sábado, 14 de março de 2015

Gostar de ser enganado

As pessoas gostam de ser enganadas

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Crédito da Imagem: Jeremy Danger Pictures.
Por Peter Moon.
O psicólogo e escritor americano diz que é mais fácil acreditar em esquisitices — como mediunidade, horóscopo e discos voadores – que pensar e questionar.
"A diferença entre um mágico e um médium, é que o mágico confessa fazer truques, enquanto o paranormal afirma ter poderes que o habilitam a ler pensamentos, prever o futuro ou falar com os mortos. Basta ao médium dizer que tem poderes para as pessoas crerem. Faz parte da natureza humana", afirma o psicólogo e escritor americano Michael Shermer, de 57 anos, diretor da Sociedade Cética e da revista Skeptic. "Não evoluímos para duvidar ou ter visão crítica. Isso exige educação e reflexão. Crer é mais fácil." Nesta entrevista, ele fala sobre os temas de seu livro Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas, e ataca a farsa por trás da crença em discos voadores, bruxas, quiromancia e mediunidade.
ÉPOCA - Por que as pessoas acreditam em esquisitices?
SHERMER - A razão básica está em nosso cérebro, programado pela evolução para enxergar o mundo e procurar razões sobrenaturais para explicar eventos da natureza.
ÉPOCA - Dê um exemplo, por favor.
SHERMER - Nas sociedades tribais, o pajé até hoje é aquele que detém os conhecimentos que podem salvar os membros da tribo em momentos decisivos. São os pajés que sabem quais são as plantas e raízes com poderes curativos. São eles que decretam que tal região virou tabu, tornando-a um local proibido e dando chance à fauna para se recompor. Anos depois, num momento de escassez, é o pajé quem tem o poder para liberar a volta dos caçadores ao local, salvando a tribo da fome. Esse tipo de poder sempre foi exclusivo dos magos, dos pajés e dos sacerdotes. Logo, acreditar em seus emissários significava a própria salvação. Quando o pajé dizia que enxergava o futuro, que os membros da tribo deveriam caçar ou buscar água em tal região, e que a salvação de todos estaria em fazer o que ele dizia, tudo não passava de uma profecia autorrealizável. Só isso.
ÉPOCA - Há os que afirmam ver coisas sobrenaturais e outros que dizem ouvir o canto dos anjos ou o lamento dos mortos.
SHERMER - Somos animais sociais, e o cérebro foi programado para reconhecer rostos e fisionomias. Por isso, temos a tendência de enxergar faces escondidas no desenho das nuvens, nas manchas de um sudário ou nas rochas da superfície de Marte. Pela mesma razão, basta olhar as nuvens para reconhecer nelas as formas de diversos animais. Essa também é uma herança evolutiva, já que por milênios reconhecer a existência de um animal escondido na paisagem poderia significar a diferença entre a vida e a morte. Qualquer pessoa também pode dizer que fala com os mortos. Não tem nada de mais. Difícil é conseguir fazer os mortos responderem. Todas as alegações como essas que foram investigadas a sério acabaram revelando a existência de microfones escondidos na mobília, nas paredes ou no forro. Nenhuma fotografia pretensamente tirada de um disco voador sobreviveu a um exame detalhado. São todas alegações falsas, montagens feitas para iludir. Embora seja possível que algumas alegações de eventos paranormais, mediúnicos ou ufológicos possam ser verdadeiras, a verdade é que a maior parte delas é falsa, e o mais provável é que todas não passem de pura farsa.
ÉPOCA - Por que as mulheres parecem acreditar mais em esquisitices que os homens?
SHERMER - Não é verdade. Homens e mulheres, indistintamente, têm a mesma tendência para acreditar nessas coisas. O que muda é o tipo de esquisitice. Mulheres acreditam mais em mediunidade, espiritismo, cartomantes, bruxaria, amuletos, terapias alternativas, curandeiros e simpatias. Os homens preferem acreditar em paranormalidade, pseudociência, criacionismo e objetos voadores não identificados.
ÉPOCA - Por que as pessoas diferenciam um mágico profissional que faz truques de um médium que diz ser paranormal?
SHERMER - É porque o mágico confessa que faz um truque, mas não revela seu segredo. Isso tem razões históricas. A magia é tão antiga quanto as artes adivinhatórias. Há vários séculos, no tempo da Inquisição, os mágicos que ganhavam a vida seguindo as feiras regionais na Europa medieval foram sensatos em confessar que não eram bruxos. Eles confessaram que faziam truques para não acabar na fogueira. Sua confissão retirou dos mágicos profissionais a aura sobrenatural, a qual, embora tentem até hoje, nunca conseguiram resgatar.
ÉPOCA - E as cartomantes e os adivinhos?
SHERMER - A maioria acabou na fogueira. As cartomantes e os adivinhos, os médiuns atuais, foram perseguidos porque alegavam deter poderes sobrenaturais. Eles afirmavam que conseguiam prever o futuro e influenciar o destino das pessoas. Ora, esses eram atributos exclusivos da Igreja Católica. Os mesmos inquisidores que se mostraram brandos com os mágicos não pouparam de sua ira persecutória cartomantes e adivinhos, todos eles rotulados de bruxos seguidores da magia negra. Os médiuns e charlatões da atualidade não correm esse risco. Por isso podem afirmar sem medo que têm visões, que falam com os mortos, enxergam o passado, o presente e o futuro. Ou alegar que leem a sorte e influenciam o destino de uma pessoa olhando as cartas do tarô, as linhas da palma da mão, o alinhamento dos planetas de um mapa astral, os reflexos de uma bola de cristal ou a borra de uma xícara de café.
ÉPOCA - Por que as pessoas insistem em acreditar que essas alegações são verdadeiras?
SHERMER - Porque os médiuns afirmam que são verdadeiras. Basta aos médiuns, curandeiros e pais de santo dizer que têm visões e preveem o futuro para que as pessoas acreditem. Faz parte da natureza humana. Não evoluímos para duvidar ou questionar. Desenvolver um senso crítico e uma visão própria de mundo exige educação, reflexão e tempo. Crer é muito mais fácil. As pessoas preferem ser enganadas.
ÉPOCA - Quem pede remuneração para fornecer um bem ou serviço que não existe pode ser processado. Por que isso não se aplica ao “trabalho profissional” de cartomantes e médiuns?
SHERMER - Porque adivinhos e paranormais se protegem atrás dos direitos universais da liberdade de opinião, de expressão, de reunião e de religião. É muito difícil ou quase impossível provar que um sujeito não escuta vozes interiores ou fala com os anjos se ele assim o afirma. Os religiosos e os crentes das religiões ditas oficiais poderiam ser investigados e processados exatamente pelas mesmas alegações, pois suas religiões aceitam doações em dinheiro como as cartomantes. Seus membros também alegam ter um canal direto de comunicação com o sobrenatural, assim como as cartomantes.
ÉPOCA - Por que gente inteligente crê em esquisitices?
SHERMER - Foi para dar título ao livro que escolhi chamar o conjunto de crendices e enganações reivindicadas por médiuns e paranormais de “coisas estranhas”. Palavras mais corretas seriam farsa ou enganação. São atos na maioria das vezes criados para iludir e enganar. Em certas circunstâncias, podem ser classificados como delírios, quando seus devotos acreditam que viveram ou vivem uma experiência extraordinária, inexplicável, extrassensorial. Ainda assim, há explicação para tudo. Quem tem uma boa formação cultural e crê nessas fantasias o faz em duas possibilidades. Ou se trata de um indivíduo conivente com a farsa ou é alguém que sofreu de um surto psicótico, é esquizofrênico e, portanto, doente, ou teve uma alucinação. O estado alterado de consciência pode ser fruto da ingestão de alucinógenos como a ayahuasca, o mescal ou o LSD. Episódios psicóticos também podem ser causados pela privação de sono e pelo cansaço extremo. Para tudo há uma explicação. Se ela convence o crente, o doente ou o usuário, é outra questão.
ÉPOCA - O que acha da religiosidade e do sincretismo humanos?
SHERMER - Sou ateu e sou otimista. Até a Idade Média, éramos uma espécie controlada pela fé e dominada por suas crendices e seus medos. Hoje, dezenas de milhões de pessoas nos países ricos se declaram ateias. A religiosidade, pelo menos na Europa e nos Estados Unidos, recua ano a ano.
ÉPOCA - Não é assim no Brasil nem nos países em desenvolvimento.
SHERMER - À medida que o padrão de vida subir, a elevação da escolaridade e da educação científica reduzirá o porcentual de religiosos na população. É um caminho sem volta. Basta os governos investirem em educação de qualidade.
ÉPOCA - Um argumento dos religiosos para desqualificar os ateus é que eles escolheram não crer num deus e que essa é sua crença.
SHERMER - Se os religiosos querem acreditar num deus bondoso, num paraíso com100 mil virgens ou seja lá o que for, não dou a mínima. Os religiosos não me interessam. O que me interessa são as centenas de milhões de pessoas que não seguem religião nenhuma e nunca vão à igreja.
ÉPOCA - Quer dizer que, para o senhor, a religião é inofensiva?
SHERMER - O problema começa quando seus seguidores usam a religião para lançar aviões contra arranha-céus, jogar bombas em clínicas de aborto (nos Estados Unidos), mutilar mulheres, restringir os direitos individuais e alterar a legislação para proibir o ensino da evolução. Eles querem obrigar as crianças a aprender o criacionismo, uma doutrina religiosa travestida de verdade científica.

Entrevista publicada na The Work of Michael Shermer.

Capitalismo Canibal



O blogue dos leitores-escritores de cartas para jornais

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Anselm Jappe ou o Capitalismo Canibal


Quando uma grande Verdade, que desmente as versões oficiais da Novílingua oficial do Economês, é dita,  costuma ouvir-se um silêncio atroador. O Espaço Público, o nosso e o dos outros países europeus, foi tomado de assalto pelos arautos de ultra-liberalismo, que não admitem contradições, qual guardiões da Austeridade que, juram eles, nos há-de salvar, matando-nos de carestia.
Ás vezes parece que vivemos na Velha Esparta. Somos - os Europeus do Sul - atletas da Fome, do desalento, dos impostos altíssimos, e (sobre)vivemos como concorrentes famintos de um qualquer Big Brother televisivo, manipulados pelo Clube oficial da MitleEuropa, liderado pelo braço de Ferro da Senhora Merkell.
Ora bem, como os milagres de vez em quanto acontecem, neste Domingo, além da excelente entrevista a Miguel Esteves Cardoso, tivemos uma lúcida conversa com o filósofo alemão Anselm  Jappe. Dela extrai uma ideia que me parece de uma lógica irrebatível: o trabalho está a tornar-se um bem escasso, os consumidores estão a retrair-se e, como consequência, o Mercado está a auto-destruir-se por falta de recursos dos cidadãos.
Ao contrário do método Medina Carreira que consiste em arrassar tudo, sem analisar nada, Jappe olha para mais longe, para esse Futuro impossível, em que a Economia se matará a si própria, e o Capitalismo devorará as suas entranhas, como um Canibal embrutecido.
Será que os Srs. Economistas acham normal que um país de 9, 5 milhões de habitantes tenha cerca de 20% de desempregados ? Em nome de quê ou de quem se destroi a vida das pessoas, das Empresas, se deixa as pessoas sem Trabalho e se espera, absurdamente, que o sacrossanto Mercado funcione, por Divina providência ?
Por favor, leiam este artigo. Vale mil vezes todos os programas do insuportável Medina Carreira e do seu moralismo bacoco .

Rui Marques

3 comentários:

  1. Céu Mota22 de abril de 2013 às 17:05
Li a entrevista do PÚBLICO ao filósofo alemão.
Ficou-me a ideia de que temos que repensar o conceito de trabalho, sem dúvida.
E voltar a um certo primitismo da comunidade e daquilo que efectivamente são as nossas necessidades. Um bom tema.

  1. Joaquim Carreira Tapadinhas22 de abril de 2013 às 17:21
Não sei a que propósito é referido, depreciativamente, Medina Carreira no artigo que analisa os comportamentos sociais numa sociedade embrutecida, e sem respeito pelos cidadãos, que nela se inserem e a suportam. Medina Carreira é um homem prático que chama os bois pelos nomes e não se fixa em teorias, por vezes respeitáveis, mas que não passam de teorias enquanto as práticas não confirmarem os seus propósitos. Medina Carreira, que se saiba, não tem rabos de palha e enfrenta a demagogia do poder com muita frontalidade.

  1. Pedro Carneiro23 de abril de 2013 às 10:15
Se a população aumenta exponencialmente todos os anos na ordem dos milhões de seres humanos e se a máquina vai substituindo o homem em inúmeras tarefas não será necessário ser filósofo para perceber que o trabalho como o temos vindo a encarar desde a Revolução Industrial vai ser cada vez mais escasso. O conceito vai-se manter o que vão é haver cada vez mais desempregados. Tal como hoje em dia é normal a existência de campos de refugiados em África, o que não se via há sessenta anos atrás, no futuro serão campos de desempregados a novidade. É toda esta sociedade e de como ela está estruturada que vai sofrer alterações.

Capitalismo Canibal

Escuela De Odio

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Cafre, friу y sin sentimientos, produce sucio dinero, el arrasa y se
Apodera
De todo lo que sean beneficios.
Nada, nada puede controlarlo, nadie logra derribarlo, el poder es su criado
Asн йl dirige su mandato.
Encana y Shell destrozan el Amazonas.
El petrуleo se sangra en bolsa como civiles en Irak.
Capitalismo canнbal!
Crece, enriquece y todos deben.
Pobreza con deuda externa sin escrъpulos devora y asesina.
El control su vida.
Sangra, explota la carne humana.
No le importan consecuencias.
El mercado le hace dueсo.
Йl pone y quita sus precios.
Йl, el capital, hace llorar, el capital, hace sangrar.
Hace llorar. Hace llorar y hace matar.
Йl, el capital asesina. ЎEl capital asesina!
Sueсo, sueсo con ver muerto el poder, que nos ahoga cada vez mбs.
Juegan como niсos al palй. Quitan y ponen divisas.
Descuartizan los entornos, agotan todos sus recursos.
Muertes, sus pilares son masacres.
Cuerpos flotan entre sangre.
Diseccionan y acumulan los valores. Nadie es culpable.
El FMI equilibra el Euro con el Dollar.
La miseria crece y el capital la protege.

sexta-feira, 13 de março de 2015

QUEM MANDA INTERNAMENTE NO BRASIL

Imprensa, massa e poder na análise lúcida de Luciano Martins Costa



 Os jornais de terça-feira (10/3) procuram marcar a reação de moradores de algumas cidades do Sul e do Sudeste à aparição da presidente Dilma Rousseff na televisão, na noite de domingo (9/3), como um divisor de águas no embate político que convulsiona as instituições da República. Numa curiosa unanimidade, como se os três principais diários de circulação nacional fossem editados numa mesma sala, o evento é apresentado como o ponto de inflexão a partir do qual se institucionaliza um novo momento no longo processo de desgaste promovido pela imprensa.
 As edições dos jornais seguem uma linha proposta pelos principais noticiosos da TV na noite anterior, quando o protesto foi tratado como uma reação espontânea de parte da população ao conteúdo do discurso presidencial, principalmente ao fato de a presidente da República ter pedido “paciência” pelas medidas econômicas que estão sendo adotadas.Acontece que o barulho nas janelas eclodiu antes que ela começasse a falar, ou seja, as pessoas que se manifestaram nem ficaram conhecendo o teor do discurso.
 Mas não se pode dizer que a imprensa brasileira é incoerente. O que explica essa aparente contradição é a linha adotada agora por todos os jornais e vocalizada por alguns representantes da oposição: trata-se de promover o desgaste contínuo da imagem da presidente, impedindo que governe – mas com o cuidado de evitar que o governo fique paralisado.
 Até mesmo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi alistado entre os porta-vozes dedicados a manter a pressão sob controle. Em discurso e entrevista, ele afirma que os atores políticos vão tomar a frente do movimento que eclodiu nas redes sociais, estimulado pela mídia.
Em suma, o que dizem os diários nas entrelinhas é que a oposição viu no bater de panelas e nos xingamentos uma oportunidade de liderar o protesto nas cidades e nas classes sociais onde a presidente teve menos votos, para transformar esse descontentamento regional e classista em um movimento de caráter nacional.
 Essa é a possibilidade que os conselheiros de comunicação da presidente da República não viram, quando recomendaram que ela fosse à TV pedir a compreensão da sociedade para as medidas de correção na economia.Os assessores da presidente ainda acham que esse embate se dá no campo da razão.
 O impulso de destruição

 O que está em curso é uma velha lição ditada em 1960 pelo ensaísta Elias Canetti: a boa condução do rebanho consiste em mantê-lo em marcha na direção e velocidade desejadas, sem permitir que iniciativas individuais retardem ou atrapalhem a caminhada.
 As vaias e o barulho das panelas indicam que o núcleo dos descontentes está maduro para sair de casa e engrossar a manifestação marcada para o dia 15/3, mas os líderes da oposição e a imprensa estão de olho naquilo que Canetti chamou de “descarga” e “impulso de destruição”.
 O que unificou os cidadãos de renda elevada, na noite de domingo, foi a imagem da presidente Dilma Rousseff na televisão, não seu discurso. O que os jornais tentam fazer, dois dias depois, é uma racionalização da descarga de irracionalidade – processo que unifica os componentes dessa massa que são, por sua natureza, extremamente individualistas. Analisar os pontos do discurso, como fazem alguns jornalistas, é parte do processo de legitimação do que vem em seguida: o impulso de destruição.
 A oposição busca o poder político, a imprensa busca o poder econômico por meio da política.Para fazer funcionar sua estratégia de conquistar o que não obtiveram nas urnas, a oposição e a imprensa precisam que a pressão social alcance todas as regiões do país, ou pelo menos a maioria das capitais. Mas não podem permitir que o movimento saia de controle, ou seja, é preciso criar as condições para a eclosão da descarga, mas estabelecer a priori um limite para a ação.
Por quê? Simplesmente porque a massa não pode ser controlada no impulso de destruição.
 Para obter um consenso mínimo, a aliança liderada pela imprensa precisa cooptar a classe média emergente nos bairros que não aderiram ao protesto – ou garantir que as maiorias permaneçam silenciosas. Não é por outra razão que os jornais tratam de avalizar algumas lideranças de movimentos que, até a véspera, só existiam no ambiente virtual das redes digitais – entre eles um menino de 19 anos que mal consegue articular duas frases com sentido completo.
 O principal entre os muitos erros do governo nesse embate é considerar que a razão pode predominar no ambiente comunicacional envenenado e radicalizado pelas grandes corporações de mídia.
Luciano Martins Costa

FUTURO INTERVENTOR NO BRASIL

Dado aos acontecimentos ocorridos neste pais nos últimos anos, nesta sexta feira 13, COLOCO-ME A DISPOSIÇÃO DO BRASIL PARA SER O FUTURO INTERVENTOR NESTE PAIS!
Nada prometo além de fazer o que se deva fazer pelo bem do Brasil‼

PAULINHO DA FORÇA TENTA INTIMIDAR O PROCURADOR

DEPUTADO PAULINHO DA FORÇA TENTA INTIMIDAR O PROCURADOR RODRIGO JANOT

NA MESMA LINHA DE RENAN CALHEIROS QUE AMEAÇOU ABRIR UMA CPI PARA "INVESTIGAR" O MINISTÉRIO PÚBLICO.


Enquanto os acusados eram só do PT, ou enquanto as "ilações" e a quebra seletiva de sigilo, com VAZAMENTOS esculachavam os membros do PT ou do governo, estava tudo "bem", e o PROCURADOR JANOT era o máximo, bem como os corruptos delatores, Paulo Roberto Costa, Barusco e Yousseff mereciam FÉ nas acusações que faziam. Bastou a COISA virar, e quatro dezenas de não petistas serem denunciados, para que a OPOSIÇÃO e os PUXA-SACO do Deputado Eduardo Cunha, passarem a atacar a PGR.

Essa atitude do PAULINHO DA FORÇA, não tem sentido e mais parece, como diz o ditado popular, "conversa de bêbado".
Querer quebrar sigilo de Janot é manobra, diz procurador
13 Março 2015 | 14:34
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
Alexandre Camanho, presidente Associação Nacional dos Procuradores da República, critica iniciativa de Paulinho da Força que pediu a quebra do sigilo do procurador-geral da República
Na semana em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enfrentou severas críticas de políticos alvos da Operação Lava Jato e o pedido de quebra de sigilo feito pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifestou novamente seu apoio a ele. O presidente da entidade, Alexandre Camanho, classificou como manobra o requerimento apresentado pelo presidente do Solidariedade à CPI da Petrobrás.
“O MP está concentrado na questão de fazer uma prova consistente e atender aos reclames da ampla defesa, do contraditório. As balizas técnicas essenciais de uma investigação criminal”, afirmou. “Alguém querer quebrar o sigilo ou investigar o membro do Ministério Público responsável pela investigação, evidentemente é uma manobra, uma tentativa de descrédito ou de diversionismo.
(007bondeblog)
 
COMENTARIO:
POR QUE NÃO MOSTRAR A VIDA SINDICAL DESTE SENHOR?!

VAMOS AJUDAR AO PROCURADOR E O MP A ABRIR A CAIXA PRETA DO SENHOR PAULINHO DESDE QUANDO ELE INICIOU-SE NO MOVIMENTO SINDICAL… PORQUE ELE NÃO E’ UM SINDICALISTA HONESTO COMO SE COLOCA.