizados. A direita adora porque é fácil desgastá-los. E política, governos, Estados fracos, significa mercados fortes, onde reina diretamente o poder do dinheiro.

Os Conselhos de Participação Popular são formas de resgatar e fortalecer a democracia e não de enfraquecê-la. Toda forma de consulta popular fortalece a democracia, dá mais consistência às decisões dos governos, permite ao povo se pronunciar não somente através do processo eleitoral, mas mediante seus pronunciamentos sobre medidas concretas dos governos.

Quem tem medo da participação popular é quem consegue neutralizar o poder da democracia mediante sua perversão pelo poder do dinheiro, do monopólio privado e manipulador da mídia. Tem medo os que se apropriam dos partidos como máquinas eleitorais e de chantagem política para obtenção de cargos, de favores e de benefícios.

O povo não tem nada a temer. Tem que se preocupar que esses Conselhos sejam eleitos da forma mais democrática e pluralista possível. Que consigam a participação daqueles que não encontram formas de se pronunciar pelos métodos tradicionais e desgastados da velha política. Especialmente daquela massa emergente, dos milhões beneficiados pelas políticas sociais do governo, mas que não encontram formas de defendê-las, de lutar por seus interesses, de resistir aos que tentam retorno a um passado de miséria e de frustração.

Só tem medo da participação popular quem tem medo do povo, da democracia, das transformações econômicas, sociais e políticas que o Brasil iniciou e que requerem grande mobilizações organizadas do povo para poder enfrentar os interesses dos que se veem despojados do seu poder de mandar no Brasil e bloquear a construção da democracia política que necessitamos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

CRIMINOSOS

PSDB entrou com ação no STF pela liberação de protestos dentro dos estádios durante a Copa do Mundo
O PSDB, presidido pelo presidenciável Aécio Neves, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9) pela liberação de protestos de caráter "ideológico" dentro dos estádios durante a Copa do Mundo. O caso está sob análise do ministro Gilmar Mendes.

No texto, o partido pede que seja derrubado o artigo da Lei Geral da Copa que proíbe a entrada em estádios com faixas e cartazes "para outros fins que não o da manifestação festiva e amigável" e que estabelece que é "ressalvado o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana".

A sigla diz que a Constituição assegura a livre manifestação do pensamento e afirma ainda que não pretende prejudicar a "ação fiscalizadora do Estado ou de seus agentes delegados" e nem autorizar que torcedores entrem com objetos que "ameacem a segurança das pessoas ou que incitem a violência ou qualquer tipo de discriminação".

Do 247
Postado por Francisco Castro às 11:54

Um comentário de Professor Negreiros 
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Estes indivíduos ligados ao partido que usam para retornarem ao poder estão querendo é que morra pessoas nos estádios para poderem se aproveitar eleitoralmente e culpar pelas tragédias anunciadas, diretamente, quem estar no governo. SÃO UNS CRIMINOSOS transvertidos de POLÍTICOS!!

A preocupação é pura e simplesmente aniquilar o adversário sem se importar com os meios, com as vítimas inocentes que poderão pagar com a vida suas ambições de poder; o que lhes interessa mesmo é o fim que é voltarem ao poder

Eles querem isso para si quando sentados na cadeira de governo? Com certeza NÃO!!

Aquilo que não quero para mim não vou querer para o outro, mesmo que seja inimigo, a não ser que eu seja um CRÁPULA!! Um CRIMINOSO!!

Somos anarquistas

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"Não são os rebeldes que criam os problemas no mundo, são os problemas do mundo que criam os rebeldes. A rebeldia é a vida. A submissão é a morte.
(Ricardo Flores Magón)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Quem explica as mazelas do capitalismo


Goebbels explica as mazelas do capitalismo

Extraído do grupo Filosofia.
Democrática província do dinheiro
15 de julho de 1929.
Joseph Goebbels, O ataque – Extratos da época de luta, 1935, p. 188-190
“Capitalismo não é uma coisa, mas sim uma relação para com ela. Não são as minas, fábricas, imóveis e terrenos, instalações ferroviárias, dinheiro e ações, as causas de nossa necessidade social, mas sim o abuso destes bens do povo. O capitalismo não é nada mais que a usurpação do capital do povo e, de fato, esta definição não encontra sua definição na limitação da pura economia. Ela tem sua validade ampla em todas as áreas da vida pública. Ela representa um princípio. Capitalismo é, sobretudo, o uso abusivo dos bens comuns, e a pessoa, que comete este abuso, é um capitalista.”
Uma mina existe para fornecer carvão ao povo, para que ele tenha luz e calor. Fábricas, casas, propriedades e terrenos, dinheiro e ações, existem para estar a serviço do povo, e não para tornar escravo um povo. A posse destes bens não proporciona somente direitos, mas deveres. Propriedade significa responsabilidade, e não apenas com seu próprio bolso, mas perante o povo e seu bem-estar. No início, as minas estavam lá para servir à produção, e a produção existe para servir ao povo. Não foi o dinheiro que descobriu as pessoas, mas sim as pessoas que inventaram o dinheiro, e para que ele lhes sirva, e não para que as subjugue.
Se eu abuso dos bens econômicos para torturar e fazer sofrer o meu povo, então eu não sou digno da posse destes bens. Então eu inverto o sentido da vida no seu oposto, eu sou um capitalista da economia. Se eu promovo abuso de bens culturais, por exemplo, eu aproveito da religião para motivos econômicos ou políticos, então eu sou um mau administrador do bem a mim confiado, um capitalista cultural. O capitalismo se transforma num instante nas mais intragáveis formas, onde os motivos pessoais, para quais ele serve, se sobrepõem ao interesse de todo o povo. Parte-se então das coisas e não das pessoas. O dinheiro torna-se então o eixo, em torno do qual tudo gira.
No Socialismo é o contrário. A cosmovisão socialista começa no povo e então avança sobre as coisas. As coisas se submetem ao povo; o socialista coloca o povo sobre tudo, e as coisas são só meios para se atingir os fins.
Apliquemos esta premissa na vida econômica, então resulta a seguinte situação:
Em um sistema capitalista, o povo serve à produção, e esta é dependente por sua vez do poder do dinheiro. O fantasma do dinheiro triunfa sobre a presença viva do povo. Em um sistema socialista, o dinheiro serve à produção, e a produção serve ao povo. O fantasma dinheiro se submete à comunidade orgânica de sangue – povo. O Estado pode ter nestas coisas somente um papel regulador. Ele revela os eternos conflitos entre capital e trabalho, seu caráter destrutivo. Ele é o juiz entre ambos, mas que age implacavelmente quando o povo está ameaçado. Existe para ele somente uma clara decisão, seja como for. Se ele se coloca numa disputa econômica ao lado hostil ao povo – pode ser tão nacional como quiser – então ele é capitalista. Ao contrário, caso ele sirva à justiça, e que é análogo à necessidade estatal, então ele é socialista.
Tão claras e transparentes possam parecer estes fundamentos da teoria, tão difíceis e complicados eles são na prática política. Eles dependem de milhares de questões individuais de caráter técnico ou comercial, de condições macro-econômicas globais e embaraços políticos mundiais. Mas esses problemas são insolúveis para um povo que interiormente não tenha caráter e seja exteriormente um escravo. Este é o caso hoje da Alemanha. Para nós não é colocado o debate, se Socialismo ou Capitalismo. Nós precisamos trabalhar para nossos opressores e não temos tempo para pensar em Socialismo, para não mencionar que mesmo que tivéssemos também a modesta possibilidade, seria difícil colocá-lo em prática.
Este foi o erro crucial do proletariado alemão naquele infeliz 18 de novembro de 1918: pode se perder uma guerra, deixar acontecer uma revolução, e apesar disso pode-se derrubar um Estado capitalista e erigir em seu lugar um Estado socialista. Isso só foi possível com as armas. Ninguém conseguiu na história mundial estabelecer uma nova cosmovisão – e o Socialismo é uma – através de uma capitulação, mas somente com resistência e ataque. 1918 apresentou aos socialistas alemães somente uma missão: manter as armas e defender o Socialismo alemão. Isso não foi feito. Conversa-se e realizam-se revoluções, mas o trabalhador alemão não nota que com isso ele apenas segura o cabide para seu pior inimigo, o capital internacional.
O resultado desta tolice é a anarquia de hoje. No papel uma Democracia social; na prática uma plantação do capital internacional. Ao contrário, nós nos posicionamos para a defesa. Como somos socialistas, queremos que o dinheiro sirva ao povo, por isso nos rebelamos contra esta situação, preparem a vontade para romper com um sistema insuportável, que dos escombros da democrática província do dinheiro, levante o Estado nacional alemão.”

As mazelas do capitalismo

Florestan Fernandes e as mazelas do capitalismo


As dores do mundo

Simone Guimaraes:
"Se um Deus fez este mundo, eu não gostaria de ser esse Deus: a miséria do mundo esfacelar-me-ia o coração”.

“Imaginando-se um demônio criador, ter-se-ia portanto o direito de lhe gritar mostrando-lhe a sua obra: “Como ousaste interromper o repouso sagrado do nada, para fazer surgir uma tal massa de desgraças e de angústias”.
(Arthur Schopenhauer -As Dores do Mundo)
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A VIDA ENQUATO DURA É SÓ APRENDIZADO!!

O POVO PERECE É POR FALTA DE CONHECIMENTO


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Homem dentro de uma farda

Soldado homem ou Homem soldado?

Uma foto com a história: Esta é uma fotografia de um soldado da Alemanha Oriental ajudando um menino atravessar o Muro de Berlim recentemente erigido no dia em que foi construído, 13 de agosto de 1961. No caos do dia, o menino estava de alguma forma encontrado no lado errado do muro de sua família. Apesar de ter sido dado ordens pelo governo da Alemanha Oriental para deixar ninguém passar em Berlim Oriental, o soldado ajudou o garoto esgueirar-se através do arame farpado. Foi relatado que o soldado foi pego fazendo este ato benevolente por seu oficial superior, que removeu o soldado de sua unidade. Esperemos que sua punição foi menor e ele não foi preso ou morto. Descrições desta foto vem com a ressalva de que "ninguém sabe o que aconteceu com ele."

Homem por dentro de uma farda e não uma farda por dentro de um homem. Muitos são só soldados enquanto que há aqueles que antes de estarem soldados permanecem homens e humanos dentro de uma farda.

Professor Negreiros

Exercitando o Cérebro