quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Golpes sim



Carlos Antonio Fragoso Guimarães está em um círculo assinado por você. Mais informações
Compartilhada publicamente15:48

Estranha "coincidência".... tem muitas notas nessa orquestração....
17:25
Não se trata de 'Estranha "coincidência"' nem insinuação, e' ação intervencionista direta mesmo dos interesses dos USA

Golpes na Argentina, Venezuela e Brasil?

Há algo muito estranho ocorrendo em três países decisivos na geopolítica da América do Sul. A Venezuela, rica em petróleo, enfrenta uma onda permanente de desestabilização — com sabotagem no abastecimento de produtos básicos, choques violentos nas ruas e ameaças de golpes militares contra o presidente Nicolás Maduro. Na Argentina, segunda economia da região, está em curso um processo de judicialização da política que pode desembocar na cassação da presidenta Cristina Kirchner. Já no Brasil, a principal força no tabuleiro político do subcontinente, a direita mais suja do que pau de galinheiro se traveste de vestal da ética, bravateia a tese do impeachment e incentiva as marchas dos grupelhos fascistas. O que explica esta sinistra coincidência? Os EUA, que sempre trataram a região como o seu quintal, têm algo a ver com esta onda nitidamente golpista?

Os três países têm vários traços em comum. Em todos eles, a direita partidária sofreu duras derrotas eleitorais nos últimos anos. Forças contrárias ao neoliberalismo, com suas nuances e ritmos diferenciados, chegaram ao governo — e não ao poder. Fragilizada, a elite colonizada foi substituída no seu ódio ao campo popular pela mídia monopolista e manipuladora. Na Venezuela, Argentina e Brasil, os jornalões, as revistonas e as emissoras de rádio e tevê fazem oposição diariamente — jogam no pessimismo da sociedade, difundem a visão fascista da negação da política, tentam impor sua agenda neoliberal derrotada nas urnas e apostam na desestabilização dos governos progressistas. Nos três países, os barões da mídia hoje lideram as forças golpistas e estão cada dia mais agressivos. Nada mais contém a sua sanha conservadora e entreguista, pró-império.

Além da mídia monopolista, outros aparatos de disputa de hegemonia também servem aos interesses das oligarquias nativas e alienígenas. Na Argentina e no Brasil, boa parte do corrompido poder Judiciário está nas mãos das elites. O suspeito caso da morte do promotor Alberto Nisman, responsável pelo inquérito sobre o atentado terrorista a um centro judaico em Buenos Aires, tem servido para atiçar a campanha pela deposição da presidenta Cristina Kirchner. Já o escândalo da Petrobras, com vazamentos seletivos e técnicas de tortura do Ministério Público e da Polícia Federal — outros dois aparatos de hegemonia —, alimenta o sonho da oposição demotucana de sangrar e, se possível, de derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Na Venezuela, focos golpistas voltaram a aparecer nas Forças Armadas e se unem aos empresários sabotadores da economia.

Diante desta onda reacionária, os governantes dos três países são chamados a enfrentar a “guerra da comunicação” e derrotar os aparatos de hegemonia da elite colonizada. Na semana passada, o chefe de gabinete da Casa Rosada, Jorge Capitanich, acusou explicitamente a mídia e a Justiça de tramarem um golpe. “É uma estratégia de golpismo judicial ativo. No mundo, a disputa é entre democracia e grupos obscuros vinculados a poderes econômicos”. Ele inclusive citou o Brasil, no qual “Dilma Rousseff sofre ataques com pedidos de julgamento político”. Já o secretário-geral da Presidência da República, Aníbal Fernández, falou em “manobra de desestabilização democrática” e conclamou os setores populares a irem às ruas para defender a continuidade do mandato de Cristina Kirchner.

Também na semana passada, o presidente Nicolás Maduro acusou novamente o governo dos EUA de orquestrar um golpe na Venezuela. Na última quinta-feira (12), ele anunciou a prisão de 14 civis e militares, entre eles de um general da reserva. Segundo as investigações, o grupo pretendia causar tumultos e mortes num ato agendado pela direita local. Em rede de televisão, o líder bolivariano afirmou que “os EUA pagaram [os sabotadores] em dólares e lhes deram vistos com data de 3 de fevereiro. A Embaixada dos EUA lhes disse que, em caso de fracasso, poderiam entrar no território americano”. A grave denúncia foi, como sempre, ridicularizada pela mídia venezuelana e mundial — a mesma que apoiou efusivamente o golpe fracassado de abril de 2002. Já a Casa Branca considerou as acusações “ridículas”. Afinal, o império nunca apoiou golpes e ditaduras!

Já no Brasil, a “guerra da comunicação” anunciada por Dilma Rousseff na primeira reunião ministerial, no início de janeiro, ainda não saiu do papel. Nenhum ministro teve a coragem de denunciar “a estratégia de golpismo judicial ativo” — que deverá ficar ainda mais agressiva no pós-Carnaval com a nova fase da midiática Operação Lava-Jato. A presidenta Dilma Rousseff também ainda não ocupou a rede nacional de rádio e televisão para criticar os setores que pretendem destruir a Petrobras e entregar o Pré-Sal — um antigo desejo dos EUA. Num contexto bastante explosivo na região, aonde as coincidências golpistas são estranhas e os interesses imperiais são violentos, é preciso reagir rapidamente! O fantasma do retrocesso assombra a América do Sul.

Altamiro Borges

SURICATINA: O orgulho e a dignidade de um povo não se negoceia...

SURICATINA: O orgulho e a dignidade de um povo não se negoceia...: O líder do Syriza começou por constatar que “após cinco anos de um resgate bárbaro o nosso povo não aguenta mais”, acrescentando que...





O orgulho e a dignidade de um povo não se negoceiam






O líder
do Syriza começou por constatar que “após
cinco anos de um resgate bárbaro o nosso povo não aguenta mais”, acrescentando
que “nos últimos dias sentimos que o nosso orgulho foi restaurado. É nosso
dever não desiludir. A decisão irreversível do nosso governo é aplicar
totalmente as promessas eleitorais feitas”.




Alexis Tsipras não foi comedido nas palavras dirigidas ao executivo anterior,
formado por conservadores e socialistas, acusando-o de “ter aceitado uma série
de políticas que estavam votadas ao fracasso e deixaram o governo seguinte de
mãos atadas”.



“Os nossos parceiros queriam uma extensão de seis meses do programa, mas o
anterior governo pediu apenas uma extensão de dois meses. O anterior governo
queria que o seu sucessor, mas também a Grécia, falhassem”, o prazo finda a 28
de fevereiro.



Por isso, o primeiro-ministro helênico assumiu que o esforço de reconstrução do
“país será longo e precisará de apoio popular”, estando consciente “das
dificuldades e das responsabilidades”.



Temos um plano realista e uma
tática de negociação forte. Não servimos
outros interesses que não sejam os dos gregos”.




O mais jovem chefe de governo da história do país, realçou que a “a Grécia quer
cumprir com a sua dívida” e “se os seus parceiros também o quiserem, vamos
sentar-nos à mesa e discutir”.  A dívida grega “chegou aos 180%. [A Grécia]
não pode fazer face a esta. E isso não é apenas uma questão técnica”.



Não pretendemos ameaçar os equilíbrios
na Europa mas sim que os equilíbrios sejam repostos
”, recusando
liminarmente uma extensão do programa da troika, porque não “pode pedir que
haja uma extensão de um erro”.



Tsipras alertou a Europa a não “cometer os mesmos erros do passado” e exigiu
dos credores e da Europa um “acordo de transição até ao verão”, o que
considerou, “apesar das dificuldades”, ser “possível”. Realçou, ainda, que o
novo executivo, que junta Syriza e Gregos Independentes, tem “um plano pronto e
propostas” que “são realistas”.



Prioridade na resposta à crise humanitária



Alexis Tsipras assegurou que a partir desta quarta-feira a “prioridade será dar uma resposta para fazer
face à crise humanitária”, recontratando “funcionários públicos que foram
despedidos de forma ilegal”, isentar do pagamento de impostos quem aufira até
12 mil euros anualmente, aumentar até 2016 o salário mínimo grego para 751
euros e proibir penhoras de primeiras habitações.



“A competitividade da economia grega não pode assentar em mão de obra barata e
sem direitos. Precisa de inovação, tecnologia”.



O primeiro-ministro, que uma vez mais se apresentou sem gravata, realçou que as
medidas anunciadas fazem parte de “uma primeira fase” do programa governativo
que pretende responder aos principais desafios do país “nos próximos seis
meses”.



O executivo grego compromete-se também a “não
aumentar a idade da reforma ou reduzir as pensões". “Pagaremos ainda um
extra, a partir do final de 2015, aos pensionistas com reformas mais baixas”.
Anunciou ainda a criação “de um fundo nacional de saúde e de segurança social
para financiar o sistema de pensões com receitas vindas dos recursos naturais”
e a alteração do “atual imposto sobre a propriedade para os grandes
proprietários”.



Em matéria de política de imigração, foi criada “uma pasta para a imigração que
garanta a cidadania aos filhos de imigrantes nascidos no país”.



“Guerra contra o sistema de corrupção que minou o sistema político”



Alexis Tsipras declarou que criou “uma
pasta especial para monitorizar a luta contra a corrupção e a evasão fiscal” e
que vai solicitar a investigação de todas as pessoas ligadas às listas
“Lagarde” e “Liechtenstein”.



“Vamos organizar equipas nas alfândegas para travar o contrabando de tabaco e
combustível e mudar a lei que dá
imunidade judicial aos membros do fundo de privatizações
”.



“[Vamos] prosseguir a guerra contra o
sistema de corrupção que minou o sistema político”.



O chefe de governo anunciou ainda “o
corte de metade da frota dos 7500 carros dos ministérios, vendendo veículos que
custem mais de 700 mil euros”, e um dos três aviões do governo.



"Vou reduzir o pessoal do gabinete
do primeiro-ministro em 50% e a segurança num terço" e modificar a lei “de
avaliação de funcionários públicos e mudar a forma como são nomeados os
diretores das Administrações, para cortar ligações a partidos políticos”.




Revertendo a decisão polêmica do ex-primeiro-ministro Antónis Samaras, o
encerramento da televisão pública ERT, Tsipras prometeu a criação de “de um
novo canal a partir da ERT e usar para isso apenas o dinheiro dos impostos
atuais, criando um novo processo de licenças de emissão”.



O líder da esquerda grega avançou ainda que vão ser formadas “unidades de
polícia de proximidade e melhorado o treino dos agentes” e alterado o nome dos
serviços secretos de “Serviço de Informações Nacional para Serviço de Proteção
da Soberania”.



Negociações na Europa



Na quarta-feira desta semana reúne extraordinariamente o Eurogrupo, em
Bruxelas, onde os ministros dos países da zona euro vão discutir a situação
grega, e, na quinta-feira, é a vez dos chefes de governo da União Europeia se
encontrarem no Conselho Europeu sobre a mesma matéria.



“As negociações com os parceiros da União Europeia devem levar a um acordo
porque os objetivos fiscais são muito apertados, alimentam a deflação e a
recessão", afirmou Tsipras.



“Precisamos de um programa que não se
centre apenas no défice
, como os nossos parceiros italianos e franceses
também concordam”.  Alexis Tsipras saudou o apoio às negociações
manifestado pelo governo do Chipre, o primeiro país que visitou na qualidade de
primeiro-ministro grego.



“Vender ativos nacionais para pagar uma
dívida que é insustentável é um crime. Não venderemos as nossas riquezas
naturais, infraestruturas e redes. Mas consideraremos usar esses ativos para o
nosso interesse nacional”.




No encerramento do seu discurso deixou um apelo, “pedimos a todos aqueles que
não votaram em nós, que nos apoiem nas negociações, que apoiem a Grécia”.



“Não negociaremos o orgulho e a
dignidade do nosso povo. Esta é uma luta pelo nosso povo, para que recupere a
esperança e a dignidade”,
concluiu.
In
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-Nao-negociaremos-o-orgulho-e-a-dignidade-do-nosso-povo-/6/32837






Nota: 

sublinhados da minha autoria.







principal articulador da Ditadura Militar

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Olá, JusBrasileiro
Documentos dizem que Roberto Marinho (Rede Globo) foi principal articulador da Ditadura Militar

Documentos dizem que Roberto Marinho (Rede Globo) foi principal articulador da Ditadura Militar

Publicado por Wagner Francesco - 6 horas atrás
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Em telegrama ao Departamento de Estado norte-americano, embaixador Lincoln Gordon relata interlocução do dono da Globo com cérebros do golpe em decisões sobre sucessão e endurecimento do regime
Documentos dizem que Roberto Marinho Rede Globo foi principal articulador da Ditadura Militar
No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista.
Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI); Luis Vianna, chefe da Casa Civil, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castelo Branco.
No início de julho de 1965, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castelo para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente à ideia, de acordo com Gordon.
No encontro, o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington, Juracy Magalhães, para ser ministro da Justiça. Castelo, aceitou a indicação, que acabou acontecendo depois das eleições para governador em outubro. O objetivo era ter Magalhães por perto como alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado dócil demais para a pasta, como descreve o telegrama. De fato, Magalhães foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.
No dia 31 de julho do mesmo ano houve um novo encontro. Roberto Marinho explica que, se Castelo Branco restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir o general-presidente a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, o dono da Globo também disse que o grupo que frequentava defendia um emenda constitucional para permitir a reeleição de Castelo com voto indireto, já que a composição do Congresso não oferecia riscos. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.
Lincoln Gordon escreveu ainda ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre o interlocutor tanto do embaixador quanto do general: Roberto Marinho.
Documentos dizem que Roberto Marinho Rede Globo foi principal articulador da Ditadura Militar
Documentos dizem que Roberto Marinho Rede Globo foi principal articulador da Ditadura Militar
O histórico de apoio das Organizações Globo à ditadura não dá margens para surpresas. A diferença, agora, é confirmação documental.
Fonte: MPortal
Wagner Francesco
teólogo e acadêmico de Direito.
Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante das Ciências Jurídicas. Pesquiso nas áreas da Teologia da Libertação e as obras do Karl Marx e Jacques Lacan aplicadas ao Direito. Página no Facebook: https://www.facebook.com/escritor.wagnerfrancesco


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Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 18 de Fevereiro de 2015
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Escrúpulos éticos

Carlos Antonio Fragoso Guimarães está em um círculo assinado por você. Mais informações
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
Compartilhada publicamente13:53
 
Escrúpulos éticos do jornalismo jogado às favas em favor do golpismo
OPERAÇÃO LAVA JATO Escrúpulos jogados às favas Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 17/02/2015 na edição 838 do Observatório da Imprensa Quem conhece como funciona uma redação de jornal não se surpreenderia com a situação. A surpresa é quanto ao procedimento: ...
Escrúpulos éticos do jornalismo jogado às favas em favor do golpismo
 

Para Além do Cérebro

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Escrúpulos éticos do jornalismo jogado às favas em favor do golpismo



OPERAÇÃO LAVA JATO

Escrúpulos jogados às favas

Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 17/02/2015 na edição 838 do Observatório da Imprensa
Quem conhece como funciona uma redação de jornal não se surpreenderia com a situação. A surpresa é quanto ao procedimento: tradicionalmente, as ordens para manipular o noticiário, por mais abjeção e revolta que causem, costumam ser verbais. Daí o espanto diante da notícia de que a direção de jornalismo da Globo enviou mensagem escrita determinando o corte de qualquer referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nas mais recentes denúncias da Operação Lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobras.
O e-mail com essa orientação foi inicialmente divulgado no blog de Luís Nassif (ver aqui), no domingo (8/2), e logo se espalhou pela internet:
“(...) a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo com o seguinte conteúdo:
‘Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato
Atenção para a orientação 
Sergio e Mazza: revisem os VTs com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique’.”
Segundo Nassif, “o recado se deveu ao fato de a reportagem ter procurado FHC para repercutir as declarações de Pedro Barusco [ex-diretor da Petrobras, um dos que fizeram acordo de delação premiada] – de que recebia propinas antes do governo Lula”.
As declarações constam de depoimento prestado em novembro do ano passado, mas apenas agora liberado. Barusco diz que começou a receber propina “em 97 ou 98”, mas esse trecho não apareceu imediatamente nas reportagens dos canais da Globo. O caso recebeu tratamento diferente no Jornal Nacional e nos jornais da GloboNews.
Recapitulando
As primeiras reportagens foram ao ar na tarde de quinta-feira (5/2). Na GloboNews, a primeira matéria (ver aqui) não faz referência ao período anterior aos governos petistas, mas à noite, no Jornal das Dez (aqui), essa menção é explícita e repetida no dia seguinte. Na tarde do dia 6/2, em matéria cujo link chama para o título “Ex-gerente da Petrobrás diz que começou a receber propina em 1997” (aqui), a repórter lembra que “na época o país era comandado pelo PSDB”, mas ressalva que, sobre esse período, “o ex-gerente da Petrobras não deixa claro se recebeu propina a pedido de alguém ou de algum partido político”.
Na longa reportagem, de quase seis minutos, em que começou a tratar do caso, em 5/2, o Jornal Nacional utiliza seus habituais recursos de infografia para detalhar como funcionava o esquema denunciado por Barusco, mas omite a referência ao período de FHC. Pelo contrário, destaca, no infográfico, o pagamento de propina “em 90 contratos, entre 2003 e 2013, nos governos Lula e Dilma”. Apenas no dia seguinte, em reportagem um pouco menos longa (quatro minutos e meio, ver aqui), o JN menciona que o denunciante diz ter começado a receber propina “em 97 ou 98, durante o governo Fernando Henrique Cardoso”, mas também ressalva que ele “não esclareceu se o dinheiro recebido naquela época era destinado ao PSDB, partido do então presidente da República, ou a alguma aliança que o apoiava”. No sábado (7/2), o jornal anuncia que Fernando Henrique comentou “por escrito” o depoimento de Barusco (ver aqui), eximindo o seu governo de responsabilidade na história.
Deixando rastros
As reportagens informaram que os envolvidos cuidavam de não deixar rastros. Tampouco o tipo de ordem que partiu da direção de jornalismo da Globo deveria deixá-los. Mas deixou.
Seria improvável pensar que, nesses tempos de internet, o e-mail não vazaria. Mesmo considerando a hesitação dos jornalistas em denunciar o que ocorreu, por medo de perder o emprego.
Assim, a divulgação do e-mail só complicou as coisas para a empresa, ao menos em relação ao público minimamente atento, quando o Jornal Nacional pediu desculpas, em sua edição de segunda-feira (9/2, ver aqui),por ter insinuado que um dos ex-diretores da Petrobras, Guilherme Estrella, estaria comprometido no esquema de propina, quando o próprio denunciante o isentava.
Outras coisas viraram motivo de galhofa: por exemplo, a vinheta da GloboNews sobre o pedido do PT de “investigações na Lava Jato no período que antecede o governo petista”. Como disse o jornalista Eduardo Souza Lima em seu mural no Facebook, “não é nada disso, pessoal, eles só quiseram abreviar para caber na chamada. Afinal, ‘período que antecede o governo petista’ é bem mais curto do que ‘governo FHC’.”
Outro erro – que provavelmente foi mesmo um singelo erro de digitação, como tantos os que ocorrem e não deveriam ocorrer, pelo menos não com tanta frequência – ganhou outra conotação durante a cobertura do acidente com o navio-plataforma da Petrobras, na quarta-feira (11/2), em Aracruz, Espírito Santo: ao recapitular outros acidentes, a GloboNews divulgou, também em vinheta, que a explosão e o afundamento da plataforma P-36, na Bacia de Campos, que deixou 11 mortos, tinha ocorrido em 2011 (governo Dilma, portanto), e não em 2001 (portanto, governo FHC).
Pela culatra
Ao anunciar, em 11/2, o pedido da liderança do PT na Câmara para a ampliação das investigações da CPI da Lava Jato para o período anterior a 2003, considerando o depoimento de Barusco, o Jornal Nacional conclui a nota dizendo que “o Ministério Público Federal informou que se pauta pela isenção em suas investigações e não faz distinção de datas, prazos ou gestores”.
A mesma isenção deveria pautar o jornalismo, como as próprias empresas fazem questão de reiterar em seus princípios editoriais.
Sabemos que nunca foi assim, mas quando há um documento escrito apontando na direção oposta a denúncia quanto à manipulação é mais contundente. Assim, o e-mail disparado pela diretora de jornalismo da Globo teve efeito contrário e só ajudou a piorar a imagem da empresa, pelo menos entre os que têm alguma capacidade de discernimento e não se contentam com a primeira informação que recebem.
Mas, de fato, não é a primeira vez. Em março de 2010, quando representantes das empresas de comunicação se reuniram para discutir a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos, a então presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Judith Brito, afirmou que os meios de comunicação “estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.
Tratava-se de uma defesa do que as empresas entendem por liberdade de imprensa, por oposição à proposta do governo – e de muitos movimentos sociais, há muitos anos – de “controle social da mídia”.
Assumir-se como porta-voz da oposição significava, evidentemente, abandonar a posição de fiel da balança que as empresas de comunicação se arrogam, pelo menos desde a redemocratização.
A recente orientação para excluir qualquer menção ao ex-presidente Fernando Henrique do noticiário sobre corrupção na Petrobras não deveria mesmo causar espanto. Mas não deixa de ser uma forma de mandar às favas todos os escrúpulos de consciência.
***
Sylvia Debossan Moretzsohn é jornalista, professora da Universidade Federal Fluminense, autora deRepórter no volante. O papel dos motoristas de jornal na produção da notícia (Editora Três Estrelas, 2013) ePensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico (Editora Revan, 2007)

Como adoecemos pelos pensament

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Como adoecemos pelos pensamentos
Como adoecemos pelos pensamentos . . . . O sistema imunológico não só escuta, mas reage de acordo com o pensamento a este diálogo emocional. Veja vídeo e todos detalhes neste site http://www.mpsnet.net/portal/Devaneios/devan001.htm 

Como adoecemos pelos pensamentos

Como adoecemos pelos pensamentos . . . .
O sistema imunológico não só escuta, mas reage de acordo com o pensamento a este diálogo emocional. Veja vídeo e todos detalhes neste site
http://www.mpsnet.net/portal/Devaneios/devan001.htm

Preta de Carvão: Seja Um Colaborador do Projeto Preta de Carvão:

Preta de Carvão: Seja Um Colaborador do Projeto Preta de Carvão:: Esta é uma POSTAGEM FIXA. Para ver as postagens recentes desça a página!     O Projeto Preta de Carvão ( http://pretadecarvao.blogspot.c...
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Paraplégico volta a andar depois de ter células do nariz transplantadas para a medula espinhal http://ow.ly/Jffl2

Células do nariz foram transplantadas para a medula espinhal


Paraplégico volta a andar depois de transplante inusitado

18/02/2015 - 08H02/ atualizado 08H0202 / por Thais Sant’Ana Há cinco anos, o búlgaro Darek Fidyka, 40 anos, foi esfaqueado e ficou paralisado da cintura para baixo. Dois anos depois, passou por uma inédita cirurgia de transplante de células ner­vosas do próprio nariz para a medula espinhal. Agora ele começa a recobrar os movimentos dos membros inferiores e já dá os primeiros passos para abandonar o andador. É o primeiro caso de recuperação de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral.
Enquanto a maior parte do sistema nervoso dos mamíferos (incluindo os humanos, claro) não tem capacidade regenerativa, as células nervosas do nariz (chamadas neurônios receptores olfativos) vivem em constante substituição. Isso porque elas são expostas o tempo todo a diversas substâncias químicas presentes no ar. Para não perdermos a capacidade de sentir cheiros, essas células vivem apenas de seis a oito semanas, e depois disso são substituídas. Foi justamente essa propriedade que foi transferida à lesão medular de Fidyka.
Geoffrey Raisman, professor do Instituto de Neurologia do University College de Londres e responsável pela descoberta da regeneração das células olfativas, explica como funciona o processo: “Nós transplantamos as células para permitir que as fibras nervosas cortadas na medula espinhal cresçam em toda a lesão. É como a reparação de uma estrada: não adicionamos carros, só colocamos uma ponte sobre o problema na estrada para que os carros que estão bloqueados possam atingir toda a área danificada”.
 (Foto: Mauro Girão/ Editora Globo)