sexta-feira, 14 de junho de 2019

DO LADO DE CÁ NÃO, DO OUTRO LADO, SIM!


Não há, pois, crimes do lado de cá porque do lado de cá não se pratica crimes.

Em entrevista veiculada agora (1406-19) no jornal hoje da rede globo, para um bom ouvinte, um bom interprete, Sergio Moro dá a entender objetivamente que as “instituições” não praticam crimes, pois estão acima de qualquer coisa (certa ou errada) que faça. Tudo é certo. Dado a isso, podem até praticar quais quer meios (regular ou não) que não tem problemas. Nada é crime. É tudo legal o que fazem para atingir um fim, independente de como foram ou são usados os meios para tal.

Conclusão, o cumprimento da lei é tão somente para os pobres infelizes que se encontram fora do domínio das “instituições”.

TOPBUZZ.COM Dallagnol sugeriu fazer intimação com base em notícia falsa e Moro concordou Em um do

O Assassino genocida Bolsonaro e sua turma de criminosos deve ser interditado imediatamente e todos o seus atos revogados.


Bolsonaro agrava grilagem e estrangeirização de terras, dizem especialistas Brasil 247 8 de junho de 2019 14:23 Seguindo Na região amazônica, com um total de 509 milhões de hectares, a área fundiária registrada como propriedade privada chega a 178 milhões de hectares, no entanto, cerca de 100 milhões são suspeitos de grilagem, quando a regulamentação é feita com documentação fraudulenta, segundo o relatório "Dinâmica do mercado de terras na América Latina: o caso do Brasil", da FAO Brasil de Fato - O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, apresentou esta semana uma proposta de emenda constitucional para dificultar os processos de desapropriação de terras improdutivas – o que atende aos interesses dos estrangeiros que compram terras para investimentos. “A estrangeirização da terra é um fenômeno que já vem acontecendo há algum tempo, principalmente na fronteira agrícola Matopiba”, lembra Sérgio Sauer, autor do livro Terra e Modernidade, referindo-se aos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Sauer, junto a outros pesquisadores, representantes de movimentos agrários e ambientais, gestores públicos e ONGs participam do Seminário Terra e Território: Diversidade e Lutas, que acontece até este sábado (8), na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP). Os detentores de fundos de pensão dos Estados Unidos, Alemanha, Suécia e Holanda, segundo ele, estão entre os que mais investem na compra de terras das comunidades tradicionais no sul do Piauí, por exemplo. Outra medida do filho do presidente que atende aos interesses dos ruralistas é o Projeto de Lei 2362/19, em conjunto com o senador Márcio Bittar (MDB-AC), que elimina todo o capítulo do Código Florestal que trata das reservas legais. A proposta é acabar com a obrigatoriedade de preservação de terras em propriedades rurais. A não definição da titularidade de terras é mais uma preocupação trazida por Sauer, que é doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), cerca de 20% do território nacional não têm titularidade definida – descontando as áreas públicas e de preservação. Na Amazônia, o percentual sobe para 24%. Ao todo, o Brasil tem uma área de 850 milhões de hectares. Na região amazônica, com um total de 509 milhões de hectares, a área fundiária registrada como propriedade privada chega a 178 milhões de hectares. No entanto, cerca de 100 milhões são suspeitos de grilagem, quando a regulamentação é feita com documentação fraudulenta, segundo o relatório "Dinâmica do mercado de terras na América Latina: o caso do Brasil", da(Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Publicada no governo Temer (MDB), a Medida Provisória 759 estimulou a privatização por meio da titulação das terras. Para Sérgio Sauer, Bolsonaro aprofunda essa tendência. “A expansão do Programa Terra Legal, de 1 mil para 2 mil hectares, é sintomática no contexto de privatização e de recolocação dessas áreas. Isso se aprofunda no governo Bolsonaro, no sentido de que se se implementar essa lei, que o governo anterior não conseguiu, associada a uma narrativa de que o Estado tem que fazer 'o negócio progredir'”, analisou. Um estudo produzido pela Fian Brasil e pela ONG Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta que a maior parte das terras agrícolas do Brasil é administrada atualmente pelo TCGA I e o TCGA II, duas subdivisões do TIAA (sigla traduzida no Brasil como “Associação de Seguros e Anuidades para Professores”), que é estadunidense. Em 2016, o TCGA I somava mais de 132 mil hectares no país e o TCGA II, 64,7 mil hectares. A maior parte das terras é utilizada para o cultivo de cana-de-açúcar. A eleição de Jair Bolsonaro (PSL), em 2018, intensificou o processo de disputa de territórios no Brasil. Em meio às tentativas de ampliação do modelo de agronegócio e de acumulação de capital pelo mercado financeiro internacional, o governo iniciado em 1º de janeiro de 2019 tem estimulado a internacionalização das propriedades. Isso é o que afirma Elias D'Angelo Borges, secretário de política agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag). “Já havia antes uma grande disputa internacional para a compra de terras no Brasil. O que significa isso? Não é só ter a terra [nas mãos de estrangeiros]. É comprar o subsolo onde tem minerais, é comprar a água, comprar os recursos naturais que tem no Brasil. Isso é perigoso tanto para a soberania nacional, quanto para resolver a questão daqueles que necessitam de um pedaço de terra e não têm”, disse. A aproximação política entre o governo de extrema direita e os interesses do agronegócio foi mais um dos temas centrais discutidos no Seminário Terra e Território, que lança uma plataforma de luta em conjunto para temas agrários e ambientais, além de uma carta com traços de um projeto nessas áreas para a sociedade brasileira. "Existe um projeto de desregulamentação de várias agendas do meio rural brasileiro. Seja a agenda do licenciamento ambiental, seja a agenda dos agrotóxicos, uma séria de pautas que o agronegócio coloca e que estão sendo implantadas pelo governo Bolsonaro, muito na perspectiva de que há uma conta do governo para pagar com esse setor. Em atos concretos e em atos de fala, essas agendas têm aparecido no governo Bolsonaro", disse Acácio Zuniga Leite, diretor da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA). Clique aqui para ver página original

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Governando para a morte


Todas as decisões de governo tomadas até agora pelo o marginal, homicida, assassino, genocida Bolsonaro, só leva à prática legalizada, conforme sua vontade, de crimes, homicídios, assassinatos, genocídios... Todas as decisões de governo tomadas até agora pelo o marginal, homicida, assassino, genocida Bolsonaro de continuar a apoiar e disseminar valores isentos da extrema direita ideológica parece licenças federais dadas para, além dele, quem quer matar e mutilar. O eleitor que nele votou contribuindo para a sua eleição à presidência do Brasil tem a obrigação moral e ética de pedir desculpas e perdão ao Brasil e ao mundo pelo seu ato praticado e sair às ruas para tirá-lo de onde o colocaram e colocá-lo na cadeia. Quem o substituir na presidência deve humanisticamente revogar todos os seus atos criminosos, homicidas, assassinos, genocida.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

LULA x MORO


*MORO:* Sr. Lula, o triplex é seu? *LULA:* Não. *MORO:* Mas o Sr. tinha interesse em adquirir? *LULA:* Não. *MORO:* Mas visitou? *LULA:* Sim. *MORO:* Por quê? *LULA:* Porque queriam me vender. *MORO:* Mas o Sr. comprou? *LULA:* Não. *MORO:* Mas o triplex é seu? *LULA:* Não. *MORO:* Mas porque visitou? *LULA:* Porque queriam me vender. *MORO:* Mas o Sr. não comprou? *LULA:* Não. *MORO:* Mas... *Moro:* o documento tem uma rasura *Lula :* quem rasurou? *Moro:* não sei.... *Lula:* então como eu vou saber também?" *Moro:* Tem um documento aqui que fala do triplex.... *Lula:* Tá assinado por quem? *Moro:* Hmm... A assinatura tá em Branco... *Lula:* Então o senhor pode guardar por gentileza! *Moro:* O sr. Não sabia dos desvios da Petrobras? *Lula:* Ninguém sabia dos desvios da Petrobras. Nem eu, nem a imprensa, nem o senhor, nem o ministério público e nem a PF. Só ficamos sabendo quando grampearam o Youssef. *Moro:* Mas eu não tinha que saber. Não tenho nada com isso. *Lula:* Tem sim. Foi o sr. quem soltou o Youssef. *Moro:* "saíram denúncias na folha de São Paulo, e no jornal O Globo de que..." *Lula:* "Doutor, não me julgue por notícias, mas por provas." *Moro:* Senhor ex-presidente, você não sabia que Renato Duque roubava a Petrobras? *Lula:* Doutor, o filho quando tira nota vermelha, ele não chega em casa e fala: “Pai, tirei nota vermelha”. *Moro:* Os meus filhos falam. *Lula:* Doutor Moro, o Renato Duque não é seu filho. *Obs: Esse diálogo é real, entre o juiz incompetente e suspeito e o ex-presidente, ex-operário, que não tinha diploma superior. É chocante o contraste do despreparo e desqualificação do juiz diante do operário.*

A Revolução dos Riquinhos


Revolução dos ricos perde força no mundo e esquerda avança Brasil 247 10 de junho de 2019 13:36 Seguindo A indignação crescente com as políticas de austeridade, pródigas em aumentar a pobreza e a exclusão; a necessidade de resistir à liquidação dos direitos trabalhistas, sociais e ambientais; o sacrifício de gerações causado pelo desemprego; a insensibilidade dos neoliberais diante do drama dos refugiados; a luta para impedir que pilares do bem-estar social e do iluminismo virem pó, fulminados pelos ataques do obscurantismo e da financeirização da economia e da vida. Estes fatores, dentre outros, ajudam a entender a mudança dos ventos político-eleitorais ao redor do mundo, evidenciada pelas recentes e seguidas vitórias da esquerda, dos democratas e de partidos e políticos comprometidos com valores como a solidariedade, a igualdade de oportunidades, as políticas públicas redistributivas e o combate aos preconceitos, sejam eles sociais, raciais, de gênero ou de orientação sexual. O mesmo cenário favorável às forças progressistas se anuncia em países que realizarão eleições em breve, casos da Argentina, em outubro deste ano, e dos Estados Unidos, em 2020. Com a economia devastada pela aplicação do receituário neoliberal radical do presidente Macri, que gerou explosão inflacionária, desemprego recorde e pedido de socorro ao FMI, o pais vizinho vive um ascenso notável da resistência popular. Duas greves gerais bem-sucedidas e protestos com adesão maciça encurralam cada vez mais o governo. Também às voltas com um cerco judicial, lawfare que além de Lula atinge outros ex-presidentes de esquerda do continente sul-americano, a atual senadora e ex-presidente Cristina Kirchner, favorita em todas as pesquisas para a eleição presidencial que se aproxima, provocou forte turbulência no tabuleiro político argentino ao se lançar como vice-presidente na chapa (ou fórmula, como se diz nos países de língua espanhola) encabeçada por seu ex-chefe de gabinete, e também de Néstor Kirchner, Alberto Fernández. Provavelmente pautado por pesquisas qualitativas internas de seu grupo político, o movimento inesperado de Cristina ao mesmo tempo em que dividiu opiniões na oposição a Macri, desnorteou os adversários que estão no poder. E, a julgar pelos primeiros levantamentos sobre a corrida eleitoral realizados após a mudança na cabeça da chapa, a tática se mostrou acertada. Alberto Fernández lidera com folga as pesquisas e ultrapassa os 40% - percentual suficiente pela legislação eleitoral da Argentina para assegurar a vitória no primeiro turno – num cenário que inclui a candidatura do ex-ministro da Economia de Néstor Kirchner, o economista Roberto Lavagna, tido como um quadro moderado e hoje ligado a setores da direita do peronismo. Tanto que o escândalo da vez na Argentina, manchete de todos os jornais, é um suposto oferecimento de suborno por parte de empresários próximos a Macri para que Lavagna desista de concorrer, o que levaria a eleição para o segundo turno. Seja contra quem for, Fernández mantém o favoritismo. Em escala global, a virada dos segmentos comprometidos com o avanço social teve início com a vitória de Lópes Obrador, no México, em 2018, interrompendo seguidos governos conservadores e de direita. Em abril de 2019, foi a vez de Pedro Sánchez, secretário-geral do PSOE, se reeleger presidente do governo espanhol (é esse mesmo o nome que os espanhóis dão ao seu chefe de governo), à frente de uma coalizão de esquerda. E nas eleições para o Parlamento Europeu, que aconteceram entre os dias 23 e 26 de maio agora, ficou longe de se confirmar a estimativa da imprensa europeia e de analistas, segundo a qual a extrema-direita, inimiga de morte da Comunidade Europeia, obteria votação avassaladora. Na França, a vitória de Marine Le Pen se deu por uma margem aquém da esperada, enquanto o triunfo da Liga Norte, do ministro do Interior italiano Matteo Salvini, se revelou insuficiente para alterar a correlação de forças no Parlamento Europeu. Os verdes e liberais que ocuparão a maioria das cadeiras formarão com a esquerda uma sólida maioria pró-euro. Mas as boas notícias não se esgotaram com a eleição dos eurodeputados. Logo na sequência, na esteira da vitória da esquerda nas eleições de outubro de 2018, na Suécia, o eleitorado de outro país nórdico impôs uma dura derrota aos nacionalistas de direita: a Dinamarca elegeu a social-democrata Mette Frederiksen (foto), de 41 anos, para a chefia de governo, depois de uma campanha em que defendeu explicitamente ser contrária à redução de impostos, mantra dos conservadores de todo o planeta. Mesmo com as mãos sujas de sangue pelo massacre do povo palestino, Benjamin Netanyahu, ferrenho aliado do presidente fascista brasileiro, venceu por estreita margem a eleição em Israel que aconteceu em abril. Mas sua alegria durou pouco. Como fracassou na missão de formar o governo, o Knesset, parlamento israelense, acaba de aprovar sua própria dissolução, marcando nova eleição para setembro. Quem venha 2022 ! Artigos recentes A Globo e suas irmãs siamesas não hesitaram em transformar a defesa incondicional que os manifestantes fizeram do presidente fascista em uma gloriosa e cívica jornada em defesa das bandeiras que lhes interessam: a reforma da previdência e o pacote de Moro "Levar para as ruas a tese da anulação da eleição de 2018, vencida através de todo tipo de sujeira e financiamento ilegal, e a realização de um novo pleito? Pessoalmente, simpatizo com essa última alternativa, mas será que a correlação de forças na sociedade permite que ela prospere?", questiona o colunista Bepe Damasco Quem a Globo pensa que é para humilhar um cidadão brasileiro que ganha a vida honestamente? Pensando bem, esperar o que de quem ostenta uma folha corrida recheada de apoio a golpes e ditaduras e sempre se posicionou contra as boas causas do Brasil e do povo brasileiro? No episódio envolvendo Sidão, aliás, a Globo foi mais Globo do que nunca Quer dizer, então, que é isso que se espera de um governador? A sociedade pretende se calar diante de um governante que se comporta como um jagunço da pior espécie? E o Ministério Público, por que não se interessa em saber quantos moradores de favela já foram abatidos pelos snipers a soldo de Witzel? Não há dúvida de que a luta pela liberdade de Lula, além de pôr fim ao encarceramento infame de um inocente, se confunde com a luta pela restauração da democracia no Brasil. Coisas que somente a pressão popular e a mobilização de amplas parcelas da sociedade lograrão alcançar. No entanto, isso não quer dizer que Lula deva abrir mão da guerra judicial que trava para ter sua inocência reconhecida Clique aqui para ver página original

terça-feira, 11 de junho de 2019

Farsantes e farsas que não se sustentarão


Estadão abandona Moro e defende, em editorial, sua renúncia imediata Brasil 247 11 de junho de 2019 06:33 Seguindo "Não foram poucas as vezes em que as suspeitas levantadas pela Lava Jato custaram o cargo a ministros de Estado, incapazes de se explicar. Se Sergio Moro continuar a dizer que é normal o que evidentemente não é, sua permanência no governo vai se tornar insustentável. Fariam bem o ministro e os procuradores envolvidos nesse escândalo, o primeiro, se renunciasse e, os outros, se se afastassem da força-tarefa, até que tudo se elucidasse", diz o jornal Estado de S. Paulo, que foi uma das principais correias de transmissão da Lava Jato nos últimos anos 247 – O jornal Estado de S. Paulo decidiu romper seu apoio ao ex-juiz Sergio Moro, no editorial Muito a esclarecer, publicado nesta terça-feira. "Causou compreensível estupefação o conteúdo de conversas atribuídas a integrantes da força-tarefa da Lava Jato e a Sergio Moro, então juiz responsável pelos processos relativos à operação e hoje ministro da Justiça. Se as mensagens forem verdadeiras, indicam uma relação totalmente inadequada – e talvez ilegal – entre o magistrado e os procuradores da República, com implicações políticas e jurídicas ainda difíceis de mensurar. Por muito menos, outros ministros já foram demitidos", aponta o texto. "Nem o ministro Sergio Moro nem os procuradores citados desmentiram o teor das conversas divulgadas", lembra ainda o editorial, que defende sua renúncia. "Não foram poucas as vezes em que as suspeitas levantadas pela Lava Jato custaram o cargo a ministros de Estado, incapazes de se explicar. Se Sergio Moro continuar a dizer que é normal o que evidentemente não é, sua permanência no governo vai se tornar insustentável. Fariam bem o ministro e os procuradores envolvidos nesse escândalo, o primeiro, se renunciasse e, os outros, se se afastassem da força-tarefa, até que tudo se elucidasse." Clique aqui para ver página original

domingo, 9 de junho de 2019

A "bolsonarização" da esfera pública // por Esther Solano

O Golpe ainda em Processo


Moro, o "Russo" As reportagens de hoje mostram, entre outros elementos, que os procuradores da Lava Jato falavam abertamente sobre seu desejo de impedir a vitória eleitoral do PT e tomaram atitudes para atingir esse objetivo; e que o juiz Sergio Moro colaborou de forma secreta e antiética com os procuradores da operação para ajudar a montar a acusação contra Lula. Tudo isso apesar das sérias dúvidas internas sobre as provas que fundamentaram essas acusações e enquanto o juiz continuava a fingir ser o árbitro neutro neste jogo. O único papel do Intercept Brasil na obtenção desse material foi seu recebimento por meio de nossa fonte, que nos contatou há diversas semanas (notícia da invasão do celular do ministro Moro, divulgada nesta semana, na qual o ministro afirmou que não houve “captação de conteúdo”) e nos informou de que já havia obtido todas as informações e estava ansiosa para repassá-las a jornalistas. Parte 1: https://theintercept.com/2019/06/09/editorial-chats-telegram-lava-jato-moro/ Parte 2: https://theintercept.com/2019/06/09/procuradores-tramaram-impedir-entrevista-lula/ Parte 3: https://theintercept.com/2019/06/09/dallagnol-duvidas-triplex-lula-telegram-petrobras/ Parte 4: https://theintercept.com/2019/06/09/chat-moro-deltan-telegram-lava-jato/ https://exame.abril.com.br/blog/sergio-praca/apos-troca-de-mensagens-com-dallagnol-moro-precisa-renunciar/ Quando era juiz federal, Sergio Moro combinou com Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, estratégias de investigação para implicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em atos criminosos. Conversas mantidas por Moro e Dallagnol pelo aplicativo de mensagens Telegram – reveladas pelo site The Intercept, do jornalista Gleen Greenwald e equipe – mostram como o MPF e Moro trocavam informações de modo ilegal, desrespeitando a neutralidade do Judiciário. O candidato derrotado às eleições presidenciais no ano passado pelo PT, Fernando Haddad, escreveu em seu Twitter que se trata do “maior escândalo institucional da história da República”.

Bozo, um terrorista assassino genocida


Bolsonaro faz terrorismo e ameaça dar calote em aposentados Brasil 247 8 de junho de 2019 19:32 Seguindo "Sem aprovação do PLN 4 pelo Congresso teremos que suspender o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência já no próximo dia 25. Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, PRONAF, Plano Safra...", ameaçou o presidente pelo Twitter neste sábado 8 247 - O presidente Jair Bolsonaro voltou a usar do terror e da ameaça neste sábado 8 para tentar aprovar matérias de interesse do governo. Agora ele trata do PLN 4, que deve ir à votação na próxima semana. O projeto autoriza o governo a descumprir a regra de ouro por meio da venda de títulos públicos para pagar despesas correntes no valor de R$ 248 bilhões. A Constituição só permite a operação nos casos de investimentos. "Sem aprovação do PLN 4 pelo Congresso teremos que suspender o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência já no próximo dia 25. Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, PRONAF, Plano Safra...", ameaçou o presidente pelo Twitter. Nesta semana, o líder do PT, deputado Paulo Pimenta, criticou a postura da base aliada por, segundo ele, não procurar o diálogo para aprovação da matéria. "Bolsonaro não quer aprovar o #PLN4. Se quisesse, no mínimo procuraria as bancadas da oposição para dialogar. Mas ele aposta na estratégia do caos", disse. Jair M. Bolsonaro - Sem aprovação do PLN 4 pelo Congresso teremos que suspender o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência já no próximo dia 25. Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, PRONAF, Plano Safra... Clique aqui para ver página original

Bozo, assassina e destrói


Necromancia: O desgoverno Bolsonaro no coração das trevas revistaforum 8 de junho de 2019 16:09 Por Marcos Danhoni* “O horror! O horror!” (“O Coração das Trevas”, Joseph Conrad) Quase seis meses de desgoverno absoluto sucedido pelo golpe parlamentar-jurídico-midiático de 2016 e vitorioso nas urnas destroçadas pelo impulsionamento criminoso de fake news de 2018 (e tolerado pelo TSE e STF). Sem projetos de governo, Bolsonaro e sua Máfia de Milicianos (assassinos de Marielle e Anderson) prosseguem na única missão que prometeram e deixaram claro desde o início: a DESTRUIÇÃO! Neste sentido podemos qualificar o desgoverno como um “governo apocalíptico” (assim como quis essa massa ignara de neopentecostais e carismáticos que vêem no Apocalipse de todos, a forma da redenção pelos seus vis crimes, que eles denominam singelamente de “pecados”). Podemos dar-lhe uma nova definição: o governo da NECROMANCIA! Na verdade, “Necromancia” pode ser definida como uma “arte” de se comunicar com os mortos, evocando seus corpos putrefatos para assombrar os vivos. O desgoverno Bolsonaro é o instigador de uma famosa frase de Luis Buñuel, em seu “Anjo Exterminador”: “é preferível a morte a este ambiente tão descuidado”! Ligando “Necromancia”, “Apocalipse” e “Anjo Exterminador”, podemos classificar Bolsonaro como o des-intérprete de uma suposta civilização brasileira que um dia encontrou (e hoje a perdeu…), mesmo em suas mazelas, as belezas escondidas da vida e seu sonho por uma democracia ativa e participativa, socialmente justa e igualitária. Vejamos o que suporta essa interpretação: – um projeto de aposentadoria que fomentará o trabalho incansável de vidas que serão fatalmente abreviadas; – o suicídio de idosos que estarão na conta deste criminoso Projeto de (Não) Aposentadoria; – a remoção dos radares estradais (no Brasil morriam por ano cerca de 45 mil pessoas – com os radares – e agora, com a falta deles?); – a não multa para motoristas que dirigirem com crianças nos bancos dianteiros ou sem a cadeirinha de bebê (milhares e milhares de crianças e bebês morrerão em consequência da falta delas). A 1ª Lei de Newton (Lei da Inércia), que Bozo deve conhecer, está sendo implementada em sua forma mais cruel, para permitir, por meio de acidentes estradais e dentro de municípios, a extinção da vida desde a sua mais tenra infância); – a destruição do Programa MAIS MÉDICOS; – a destruição em larga escala do SUS; – a destruição do FARMÁCIA POPULAR; – a demora ou mesmo extinção na distribuição de remédios de alto custos para doenças graves e de alto risco; – os programas de vacinações em massa destruídos; – a liberação de agrotóxicos que chegam a mais de 200 produtos reprovados em todo o mundo; – a criminalização de movimentos sociais; – a destruição em larga escala do meio ambiente; – o impulsionamento, via Sergio Moro, do excludente de ilicitude, fomentando o homicídio indiscriminado por parte de policiais; – a liberação de até 4 armas por “cidadão”, além de 5 mil munições/ano; – a criminalização das universidades e da profissão de professor, instigando a violência de pais e alunos contra os docentes e as Instituições de ensino; – o projeto de “home schooling” (educação domiciliar), de Damares Alves, que permitirá a não socialização de crianças e as deixarão expostas ao abuso sexual (e assassinatos) por parte de familiares e vizinhos; – a internação compulsória de pessoas dependentes, alimentando uma rede de instituições neopentecostais aliadas do governo, numa verdadeira recriação dos Manicômios-prisões ao estilo daquelas criadas nas décadas de 60 e 70 do século passado (verdadeiros campos de concentração e homicídio em larga escala de pessoas desassistidas). Todas estas ações, de enorme gravidade, e de potencial altamente letal, estão sendo implementadas de forma sistêmica no Brasil. Bolsonaro, sua famiglia, sua Máfia de Milicianos e sua troupe de descerebrados abraçaram a Morte para instaurar um reino de Terror e Necromancia, tentando reviver nos mortos aquilo que eles sinonimizaram como “Vida” … Nos antigos idólatras revividos nas Igrejas e Templos daqueles que professam a “salvação” somente no “outro mundo”, a crença é de que o poder político pode ser retirado dos “Céus”. Porém, para o necromante, este poder é extraído do reino de Hades, do submundo, que eles julgavam renunciar! Em verdade vos digo: Bolsonaro e todos os seus apoiadores, invocando as Trevas em que estamos mergulhados, transformou a Democracia em Necromancia, e nosso mundo do diálogo e de esperança, num sussurro triste de desesperançado do clássico lamento: “O horror! O horror!”, de Joseph Conrad, em seu “O Coração das Trevas”! *Marcos Cesar Danhoni Neves é professor titular da Universidade Estadual de Maringá, autor do livro “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno”, entre outras obras *Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum. Clique aqui para ver página original