domingo, 22 de fevereiro de 2015

Por favor me socorram!!!

vone Catarina Marchinski originally shared:
 
"AS ÁGUAS PEDEM SOCORRO"

Sou água cristalina que da terra brota
Minhas nascentes são preciosidades
Neste planeta que ainda é raridade
Pois outra vida não foi encontrada
Formando uma correnteza a fluir
Saciando a sede da humanidade
Saciando a sede das plantações
Saciando a sede de todas as nações
Saciando a sede da natureza em geral.
Sem mim não haverá vida não
Cuidem das nascentes como joias raras
Delas todos são dependentes.

Temos apenas um quarto de terra
Neste planeta azulado pelas águas
A maior parte não se pode beber
E hoje já se fala na extinção dela
Esta fonte de vida para todos
Sem falar dos que morrem
Em muitos países pela falta dela
Aqui mesmo no Brasil temos
Lugares onde a água é escassa
Se o meu grito como o de muitos
Fossem ecoados pela terra toda
Teríamos mais consciência e cuidado
Com a água que é utilizada
Principalmente pelas indústrias.

Sou água cristalina que brilho como diamante
Quando caio da cachoeira sob o sol radiante.

Ouvimos os som de seus ecos pedindo socorro
Tentamos tapar nossos ouvidos mas não há como
Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo.

Sou água cristalina
Por favor me socorra
Não me deixe secar e nem evaporar
Não tapem minhas nascentes, estou morrendo
Quero ficar aqui e saciar a sede de todos
Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta
Por favor me socorram!!!


Será esta uma cápsula precursora de uma invasão alienígena?

HypeScience

Link to HypeScience

Posted: 21 Feb 2015 08:06 PM PST

Cientista polêmico afirma ter encontrado microcápsulas com DNA alienígena que estaria sendo usado para contaminar a Terra Continua...

Esfera de metal vinda do espaço

Revista Galileu

Esfera de metal vinda do espaço expele material biológico e intriga cientistas

20/02/2015 - 20H02/ atualizado 20H0202 / por André Jorge de Oliveira
Esfera de titânio e vanádio tem diâmetro de um cabelo humano (Foto: Reprodução)
A ideia de uma civilização extraterrestre avançada enviar ao nosso planeta uma cápsula contendo material biológico parece pura ficção científica, certo? Pois saiba que o cenário é levado a sério por pesquisadores das universidades de Birmingham e de Sheffield, na Inglaterra, depois de uma descoberta recente e completamente extraordinária.
Ao enviar balões a uma altitude de 27 quilômetros para coletar partículas na estratosfera, o grupo de astrobiólogos acabou capturando uma minúscula esfera metálica. Para a surpresa de todos, o interior estava repleto de um líquido biológico viscoso, que possivelmente continha material genético e jorrava para fora através de um orifício. Ao que tudo indica, nunca algo parecido foi encontrado na Terra.
“Uma teoria é de que a esfera tenha sido enviada por alguma civilização desconhecida para continuar semeando o planeta com vida”
Milton Wainwright, astrobiólogo
Os cientistas têm certeza de que a estrutura veio do espaço pois provocou um impacto considerável ao se chocar com o balão, algo que não teria ocorrido se não fosse a alta velocidade de reentrada atmosférica.
“É uma bola de diâmetro comparável ao de um cabelo humano, que tem vida filamentosa na parte externa e um material biológico espesso escorrendo de seu centro”, resumiu o líder do estudo Milton Wainwright, do Centro de Astrobiologia da Universidade de Birmingham, ao jornal britânico Express.
A equipe ficou ainda mais perplexa quando análises de raios X revelaram a composição da esfera: titânio, com traços de vanádio. Diversas hipóteses foram levantadas a respeito da origem do estranho objeto, sendo que a mais provável para os pesquisadores sugere que ele tenha chegado até a Terra por meio de um cometa. O que já é uma enorme descoberta.
Outras possibilidades, no entanto, vão mais além. “Uma teoria é de que a esfera tenha sido enviada por alguma civilização desconhecida para continuar semeando o planeta com vida”, especula Wainwright. E esta vida, inclusive, poderia representar graves riscos à espécie humana, como a propagação de doenças mortais.
A ideia de que a vida na Terra tenha surgido a partir de cometas ou de outras formas semelhantes é chamada de panspermia, e apesar de ainda encontrar resistência no meio científico, foi amplamente defendida por cientistas como Francis Crick, um dos descobridores da estrutura do DNA, e também pelo astrônomo Carl Sagan.
Pesquisas recentes apontam cada vez mais para a existência de um intercâmbio de matéria entre a atmosfera terrestre e o cosmos, e também para o fato de que material genético e também certos tipos de organismos, como bactérias e vírus, são capazes de sobreviver às adversidades do espaço.
Via Express

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hacker de partos

Revista GALILEU

Hacker de partos

28/06/2014 - 10H06/ atualizado 14H0606 / por Enrico Fantoni
Criador e criatura: Jorge Odón ao lado de um protótipo do seu aparelho. "Acharam que eu tinha enlouquecido" (Foto: Enrico Fantoni)

Há oito anos, Jorge Odón almoçava com os funcionários da sua oficina mecânica em Banfield, pequena cidade da província de Buenos Aires, na Argentina, quando um deles propôs um desafio: tirar a rolha de dentro de uma garrafa de vinho vazia sem quebrá-la. À primeira vista, tratava-se de uma tarefa impossível. Admitindo a derrota, Odón observou maravilhado quando o desafiante colocou uma sacola plástica no interior da garrafa (deixando para fora a ponta com as alças), inclinou levemente o recipiente para que a rolha encostasse no plástico e começou a assoprar dentro da sacola. Um puxão nas alças e voilà: a rolha estava em sua mão.
Era apenas a ação combinada de dois princípios da física, mas para Odón, que não conhecia o truque, parecia mágica. Naquela noite, o mecânico de 60 anos e pai de cinco filhos acordou de sobressalto com uma ideia: o mesmo princípio poderia ser usado no parto de bebês. “Acontece bastante”, disse a GALILEU em seu escritório improvisado no sótão de sua pequena casa com jardim a uma hora do centro da cidade. “Acordo no meio da madrugada com a solução para um problema sobre o qual passei o dia pensando.” Foi assim que surgiu o OdónDevice, um aparelho que parece um desentupidor de pia com uma sacola plástica enrolada e que substitui o fórceps e a ventosa durante o parto. Mais do que isso, ele pode ajudar a evitar a morte de cinco milhões de recém-nascidos e 150 mil mães ao ano, segundo a Organização Mundial da Saúde.
No dia seguinte à epifania, Odón chamou o amigo e engenheiro Carlos Modena para almoçar. Após a refeição, colocou sobre a mesa alguns objetos, como uma faca, um saca-rolha, um garfo e uma sacola plástica com pão dentro, e repetiu o desafio da véspera. Uma boa meia hora passou antes de Modena dar-se por vencido. Triunfante, Odón repetiu o truque, explicou sua ideia e ofereceu-lhe sociedade. “Mas você é mecânico, o que sabe sobre partos e recém-nascidos?”, afirmou o amigo. Apesar do espanto, ofereceu-se para marcar uma consulta com um obstetra amigo da família. “Modena ficou sentado do outro lado da sala, como querendo mostrar que não tinha nada a ver com aquela loucura”, conta Odón aos risos. “Quando acabei a demonstração e o doutor disse que era uma ideia brilhante, ele já tinha trazido a cadeira mais para perto.” Com a aprovação de um médico, os dois sócios começaram a trabalhar no projeto na oficina de Odón, entre uma troca de freio e um ajuste de motor. Primeiro tentaram com uma jarra de vidro grande e um bonequinho. Depois, passaram a um útero de vidro, encomendado de um artesão, do qual tentavam retirar Luna — a boneca preferida de uma das filhas do inventor. Passavam horas fechados no banheiro. “Meus funcionários começaram a achar que eu tinha ficado louco”, diz Odón. Apesar de rudimentar, o protótipo parecia funcionar — e os dois saíram em busca de novos aliados na medicina.
Odón em ação: O aparelho é primeira grande inovação no ramo da obstetrícia nos últimos 400 anos (Foto: Enrico Fantoni)

PEGADINHA
A primeira porta em que bateram foi a do Cemic, centro médico fundado em 1958 e vinculado à Universidade de Buenos Aires. Lá, trabalha o obstetra Javier Schvartzman, responsável por um parto complicado há 13 anos. Naquele dia 2 de fevereiro de 2001, o trabalho de parto da mulher havia iniciado normalmente — o rompimento da bolsa, a corrida até o hospital, as contrações. Mas logo alguma coisa deu errado, e a sala se encheu de médicos e enfermeiras com expressões preocupadas. O problema estava na posição da criança: ela estava de costas, com o pescoço dobrado e os ombros presos no canal do parto. Como era tarde demais para virá-la, Schvartzman decidiu recorrer ao fórceps. Enquanto puxava a criança, duas enfermeiras deitavam sobre a barriga da mãe, fazendo pressão com seus corpos. O caos foi ampliado pela frase que o médico deixou escapar entre os dentes. “Ela não sai, não consigo tirá-la”, disse ele, antes de pedir às enfermeiras que preparassem uma cesariana. A enfermeira que repetia “está tudo bem, não se preocupe”. Na verdade, não estava: durante o difícil trabalho de parto a criança teve seu crânio fraturado pelo uso do fórceps. Só depois de muitas tomografias foi descartada a possibilidade de qualquer dano neurológico.
“Na primeira vez em que nos encontramos, achei que estava sendo alvo de alguma brincadeira ou pegadinha”, conta Schvartzman, que recebeu o mecânico em sua sala e ficou assistindo enquanto ele tirava a garrafa e um saco plástico de sua sacola, um ritual que repetia sempre que queria falar sobre a sua ideia. “Enquanto isso, eu me perguntava onde poderia estar a câmera e qual de meus colegas estaria envolvido.” Seu ceticismo era justificado: desde o século 18 nada de novo havia sido inventado no campo da obstetrícia. O fórceps, ainda usado em salas de parto no mundo todo, tem 400 anos de idade, e a ventosa é um pouco mais jovem. Em comum, os dois aparelhos costumam causar danos ao bebê. Por isso, era no mínimo improvável que um mecânico aparecesse com algo realmente revolucionário. Após o truque, Odón mostrou seu invento — e naquele ponto o obstetra teve de admitir que se tratava de algo que merecia a sua atenção. Ao lado de outro médico do Cemic, o doutor Hugo Krupitzki, os dois começaram a se reunir periodicamente para aperfeiçoar o dispositivo. As alterações feitas por Odón e Modena na oficina mecânica eram encaminhadas à avaliação dos dois médicos. Schvartzman, que logo se tornaria o principal pesquisador do OdónDevice, logo notou que não era necessário envolver todo o corpo do bebê, mas apenas a cabeça — ideia que mudou o rumo do empreendimento. Com o projeto caminhando a passos largos, era hora de fazer com que ele fosse conhecido também fora da Argentina.
«O OdónDevice pode reduzir drasticamente a incidência dos três principais fatores da morte materna durante o parto: a hemorragia pós-parto, as infecções de útero e o parto obstruído.Ele também diminui o risco do bebê contrair HIV»
MUITOS BENEFÍCIOS
A oportunidade veio num evento da Organização Mundial da Saúde em Buenos Aires. Mario Merialdi, médico italiano à frente da Equipe de Reprodução Humana, da OMS, estava na capital argentina e também recebeu com ceticismo o pedido dos médicos do Cemic para avaliar o OdónDevice.
Frente à insistência, ofereceu aos inventores 10 minutos do seu tempo para um bate-papo numa pequena sala de um hotel cinco estrelas. O encontro estendeu-se por quase duas horas. Merialdi tornou-se o principal apoiador da ideia, e logo pediu a Schvartzman e Krupitzki que trabalhassem para elaborar os protocolos necessários à aprovação do novo dispositivo pela OMS. A primeira missão era provar que ele não era prejudicial à criança ou à mãe. Para isso, Odón e seu time foram levados a Desmoines, nos Estados Unidos, onde uma máquina reproduz em detalhes todas as fases do parto, incluindo as possíveis complicações. O OdónDevice foi aprovado com louvor (veja como o aparelho funciona ao lado) e passou a ser testado em 30 mulheres na Argentina. O mecânico assistiu a todos os partos, fazendo alterações necessárias no aparelho, que será produzido a um custo de US$ 50 pela empresa norte-americana BD (Becton, Dickinson andCompany). O preço foi uma exigência de Odón para que o aparelho seja usado em países em desenvolvimento, que são aqueles que mais sofrem com os óbitos durante o parto.
A empolgação em torno do projeto tem uma explicação: a lista de benefícios trazidos pelo OdónDevice. O aparelho pode reduzir drasticamente a incidência dos três principais fatores de morte materna durante o processo de nascimento: a hemorragia pós-parto, as infecções de útero e o parto obstruído. Outro efeito positivo é o de limitar o contato do bebê com as mucosas do canal de parto, a principal causa de transmissão do vírus HIV ao recém-nascido. Isso significa condições de parto mais seguras para a mãe e o bebê, sobretudo nos países onde os medicamentos retrovirais não são tão acessíveis. Sem falar que ele pode reduzir o número de cesarianas, procedimento caro e usado sem critério pelos médicos em países em desenvolvimento, como o Brasil. Agora, os inventores se preparam para o início da segunda fase dos testes, que se estenderá até o final do ano. Escolhidos aleatoriamente, dois grupos de mulheres na primeira gestação serão objeto do estudo: o primeiro grupo terá seu parto realizado com os meios disponíveis hoje na medicina, enquanto o segundo grupo terá o OdónDevice aplicado sistematicamente.
Enquanto aguardam os resultados dos testes, a vida de todos os protagonistas desta história mudou drasticamente. Mario Merialdi, o médico da OMS que deu o apoio inicial ao projeto, deixou o cargo para trabalhar na Becton, Dickinson andCompany, supervisionando o desenvolvimento e produção do aparelho. Schvartzman e Krupitzki decidiram permanecer à frente do time de experimentos e são convidados para conferências e simpósios em todo o mundo. Nenhum dos dois tem participação nos lucros, mas isso não parece ser motivo de preocupação. “A ideia de ter contribuído para uma invenção que pode mudar a história da medicina não tem preço”, afirma Schvartzman. “Essa é a maior recompensa.” Mas quem passou pela mudança mais radical, claro, foi o agora ex-mecânico de Banfield, Jorge Odón. Ele vendeu a oficina ao filho e agora se dedica à sua invenção. Sua história foi parar na primeira página do jornal norte-americano The New York Times, e a revista Forbes acabou de colocar o OdónDevice entre as cinco invenções mais interessantes no mundo. Odón já não se sente um peixe fora d’água quando faz reuniões com médicos e cientistas de todo o mundo. “Percebi que ter a formação de mecânico é uma vantagem, somos inventores natos”, afirma ele. Depois de tantas visitas a salas de partos, o inventor está gestando outra ideia que, espera, repetirá o sucesso de sua primogênita. Mas, pelo menos por enquanto, prefere não falar sobre o assunto.
 (Foto: Feu/Editora globo)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VOCÊ É UM MORTO VIVO

20 de fev de 2015

VOCÊ É UM MORTO VIVO

Título invertido? Não, título com a devida reversão.

O confinamento criado e desenvolvido pela inversão humana, foi tão preciso, tão minucioso que, raramente, encontramos algum conceito neste mundo que não tenha sido invertido.

Somos nós que estamos "mortos". Esta humanidade confinada e privada da sua liberdade, contêm todos aqueles que vieram experimentar a "morte", ou seja, a dissociação (desligado da sua fonte).

Ironicamente, a manipulação conseguiu que os "mortos" pensassem que estão vivos. E é por este equívoco que eles fazem questão de manterem-se presos e, se possível, eles querem se eternizar confinados neste corpo de carne de curto prazo de validade e em constante necessidade de manutenção. Outra engenhosa manipulação, foi o sistema de crenças através das religiões que os fez acreditar em ter medo de "morrer", ou melhor, medo de ir para a sua verdadeira Liberdade.

Alguém ainda acha que eu estou inventando ou exagerando? Então vou falar um pouco sobre a sua escravidão: primeiramente, todos são DESEDUCADOS, pois a verdadeira educação é nos mostrada como "errada" baseado no falso e catastrófico conceito de "bem". Logo após a infância, todos os indivíduos começam a sentir o peso das "obrigações", eu não falo de deveres, eu falo das cobranças desta humanidade que obrigam ao condicionamento socioeconômico. Os “mortos-escravos” estudam e depois trabalham todos os dias, pois o confinamento foi dividido em dias/meses/anos para disfarçar a noção de escravidão.

Usando o exemplo de um pai de família de classe média, vou falar superficialmente sobre 90% dos anos de vida deste indivíduo: o escravo acorda bem cedo, mal humorado, se alimenta mal, antes de sair para o trabalho ele enfrenta um ou mais transportes precários, tem um ambiente de trabalho insatisfatório, se alimenta inadequadamente durante o dia, o mal humor é constante, ganha pouco, a volta pra casa é estressante, chega em casa e encontra problemas familiares, o cansaço daquele dia é imenso, o tempo de descanso não é suficiente para recompor o dia cansativo, perde-se tempo em frente a uma caixa  de imagens que fala mentiras e mantém a ilusão (TV). Agora é hora de dormir, pois o cansaço daquele dia é imenso. Muitos sofrem de insônia, dorme-se muito mal e tudo recomeça com a mesma rotina com pequenas diferenças no dia seguinte. Isso é religiosamente sofrido por 5 ou 6 dias da semana com 1 ou 2 dias de suposto descanso. E desde quando o indivíduo que tem essa rotina, consegue radicalmente silenciar a mente? Nunca. Então, de descanso ele não tem nada.

Continuando a escravidão, são 365 dias do ano contra 50 a 70 dias de suposto descanso. Ou trabalhe 7 e descanse 1 ou 2. Ou viva 70 anos e, se conseguir, desfrute apenas 7 ou 10. Este é o preço da escravidão dos "escravos-mortos" e eles não percebem. Eles dizem que são felizes, eles se agarram a essa  "vida de escravo-morto" e dizem que amam viver, dizem que são abençoados e dizem que se amam. Mas, o pior, dizem que são seres inteligentes.

Será que alguém questionou sobre a existência deste sistema para satisfazer àqueles que criaram este confinamento? Eles se alimentam do seu sofrimento, da sua ignorância, do seu ódio, do seu medo, do seu egoísmo, do seu preconceito, da sua burrice em se achar inteligente, de suas emoções sejam elas quais forem, das suas guerras, pois eles sustentam os dois lados.

O sistema de servidão é tão bem feito, que o "escravo-morto" nada percebe e está sempre pronto a servir sem desconfiar ao que ele presta. Um dos muitos exemplos de manipulação social é o calendário criado para os escravos seguirem à risca. No Brasil, por exemplo, o ano é iniciado com muitas dívidas devido ao anterior fim de ano com suas "festas". Então, o janeiro endividado, fora as despesas fixas mensais, têm os impostos de IPVA, IPTU, para quem tem filhos, as matrículas escolares, material escolar e outras continhas.

Fevereiro, ahhhhh o que são 4 dias de carnaval para animar os escravos de um ano inteiro? E mais gastos com a folia são acumulados.

 

VOCÊ É UM MORTO VIVO

Finalmente março chegou, não tem datas comemorativas, mas é o mês que o escravo tem que trabalhar dobrado para pagar as dívidas e separar dinheiro para o mês de abril, pois vem aí a semana santa com as despesas das ceias e a Páscoa com os ovinhos de chocolate para o trouxa ficar a mercê da mídia bombardeando de todas as maneiras, que ele tem que comprar. Mas só não alertam que ele também tem que pagar. E para tripudiar com você, você tem que explicar aos seus filhos que coelhos não põem ovos, muito menos de chocolate.
O mês de abril se foi, e ele desesperado com as dívidas, tem que se entregar mais ainda para pagar todas as despesas que o calendário vem lhe impondo através de muitas chantagens sociais e midiáticas. Mas o ano só começou e a escravidão continua, pois maio é o mês das mães e das noivas, ou seja, sempre tem um FDP que manda convite de casamento, pois quando se trata de ser convidado para um casamento, tenha certeza que estão contando com o seu valioso presente. Agora o dia das mães, mesmo se a sua já foi, mães de braços abertos querendo presentes não faltam: esposa, sogra, etc.

Ahhh mês de junho, mas logo na semana seguinte do dia das mães em maio, já começa a mídia a bombardear sobre o 12 de junho, dia dos namorados. As chantagens em todas as mídias te pressionam a gastar e se endividar mais ainda. A sua esposa diz que é a sua eterna namorada a cada comercial visto falando da data. Esse "amor" desaparece a partir do dia 13.

Chegaaaaaaaa, estamos no meio do ano e até agora eu só paguei, paguei e paguei com todas as minhas energias. Mas se você tem filhos, sorria, julho é o mês de férias escolares e mais uma vez você tem que enfiar a mão no bolso e dizer que é feliz e ama a vida.

Passou o meio do ano e chegou agosto, obaaaa, é meu mês, dia dos pais. Mais mídias enchendo o saco com as campanhas emocionalmente apelativas. E coitado do "escravo-morto", a sua esposa lhe pede dinheiro fingindo que é para fazer algo. Mas você sabe que ela está mentindo, pois ela na verdade vai comprar um presente para o seu filho lhe dar cumprindo aquele teatro, aquela farsa social de lhe presentear no dia dos pais.

Calma, o ano ainda não acabou, trabalhe mais, faça extras e se esforce, pois em setembro só tem os aniversários da sogra, do afilhado, da esposa, do filho, do amigo, do chefe, etc. Gaste como um condenado e pague tudinho para, no final, dizer que essa vida é maravilhosa. Pois você tem medo de "morrer". Te enfiaram isso na cabeça desde muito cedo para o medo te manter escravo deste sistema.

Ainda em setembro, a mídia mais uma vez ataca com as campanhas de presentes para o dia das crianças em 12 de outubro. Você está criando um monstrinho deseducando-o com seus exemplos de pai dedicado na burra e estúpida maneira de viver a sua vida para agradar a sociedade.

Finalmente chegou novembro, é o mês que ele respira aliviado porque a oferta de crédito na praça é grande devido às festas de fim de ano. É o mês que ele mais gosta dentre os muitos anos desde que constituiu uma família. E é em novembro que ele pega um empréstimo no banco, pois o do ano anterior as prestações terminaram em agosto. E com este empréstimo ele poderá saldar as dívidas acumuladas deste ano inteiro e, se deus quiser, vai sobrar um dinheirinho para bancar as festinhas de natal e ano novo. Nossa, este é um momento de grande felicidade do "escravo-morto", pois ele vai conseguir ter "momentos" maravilhosos neste fim de ano.

E no dia 31 de dezembro às 23:59 ele diz: “eu sou feliz, obrigado meu deus, passei um ano maravilhoso, com saúde (usei um exemplo de quem não teve gastos com a saúde) e muita felicidade junto à minha família”.

Felicidade? Quando? Família? Família é isso, uma cambada de dependentes chantagistas que só sabem pedir. Mas não esqueça que você já foi membro familiar deste modelo imbecil de relacionamento sócio-humano-econômico.




Trabalho? Ou escravidão? Felicidade? Ou Miséria? Ele está vivo com saúde? Ou é um escravo-morto?

Diante deste relato de escravidão que se repete ano após ano durante 60, 70 ou 80 anos de cada ser "morto" neste mundo, o indivíduo tem medo de ir para sua Liberdade. Mesmo sabendo o que ele passa depois de ler este simples texto. Eles querem manter essa vidinha miserável, pois é só isso que eles conhecem.
Quando alguém, de fato, se livra dessa escravidão, eles choram e lamentam por quem eles julgam "mortos". Eles deveriam comemorar por aqueles que se libertaram dessa escravidão, mas na verdade não percebem que choram pelos seus sofrimentos neste sistema de humano invertido.

Vocês querem a Vida, querem a Liberdade? Então extraiam-se dessa inversão. Ou mantenham-se "escravos-mortos e felizes".

Só se consegue se extrair deste mundo, quando conseguimos compreender como as pessoas que sustentam ele funcionam. A fuga é uma covardia e uma vergonha, esta autoextração deve ser de maneira honesta consigo mesmo, sem autoenganação. E extrair-se dessa inversão não significa a "morte" na visão dele, ou a sua ida para a Liberdade. A sua passagem aqui tem muitos propósitos, e entre muitos, há o de extrair-se e apreender com o funcionamento dele, embora completamente burro e equivocado.

É extremamente proveitoso ao seu apreendizado, quando você se extrai do sistema e observa os escravos indo e vindo como zumbis. Esta posição de observador, te permite observar-se dentro da inversão humana e, obviamente, trabalhar em prol da sua reversão.

Eu não vou continuar a minha vida, agora consciente da inversão desta humanidade, como um gado no meio da manada a caminho do precipício.

Esta é a imagem de quem se acomoda, gosta, diz que é feliz e é refém do "medo de morrer", o medo de ser Livre.



Esta também é a imagem de quem insiste em ficar na resistência para se manter confinado e invertido. É também a imagem daqueles que fogem de si se comportando como zumbis que não têm o mínimo controle sobre suas ações e reações.
É ou não é uma estupidez manter-se invertido? Pois disso você pode sair. Você não é obrigado, de maneira alguma, a sofrer como a manada, você pode, se quiser, trabalhar em prol da sua reversão.

Eu sou vivo e estou vivo numa humanidade de "mortos" que pensam estar vivos, ou melhor, invertidos.

E você, vai ou não, trabalhar a sua reversão?

Anthonio  Magalhães

http://www.reversaohumana.com.br/

Do luto à luta

Psicologia

RELACIONAMENTOS – Do luto à luta

by psicomarcosmarinho
publicado em recortes por
Do Site Obvious
Superar uma perda, significa muito mais do que ignorá-la ou passar a ocupar a mente com outras questões que implicam a vida. Transcender o luto, está mais relacionado a internalizar os aprendizados e encontrar sentido para o que se teve oportunidade de viver, pois jamais se pode tirar o que é incorporado à essência... À aquilo que, ao experimentado, passou a dar significado ao nosso ser.
Não há despertar da consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando ao limite do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Mas, ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim ao se conscientizar da escuridão.” (Carl Jung).
Desde o início da vida de uma criança, a negligência em questões relacionadas à perda (morte, derrota, mudança etc.), acontece de forma que, algo tão natural como a morte (devido à sua inevitabilidade), por exemplo, acaba se tornando um obstáculo quase sempre “mal superado”, podendo gerar deformações psíquicas no decorrer das idades.
O próprio fato de fazer algumas escolhas, muitas vezes acarreta em abrir mão de outras e, no caso, se em algum momento não lidei de maneira efetiva com minhas “perdas”, ou seja, se meus lutos não foram bem trabalhados e tratados, naturalmente que isso influenciará e muito no que se refere às escolhas em relação ao “o que” terei de abrir mão para seguir em frente.
Observei alguns casos de pessoas que permaneciam estagnadas em suas vidas quando tinham a oportunidade de serem melhores (em relação a elas próprias) e desenvolverem seus potencias, acreditando que aquelas eram suas escolhas quando, após algum tempo, se deram conta que na verdade, permaneciam ali por medo do desconhecido ou por apego à zona de conforto.
Por não se atentarem a essa condição natural da vida (desapego) é comum observarmos pessoas que não conseguem transcender em suas próprias vidas, permanecendo atrelados a trabalhos que não gostam; relacionamentos esgotados; estagnação em relação ao próprio potencial pessoal ou mesmo no que se refere à qualidade de vida.
É importante atentarmos à palavra DESENVOLVIMENTO: quando procuramos no dicionário, normalmente poderemos encontrar significados relacionados a “progresso”, “crescimento” etc.. Gosto de analisar essa palavra com um crivo mais psicanalítico quando parto para a perspectiva que, para poder me envolver de forma íntegra com o hoje, é necessário me “des” envolver com o ontem.
Observe que o desenvolvimento, nesse caso, tem a ver também com a maneira como nos desapegamos das coisas das pessoas e até mesmo das nossas memórias. Não significa que devemos ignorar ou esquecer, mas, mais profundo que isso, é internalizar o sentido ou significado da relação tornando-o parte de nós mesmos e não mais “separado” de nós.
Nos relacionamentos amorosos isso se elucida de forma clara quando pensamos que é necessário romper a relação com uma pessoa para iniciar uma com outra. Acredito que o que torna bonita a nossa passagem pela vida é essa realidade que pouco queremos aceitar, mas, quando nos damos conta efetivamente dela (perda), podemos passar a vivenciar as oportunidades com mais intensidade e, por conseguinte, vivermos de forma mais profunda e conectadas com os momentos que nos são concebidos.
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O ESTUDO DA MORTE
O homem possui uma extrema capacidade de adaptação, haja vista que a seleção natural refere-se a essa habilidade (presente em todas as diferentes formas de vida), como a tônica, no que diz respeito à sobrevivência de qualquer espécie. Assim sendo, lidar com a “perda da referência”, passa a ser um atributo da sobrevivência e continuidade.
Na TANATOLOGIA (parte da medicina legal que se ocupa da morte e dos problemas médico-legais com ela relacionados), esse processo (luto) não se restringe apenas à presença da morte. Ele também está presente em toda privação, nas rupturas matrimoniais, nos rompimentos com amigos e até mesmo a uma mudança de ambiente. Assim, este sentimento pode ser concebido, na verdade, como um mecanismo inerente à psique humana.
A resiliência (conceito psicológico emprestado da química, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico.), é o estado chave para passar por esse processo (luto).
A American Psychological Association define resiliência como o “processo e resultado de se adaptar com sucesso a experiências de vida difíceis ou desafiadoras, especialmente através da flexibilidade mental, emocional e comportamental e ajustamento às demandas externas e internas”.
O estudo da TANATOLOGIA em psicologia diz que independente da perda, o indivíduo sempre passa pelas mesmas fases, que são cinco, as quais não necessariamente são sequenciais, podendo se revelar, ao mesmo tempo, dependendo de cada pessoa:
1. NEGAÇÃO: o indivíduo permanece anestesiado; há o surgimento da descrença. Nessa fase a pessoa nega a existência do problema ou situação. Pode não acreditar na informação que está recebendo, tentar esquecê-la, não pensar nela ou ainda buscar provas ou argumentos de que ela não é a realidade. Comportamentos comuns: Buscar uma segunda opinião ou outras explicações para a questão; Continuar se comportando como antes (ignorando a situação); Não aderir ao tratamento (no caso de doença) ou não falar sobre o assunto (no caso de morte, desemprego ou traição).
2. RAIVA: nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre. É comum o aparecimento de emoções como revolta e ressentimento. Geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo; percebendo o mundo, os outros, Deus, etc. como causadores de seu sofrimento. A pessoa sente-se inconformada e vê a situação como uma injustiça. Comportamentos comuns: perde a calma quando fala sobre o assunto; recusa-se a ouvir conselhos; não quer falar sobre o assunto.
3. NEGOCIAÇÃO: nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Essa negociação geralmente acontece dentro do próprio indivíduo ou às vezes voltada para a religiosidade. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo. Comportamentos comuns: rezar, fazer um acordo com Deus; buscar agradar (no caso de relacionamento); alimentar-se com produtos “lights” e diets para compensar os outros alimentos.
4. DEPRESSÃO: nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento em que ocorre uma grande introspecção e necessidade de isolamento. Comportamentos comuns: chorar, afastar-se das pessoas; comportamentos autodestrutivos.
5. ACEITAÇÃO: Nessa fase percebe-se e vivencia-se uma aceitação do rumo das coisas. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. Comportamentos comuns: buscar ajuda para resolver a situação; conversar com outros sobre o assunto; planejar estratégias para lidar com a questão.
Esses estados variam em se tratando de tempo para cada pessoa e mediante a intensidade de cada situação. As pessoas não passam por essas fases de maneira linear, ou seja, elas podem superar uma fase, mas depois retornar a ela (ir e vir), estacionar em uma delas, sem ter avanços por longo período ou ainda suplantar todas as fases rapidamente até a aceitação. Não há regra. Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e crenças que ela tem sobre si mesma e sobre a situação em questão.
A vida se resume a uma simples escolha: ocupar-se de viver ou ocupar-se de morrer” (William Shakespeare).
Partindo dessa premissa, podemos sim encurtar o percurso nessa “curva”, ao passo que, quando optamos por viver, naturalmente podemos acelerar o processo seguindo direto, da negação para a aceitação. Quando não nos damos conta desse procedimento natural, muitas vezes deixamos de viver o luto, negligenciando o processo ou fugindo dele.
Para elucidar, posso usar como exemplo o caso de um término abrupto de relacionamento mediante a traição: o individuo traído, pode escolher substituir a relação por outra e acreditar que superou o trauma anterior. O que ocorre é apenas a soma dos estados ao passo que, em qualquer outra situação de término, surgirá pensamentos como “tenho que ficar sozinho mesmo”, “ninguém presta” etc. ou mesmo a negação em se lançar para uma nova relação, usando a prudência como máscara para o medo oculto oriundo do trauma que não foi tratado.
Outra questão que pode surgir nascida dessa negligência é, levando em conta a capacidade humana de adaptação, em dado momento em que o indivíduo é revigorado pelo externo (atenção de outros, bajulação, cuidados excessivos etc.). Isso pode, necessariamente, se tornar um reforçador de comportamento corroborando para que se mantenha naquela condição e, sem que se dê conta, acaba perdendo a referência do seu próprio estado de equilíbrio, visto que o estado emocionalmente miserável que está vivendo, passa a ser a nova referência devido ao tempo e permanência mediante aos estímulos reforçadores as quais o sujeito é exposto.
É como aquela menina que põe uma foto de biquíni na internet e recebe atenção; outra que põe uma “frase de efeito” ou outra que se lamenta e é reforçada. Esse reforço, seja lá como se revelar, será, em grande parte, responsável pela permanência do indivíduo naquele estado junto aos comportamentos específicos.
Caberia ao indivíduo, trazer novamente as referencias positivas passadas para poder gerar uma equivalência entre os estados, acessar a sinestesia e, através da subjetividade, encontrar o estado emocional sumário já vivido, mas que, por questão de sobrevivência do organismo (cérebro primitivo), foi colocado em segundo plano (o organismo tende a se adaptar ao estado atual).
Caso aconteça com alguém próximo (o que normalmente acontece), é preciso estar atento aos reforçadores de comportamento, ajudando o sujeito a encontrar sentido e evitar reforçar o estado miserável, ao contrário, orientar o próprio a encontrar novas referências e caminhos assim como lançar-se a analise sobre os aprendizados oriundos daquela relação perdida.
A incorporação das experiências e aprendizados corrobora para o equilíbrio no momento em que o sujeito se dá conta que “o outro” não está necessariamente fora dele, mas sim, incorporado através das experiências adquiridas no processo em que se deu a relação.
A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe.” (Allá Bozarth-Campbell).
psicomarcosmarinho | 20/02/2015 às 15:39 | Tags: luto, morte, psicoterapia | Categorias: ajuda psicológica, luto | URL: http://wp.me/p2NsmY-og
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Hercólubus ou Planeta Vermelho

 
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Seres extraterrestres de todos os rincões do Universo nos visitam há milênios. Em todas as partes do mundo estabelecem contatos com pessoas selecionadas e se preparam para nos ajudar ante as mudanças que ocorrerão na Terra. É totalmente imprescindível e urgente colocar luz sobre este tema.
A Associação Alcione envia pelo correio e de forma totalmente gratuita, exemplares impressos do livro "Hercólubus ou Planeta Vermelho", pequena obra onde seu autor, V.M.Rabolú, descreve a vida em outros planetas e explica a missão dos extraterrestres em um futuro próximo.
Grandes mudanças estão acontecendo agora em todo o mundo, os tiroteios Paris (Aproximação de Nibiru começa interferir no Emocional das pessoas no Mundo) o grande congelamento nos EUA esta semana. Tudo parece estar apontando para o céu para a resposta. 2015 Nibiru / Planeta X - 'no dia da chegada ...

A exaustão das água

Scientific American Brasil: A exaustão das água

Publicado . em Ecoleituras

10231Por Dal Marcondes - Está nas bancas a edição especial da revista Scientific American Brasil - A Exaustão das Águas, editada pelo competente Ulisses Capozzoli e com 13 artigos que procuram abordar uma multiplicidade de enfoque sobre o tema. Eu abordo a questão relacionada à água como direito humano e insumo econômico, o Julio Ottoboni trata dos impactos da destruição das florestas sobre o comportamento do clima. Também estão presentes José Galizia Tundisi, Ivanildo Hespanhol, Olive Heffernann, Rubens Junqueira Vilella, Ken Caldeira, Dan Baum, Rodrigo Lilla Manzione e David Biello. O resultado editorial ficou excelente e oferece novas perspectivas para a abordagem da crise hídrica brasileira.

crise da água ou nossa crise?

Cientistas brasileiros criticam descaso do governo com alertas sobre crise da água

Publicado . em Água
10228
Por Suzana Camargo
“A nossa situação é extremamente grave”. A afirmação é de Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Ele foi um dos pesquisadores da Academia Brasileira de Ciências*, que se reuniram em (12/02), no Rio de Janeiro, para falar sobre a crise hídrica no país.
O tom do encontro foi de denúncia e crítica. “Em novembro de 2013 já era possível antever isso, sem nenhuma bola de cristal. Nós antevimos que esse problema ia acontecer, sugerimos racionalização do uso, sugerimos aumento tarifário, nada foi feito”, disse Paulo Canedo, chefe do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ.
Em dezembro do ano passado, cientistas brasileiros divulgaram o documento Carta de São Paulo , quando fizeram novo alerta sobre o grave problema da falta de água no sudeste do Brasil.
“A governança do Brasil sempre foi ligada a uma abundância de água, e hoje vivemos uma escassez que não vai durar só um verão”, ressaltou José Galizia Tundisi, pesquisador do Instituto Internacional de Ecologia e especialista em recursos hídricos. “Num estado como São Paulo, o problema se agrava ainda mais, porque a economia depende de água – é o maior produtor do mundo de suco de laranja, de ovos, e sua população é do tamanho da Argentina.”
Para os cientistas, 2015 será um ano muito difícil. Eles são unânimes em dizer que, mesmo que chova acima da média histórica – algo que já se mostra praticamente impossível – o país sofrerá com falta de água e energia.
Outra crítica feita foi em relação a falta de transparência dos governos sobre a real gravidade da crise e a demora em tomar decisões importantes como, o incentivo à economia de água e luz. “Faltou transparência e continua faltando. A população não tem a real dimensão da crise e nem está sendo preparada para enfrentá-la. Isso, no mínimo é irresponsável”, afirmou Sandra Azevedo, diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.
Sandra chamou atenção sobre os efeitos que as interrupções no abastecimento de água podem ter sobre a saúde da população. “Qual o controle que temos, por exemplo, sobre a qualidade da água dos carros-pipa ou dos galões, que se tornaram populares? Temos os principais mananciais da região sudeste contaminados com componentes químicos muito tóxicos”, questionou.
Ainda segundo a pesquisadora, a diminuição na pressão da água aumentaria as chances de contaminação externa, já que as cidades brasileiras têm redes antigas com microfissuras nos canos. “Quando a água é aberta novamente, entra nas casas com contaminantes do solo, como esgoto e resíduos químicos”.
O cenário apontado pelos cientistas é que a região sudeste está muito longe de sair da crise. Pelo contrário, ela deve piorar ainda mais. Infelizmente, parece que pouca importância está sendo dada aos contínuos alertas da academia brasileira. “Não aprendemos nada com o ano de 2001, quando a escassez de água levou a “apagões” constantes”, comentou José Marengo, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). “Esse fenômeno já aconteceu no passado, acontece agora e deve acontecer no futuro”.

Fonte: Planeta Sustentável.

#agua

A graça da não-notícia

Carlos Antonio Fragoso Guimarães está em um círculo assinado por você. Mais informações
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
Compartilhada publicamente10:19
 
A imprensa em questão: Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, analisa o que os jornais dizem na tentiva de esconder
   Por que a imprensa brasileira tenta pintar tudo em preto e branco, sem considerar as muitas tonalidades entre os dois extremos? Ora, porque a imprensa faz parte do sistema de poder na sociedade moderna, e exerce esse poder fazendo pender as opiniões para...
   Por que a imprensa brasileira tenta pintar tudo em preto e branco, sem considerar as muitas tonalidades entre os dois extremos? Ora, porque a imprensa faz parte do sistema de poder na sociedade moderna, e exerce esse poder...
 
 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A imprensa em questão: Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, analisa o que os jornais dizem na tentiva de esconder

   Por que a imprensa brasileira tenta pintar tudo em preto e branco, sem considerar as muitas tonalidades entre os dois extremos? Ora, porque a imprensa faz parte do sistema de poder na sociedade moderna, e exerce esse poder fazendo pender as opiniões para um lado ou para outro, usa o mito da objetividade para valorizar seus produtos e cobra de seus financiadores um custo por esse trabalho.
Luciano Martins Costa

LEITURA CRÍTICA

A graça da não-notícia

Por Luciano Martins Costa em 19/02/2015 na edição 838
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 19/2/2015
A leitura crítica dos jornais brasileiros pode produzir momentos interessantes, não propriamente pelo que dizem, mas principalmente pelo que tentam esconder. O hábito de analisar criticamente o conteúdo da mídia tradicional produz calos no cérebro, e eventualmente o observador passa a enxergar não mais a notícia, mas a não-notícia, ou seja, aquilo que o noticiário dissimula ou omite.
Trata-se de um exercício divertido, como se o leitor estivesse desfazendo um jogo de palavras cruzadas já preenchido. É mais ou menos como adivinhar, a partir das palavras que se interconectam num texto, o sentido que o autor pretendeu dar à sua construção. No entanto, embora o esquema seja interessante, a prática desse jogo de “interpretação reversa” não chega a ser instigante, porque a qualidade dos textos é geralmente muito pobre, e as intenções dos autores e editores se tornam muito explícitas. Mas não deixa de ser boa diversão, o que, afinal, ajuda a cumprir o novo papel da imprensa, o de entretenimento.
Há um bom número de exemplos nas edições dos jornais de quinta-feira (19/2), entre eles o esforço em manter a atenção do leitor com foco na lenta recuperação do reservatório da Cantareira, ao mesmo tempo em que apela ao bom senso para que as pessoas continuem a economizar a água.
No Jornal Nacional da TV Globo, a cada nota sobre o volume de chuvas em São Paulo segue-se a imagem da apresentadora, com expressão de madre superiora, lembrando que não basta a ajuda de São Pedro: é preciso seguir contando as gotas no chuveiro.
No Globo, chega a ser patético o esforço dos editores em celebrar a vitória da escola de samba Beija-Flor e ao mesmo tempo denunciar as relações de seu presidente, o bicheiro Anísio Abrahão David, com o ditador da Guiné Equatorial, que financiou o desfile carnavalesco.
Na Folha de S. Paulo, que produz três páginas especiais para festejar seus 94 anos, esse aspecto ambíguo da imprensa ganha ares oficiais: para mostrar que “o pluralismo é um dos pilares editoriais da Folha”, como diz o enunciado do material comemorativo, o jornal apresenta oito artigos sobre temas da atualidade. Assim, o leitor pode apreciar duas opiniões diferentes sobre as seguintes questões: “A presidente Dilma deve sofrer ação de impeachment em decorrência do escândalo da Petrobras?”; “O governador Alckmin é culpado pela crise hídrica em São Paulo?”; “Diante dos sinais de recessão, o BC deveria parar de subir os juros?”, e “As redes sociais tornam as pessoas mais egoístas?”
Por que a árvore caiu?
Decompondo a edição da Folha, pode-se afirmar que nenhuma das quatro questões admite apenas duas respostas, “sim” ou “não”, como propõe o jornal. Mas o mais interessante é que a Folha apresenta afirmações como se fossem perguntas. Por exemplo, se misturarmos as palavras, um dos enunciados seria: “O governador Alckmin deve sofrer ação de impeachment por ter adiado decisões sobre a crise hídrica por razões eleitorais?”; outro enunciado poderia ser: “A presidente Dilma é culpada pelo escândalo da Petrobras?”
Como se vê, a tal “pluralidade” já nasce condicionada, porque a imprensa brasileira quer convencer o leitor de que existem apenas duas interpretações possíveis para questões complexas como essas. E observe-se que todo o noticiário é composto por questões complexas, ou, no mínimo, controversas, porque é isso que define uma notícia.
Uma árvore caiu. Por que a árvore caiu? – mesmo num evento corriqueiro e aparentemente banal, há muitas respostas possíveis.
Por que a imprensa brasileira tenta pintar tudo em preto e branco, sem considerar as muitas tonalidades entre os dois extremos? Ora, porque a imprensa faz parte do sistema de poder na sociedade moderna, e exerce esse poder fazendo pender as opiniões para um lado ou para outro, usa o mito da objetividade para valorizar seus produtos e cobra de seus financiadores um custo por esse trabalho.
Mas pode-se elaborar melhor essa análise. O observador arriscaria afirmar que a narrativa jornalística, tal como foi construída ao longo do tempo, já não dá conta de acompanhar a percepção da realidade, amplificada pelo domínio da imagem transmitida globalmente em tempo real. Como notou o filósofo Vilém Flusser, a superfície ínfima da tela substitui o mundo real. O que a imprensa faz é comentar essa superficialidade, não a realidade.
Mas a resposta é ainda mais simples: para ser levado a sério, um jornal precisa dar a impressão de concretude em seu conteúdo, mas, ao se tornar refém do mundo das imagens, produz uma concretude – ou, como diz Flusser, uma “concreticidade” superficial.
Essa superficialidade procura esconder o propósito do conteúdo jornalístico, que não é informar, com pensam os leitores correligionários: é induzir uma opinião específica.
Se tudo é opinião, tudo é não-notícia.