terça-feira, 17 de junho de 2014

TEMPO


Escritor Leandro Campos Alves:
TEMPO.

Gostaria de ter o poder sobre o tempo,
tempo saudoso,
tempo virtuoso,
mas cruelmente maldoso.

Ah passado distante da vida real,
presente indiscreto,
e futuro incerto.

Juventude perdida,
num laço da vida,
que me lembro da sua partida.

Ah tempo, Tempo, tempo...
Que na cronologia passa rápido demais,
e nos deixa apenas as lembranças,
nelas as antigas esperanças.

Hoje homem, mulher ou criança,
para nós ontem o tempo passou,
em seu rastro ele nem nos saudou.
Deixando um gosto da vida,
vivida,
porém...
imagem não exibida
NÃO NÃO!!
imagem não exibida

imagem não exibida




imagem não exibida

Vrs. sobre Vrs.

FHC sobre Lula: “Não era preciso vestir a carapuça”

Fernando Rodrigues
Compartilhe1182,0 mil
Imprimir Comunicar erro
Tucano rebate petista a respeito de acusações mútuas de corrupção em seus governos
Folhapress - 29.out.2002
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota em seu perfil numa rede social na qual responde ao também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Lamento que o ex-presidente Lula tenha levado a campanha eleitoral para níveis tão baixos. Na convenção do PSDB não acusei ninguém; disse que queria ver os corruptos longe de nós. Não era preciso vestir a carapuça”, diz FHC em seu post.
A altercação começou no sábado (14.jun.2014), quando, no fim do dia, Lula comentou o discurso que FHC havia feito um pouco mais cedo: “Vi o ex-presidente falar com a maior desfaçatez: 'É preciso acabar com a corrupção'. Ele devia dizer quem é que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição”.
FHC continua em seu post: “Não é verdade que a oposição pretendesse derrubar o presidente Lula em 2005 [época do mensalão]. Na ocasião, pedimos justiça para quem havia usado recursos públicos e privados na compra de apoios no Congresso, o que foi feito pelo Supremo Tribunal Federal”.




Arquivo: compra de votos da reeleição

Conheça a história da compra de votos a favor da emenda da reeleição

Fernando Rodrigues

O mais importante a respeito desse episódio de 1997 é que nada foi investigado como deveria. Dessa forma, restam apenas os fatos em torno da revelação do fato –trata-se de fato, pois houve provas materiais periciadas a respeito.
Tento evitar escrever sobre assunto tão antigo porque agora é ocioso especular sobre certos detalhes do episódio. Mas como FHC e Lula trocaram chumbo a respeito, é útil fazer aqui, sem juízo de valor, uma cronologia dos acontecimentos:
1) 28.janeiro.1997 – a Câmara aprova a emenda constitucional da reeleição: dispositivo passa a permitir que prefeitos, governadores e presidente disputem um segundo mandato consecutivo.
2) 13.maio.1997: Folha publica reportagem da compra de votos para aprovação da emenda da reeleição. Manchete no alto da primeira página, em duas linhas: “Deputado conta que votou pela reeleição por R$ 200 mil” (clique na imagem para ampliar):
Folha-13maio1997
3) O que disse FHC, então presidente da República: sempre negou o esquema. Dez anos depois, em sabatina na Folha, em 2007, o tucano não negou que tenha ocorrido a compra de votos. Alegou que a operação não foi comandada pelo governo federal nem pelo PSDB: “O Senado votou [a reeleição] em junho [de 1997] e 80% aprovou. Que compra de voto? (…) Houve compra de votos? Provavelmente. Foi feita pelo governo federal? Não foi. Pelo PSDB: não foi. Por mim, muito menos”.
4) Provas: confissão gravada de 2 deputados federais do Acre que diziam ter votado a favor da emenda da reeleição em troca de R$ 200 mil recebidos em dinheiro. Outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas teriam participado do esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido.
5) CPI: PT e partidos de oposição tentam aprovar requerimento de CPI. Sem sucesso
6) Operação abafa 1: em 21.maio.1997, apenas 8 dias depois de o caso ter sido publicado pela Folha, os dois deputados gravados renunciam ao mandato (Ronivon Santiago e João Maia, ambos eleitos pelo PFL –hoje DEM– do Acre). Eles enviaram ofícios idênticos ao então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Ambos alegaram “motivos de foro íntimo’”. Em comentário irônico à época, o então deputado federal Delfim Netto disse: “Nunca vi ganhar um boi para entrar e uma boiada para sair”.
Reportagem de 21.maio.1997 relata procedimentos utilizados na reportagem sobre a compra de votos.
7) Operação abafa 2: em 22.maio.1997, só 9 dias depois de a Folha ter revelado o caso, tomam posse como ministros Eliseu Padilha (Transportes) e Iris Rezende (Justiça). Ambos eram do PMDB, partido que mais ajudou a impedir a instalação da CPI para apurar a compra de votos.
8) Operação abafa 3: apesar da fartura de provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, não acolhe nenhuma representação que pedia a ele o envio de uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
Em 27.junho.1997, indicado por FHC, Geraldo Brindeiro toma posse para iniciar o seu segundo mandato como procurador-geral da República. Sempre reconduzido por FHC, Brindeiro ficou oito anos na função, de julho de 1995 a junho de 2003.
9) Fim do caso: em junho de 1997, o Senado aprova, em segundo turno, a emenda da reeleição, que é promulgada. No ano seguinte, FHC se candidata a mais um mandato e é reeleito.
A Polícia Federal não investigou? De maneira quase surrealista, sim. O repórter responsável pela reportagem foi intimado a dizer o que sabia a respeito do caso em… 4 de junho de 2001. O inquérito era apenas protocolar. Não deu em absolutamente nada.
O blog está no Twitter e no Facebook.

DECLÍNIO DO IMPÉRIO

EUA: Quando um império declina

Por Manuel E. Yepe, no site Vermelho:


Nunca é fácil para um império administrar o declínio de sua presença global. Não foi para o Reino Unido, nem para a França após a 2ª Guerra Mundial, tampouco para a Rússia com a desaparição da União Soviética. A nova estratégia militar de Washington reflete uma sombria situação interna e externa nos Estados Unidos.

É o que pensa Michael Klare, professor do New Hampshire College, em Amherst (Massachusetts), e assim manifesta em seu ensaio intitulado “Nova estratégia militar norte-americana”, publicado em março de 2014 pelo Le Monde Diplomatique.

Há dois anos, Barack Obama anunciou uma nova estratégia de defesa para os Estados Unidos que incluía uma redução das dimensões de seu exército, o incremento dos preparativos para a guerra cibernética, as operações especiais e o controle marítimo. Anunciou igualmente a redução das missões terrestres de combate na Europa e as operações contrainsurgentes no Afeganistão e no Paquistão, assim como concentrar a atenção de sua defesa na Ásia e no Pacífico, observando a China.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, anunciou então que a força interaliada estadunidense seria refinada e aperfeiçoada tecnologicamente para ser mais ágil, flexível, inovadora e capaz de se deslocar rapidamente.

Segundo Michael Klare, na verdade isso mostra que a crise econômica e a dívida pública se debilitaram a ponto de que os Estados Unidos as fizesse explodir. De acordo com a Lei de Controle de Orçamento de 2011, o orçamento do Departamento de Defesa será cortado por US$ 487 bilhões ao longo dos próximos dez anos.

E pode haver cortes ainda mais significativos, se republicanos e democratas não entrarem em um acordo sobre outras medidas econômicas. Esta política, que visa criar uma força militar mais restrita, mas melhor adaptada para futuros riscos potenciais, pode ser vista como uma resposta pragmática ao contexto econômico e geopolítico em transformação.

Klare acredita que os Estados Unidos, antes do surgimento de rivais ambiciosos e com o desgaste inevitável do seu status de superpotência única, quer perpetuar a sua supremacia global mantendo a superioridade nos conflitos decisivos e em áreas-chave do planeta (segundo seu critério, na periferia marítima da Ásia, de acordo com um arco que se estende desde o Golfo Pérsico ao Oceano Índico, o Mar da China e do noroeste do Pacífico).

Para isso, o Pentágono se dedicará a manter a sua superioridade no ar e no mar, bem como no domínio da guerra cibernética e tecnologia espacial.

O contraterrorismo, que é um aspecto central da política de defesa dos EUA, vai ser delegado, em grande parte, para as forças de elite, equipadas com drones de combate e material ultramoderno.

Mas não por isso o Pentágono pretende abandonar todos os "compromissos" militares no exterior. Sua nova política de defesa elege, segundo Klare, o caminho para reduzir o seu envolvimento em algumas regiões, particularmente na Europa, e reforçar a sua presença em outras.

Durante um discurso em Washington, em novembro de 2011, o secretário adjunto de Estado William J. Burns observou que "no transcurso das próximas décadas, o Pacífico vai se tornar a parte mais dinâmica e importante de interesses de Washington. Para responder às mudanças profundas na Ásia, devemos desenvolver uma arquitetura diplomática, econômica e de segurança que possa estar de acordo com essas mudanças".

Como parte dessa estratégia, que tem implícito o objetivo de contrariar a ascensão e a influência da China no Sudeste Asiático, a Casa Branca intensifica a promoção do comércio com a Ásia e milita fortemente a favor de um Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP) que exclua a China.

De acordo com os Estados Unidos, a prosperidade de seus aliados na Ásia depende da liberdade de acesso que Washington tenha ao Pacífico e ao Oceano Índico, condição indispensável para importar suas matérias-primas (especialmente petróleo) e exportar seus produtos manufaturados.

O Pentágono espera, com este grande projeto geopolítico, uma transformação do exército estadunidense, que aumentará o seu peso institucional e concentrará a sua presença, a projeção de seu poder e sua força "dissuasão" na Ásia-Pacífico.

Os Estados Unidos também planejam investir quantias consideráveis em armas destinadas a lutar contra estratégias irregulares de inimigos potenciais que utilizem "meios assimétricos" para derrotar ou imobilizar as tropas norte-americanas.

São ações peculiares de um império em decadência que, em um esforço cruel para manter a sua vigência como única superpotência do mundo, não se submete a encontrar diferentes soluções para a violência que sejam compatíveis com as regras do direito internacional garantindo a igualdade soberana dos Estados.

* Por Manuel E. Yepe é jornalista cubano, especializado em temas internacionais. Tradução de Théa Rodrigues.

Água: o custo da irresponsabilidade


Segunda-Feira • 16 de Junho de 2014 • Ano XIV • Edição 836
Setor CEBAS
Destaque 1 Destaque 2
Água: o custo da irresponsabilidade e a importância de cuidar do recurso Decreto regulamenta lei sobre certificação de entidades beneficentes de assistência social
"O tema vai estar sempre na pauta e podemos tirar uma grande lição disso: o recurso não é infinito. Precisa de cuidado constante", alerta Paulo Henrique Groke do Instituto Ecofuturo. A assinatura do decreto de regulamentação Lei da Filantropia, que rege o CEBAS, representa um amadurecimento na legislação para organizações da sociedade civil. Contudo, o momento chama atenção para vácuos que ainda existem na lei.
Oportunidades GIFE
 Conheça os editais abertos para inscrição nos mais diversos temas. Financie seu projeto.  
Fundação Tide Setubal promove encontro para celebrar a cultura caipira
O Encontro da Cultura Caipira mistura as manifestações artísticas do interior com a cultural urbana.


Programa Oi Novos Brasis chega a dez anos com mais um edital
Iniciativa da Oi Futuro, o programa contempla ONGs com projetos socioambientais. Inscrições até 15 de julho.


Programa cearense recebe o Prêmio Global Best Awards
A iniciativa, voltada para profissionalização de jovens da rede pública de ensino, conta com a participação do Instituto Walmart.
O GIFE apresenta o curso Ferramentas de Gestão, voltado para a profissionalização do terceiro setor. Confira as datas e os melhores módulos para você.

29 e 30 de Julho: Legislação para o terceiro setor e Gestão de Incentivos Fiscais

13 e 14 de Agosto: Elaboração e avaliação de projetos

Confira os demais módulos e se inscreva!

 
  •    EDITAL
        Grupo Fleury abre edital para a terceira edição do Projeto Dom


  •    PRÊMIO
        Inscrições abertas para o Prêmio Eco 2014


  •    EVENTO
        GIFE promove o Seminário: Relevância dos Investidores Sociais Independentes
Siga-nos: Twitter facebook

redeGife Online - informativo semanal do GIFE | É permitida e incentivada a reprodução total
ou parcial dos textos, por qualquer meio, desde que sejam citados o portal do GIFE e a fonte de
cada informação | Os cursos e as oportunidades são escolhidos segundo critérios jornalísticos,
não se tratando de indicação do GIFE | Redação: Mariana Moraes
Sugestões de pauta podem ser enviadas para o e-mail: redegife@gife.org.br
Leia a versão completa na internet: www.gife.org.br

GIFE | Av. Brigadeiro Faria Lima, 2413 - 1º Andar - Cj. 11
Jardim América - São Paulo - SP - CEP 01452-000 | Fone: 3816-1209
Copyright GIFE - Todos os direitos reservados

 

POESIAS

 
Poesia..Poesia
Cria em mim
A harrmonia
Cobre de fantasia
O mundo a te recitar

Me faz sentir emoções
Onde dedilhe canções
Amores a declarar

Poesia..Poesia
Nesse meu mundo encantado
Quero viver no teu lado
Assim eu posso te amar
Marilene azevedo!
imagem não exibida
 
 
TRANSMUTAR!

Transmutar...Seria o Têrmo
Pra pessoa incomum
E não é para qualquer um
Para aceitar mudança

A transmutação..Se daria lenta

Se não fosse a existência
Lhe atropelar a consciencia
E faze-la rebelar...

Metamorfose...Perfeita

Crisálida da vida
Que esta a se transformar
Pra dizer tão simplesmente
Em borboleta tornar!
Marilene Azevedo...
imagem não exibida
 
 
SOBREPONDO!

Sou o que quero ser
Na hora que escrever
Profissões ..Tenho de sobra
Apenas para se ler!

Sentimentos..Esse não!

Cada um tem seu lugar
Conforme o amanhecer
Que essa poeta acorde
Ele irá transparecer...

Hoje!..Esta misturado..

Um pouco de cada lado
Fazendo alto alvoroço
Loucos para se sobrepor

E o sentimento mais forte
Sempre será o amor!
Marilene Azevedo!
imagem não exibida
 
NOVA ESTRADA!

É novo nessa estrada
Trazendo desconhecido
Mexendo muito comigo
Fazendo eu repensar
As coisas que joguei fora
E porque?
Logo agora..Eu venha te encontrar?

Coisas inesperadas
Que a razão desconhece...
Usando esse velho refrão
Mas é como se fosse novo
Para as coisas do coração.

A vida esta diferente
A velha estrada colorida
Esta todinha florida
A espera do teu passar
Marilene Azevedo
imagem não exibida

LEMBRANÇAS...

Não é nada
Com a persistência
Onde a propria
Existencia
Ja não tem porque viver

Vamos tocando
Na estrada
Em busca do quase nada
Para sobreviver!
Marilene Azevedo!
imagem não exibida

PERDI????


Onde foi que me perdi
Foi no jeito
Na maneira de falar
Aquela maneira de olhar

Não sei!..Só sei
Que eu preciso
Esta fazendo conflito
Dentro desse infinito
Que é o meu viver!

Será que não me achei?

Foi quando eu encontrei
Aquele jeito bonito
Que me deixa nervosa
Que me provoca gemidos
Quando penso em te encontrar...

Marilene azevedo..
imagem não exibida

SENTIR!

Se é esse sentir
Que dizem ..
Então ..Estou a possuir
Que ja não quero ouvir
Apenas olhar
E a tocar...Voltar
Como se fosse possivel
Estar nos teus braços
A dançar ..E te amar

Se é esse sentir..

Vou deixar de existir
Para ficar nesse mundo
Sem motivos pra sair!

Marilene Azevedo
imagem não exibida

SERÁ QUE RESOLVE? EU CÁ TENHO MINHA INCERTEZA!

Professores poderão ter licença para aperfeiçoamento a cada seis anos

profEstá pronto para ser votado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o projeto que garante a concessão de licença periódica para o aperfeiçoamento e reciclagem dos professores da educação básica e superior de instituições públicas.
Pelo texto do Projeto de Lei do Senado (PLS) 292/2012, de autoria do  senador  Cyro Miranda (PSDB-GO), a cada seis anos os professores das instituições públicas de educação superior farão jus a licença de seis meses para atualização técnico-profissional em sua área de atuação, com carga horária mínima definida nos respectivos regimentos.
Eles continuarão recebendo suas remunerações.
Da mesma forma, os profissionais da educação básica pública – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência e trabalhadores em educação diplomados em pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional – a cada seis anos poderão cumprir programa de atualização em sua área de atuação, oferecido gratuitamente pelo sistema de ensino a que estiverem vinculados, com carga horária mínima de 240 horas e dispensa ou redução de sua jornada de trabalho, sem prejuízo remuneratório.
A senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora da matéria, é favorável ao projeto. Segundo afirmou, a atualização profissional é de grande relevância para qualquer carreira na época atual.
Entretanto, ela apresentou substitutivo modificando partes da proposta, como a eliminação de a atualização dos professores da educação básica ser “puramente pedagógica” ou a possibilidade de deixar “a critério da administração” a redução da jornada de trabalho, e acrescentou a alternativa de dispensa do trabalho, além de sanar incompatibilidades com outras licenças a que professores vinculados à União têm direito, entre outros pontos.
A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e recebe decisão terminativa na comissão.
Fonte:Agência Senado

Quando se põe preço na natureza

Quando se põe preço na natureza

Publicado . em Sustentabilidade
Por Kanya D'Almeida, do IPS
Nações Unidas – Quanto custa uma floresta? Qual é o valor econômico de um oceano? Pode-se pagar por uma floresta alpina ou uma pradaria glacial? Estes cálculos salvarão o planeta ou subordinarão a natureza às forças do mercado? A Organização Global de Legisladores para o Equilíbrio Ambiental (Globe International) divulgou no último dia de sua segunda Cúpula Mundial, realizada na semana passada na Cidade do México, um estudo sem precedentes sobre a contabilidade natural, que é a primeira compilação integral das iniciativas jurídicas e políticas de 21 países para calcular o valor monetário dos recursos naturais.
“O estudo sobre e legislação climática da Globe” define como “capital natural” tudo o que inclua os ecossistemas, a energia solar, as jazidas minerais e os combustíveis fósseis, entre outras coisas. Reconhece o impacto degradante da atividade humana para o ambiente e destaca a “urgente necessidade de desenvolver métodos e medidas eficazes para contabilizar o capital natural, e de incorporá-los aos marcos legais e de política pertinentes”.
“O informe foi concebido em grande parte como uma associação de aprendizagem Norte-Sul”, explicou o destacado cientista Ben Milligan, pesquisador do Centro de Direito e Meio Ambiente da Universidade College, de Londres. “Foi dada igualdade de voz a todos os aportes”, explicou à IPS, fossem da Secretaria Internacional da Globe ou dos 21 grupos dos países incluídos, dos quais cinco da Ásia, três da Europa, sete da África e seis da América.
Segundo Milligan, os autores descobriram que existe um alto apoio político ao reconhecimento de que, “além dos importantes valores culturais, espirituais e estéticos da natureza, esta também proporciona bens e serviços essenciais para nosso bem-estar e existência econômica”. O informe inclui conclusões alarmantes. No Peru, por exemplo, onde o enfoque das contas de capital natural se vincula à avaliação econômica, o Ministério do Ambiente comprovou que “o valor total dos serviços dos ecossistemas selecionados em 2009 chega a US$ 15,3 bilhões”.
Detalhado, isto representa US$ 2,5 bilhões procedentes da água e da energia, US$ 8 bilhões da agricultura, silvicultura e pecuária, e US$ 864 milhões da pesca, enquanto as exportações de capitais naturais geraram US$ 9 milhões em 2009. “Os serviços dos ecossistemas são a base produtiva de setores como pesca, agricultura, manufatura, turismo e indústria farmacêutica” do Peru, segundo o informe. O governo já utiliza várias ferramentas para medir a saúde do ambiente, inclusive o informe anual Estado do Meio Ambiente, redigido pelo Sistema Nacional de Informação Ambiental.
Na República Democrática do Congo (RDC) sabe-se que uma extensa rede de lagos e rios cobre 3,5% da superfície total do país, enquanto as florestas, que abrigam mais de 700 espécies identificadas de árvores, representam 60% da área nacional. O setor florestal gera 2% do produto interno bruto (PIB). O Banco Central angolano estima que as indústrias extrativistas contribuíram com 45% do PIB em 2010, e a contribuição da mineração foi de aproximadamente 34%.
O governo procura fortalecer o marco legal e regulatório do setor. Assim, realiza pesquisa geológica e mineral para ampliar seu conhecimento do solo e subsolo, e avaliações ambientais do impacto da mineração. Os defensores da contabilidade do capital natural afirmam que o sistema vai modelar o comportamento do governo e fomentar o uso sustentável dos recursos, enquanto outros alertam que o cálculo da “riqueza natural” é mais um passo para a mercantilização completa do planeta.
“A avaliação dos serviços e das funções ecológicas da natureza pode funcionar nos dois sentidos”, pontuou à IPS outra das autoras do estudo, Vandana Shiva, ecologista e criadora da Fundação de Pesquisa sobre Ciência, Tecnologia e Ecologia da Índia. Compreender o valor que têm os ecossistemas estáveis e sãos é “necessário e bom”, afirmou. “Mas, no momento em que se toma um sistema complexo com numerosas funções e o reduzimos a uma só função que pode ser apropriada e comercializada, já estamos falhando. Afinal, a moeda da vida é a vida, não o dinheiro”, ressaltou.
Shiva se referiu à Cúpula dos Povos realizada em paralelo às negociações de alto nível da conferência do meio ambiente no Brasil em 2012 (Rio+20). Na ocasião, ativistas, grupos indígenas e cientistas rechaçaram a ideia de uma economia verde baseada na “financiarização” dos serviços ecológicos, pelo medo de que se ignore as causas básicas da destruição ambiental.
Uttarakhand, um Estado do norte da Índia, oferece um claro exemplo desse debate, já que recentemente se converteu no primeiro Estado indiano a calcular seu produto ambiental bruto. Com seus exuberantes vales e suas pradarias alpinas, este Estado do Himalaia é um dos mais verdes da Índia, e conserva quase 60% de suas florestas, apesar dos decididos esforços para limpar a terra e destiná-la à construção.
O estudo da Globe International diz que vários relatórios avaliam a terra de Uttarakhand em cerca de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões ao ano. O governo ofereceu ao Estado um “subsídio ecológico” de US$ 300 milhões por ano em troca de preservar a riqueza de sua terra. Shiva afirmou que o subsídio serve apenas para desviar a atenção de problemas mais graves, como o desmatamento e o derretimento das geleiras nesse Estado, que provocaram graves inundações em 2013.
A Suprema Corte da Índia reconheceu que as represas e os projetos hidrelétricos agravaram o trágico desastre na área. Isso demonstra que “a valorização é boa se mostrar uma luz vermelha para a destruição. Mas quando a valorização se converte em um preço, apenas oferece uma luz verde para destruir de maneira mais inteligente”, ressaltou Shiva. Outros temem que a contabilidade do capital natural pisoteie os direitos dos indígenas.
Para Hugo Blanco, dirigente da Confederação Camponesa do Peru, a tabulação da “riqueza natural” de um país não corrigirá a pirâmide do poder que coloca as empresas transnacionais em cima e a população indígena e o ambiente na base. “Um exemplo é o projeto Conga”, apontou à IPS, se referindo à iniciativa de mineração de ouro e cobre na região peruana de Cajamarca, que ameaça envenenar a água de 40 lagoas de alta montanha, que, por sua vez, abastecem cerca de 600 aquíferos e fornecem água potável e para irrigação a milhares de camponeses, antes de fluir para os cinco grandes rios que desembocam nos oceanos Atlântico e Pacífico.
E, alerta Blanco, o pior é a ameaça da construção de uma represa que, se acontecer, inundará o território de centenas de camponeses com a finalidade de fornecer eletricidade para a mina. “Esse é um sistema de loucos”, ressaltou. Esses projetos revelam o real compromisso do governo peruano, não com as leis nacionais que protegem os direitos dos povos indígenas ou o ambiente, mas com as multinacionais, afirmou.
Blanco acredita que seu país é um perfeito exemplo das deficiências inerentes ao sistema de valorização que fixa um preço à natureza. O Peru é um dos dez países megadiversos do planeta, segundo o Convênio sobre a Diversidade Biológica, e ocupa o primeiro lugar em quantidade de espécies de peixes (mais de duas mil), o segundo em aves (1.736) e o terceiro em anfíbios (322). “Seria uma grande estupidez vender essa riqueza, não importa quantos milhares de milhões de dólares se possa obter. Não podemos vender a vida”, enfatizou.
Democracia da Terra
O estudo da Globe International indica que a Índia conta com 2,4% da superfície terrestre do planeta, mas abriga de 7% a 8% de suas espécies de fauna e flora. Além disso, é um dos 17 países megadiversos, com três zonas de forte biodiversidade e alta taxa de endemismo das espécies. Ao se referir à obra da Navdanya, uma organização que significa “nove sementes” e que surgiu da Fundação de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Ecologia, Vandana Shiva falou dos esforços que são realizados na Índia para conservar a natureza sem recorrer à linguagem do dinheiro.
Integrada por poupadores de sementes e produtores orgânicos em mais de 17 Estados, a Navdanya criou 11 bancos de sementes comunitários, formou cerca de 500 mil camponeses em agricultura sustentável e compôs a maior rede ecológica de comércio justo no país. “Se o sistema globalizado baseado nas matérias-primas e a “financiarização” reduzem a base social e ecológica da comunidade, o trabalho da Navdanya a aumenta e melhora”, garantiu Shiva à IPS.
Em torno do conceito de Democracia da Terra, a Navdanya oferece aos agricultores uma alternativa ao sistema de cultivo comercial, que provocou uma onda de suicídios sem precedentes na história. “Democracia da Terra significa que nenhum sistema pode reduzir-se a uma simples função ou produto que se comercializa no mercado mundial”, explicou Shiva. Há quem “se dê conta de que os solos absorvem carbono, e querem reduzir essa função a uma equação entre o carbono e o comércio, sem se preocupar com o fato de o solo não ser apenas carbono, mas também fósforo, magnésio e muitas coisas mais que não se pode atribuir um simples valor monetário”, concluiu a ecologista.

Fonte: IPS / Envolverde.

Profissão de hiena





 
Aprendemos a lição desde cedo
Tem que rir pra não chorar
Agente levanta a cabeça
Abre a boca
Onde deveria conter um monte de dentes
E seguimos em frente.

Agente não é muito sábio,
E o que importa? Pra que?
Agente tem um sorriso
Bem sem graça;
Como uma maldição para a vida toda...
Rindo de tudo,
Mas sem ter um por que,
Sem ter motivo pra isso

Esse poema faz parte do Cantinho do poeta Feliz

Para Baixar na Integra

http://www.mediafire.com/download/dvpcc8915he5i9a/Cantinho+do+Poeta+Feliz.rar

Incluído : Audiobook, E-book e a HQ Quinteto do Patinho Feio.


Fontehttp://youtu.be/-8bi6SQLsfM

Ladrões de energias!

Você já pensou que pode estar trabalhando ou vivendo ao lado de quem tira suas energias?
Se você trabalha ou convive ao lado de alguém que reclama da empresa, do chefe, do serviço, do salário, dos parentes e de tudo o que acontece, cuidado. Essas pessoas geralmente não são as pessoas certas para você ouvir nem receber conselhos.
Às vezes precisamos nos afastar das pessoas, mesmo que tenhamos apreço por elas. Isso não significa que somos melhores do que elas. Quer dizer apenas que não queremos nos tornar igual a elas, reclamando de tudo e todos em vez de ter atitudes que modifiquem aquilo de que reclamam.
Se for possível, oriente alguém que vive reclamando, a não ter mais essa atitude. Diga que reclamar não leva ninguém ao topo; só leva cada vez mais para baixo. Deixe seu recado, e se a pessoa insistir na postura reclamadora, permita que fique sozinha. 
Geralmente alguém que reclama que não tem oportunidades, que ganha pouco, que não é promovida, realmente não merece ganhar mais. As pessoas que são promovidas, e que ganham mais são aquelas que gastam sua energia fazendo, e não reclamando.
Pessoas que farão sucesso, são as que mesmo que não ganhem tanto quanto querem, elas vão lá e fazem tudo benfeito, com atitude e proatividade. Elas sabem que alguém sempre está vendo, e mesmo que ninguém esteja, fazem o melhor que podem, porque isso está no seu DNA. 
Quem reclama, fala mal, suga as energias da gente, e essas pessoas nunca vão crescer, porque aquelas que fazem sempre o melhor que podem, serão reconhecidas automaticamente, sem precisar pedir por melhorias, pois a vida, o mundo, e tudo conspira a favor de quem em vez de reclamar, trabalha e faz benfeito.
E alguém que faça seu melhor não tem outro caminho senão o sucesso, no tempo certo. 
Não escute quem reclama. Ouça quem faz seu melhor. Não fique ao lado de quem o tempo todo fala mal da empresa, do salário e diz que não tem oportunidades. Quem faz isso não merece oportunidades. 
Mas você merece e melhores oportunidades do mundo, e precisa ficar longe de gente que rouba suas energias, sua motivação, sua garra. Você que quer ser um vencedor, não pode ficar ao lado de quem trabalha para ser perdedor. 
Grande abraço, sucesso, fique com Deus e felicidades sempre.

Fonte: Ladrões de energias!
Qualidade Brasil - O seu portal brasileiro de Gestão