quinta-feira, 5 de março de 2015

Manifesto Comunista

Jornal O Globo

Jornal O Globo

Compartilhada publicamente14:07
 
Vendas do 'Manifesto comunista' disparam no Reino Unido. http://glo.bo/17VzyzB

O homenageado

 Redação Pragmatismo
Corrupção 05/Mar/2015 às 11:06

Aécio Neves recebia recursos desviados de Furnas, disse o doleiro Yousseff

Doleiro e delator Alberto Yousseff afirmou que o senador tucano recebia em esquema de propina de Furnas por intermédio de sua irmã e disse também que o PSDB tinha uma diretoria na estatal. Ao comentar arquivamento das denúncias por Janot, Aécio diz que se sente "homenageado"

aécio neves lava jato yousseff
Aécio Neves disse que encarou como uma “homenagem” o arquivamento das denúncias que enfrentava na Lava Jato (ABR)
Alberto Youssef, o doleiro delator, citou o envolvimento de irmã de Aécio em esquema de propina de Furnas e disse também que o PSDB tinha uma diretoria na estatal.
O depoimento de Yousseff corre em sigilo de justiça, mas o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso ao conteúdo. Nele, o doleiro afirmou “ter conhecimento” de que o senador Aécio Neves, do PSDB, na época em que era deputado federal, estaria recebendo recursos desviados de Furnas “através de sua irmã”.
O termo de colaboração número 20, das confissões de Youssef no fim do ano passado, tem como mote Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo PSDB. Além de Aécio, foram citados o ex-deputado José Janene (do PP, morto em 2009) e o executivo Airton Daré, sócio da empresa Bauruense que foi prestadora de serviços para Furnas.
Youssef disse que recolheu dinheiro de propina na empresa, cerca de dez vezes. Em uma delas o repasse não foi feito integralmente e faltavam R$ 4 milhões. Youssef afirmou ter sido informado de que “alguém do PSDB” já havia coletado a quantia pendente.
Aos procuradores, o doleiro delator declarou não ter conhecimento de qual parlamentar havia retirado a comissão, mas afirmou que o então deputado federal Aécio Neves teria influência sobre a diretoria de Furnas e que estaria recebendo o recurso através de “sua irmã”, segundo o texto literal da delação a que o jornal teve acesso. Na delação não foi especificado qual das duas irmãs do senador o doleiro se referia.
No depoimento de delação, o doleiro descreve que de 1994 a 2001 o PSDB era responsável pela diretoria de Furnas. Disse ainda que recebia o dinheiro de José Janene nas cidades paulistas de Bauru e de São Paulo e mandava o valor para Londrina ou Brasília.
Segundo apurado, o doleiro declarou que os diretores da Bauruense poderiam fornecer mais informações sobre os diretores de Furnas e disse ao MPF ter conhecimento de que há um inquérito sobre a empresa de Bauru no STF.

Pressão

Congressistas do PSDB disseram ao mesmo periódico que um deputado do partido com interlocução no Ministério Público chegou a procurar Rodrigo Janot quando surgiram rumores sobre a citação do nome do Aécio pelo doleiro.
Em uma conversa descrita como dura, o procurador teria sido lembrado que uma denúncia vazia demonstraria apenas a intenção de envolver a oposição no esquema investigado pela Lava Jato que, a princípio, envolveria apenas PMDB, PT e PP. Janot também ouviu que Aécio teve 53 milhões de votos nas últimas eleições e que o partido não aceitaria a “politização” da denúncia.

Arquivamento

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que as informações reunidas não são suficientes para proceder a investigação, sugerindo então o arquivamento da denúncia ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aécio, por sua vez, afirmou não ter conhecimento sobre o teor da acusação contra ele e que encara o arquivamento é
como “uma homenagem” da Procuradoria Geral da República (PGR).
com informações do jornal O Estado de São Paulo
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Somente o que lhes interessa

HSBC: Grécia vazou tudo, por Alexandre Teixeira


Sugestão de Webster Franklin
do Megacidadania
HSBC: Grécia vazou tudo
O jornalista Fernando Rodrigues, empregado do Grupo UOL/Folha, talvez não tenha conhecimento.

Vamos ajudá-lo.

Após pesquisa o blog Megacidadania descobriu que o jornalista Kostas Vaxevanis, editor da revista grega HOT DOC, divulgou por lá a lista completa com 2.059 nomes de gregos que se utilizaram do esquema criminoso disponibilizado pelo HSBC (clique aqui).

Clique aqui e conheça a história do jornalista Kostas Vaxevanis, editor da revista grega HOT DOC.

Também verificamos que o jornal The Indian EXPRESS divulgou uma lista com 100 nomes (clique aqui), destaque para o magnata das telecomunicações Mukesh Ambani e uma de suas empresas, a FLAG Telecom (clique aqui), que garantiu o suprimento digital global da Copa do Mundo FIFA 2002 atravessando três continentes.

E o jornal espanhol El Pais divulgou 60 nomes (clique aqui), destaque para Emilio Botín Sanz de Sautuola Garcia Rios, presidente do Banco Santander.

No Brasil o jornalista Fernando Rodrigues só divulgou 11 nomes.

Quem desejar conhecer a quantidade por país dos que mantém contas no esquema Suíçalão, é só clicar aqui.

PARTICIPE DA CAMPANHA
Dar acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC/SwissLeaks (clique aqui)

A direita não precisa de impeachment


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Política

Opinião

A direita não precisa de impeachment

Com Eduardo Cunha e Joaquim Levy agindo como virtuais primeiros-ministros, Dilma e o PT parecem não governar mais. Por Gilberto Maringoni
por Gilberto Maringoni — publicado 04/03/2015 04:38
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
 
A ação da oposição brasileira em busca do impeachment embute dois significados: o golpismo e a inutilidade. O golpismo, por tentar derrubar no tapetão uma presidente eleita com 54 milhões de votos, sem que exista qualquer indício ou investigação em curso sobre sua lisura no desempenho do cargo. A inutilidade porque Dilma Rousseff e seu partido aparentam ter perdido o comando da administração em quase todas as suas esferas importantes.
Frise-se: não sofreram golpe algum. Entregaram o poder por livre e espontânea vontade.
O inferno econômico que o País enfrenta é opção feita pela mandatária já em seu primeiro mandato.
Ao tomar posse, em 2011, Dilma e o PT tiveram como meta principal derrubar o crescimento econômico. O país tivera uma elevação do PIB da ordem de 7,5% no ano anterior. Era algo excepcional, após um mergulho de 0,3% negativos em 2009. O capital financeiro e a mídia bradavam contra um hipotético descontrole inflacionário que jamais se concretizou.
Dilma – apesar de saber que o mundo atravessava a mais profunda crise econômica em 80 anos – não titubeou. Atendeu ao clamor da grande finança e iniciou uma escalada das taxas de juros. A Selic saltou de 10,75%, no início de 2011, para 12,5% em julho, aumentando a sobrevalorização cambial. Anunciou também cortes orçamentários da ordem de 55 bilhões de reais.
A tática foi um sucesso, do ponto de vista do rentismo. O PIB despencou para 2,7% no mesmo ano, 0,9% em 2012, 2,2% em 2013 e chegou a algo em torno de zero em 2014.
Em tempos de retração mundial, as medidas tiveram o condão de derrubar expectativas, investimentos e sobreapreciar o dólar, inibindo as exportações.
A indústria nacional acusa o golpe. Depois de alcançar 27,5% na composição do PIB, em 1985, o percentual veio caindo ao longo dos anos. Em 1995 era de 16%, em 2004 subiu para 19,2% e desceu para 13,3% em 2013. É indicador semelhante ao ano de 1955. (Os números são do IBGE, citados em estudo da Fiesp).
Resultado: um mandato medíocre em termos de desenvolvimento.
Ao se reeleger, em 2014, Dilma fez o que é de conhecimento geral. Nomeou um ministério conservador, deu curso a medidas contracionistas e virou as costas para sua base social.
Não se sabe o que a chefe do Executivo tinha em mente, pois ela quase não se dirige à população. Seu partido tampouco explica o sentido das escolhas.
Eleita com uma margem de 3 milhões de votos sobre Aécio Neves, a mandatária decepcionou seu eleitorado, faltou com a verdade na campanha – pesquisa Datafolha constata que 47% das pessoas percebe isso – e entregou postos chave da administração a setores que lutaram por sua derrota em outubro.
Poderia ter feito diferente? Poderia. Mas teria de contrariar interesses e fazer escolhas sobre quem deveria pagar a conta da recuperação econômica. Caminho diverso ao tentado por seu partido desde 2003.
O teólogo Leonardo Boff, que se encontrou com a presidente no palácio em 25 de novembro, afirmou ter externado suas preocupações a ela. Eis suas palavras:
“A gente tem liberdade de dizer que há reticências a certos nomes, que nos preocupam, mas por outro lado sabemos que ela tem uma mão firme, não se deixa conduzir, ela conduz. Isso nos dá certa tranqüilidade”. 
Tal expectativa não se materializou. Joaquim Levy foi indicado por Dilma para atender ao mundo financeiro, a quem ela decidiu – aqui sim – tranquilizar.
A direita de sua base aliada, vendo a opção presidencial por fazer pouco caso de seu eleitorado tradicional, nas primeiras medidas após a posse, percebeu a queima de capital político no ar. Viu ali a chance de empalmar o segundo poder da República e completar um cerco nada difícil de se realizar. Assim, Eduardo Cunha partiu confiante para a disputa da Câmara, com o aval do vice-presidente Michel Temer.
Vitorioso, fez o que nem Lula e nem Dilma ousaram no início de suas gestões: Cunha colocou sua pauta de forma dura e clara no centro da mesa. As medidas são conhecidas: reforma política conservadora, CPI da Petrobras, audiência com cada um dos 39 ministros, fim a qualquer avanço nos terrenos dos costumes e bloqueio de medidas de democratização da mídia.
A tática de se começar uma gestão mostrando a que se vem não é nova. Foi popularizada por Franklin Roosevelt, que criou a métrica de definir a ação de um governo em seus primeiros cem dias. Nos primeiros cem dias de seus mandatos, Lula e Dilma colocaram no tabuleiro a pauta dos adversários, “para acalmar os mercados”. O resultado está aí.
Uma presidente fraca não consegue mais conter o ímpeto recessionista de seu ministro da Fazenda. Levy é um liberal previsível. Esgrime o discurso da estabilidade acima de tudo, contra diretrizes de crescimento e distribuição de renda. A mídia o elegeu, juntamente com Eduardo Cunha, um dos condestáveis do governo. Atuam como virtuais primeiros-ministros. Juntos definem por onde caminhará a administração na política e na economia.
O PMDB – base de apoio – mostrou suas patas em programa televisivo na última semana de fevereiro: o governo é uma plêiade de feudos autônomos, propriedade privada da agremiação. Cada ministro da sigla fala de seu cercadinho, com metas estanques. Não existe governo, não há coalizão, não há PT.
Aliás, há um Partido dos Trabalhadores.
Trata-se daquela agremiação que cabe a Lula enquadrar, segundo orientações de Eduardo Cunha. O presidente da Câmara ameaçou fazer corpo-mole na votação do ajuste fiscal, caso o ex-presidente não acerte as pontas de seu partido e da CUT.
Lula, aparentemente, não piscou. Tomou um voo para Brasília na última semana de fevereiro e instou seus senadores a fecharem questão em favor das medidas recessivas. O mesmo comportamento teve o presidente do PT, Rui Falcão, que comandou uma manobra na Executiva Nacional destinada a colocar seus correligionários em linha com os desígnios de Joaquim Levy.
Num quadro desses, para que impeachment? O que a direita liberal quer mais? O PT e Dilma têm se mostrado aliados vantajosos.
O pacote da Fazenda provocará desemprego, descontentamento popular, inflação e estagnação.
Não será o conservadorismo clássico – PSDB e DEM – quem arcará eleitoralmente com o ônus do prejuízo. E nem os colegas de Michel Temer e Eduardo Cunha.
A conta ficará integralmente para o PT, que verificará melhor o estrago em 2016 e em 2018.
Dilma aparenta não governar. Pouco aparece em público e parece se dedicar a tarefas miúdas da gestão, além de afazeres particulares. Avessa a articulações políticas, poderá continuar assim, enquanto sangra em público, com remota chance de retomar as rédeas da situação.
A mídia valoriza o que seriam agora dois varões de Plutarco – Levy e Cunha –, em detrimento da mandatária eleita. Estão a toda hora nas telas e páginas da imprensa, opinando, pautando e orientando os rumos do País.
Dilma e o PT chegaram a esse ponto porque abdicaram de qualquer política de confronto com interesses consolidados dos integrantes do topo da pirâmide social.
Avaliaram ser possível jogar pelo empate, sem ameaçar a meta adversária. Agora tomam gols atrás de gols, quase numa reprise de Brasil x Alemanha, na Copa.
Estão dando uma notável contribuição ao estudo da Ciência Política.
É algo semelhante ao que o filósofo esloveno Slavoj Zizek fala em seu livro Bem vindo ao deserto do real (Boitempo, 2003):
“No mercado atual, encontramos uma série ampla de produtos desprovidos de suas propriedades malignas: café sem cafeína, cremes sem gordura, cerveja sem álcool (...e) sexo virtual enquanto sexo sem sexo”.

Inventaram agora o impeachment sem deposição física da presidente.
*Gilberto Maringoni é professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC e ex-candidato ao governo de São Paulo (PSOL)

Poupando extremismos - PSDB vr. PT

Lista do Procurador exclui Aécio e Dilma

Aécio e Dima
Aécio Neves e Dilma Rousseff são poupados da lista de Jannot
PB Agora

João Pessoa, PB. O blog do jornalista Kennedy Alencar trouxe nesta quinta-feira (05) uma análise sobre a exclusão de investigação sobre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT) no caso da Operação Lava Jato. Quem evitou a inclusão dos políticos foi o procurador Rpdrigo Janot.

Confira o texto na íntegra:
Ao descartar investigações no Supremo Tribunal Federal sobre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, age como um bombeiro na crise. Tira gás dos radicais de parte a parte. 
A exclusão de Dilma e Aécio da “lista de Janot” ajuda a acalmar um pouco a crise política. O procurador-geral atua com responsabilidade institucional numa hora em que muita gente importante da República age com amadorismo, chantagens e irresponsabilidade.
No meio de tantas notícias ruins na política e na economia, Dilma ganha um argumento forte contra quem vinha falando da possibilidade de impeachment, como os organizadores do protesto marcado para 15 de março. Não significa que os problemas de governabilidade da presidente estejam resolvidos. Ela precisará arrumar um jeito de conviver bem politicamente com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. 
Já Aécio se fortalece como o principal líder da oposição hoje no Brasil, mantendo vigorosa a possibilidade de voltar a ser candidato a presidente. Uma investigação no Supremo poderia dar ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vantagem na disputa interna do PSDB para concorrer à Presidência em 2018. 
A “lista de Janot”, assim como as justificativas para pedir investigações e as razões para recomendar arquivamentos ainda estão em segredo no STF. Será importante analisá-las quando se tornarem públicas, o que pode acontecer amanhã por decisão do ministro Teori Zavascki. Mas é possível dizer que, ao pedir mais investigações, Janot quer mais substância do que a fornecida pelas delações premiadas feitas em Curitiba. Isso é bom. Mostra responsabilidade institucional. 
Como Janot foi cuidadoso e solicitou abertura de inquéritos, Renan e Cunha terão um tempo jurídico para se defender bem maior do que a duração de seus mandatos como presidentes da Câmara e do Senado. Foram eleitos por dois anos. 
Será importante ver o teor das acusações contra os dois para saber se conseguirão se sustentar nos postos. Mas parece que sim, porque não foram denunciados. Logo, têm poder de fogo para complicar a vida de Dilma, como já mostraram fartamente nas últimas semanas e dias. Portanto, a presidente não tem outra saída que não seja abraçar o PMDB para atravessar a crise.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Dinheiro, o estrume do diabo, diz o Papa Francisco

O Papa e o estrume do Diabo




Mauro Santayanna



O Papa Francisco está sendo amplamente atacado na internet, por ter dito, em cerimônia, em Roma, que “o dinheiro é o estrume do diabo” e que quando se torna um ídolo “ele comanda as escolhas do homem”.

Acima e abaixo da cintura, houve de tudo.

De adjetivos como comunista, “argentino hipócrita”, demagogo e outros aqui impublicáveis, a sugestões de que ele se mude para uma favela, e – a campeã de todas – que distribua para os pobres o dinheiro do Vaticano.



É cedo, historicamente, para que se conheça bem este novo papa, mas, pelo que se tem visto até agora, não se pode duvidar de que daria o dinheiro do Vaticano aos pobres, tivesse poder para isso, não fosse a Igreja que herdou dominada por nababos conservadores colocados lá pelos dois pontífices anteriores, e ele estivesse certo de que essa decisão fosse resolver, definitivamente, a questão da desigualdade e da pobreza em nosso mundo. Inteligente, o Papa sabe que a raiz da miséria e da injustiça não está na falta de dinheiro, mas na falta de vergonha, de certa minoria que possui muito, muitíssimo, em um planeta em que centenas de milhões de pessoas ainda vivem com menos de dois dólares por dia.

E que essa situação se deve, em grande parte, justamente à idolatria cada vez maior pelo dinheiro, o estrume do Bezerro de Ouro que estende a sombra de seus cornos sobre a planície nua, os precipícios e falésias do destino humano.

Em nossa época, deixamos de honrar pai e mãe, de praticar a solidariedade com os mais pobres, com os doentes, com os discriminados e os excluídos, para nos entregar ao hedonismo.


Os pais transmitem aos filhos, como primeira lição e maior objetivo na existência, a necessidade não de sentir, ou de compreender o mundo e a trajetória mágica da vida – presente maior que recebemos de Deus quando nascemos – mas, sim, a de ganhar e acumular dinheiro a qualquer preço.

Escolhe-se a escola do filho, não pela abordagem filosófica, humanística, às vezes nem mesmo técnica ou científica, do tipo de ensino, mas pelo objetivo de entrar em uma universidade para fazer um curso que dê grana, com o objetivo de fazer um concurso que dê grana, estabelecendo, no processo, uma “rede” de amigos que têm, ou provavelmente terão grana.

Favorecendo, realimentando, uma cultura voltada para o aprendizado e o compartilhamento de símbolos de status fugazes e vazios, que vão do último tipo de smartphone ao nome do modelo do carro do papai e da roupa e do tênis que se está usando.

O que determina a profissão, o que se quer fazer na vida, é o dinheiro.

Escolhe-se a carreira pública, ou a política, majoritariamente, pelo poder e pelas benesses, mas, principalmente, pelo dinheiro.
Montam-se igrejas e seitas, também pelo poder, mas, sobretudo, pelo dinheiro.

Até mesmo na periferia, assalta-se, mata-se, se morre ou se vive – como rezam as letras dos funks de batalha ou de ostentação – pelo dinheiro.

Para os mais radicais, não basta colocar-se ao lado do capital, apenas como um praticante obtuso e entusiástico dessa insensata e permanente “vida loca”.

É necessário reverenciar aberta e sarcasticamente o egoísmo, antes da solidariedade, a cobiça, antes da construção do espírito, o prazer, antes da sabedoria.

É preciso defender o dindin – surgido para facilitar a simples troca de mercadorias – como símbolo e bandeira de uma ideologia clara, que se baseia na apologia da competição individual desenfreada e grosseira, e de um “vale tudo” desprovido de pudor e de caráter, como forma de se alcançar riqueza e glória, disfarçado de eufemismos que possam ir além do capitalismo, como é o caso, do que está mais na moda agora, o da “meritocracia”.

Segundo a crença nascida da deturpação do termo, que atrai, como um imã, cada vez mais brasileiros, alguns merecem, por sua “competência”, viver, se divertir, ganhar dinheiro. Enquanto outros não deveriam sequer ter nascido – já que estão aqui apenas para atrapalhar o andamento da vida e do trânsito. Melhor, claro, se não existissem – ou que o fizessem apenas enquanto ainda se precise – ao custo odioso de quase 30 dólares por dia – de uma faxineira ou de um ajudante de pedreiro.

O capitalismo está se transformando em ideologia. Só falta que alguém coloque o cifrão no lugar da suástica e comece a usá-lo em estandartes, colarinhos e braçadeiras, e que em nome dele se exterminem os mais pobres, ou ao menos os mais desnecessários e incômodos, queimando-os, como polutos cordeiros, em fornos de novos campos de extermínio.


Disputa-se e proclama-se o direito de ter mais, muito mais que o outro, de receber de herança mais que o outro, de legar mais que o outro, de viver mais que o outro, de gastar mais que o outro, e, sobretudo, de ostentar, descaradamente, mais que o outro. Mesmo que, para isso, se tenha de aprender dos pais e ensinar aos filhos, a se acostumar a pisar no outro, da forma mais impiedosa e covarde. Principalmente, quando o outro for mais “fraco”, “diverso” ou pensar de forma diferente de uma matilha malévola e ignara, ressentida antes e depois do sucesso e da fortuna, que se dedica à prática de uma espécie de bullying que durará a vida inteira, até que a sombra do fim se aproxime, para a definitiva pesagem do coração de cada um, como nos lembram os antigos papiros, à sombra de Maat e de Osíris.

A reação conservadora à ascensão de Francisco, depois do aparelhamento, durante os dois papados anteriores, da Igreja Apostólica e Romana por clérigos fascistas, e da renúncia de um papa envolvido indiretamente com vários escândalos, que comandou com crueldade e mão de ferro a “caça às bruxas” ocorrida dentro da Igreja nesse período, se dá também nos púlpitos brasileiros.

Não podendo atacar frontalmente um pontífice que diz que o mundo não é feito, exclusivamente, para os ricos, religiosos que progrediram na carreira nos últimos 20 anos, e que se esqueceram de Jesus no Templo e do Cristo dos mendigos, dos leprosos, dos aleijados, dos injustiçados, proferem seu ódio fazendo política nas missas – o que sempre condenaram nos padres adeptos da Teologia da Libertação – ressuscitando o velho e baboso discurso de triste memória, que ajudou a sustentar o golpismo em 1964.

O ideal dos novos sacerdotes e fiéis do Bezerro de Ouro é o de um futuro sem pobres, não para que diminua a desigualdade e aumente a dignidade humana, mas, sim, a contestação aos seus privilégios.

Em 1996, em um livro profético – “L´Horreur Economique”, “O Horror Econômico” – a jornalista, escritora e ensaísta francesa, Viviane Forrester, morta em 2013, já alertava, na apresentação da obra, para o surgimento desse mundo, dizendo que estamos no limiar de uma nova forma de civilização, na qual apenas uma pequena parte da população terrestre encontrará função e emprego.

“A extinção do trabalho parece um simples eclipse – afirmou então Forrester – quando, na verdade, pela primeira vez na História, o conjunto formado por todos os seres humanos é cada vez menos necessário para o pequeno número de pessoas que manipula a economia e detêm o poder político…

dando a entender que diante do fato de não ser mais “explorável”, a “massa” e quem a compõe só pode temer, e perguntando-se se depois da exploração, virá a exclusão, e, se, depois da exclusão, só restará a eliminação dos mais pobres, no futuro.

O culto ao Bezerro de Ouro, ao dinheiro e ao hedonismo está nos conduzindo para um mundo em que a tecnologia tornará o mais fraco teoricamente desnecessário.

A defesa dessa tese, assim como de outras que são importantes para a implementação paulatina desse processo, será alcançada por meio da implantação de uma espécie de pensamento único, estabelecido pelo consumo de um mesmo conteúdo, produzido e distribuído, majoritariamente, pela mesma matriz capitalista e ocidental, como já ocorre hoje com os filmes, séries e programas e os mesmos canais norte-americanos de tv a cabo, em que apenas o idioma varia, que podem ser vistos com um simples apertar de botão do controle remoto, nos mesmos quartos de hotel – independente do país em que se estiver – em qualquer cidade do mundo.

As notícias virão também das mesmas matrizes, em canais como a CNN, a Fox e a Bloomberg, e das mesmas agências de notícias, e serão distribuídas pelos mesmos grandes grupos de mídia, controlados por um reduzido grupo de famílias, em todo o mundo, forjando o tipo de unanimidade estúpida que já está se tornando endêmica em países nos quais – a exemplo do nosso – impera o analfabetismo político.


E o controle da origem da informação, da sua transmissão, e, sobretudo dos cidadãos, continuará a ser feito, cada vez mais, pelo mesmo MINIVER, o Ministério da Verdade, de que nos falou George Orwell, em seu livro “1984”. Estabelecido primariamente pelos Estados Unidos, por meio da internet, a gigantesca rede que já alcança quase a metade das residências do planeta, e de seus mecanismos de monitoração permanente, como a NSA e outras agências de espionagem, seus backbones, satélites, e as grandes empresas norte-americanas da área, e a computação em nuvem, identificando rapidamente qualquer um que possa ameaçar a sobrevivência do Sistema.



O mundo do Bezerro de Ouro será, então – como sonham ardentemente alguns – um mundo perfeito, onde os pobres, os contestadores, os utópicos – sempre que surgirem – serão caçados a pauladas e tratados a chicotadas, e, finalmente, perecerão, contemplando o céu, nos lugares mais altos, para que todos vejam, e sirva de exemplo, como aconteceu com um certo nazareno chamado Jesus Cristo, há 2.000 anos.

Recordando Matemática. : Os Maiores Matemáticos do Mundo!

Recordando Matemática. : Os Maiores Matemáticos do Mundo!: Lista Aleatória com os Maiores Matemáticos de Todos os Tempos Nessa publicação, estamos prestando uma pequena homenagem aos onze maiores...

Proposição pelas águas



O que não aparece nas discussões sobre a crise hídrica

Para tudo há uma causa primeira, uma causa inicial. O problema hídrico no Brasil tem sua causa inicial, a destruição de lagoas, lagos; das bacias, principalmente as de cabeceiras, das nascentes de agua, de córrego, riachos, ribeirão, rios e, de outros, suas margens, suas matas...

A proposição e’ simples, e óbvia‼

Proponho a discussões e ações efetiva de recuperação e conservação de todas as lagoas, lagos; das bacias, principalmente as de cabeceiras, das nascentes de agua, de córrego, riachos, ribeirão, rios e, de outros, suas margens, suas matas...

Para melhor fundamentação e alerta, proponho também a leitura de artigos como os dois apresentados a seguir.

Pesquisas, seleção, elaboração, adaptação, produção e organização dos textos:



Prof.
N e g r e i r o s


E-mail:








Artigos que abordam as diversas áreas do conhecimento

Nascentes - importância, processo de recuperação e conservação da água

A água é apontada como um recurso natural de altíssimo valor econômico, estratégico e social, já que todos os setores de atividade humana necessitam dela para desempenhar suas funções.


As nascentes são fontes de água valorosas para a humanidade

Tendo em vista a vital importância da água de boa qualidade e a possibilidade de ocorrer a sua escassez em várias regiões do planeta, num futuro bem mais próximo do que muitos imaginam, esse problema tornou-se uma das maiores preocupações de especialistas e autoridades no assunto.

As bacias, principalmente as de cabeceiras, devem ser tratadas como algo de mais importante que existe em uma propriedade, pois são elas as responsáveis pela existência das nascentes que, por sua vez, são fontes de água valorosas para a humanidade.

Uma nascente, também conhecidas como olho d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte, nada mais é que o aparecimento, na superfície do terreno, de um lençol subterrâneo, dando origem a cursos d’água. As nascentes são fontes de água que surgem em determinados locais da superfície do solo e são facilmente encontradas no meio rural. Elas correspondem ao local onde se inicia um curso de água (rio, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. As nascentes (ou mananciais) se formam quando o aquífero atinge a superfície e, consequentemente, a água armazenada no subsolo jorra (mina) na superfície do solo.

“Além disso, atualmente, a água está sendo apontada como um recurso natural de altíssimo valor econômico, estratégico e social, tendo em vista que todos os setores de atividade humana necessitam fazer uso da água para desempenhar suas funções, afirma o professor Paulo Santana Castro, do curso Recuperação e Conservação de Nascentes, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

As estratégias de preservação das nascentes devem englobar pontos básicos como: controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica, e evitar, ao máximo, as perdas de água através da transpiração das plantas.

Visando frear o desperdício e a degradação da água, em todas as partes do mundo, diversos órgãos (governamentais e não governamentais) têm se empenhado em criar meios para despertar uma consciência de uso racional da água bem como da preservação dos seus mananciais.

Em todas as atividades realizadas pelo homem, a falta da água terá consequências indesejáveis. Mas na agropecuária em especial, em que a água é requerida em todo tipo de empreendimento, o resultado será ainda mais danoso à humanidade, tendo em vista que se trata da atividade responsável pela produção de alimentos.

Uma nascente é o aparecimento, na superfície do terreno, de um lençol subterrâneo

As principais causas da degradação que vêm ocorrendo nas bacias de cabeceira são as seguintes:

a) Corte intensivo das florestas nativas: o desmatamento ocorre, basicamente, em função da busca por maiores produções por meio da expansão das áreas produtivas.

b) Queimadas: após o desmatamento, quase sempre, faz-se uma queimada para eliminar restos da floresta (cipós, tocos, galhos e restos das copas das árvores). As queimadas são extremamente nocivas aos solos, pois elas destroem a matéria orgânica da camada superficial do solo, eliminam os microrganismos (decompositores) benéficos do solo que atuam na decomposição de restos de plantas e animais e dificultam a infiltração da água da chuva devido à facilidade com que ocorre o escoamento superficial.

c) Pastoreio intensivo: a criação extensiva de animais em áreas de cabeceiras é uma das formas mais graves de agressão aos mananciais. Isso, porque, na maioria das vezes, as áreas das bacias de cabeceira são subdivididas em pequenas propriedades, nas quais as partes utilizadas como pastos, recebem um número excessivo de animais.

d) Mau planejamento na construção de estradas: a maioria das estradas construídas nas áreas de encosta não passou por um planejamento adequado, visando à proteção das nascentes.

e) Loteamentos em locais impróprios: O crescimento desordenado, sem um planejamento adequado, faz com que, nas periferias, aglomere-se um grande número de pessoas. Desses aglomerados, decorre a compactação do solo, a erosão e o assoreamento dos cursos d’água.

f) Reflorestamento: Essa é uma operação que nem sempre surte o efeito desejado, quando o objetivo é fazer a recuperação e a conservação das nascentes. Deve ser muito bem planejado, orientado e executado por um especialista no assunto antes de o projeto ser executado.

Assim, todo e qualquer planejamento, no sentido de conservar ou recuperar uma nascente, tem como princípio básico criar condições favoráveis no solo para que a água de uma chuva possa infiltrar ao máximo e abastecer uma ou mais nascentes que se encontrem associadas a ele.

O processo de recuperação e conservação das nascentes consiste, basicamente, em três fundamentos básicos, ou seja, proteção da superfície do solo, criação de condições favoráveis à infiltração da água no solo e a redução da taxa de evapotranspiração.

As nascentes, que fluem uniformemente durante o ano, devem ser protegidas contra qualquer agente externo que venha a romper o equilíbrio vigente, diminuindo a quantidade e a qualidade da água

Técnicas vegetativas aplicadas à conservação de nascentes

1) As nascentes que fluem uniformemente durante o ano, independente de seu entorno estar ou não coberto de vegetação, devem ser protegidas contra qualquer agente externo que venha a romper o equilíbrio vigente, diminuindo a quantidade e a qualidade da água.

2) As nascentes que apresentam vazões irregulares, tanto em escala diária, mensal ou anual, necessitam da interferência do homem com o objetivo de conservar e aumentar a produção de água, por meio do aumento da infiltração e da diminuição da evapotranspiração ou, sempre que possível, pela combinação das duas.

3) Escolha de espécies, espaçamentos e sistemas de manejo capazes de produzirem a menor perda possível por evapotranspiração, favorecendo, assim, o abastecimento do lençol freático responsável pela nascente.

4) Melhoria do estado vegetativo das pastagens, por técnicas como rodízio, adubação e substituição de espécies forrageiras, adoção de sistemas silvipastoris, procurando sempre aumentar infiltração de água no solo.

5) Uso de técnicas de manejo dos cultivos agrícolas que protejam bem o solo, tais como: manutenção de vegetação de cobertura entre fileiras da plantação, capina em faixas, bateção entre fileiras da plantação, plantios diretos, plantios em faixas intercaladas e plantações sempre em nível, com ação principal no aumento da infiltração.

6) Uso de renques de vegetação permanente, em nível, servindo de barreiras à livre movimentação da água ao longo da superfície da encosta, facilitando a infiltração. A espécie usada não deve ser invasora.

Recuperação e conservação de nascentes que secaram totalmente

Na verdade, o que leva uma nascente a secar não é o desmatamento, mas a diminuição da capacidade do solo em infiltrar a água da chuva através da superfície do solo.

Sistema funcional de proteção para evitar o secamento e a contaminação da mina

1. Na primeira etapa, é feita a limpeza da área do olho d’água, tirando pedras, tijolos, folhas e toda lama até que se encontre solo firme, onde a água brota limpa e com força.

2. Em seguida, é feita uma mureta, usando pedra-ferro com 20-30 cm de largura. A altura da mureta varia para cada caso, em função da topografia do terreno.

3. Na mureta, durante a sua construção, devem ser colocados sete canos cada um com uma função bem definida.

4. O próximo passo é preencher com pedra-ferro o espaço entre a mureta e a mina.

5. Por fim, deve-se cobrir a mina com lona plástica e aplicar uma boa camada de massa (mistura de barro com cimento) sobre a lona e sobre a mureta frontal de pedras.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Meio Ambiente.

Por Silvana Teixeira

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Artigos que abordam as diversas áreas do conhecimento

Recuperação e conservação de nascentes são necessárias à manutenção da vida na terra

A água está sendo apontada como um recurso natural de altíssimo valor econômico, estratégico e social


A conservação das nascentes que ainda estão limpas e a recuperação daqueles que já estão prejudicadas surgem como necessidades para manutenção da vida na terra.

A conservação das nascentes que ainda estão limpas e a recuperação daquelas que já estão prejudicadas surgem como necessidades para manutenção da vida na terra. Conservar a água que ainda temos é um objetivo que deve ser alcançado, de modo a tornar o uso da água mais eficaz, permitindo que essa continue sendo um recurso natural renovável.

Diante da generosidade da natureza quanto a disponibilidade de água, que ocupa  70%  da superfície terrestre,  ela foi considerada pelo homem como um recurso infinito, levando-o a crer que seus abundantes mananciais eram inesgotáveis. Tal convicção, associada ao mau uso desse recurso e, ainda, à crescente demanda imposta pela explosão demográfica, torna evidente que em algumas regiões do globo vem ocorrendo decréscimo da disponibilidade de água limpa. Há locais em que a água já é considerada um recurso escasso, comprometendo o bem-estar do homem e a sobrevivência de muitas espécies de plantas e animais.

Por tudo isso, vale ressaltar que, atualmente, a água está sendo apontada como um recurso natural de altíssimo valor econômico, estratégico e social, tendo em vista que todos os setores da atividade humana necessitam fazer uso da mesma para desempenhar suas funções. De todo o volume existente, apenas uma pequena parte encontra-se disponível para a humanidade, seja para consumo direto (beber, higiene pessoal e processar alimentos), seja em atividades produtivas (agricultura, pecuária, indústria, produção de energia, etc).

Tendo em vista a vital importância da água de boa qualidade e a possibilidade de ocorrer a sua escassez em várias regiões do planeta, esse problema se tornou uma das maiores preocupações de especialistas e autoridades. Por isso, visando frear o desperdício e a degradação, em todas as partes do mundo, diversos órgãos (governamentais e não-governamentais) têm se empenhado em criar meios para despertar uma consciência de uso racional da água, bem como da preservação dos seus mananciais.

De todo o volume existente, apenas uma pequena parte encontra-se disponível para a humanidade, seja para consumo direto, seja em atividades produtivas.

Portanto, embora a água seja um recurso natural renovável, o que se espera a partir de agora é que haja uma corrida contra o tempo, visando o uso racional, tratando a água com muito cuidado, evitando gastos excessivos e indiscriminados, e a poluição dos mananciais. Caso contrário, futuramente, sérios transtornos no abastecimento serão inevitáveis.

Sendo os recursos hídricos uma questão de grande importância para humanidade, o CPT - Centro de Produções Técnicas, cumprindo seu papel de disponibilizar conhecimentos adequados e práticos sobre os principais aspectos relacionados à manutenção das nascentes, elaborou o curso “Recuperação e Conservação de Nascentes”.  Nele, você receberá informações sobre técnicas que permitirão conservar e, também, dependendo do nível de degradação, recuperar nascentes. A coordenação é do professor Paulo Sant´Anna e Castro, Doutor em ciências agronômicas e especialista em hidrologia florestal e manejo de bacias hidrográficas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On Line de Viçosa, filiada e mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

As principais técnicas utilizadas no processo de recuperação e conservação de nascentes, em geral, aplicam-se à maioria das situações. São baseadas na adoção de procedimentos que atuam na relação solo-água-planta, sendo três os fundamentos básicos: proteção da superfície do solo, criação de condições favoráveis à infiltração da água no solo e a redução da taxa de evapotranspiração.

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