quinta-feira, 5 de março de 2015

As agressoes humanas

A las agresiones humanas, la Tierra responde con flores

by Leonardo Boff
Mas que estar en el centro de una crisis de proporciones planetarias, nos enfrentamos hoy con un proceso irreversible. La Tierra ya nunca será la misma. Ha sido transformada en su base físico-química-ecológica de forma tan profunda que ha acabado perdiendo su equilibrio interno. Entró en un proceso de caos, es decir, perdió su sostenibilidad […]
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ESCOLA LINHA-DURA

Mais Estudo

Compartilhada publicamente15:00
 
Todos nós sabemos que aqui no Brasil as escolas não são tão linha-dura o quanto deveriam! Mas em alguns lugares do mundo, existem escolas com métodos de educação bem diferentes do nosso país. Vamos conhecer?  http://goo.gl/7ei9fs

CONTRA A CORRUPÇÃO EM TODOS OS NIVEIS

 
ACORDA BRASIL!!!!!

ELES ROUBAM BILHÕES DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E NÓS É QUE TEMOS QUE PAGAR ESSA CONTA DESSES POLÍTICOS DESCOMPROMISSADOS COM A NAÇÃO, EGOÍSTAS QUE SÓ VISAM O GANHO FÁCIL .... ?????

SE VOCÊ NÃO ESTÁ SATISFEITO COM O AUMENTO DO COMBUSTÍVEL, DA ENERGIA E DE SUA FEIRA...., LEIA ESTE E-MAIL ATÉ O FIM E FAÇA SUA PARTE... JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES!!!!
"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a MAIOR
CORRUPÇÃO DO MUNDO"


From: Alceu Gonçalves Jr
Sent: segunda-feira, 2 de março de 2015 19:25
Subject: Fw: Mobilização começa a tomar vulto na Internet!


Em nome de joao pontes
Enviada em: segunda-feira, 2 de março de 2015 08:09
Assunto: Mobilização começa a tomar vulto na Internet!

 
 

GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS DE TODAS AS ESFERAS ESTÃO PREOCUPADOS COM UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.
 
É, o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa. O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça. Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada, provável 15/03). Este e-mail de convocação já começou a  circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor. Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.

O movimento deve ser apartidário, o que se busca é a moralização e ética na política. Mostrar a todos os governantes de todas as esferas, municipais, estaduais e federais;
que o povo está realmente insatisfeito.
 
 
Nenhum governante fala em:
 
1.    Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.

2.    Redução do número (no mínimo pela metade) de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;


3.    Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;


4.    Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo;


5.    Redução do número de senadores, de três para dois por estado, como era antes da revolução de 1974;                                                                  

6.    Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais;


7.    Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 5 partidos apenas, seria mais que suficiente;


8.    Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;


9.    Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias.


10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;


11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;


12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;


13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES.


14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico. Às oligarquias locais do partido no poder;


15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;


16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Legislativo. TODOS os cidadãos brasileiros terão uma única forma de  se aposentar, ou seja, pelo INSS;


17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento imediato dos precatórios judiciais;


18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;


19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas valem e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;


20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos;


21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois;


22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria;


23. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs (as tais ONGs são uma maneira sorrateira e criminosa de repassar dinheiro público para particulares...salvo raras excessões);


24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.

25. Rever imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

26. Rever as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).

27. Auditoria sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

28. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.

29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.

Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo, sem black-blocs, que são contra a sociedade) manifestar a nossa insatisfação.
 
Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história, já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.
 
Encaminhe este email para todos os seus contatos até cair no computador dos políticos que você votou nas últimas eleições.
 
Os 10 países onde MENOS se trabalhou em um ano para pagar impostos em 2013:
1. Maldivas: 0 horas
2. Emirados Árabes Unidos: 12 horas
3. Bahrein: 36 horas
4. Qatar: 36 horas
5. Bahamas: 58 horas
6. Luxemburgo: 59 horas
7. Omã: 62 horas
8. Suíça: 63 horas
9. Irlanda: 76 horas
10.Seicheles: 76 horas
       Os 10 países onde MAIS se trabalhou em um ano para pagar impostos em 2013:
       1. Brasil: 2.600 horas ( é mais que o dobro do 2º colocado! )
       2. Bolívia: 1.080 horas
       3. Vietnã: 941 horas
       4. Nigéria: 938 horas
       5. Venezuela: 864 horas
       6. Bielorrússia: 798 horas
       7. Chade: 732 horas
       8. Mauritânia: 696 horas
       9. Senegal: 666 horas
       10.Ucrânia: 657 horas
Fonte: Banco Mundial
       "O Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a MAIOR
CORRUPÇÃO DO MUNDO"
Tributos no Brasil -  uma vergonha !!!
MEDICAMENTOS    36%
Motocicleta de até 125 cc        44,40%
CONTA DE LUZ    45,81%
CONTA DE TELEFONE       47,87%
Motocicleta acima de 125 cc      49,78%
Gasolina        57,03%
Cigarro         81,68%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina     18,63%
Frango   17,91%
Peixe   18,02%
Sal     29,48%
Trigo   34,47%
Arroz   18,00%
Óleo de soja    37,18%
Farinha  34,47%
Feijão  18,00%
Açúcar  40,40%
Leite   33,63%
Café    36,52%
Macarrão        35,20%
Margarina       37,18%
Margarina       37,18%
Molho de tomate         36,66%
Ervilha         35,86%
Milho Verde     37,37%
Biscoito        38,50%
Chocolate       32,00%
Achocolatado    37,84%
Ovos     21,79%
Frutas   22,98%
Álcool  43,28%
Detergente      40,50%
Saponáceo       40,50%
Sabão em barra  40,50%
Sabão em pó     42,27%
Desinfetante    37,84%
Água sanitária  37,84%
Esponja de aço   44,35%
PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete        42%
Xampu   52,35%
Condicionador   47,01%
Desodorante     47,25%
Aparelho de barbear     41,98%
Papel Higiênico         40,50%
Pasta de Dente  42,00%
MATERIAL ESCOLAR
Caneta  48,69%
Lápis   36,19%
Borracha        44,39%
Estojo  41,53%
Pastas plásticas        41,17%
Agenda  44,39%
Papel sulfite   38,97%
Livros  13,18%
Papel    38,97%
Agenda  44,39%
Mochilas        40,82%
Régua   45,85%
Pincel   36,90%
Tinta plástica  37,42%
BEBIDAS
Refresco em pó  38,32%
Suco    37,84%
Água    45,11%
Cerveja  56,00%
Cachaça         83,07%
Refrigerante     47,00%
CD      47,25%
DVD      51,59%
Brinquedos       41,98%
LOUÇAS
Pratos  44,76%
Copos   45,60%
Garrafa térmica         43,16%
Talheres        42,70%
Panelas         44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho)        36,33%
Lençol  37,51%
Travesseiro     36,00%
Cobertor        37,42%
ELETRODOMÉSTICOS
Sapatos         37,37%
Roupas  37,84%
Aparelho de som         38,00%
Computador      38,00%
Fogão   39,50%
Telefone Celular         41,00%
Ventilador      43,16%
Liquidificador  43,64%
Batedeira        43,64%
Ferro de Passar         44,35%
Refrigerador    47,06%
Microondas      56,99%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Fertilizantes   27,07%
Tijolo  34,23%
Telha   34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)       37,56%
Vaso sanitário  44,11%
Tinta   45,77%
Casa popular    49,02%
Mensalidade Escolar      37,68% (ISS DE 5%)
       ALÉM DESTES IMPOSTOS, VOCÊ PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A
TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA;
       PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE,
       O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.
       DIVULGUE !

Manifesto Comunista

Jornal O Globo

Jornal O Globo

Compartilhada publicamente14:07
 
Vendas do 'Manifesto comunista' disparam no Reino Unido. http://glo.bo/17VzyzB

O homenageado

 Redação Pragmatismo
Corrupção 05/Mar/2015 às 11:06

Aécio Neves recebia recursos desviados de Furnas, disse o doleiro Yousseff

Doleiro e delator Alberto Yousseff afirmou que o senador tucano recebia em esquema de propina de Furnas por intermédio de sua irmã e disse também que o PSDB tinha uma diretoria na estatal. Ao comentar arquivamento das denúncias por Janot, Aécio diz que se sente "homenageado"

aécio neves lava jato yousseff
Aécio Neves disse que encarou como uma “homenagem” o arquivamento das denúncias que enfrentava na Lava Jato (ABR)
Alberto Youssef, o doleiro delator, citou o envolvimento de irmã de Aécio em esquema de propina de Furnas e disse também que o PSDB tinha uma diretoria na estatal.
O depoimento de Yousseff corre em sigilo de justiça, mas o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso ao conteúdo. Nele, o doleiro afirmou “ter conhecimento” de que o senador Aécio Neves, do PSDB, na época em que era deputado federal, estaria recebendo recursos desviados de Furnas “através de sua irmã”.
O termo de colaboração número 20, das confissões de Youssef no fim do ano passado, tem como mote Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo PSDB. Além de Aécio, foram citados o ex-deputado José Janene (do PP, morto em 2009) e o executivo Airton Daré, sócio da empresa Bauruense que foi prestadora de serviços para Furnas.
Youssef disse que recolheu dinheiro de propina na empresa, cerca de dez vezes. Em uma delas o repasse não foi feito integralmente e faltavam R$ 4 milhões. Youssef afirmou ter sido informado de que “alguém do PSDB” já havia coletado a quantia pendente.
Aos procuradores, o doleiro delator declarou não ter conhecimento de qual parlamentar havia retirado a comissão, mas afirmou que o então deputado federal Aécio Neves teria influência sobre a diretoria de Furnas e que estaria recebendo o recurso através de “sua irmã”, segundo o texto literal da delação a que o jornal teve acesso. Na delação não foi especificado qual das duas irmãs do senador o doleiro se referia.
No depoimento de delação, o doleiro descreve que de 1994 a 2001 o PSDB era responsável pela diretoria de Furnas. Disse ainda que recebia o dinheiro de José Janene nas cidades paulistas de Bauru e de São Paulo e mandava o valor para Londrina ou Brasília.
Segundo apurado, o doleiro declarou que os diretores da Bauruense poderiam fornecer mais informações sobre os diretores de Furnas e disse ao MPF ter conhecimento de que há um inquérito sobre a empresa de Bauru no STF.

Pressão

Congressistas do PSDB disseram ao mesmo periódico que um deputado do partido com interlocução no Ministério Público chegou a procurar Rodrigo Janot quando surgiram rumores sobre a citação do nome do Aécio pelo doleiro.
Em uma conversa descrita como dura, o procurador teria sido lembrado que uma denúncia vazia demonstraria apenas a intenção de envolver a oposição no esquema investigado pela Lava Jato que, a princípio, envolveria apenas PMDB, PT e PP. Janot também ouviu que Aécio teve 53 milhões de votos nas últimas eleições e que o partido não aceitaria a “politização” da denúncia.

Arquivamento

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que as informações reunidas não são suficientes para proceder a investigação, sugerindo então o arquivamento da denúncia ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aécio, por sua vez, afirmou não ter conhecimento sobre o teor da acusação contra ele e que encara o arquivamento é
como “uma homenagem” da Procuradoria Geral da República (PGR).
com informações do jornal O Estado de São Paulo
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Somente o que lhes interessa

HSBC: Grécia vazou tudo, por Alexandre Teixeira


Sugestão de Webster Franklin
do Megacidadania
HSBC: Grécia vazou tudo
O jornalista Fernando Rodrigues, empregado do Grupo UOL/Folha, talvez não tenha conhecimento.

Vamos ajudá-lo.

Após pesquisa o blog Megacidadania descobriu que o jornalista Kostas Vaxevanis, editor da revista grega HOT DOC, divulgou por lá a lista completa com 2.059 nomes de gregos que se utilizaram do esquema criminoso disponibilizado pelo HSBC (clique aqui).

Clique aqui e conheça a história do jornalista Kostas Vaxevanis, editor da revista grega HOT DOC.

Também verificamos que o jornal The Indian EXPRESS divulgou uma lista com 100 nomes (clique aqui), destaque para o magnata das telecomunicações Mukesh Ambani e uma de suas empresas, a FLAG Telecom (clique aqui), que garantiu o suprimento digital global da Copa do Mundo FIFA 2002 atravessando três continentes.

E o jornal espanhol El Pais divulgou 60 nomes (clique aqui), destaque para Emilio Botín Sanz de Sautuola Garcia Rios, presidente do Banco Santander.

No Brasil o jornalista Fernando Rodrigues só divulgou 11 nomes.

Quem desejar conhecer a quantidade por país dos que mantém contas no esquema Suíçalão, é só clicar aqui.

PARTICIPE DA CAMPANHA
Dar acesso à lista e dados dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC/SwissLeaks (clique aqui)

A direita não precisa de impeachment


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Política

Opinião

A direita não precisa de impeachment

Com Eduardo Cunha e Joaquim Levy agindo como virtuais primeiros-ministros, Dilma e o PT parecem não governar mais. Por Gilberto Maringoni
por Gilberto Maringoni — publicado 04/03/2015 04:38
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
 
A ação da oposição brasileira em busca do impeachment embute dois significados: o golpismo e a inutilidade. O golpismo, por tentar derrubar no tapetão uma presidente eleita com 54 milhões de votos, sem que exista qualquer indício ou investigação em curso sobre sua lisura no desempenho do cargo. A inutilidade porque Dilma Rousseff e seu partido aparentam ter perdido o comando da administração em quase todas as suas esferas importantes.
Frise-se: não sofreram golpe algum. Entregaram o poder por livre e espontânea vontade.
O inferno econômico que o País enfrenta é opção feita pela mandatária já em seu primeiro mandato.
Ao tomar posse, em 2011, Dilma e o PT tiveram como meta principal derrubar o crescimento econômico. O país tivera uma elevação do PIB da ordem de 7,5% no ano anterior. Era algo excepcional, após um mergulho de 0,3% negativos em 2009. O capital financeiro e a mídia bradavam contra um hipotético descontrole inflacionário que jamais se concretizou.
Dilma – apesar de saber que o mundo atravessava a mais profunda crise econômica em 80 anos – não titubeou. Atendeu ao clamor da grande finança e iniciou uma escalada das taxas de juros. A Selic saltou de 10,75%, no início de 2011, para 12,5% em julho, aumentando a sobrevalorização cambial. Anunciou também cortes orçamentários da ordem de 55 bilhões de reais.
A tática foi um sucesso, do ponto de vista do rentismo. O PIB despencou para 2,7% no mesmo ano, 0,9% em 2012, 2,2% em 2013 e chegou a algo em torno de zero em 2014.
Em tempos de retração mundial, as medidas tiveram o condão de derrubar expectativas, investimentos e sobreapreciar o dólar, inibindo as exportações.
A indústria nacional acusa o golpe. Depois de alcançar 27,5% na composição do PIB, em 1985, o percentual veio caindo ao longo dos anos. Em 1995 era de 16%, em 2004 subiu para 19,2% e desceu para 13,3% em 2013. É indicador semelhante ao ano de 1955. (Os números são do IBGE, citados em estudo da Fiesp).
Resultado: um mandato medíocre em termos de desenvolvimento.
Ao se reeleger, em 2014, Dilma fez o que é de conhecimento geral. Nomeou um ministério conservador, deu curso a medidas contracionistas e virou as costas para sua base social.
Não se sabe o que a chefe do Executivo tinha em mente, pois ela quase não se dirige à população. Seu partido tampouco explica o sentido das escolhas.
Eleita com uma margem de 3 milhões de votos sobre Aécio Neves, a mandatária decepcionou seu eleitorado, faltou com a verdade na campanha – pesquisa Datafolha constata que 47% das pessoas percebe isso – e entregou postos chave da administração a setores que lutaram por sua derrota em outubro.
Poderia ter feito diferente? Poderia. Mas teria de contrariar interesses e fazer escolhas sobre quem deveria pagar a conta da recuperação econômica. Caminho diverso ao tentado por seu partido desde 2003.
O teólogo Leonardo Boff, que se encontrou com a presidente no palácio em 25 de novembro, afirmou ter externado suas preocupações a ela. Eis suas palavras:
“A gente tem liberdade de dizer que há reticências a certos nomes, que nos preocupam, mas por outro lado sabemos que ela tem uma mão firme, não se deixa conduzir, ela conduz. Isso nos dá certa tranqüilidade”. 
Tal expectativa não se materializou. Joaquim Levy foi indicado por Dilma para atender ao mundo financeiro, a quem ela decidiu – aqui sim – tranquilizar.
A direita de sua base aliada, vendo a opção presidencial por fazer pouco caso de seu eleitorado tradicional, nas primeiras medidas após a posse, percebeu a queima de capital político no ar. Viu ali a chance de empalmar o segundo poder da República e completar um cerco nada difícil de se realizar. Assim, Eduardo Cunha partiu confiante para a disputa da Câmara, com o aval do vice-presidente Michel Temer.
Vitorioso, fez o que nem Lula e nem Dilma ousaram no início de suas gestões: Cunha colocou sua pauta de forma dura e clara no centro da mesa. As medidas são conhecidas: reforma política conservadora, CPI da Petrobras, audiência com cada um dos 39 ministros, fim a qualquer avanço nos terrenos dos costumes e bloqueio de medidas de democratização da mídia.
A tática de se começar uma gestão mostrando a que se vem não é nova. Foi popularizada por Franklin Roosevelt, que criou a métrica de definir a ação de um governo em seus primeiros cem dias. Nos primeiros cem dias de seus mandatos, Lula e Dilma colocaram no tabuleiro a pauta dos adversários, “para acalmar os mercados”. O resultado está aí.
Uma presidente fraca não consegue mais conter o ímpeto recessionista de seu ministro da Fazenda. Levy é um liberal previsível. Esgrime o discurso da estabilidade acima de tudo, contra diretrizes de crescimento e distribuição de renda. A mídia o elegeu, juntamente com Eduardo Cunha, um dos condestáveis do governo. Atuam como virtuais primeiros-ministros. Juntos definem por onde caminhará a administração na política e na economia.
O PMDB – base de apoio – mostrou suas patas em programa televisivo na última semana de fevereiro: o governo é uma plêiade de feudos autônomos, propriedade privada da agremiação. Cada ministro da sigla fala de seu cercadinho, com metas estanques. Não existe governo, não há coalizão, não há PT.
Aliás, há um Partido dos Trabalhadores.
Trata-se daquela agremiação que cabe a Lula enquadrar, segundo orientações de Eduardo Cunha. O presidente da Câmara ameaçou fazer corpo-mole na votação do ajuste fiscal, caso o ex-presidente não acerte as pontas de seu partido e da CUT.
Lula, aparentemente, não piscou. Tomou um voo para Brasília na última semana de fevereiro e instou seus senadores a fecharem questão em favor das medidas recessivas. O mesmo comportamento teve o presidente do PT, Rui Falcão, que comandou uma manobra na Executiva Nacional destinada a colocar seus correligionários em linha com os desígnios de Joaquim Levy.
Num quadro desses, para que impeachment? O que a direita liberal quer mais? O PT e Dilma têm se mostrado aliados vantajosos.
O pacote da Fazenda provocará desemprego, descontentamento popular, inflação e estagnação.
Não será o conservadorismo clássico – PSDB e DEM – quem arcará eleitoralmente com o ônus do prejuízo. E nem os colegas de Michel Temer e Eduardo Cunha.
A conta ficará integralmente para o PT, que verificará melhor o estrago em 2016 e em 2018.
Dilma aparenta não governar. Pouco aparece em público e parece se dedicar a tarefas miúdas da gestão, além de afazeres particulares. Avessa a articulações políticas, poderá continuar assim, enquanto sangra em público, com remota chance de retomar as rédeas da situação.
A mídia valoriza o que seriam agora dois varões de Plutarco – Levy e Cunha –, em detrimento da mandatária eleita. Estão a toda hora nas telas e páginas da imprensa, opinando, pautando e orientando os rumos do País.
Dilma e o PT chegaram a esse ponto porque abdicaram de qualquer política de confronto com interesses consolidados dos integrantes do topo da pirâmide social.
Avaliaram ser possível jogar pelo empate, sem ameaçar a meta adversária. Agora tomam gols atrás de gols, quase numa reprise de Brasil x Alemanha, na Copa.
Estão dando uma notável contribuição ao estudo da Ciência Política.
É algo semelhante ao que o filósofo esloveno Slavoj Zizek fala em seu livro Bem vindo ao deserto do real (Boitempo, 2003):
“No mercado atual, encontramos uma série ampla de produtos desprovidos de suas propriedades malignas: café sem cafeína, cremes sem gordura, cerveja sem álcool (...e) sexo virtual enquanto sexo sem sexo”.

Inventaram agora o impeachment sem deposição física da presidente.
*Gilberto Maringoni é professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC e ex-candidato ao governo de São Paulo (PSOL)

Poupando extremismos - PSDB vr. PT

Lista do Procurador exclui Aécio e Dilma

Aécio e Dima
Aécio Neves e Dilma Rousseff são poupados da lista de Jannot
PB Agora

João Pessoa, PB. O blog do jornalista Kennedy Alencar trouxe nesta quinta-feira (05) uma análise sobre a exclusão de investigação sobre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT) no caso da Operação Lava Jato. Quem evitou a inclusão dos políticos foi o procurador Rpdrigo Janot.

Confira o texto na íntegra:
Ao descartar investigações no Supremo Tribunal Federal sobre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, age como um bombeiro na crise. Tira gás dos radicais de parte a parte. 
A exclusão de Dilma e Aécio da “lista de Janot” ajuda a acalmar um pouco a crise política. O procurador-geral atua com responsabilidade institucional numa hora em que muita gente importante da República age com amadorismo, chantagens e irresponsabilidade.
No meio de tantas notícias ruins na política e na economia, Dilma ganha um argumento forte contra quem vinha falando da possibilidade de impeachment, como os organizadores do protesto marcado para 15 de março. Não significa que os problemas de governabilidade da presidente estejam resolvidos. Ela precisará arrumar um jeito de conviver bem politicamente com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. 
Já Aécio se fortalece como o principal líder da oposição hoje no Brasil, mantendo vigorosa a possibilidade de voltar a ser candidato a presidente. Uma investigação no Supremo poderia dar ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vantagem na disputa interna do PSDB para concorrer à Presidência em 2018. 
A “lista de Janot”, assim como as justificativas para pedir investigações e as razões para recomendar arquivamentos ainda estão em segredo no STF. Será importante analisá-las quando se tornarem públicas, o que pode acontecer amanhã por decisão do ministro Teori Zavascki. Mas é possível dizer que, ao pedir mais investigações, Janot quer mais substância do que a fornecida pelas delações premiadas feitas em Curitiba. Isso é bom. Mostra responsabilidade institucional. 
Como Janot foi cuidadoso e solicitou abertura de inquéritos, Renan e Cunha terão um tempo jurídico para se defender bem maior do que a duração de seus mandatos como presidentes da Câmara e do Senado. Foram eleitos por dois anos. 
Será importante ver o teor das acusações contra os dois para saber se conseguirão se sustentar nos postos. Mas parece que sim, porque não foram denunciados. Logo, têm poder de fogo para complicar a vida de Dilma, como já mostraram fartamente nas últimas semanas e dias. Portanto, a presidente não tem outra saída que não seja abraçar o PMDB para atravessar a crise.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Dinheiro, o estrume do diabo, diz o Papa Francisco

O Papa e o estrume do Diabo




Mauro Santayanna



O Papa Francisco está sendo amplamente atacado na internet, por ter dito, em cerimônia, em Roma, que “o dinheiro é o estrume do diabo” e que quando se torna um ídolo “ele comanda as escolhas do homem”.

Acima e abaixo da cintura, houve de tudo.

De adjetivos como comunista, “argentino hipócrita”, demagogo e outros aqui impublicáveis, a sugestões de que ele se mude para uma favela, e – a campeã de todas – que distribua para os pobres o dinheiro do Vaticano.



É cedo, historicamente, para que se conheça bem este novo papa, mas, pelo que se tem visto até agora, não se pode duvidar de que daria o dinheiro do Vaticano aos pobres, tivesse poder para isso, não fosse a Igreja que herdou dominada por nababos conservadores colocados lá pelos dois pontífices anteriores, e ele estivesse certo de que essa decisão fosse resolver, definitivamente, a questão da desigualdade e da pobreza em nosso mundo. Inteligente, o Papa sabe que a raiz da miséria e da injustiça não está na falta de dinheiro, mas na falta de vergonha, de certa minoria que possui muito, muitíssimo, em um planeta em que centenas de milhões de pessoas ainda vivem com menos de dois dólares por dia.

E que essa situação se deve, em grande parte, justamente à idolatria cada vez maior pelo dinheiro, o estrume do Bezerro de Ouro que estende a sombra de seus cornos sobre a planície nua, os precipícios e falésias do destino humano.

Em nossa época, deixamos de honrar pai e mãe, de praticar a solidariedade com os mais pobres, com os doentes, com os discriminados e os excluídos, para nos entregar ao hedonismo.


Os pais transmitem aos filhos, como primeira lição e maior objetivo na existência, a necessidade não de sentir, ou de compreender o mundo e a trajetória mágica da vida – presente maior que recebemos de Deus quando nascemos – mas, sim, a de ganhar e acumular dinheiro a qualquer preço.

Escolhe-se a escola do filho, não pela abordagem filosófica, humanística, às vezes nem mesmo técnica ou científica, do tipo de ensino, mas pelo objetivo de entrar em uma universidade para fazer um curso que dê grana, com o objetivo de fazer um concurso que dê grana, estabelecendo, no processo, uma “rede” de amigos que têm, ou provavelmente terão grana.

Favorecendo, realimentando, uma cultura voltada para o aprendizado e o compartilhamento de símbolos de status fugazes e vazios, que vão do último tipo de smartphone ao nome do modelo do carro do papai e da roupa e do tênis que se está usando.

O que determina a profissão, o que se quer fazer na vida, é o dinheiro.

Escolhe-se a carreira pública, ou a política, majoritariamente, pelo poder e pelas benesses, mas, principalmente, pelo dinheiro.
Montam-se igrejas e seitas, também pelo poder, mas, sobretudo, pelo dinheiro.

Até mesmo na periferia, assalta-se, mata-se, se morre ou se vive – como rezam as letras dos funks de batalha ou de ostentação – pelo dinheiro.

Para os mais radicais, não basta colocar-se ao lado do capital, apenas como um praticante obtuso e entusiástico dessa insensata e permanente “vida loca”.

É necessário reverenciar aberta e sarcasticamente o egoísmo, antes da solidariedade, a cobiça, antes da construção do espírito, o prazer, antes da sabedoria.

É preciso defender o dindin – surgido para facilitar a simples troca de mercadorias – como símbolo e bandeira de uma ideologia clara, que se baseia na apologia da competição individual desenfreada e grosseira, e de um “vale tudo” desprovido de pudor e de caráter, como forma de se alcançar riqueza e glória, disfarçado de eufemismos que possam ir além do capitalismo, como é o caso, do que está mais na moda agora, o da “meritocracia”.

Segundo a crença nascida da deturpação do termo, que atrai, como um imã, cada vez mais brasileiros, alguns merecem, por sua “competência”, viver, se divertir, ganhar dinheiro. Enquanto outros não deveriam sequer ter nascido – já que estão aqui apenas para atrapalhar o andamento da vida e do trânsito. Melhor, claro, se não existissem – ou que o fizessem apenas enquanto ainda se precise – ao custo odioso de quase 30 dólares por dia – de uma faxineira ou de um ajudante de pedreiro.

O capitalismo está se transformando em ideologia. Só falta que alguém coloque o cifrão no lugar da suástica e comece a usá-lo em estandartes, colarinhos e braçadeiras, e que em nome dele se exterminem os mais pobres, ou ao menos os mais desnecessários e incômodos, queimando-os, como polutos cordeiros, em fornos de novos campos de extermínio.


Disputa-se e proclama-se o direito de ter mais, muito mais que o outro, de receber de herança mais que o outro, de legar mais que o outro, de viver mais que o outro, de gastar mais que o outro, e, sobretudo, de ostentar, descaradamente, mais que o outro. Mesmo que, para isso, se tenha de aprender dos pais e ensinar aos filhos, a se acostumar a pisar no outro, da forma mais impiedosa e covarde. Principalmente, quando o outro for mais “fraco”, “diverso” ou pensar de forma diferente de uma matilha malévola e ignara, ressentida antes e depois do sucesso e da fortuna, que se dedica à prática de uma espécie de bullying que durará a vida inteira, até que a sombra do fim se aproxime, para a definitiva pesagem do coração de cada um, como nos lembram os antigos papiros, à sombra de Maat e de Osíris.

A reação conservadora à ascensão de Francisco, depois do aparelhamento, durante os dois papados anteriores, da Igreja Apostólica e Romana por clérigos fascistas, e da renúncia de um papa envolvido indiretamente com vários escândalos, que comandou com crueldade e mão de ferro a “caça às bruxas” ocorrida dentro da Igreja nesse período, se dá também nos púlpitos brasileiros.

Não podendo atacar frontalmente um pontífice que diz que o mundo não é feito, exclusivamente, para os ricos, religiosos que progrediram na carreira nos últimos 20 anos, e que se esqueceram de Jesus no Templo e do Cristo dos mendigos, dos leprosos, dos aleijados, dos injustiçados, proferem seu ódio fazendo política nas missas – o que sempre condenaram nos padres adeptos da Teologia da Libertação – ressuscitando o velho e baboso discurso de triste memória, que ajudou a sustentar o golpismo em 1964.

O ideal dos novos sacerdotes e fiéis do Bezerro de Ouro é o de um futuro sem pobres, não para que diminua a desigualdade e aumente a dignidade humana, mas, sim, a contestação aos seus privilégios.

Em 1996, em um livro profético – “L´Horreur Economique”, “O Horror Econômico” – a jornalista, escritora e ensaísta francesa, Viviane Forrester, morta em 2013, já alertava, na apresentação da obra, para o surgimento desse mundo, dizendo que estamos no limiar de uma nova forma de civilização, na qual apenas uma pequena parte da população terrestre encontrará função e emprego.

“A extinção do trabalho parece um simples eclipse – afirmou então Forrester – quando, na verdade, pela primeira vez na História, o conjunto formado por todos os seres humanos é cada vez menos necessário para o pequeno número de pessoas que manipula a economia e detêm o poder político…

dando a entender que diante do fato de não ser mais “explorável”, a “massa” e quem a compõe só pode temer, e perguntando-se se depois da exploração, virá a exclusão, e, se, depois da exclusão, só restará a eliminação dos mais pobres, no futuro.

O culto ao Bezerro de Ouro, ao dinheiro e ao hedonismo está nos conduzindo para um mundo em que a tecnologia tornará o mais fraco teoricamente desnecessário.

A defesa dessa tese, assim como de outras que são importantes para a implementação paulatina desse processo, será alcançada por meio da implantação de uma espécie de pensamento único, estabelecido pelo consumo de um mesmo conteúdo, produzido e distribuído, majoritariamente, pela mesma matriz capitalista e ocidental, como já ocorre hoje com os filmes, séries e programas e os mesmos canais norte-americanos de tv a cabo, em que apenas o idioma varia, que podem ser vistos com um simples apertar de botão do controle remoto, nos mesmos quartos de hotel – independente do país em que se estiver – em qualquer cidade do mundo.

As notícias virão também das mesmas matrizes, em canais como a CNN, a Fox e a Bloomberg, e das mesmas agências de notícias, e serão distribuídas pelos mesmos grandes grupos de mídia, controlados por um reduzido grupo de famílias, em todo o mundo, forjando o tipo de unanimidade estúpida que já está se tornando endêmica em países nos quais – a exemplo do nosso – impera o analfabetismo político.


E o controle da origem da informação, da sua transmissão, e, sobretudo dos cidadãos, continuará a ser feito, cada vez mais, pelo mesmo MINIVER, o Ministério da Verdade, de que nos falou George Orwell, em seu livro “1984”. Estabelecido primariamente pelos Estados Unidos, por meio da internet, a gigantesca rede que já alcança quase a metade das residências do planeta, e de seus mecanismos de monitoração permanente, como a NSA e outras agências de espionagem, seus backbones, satélites, e as grandes empresas norte-americanas da área, e a computação em nuvem, identificando rapidamente qualquer um que possa ameaçar a sobrevivência do Sistema.



O mundo do Bezerro de Ouro será, então – como sonham ardentemente alguns – um mundo perfeito, onde os pobres, os contestadores, os utópicos – sempre que surgirem – serão caçados a pauladas e tratados a chicotadas, e, finalmente, perecerão, contemplando o céu, nos lugares mais altos, para que todos vejam, e sirva de exemplo, como aconteceu com um certo nazareno chamado Jesus Cristo, há 2.000 anos.

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