quarta-feira, 25 de março de 2015

vivendo tempos dramáticos, as mudanças vão ocorrer muito rapidamente

TEMPOS DRAMÁTICOS E MUDANÇAS RÁPIDAS

Mensagem de SaLuSa 
Por Mike Quinsey
em 27/02/2015

Você está vivendo em tempos dramáticos, quando as mudanças vão ocorrer muito rapidamente. Elas estão indo para apresentá-lo à Nova Era que irá, eventualmente, alterar praticamente todos os aspectos de sua vida. 

Elas podem levar algum tempo para se manifestar, mas elas já estão tomando forma, enquanto o velho palco vai sendo desmontado. Ele foi especificamente concebido para mantê-lo no escuro, e impedi-lo de realizar seu verdadeiro potencial.

Os das trevas intencionalmente ocultaram a verdade da sua verdadeira herança, mas que esse tempo agora está chegando ao fim, e aquelas almas que já se iluminaram, estão liderando o caminho a seguir. 

Isso significa que, aqueles que não conseguem libertar-se de seu velho sistema de crenças, irão gradualmente tornar-se mais isolados.

Não há vergonha ou retribuição, onde eles estão preocupados, mas irá significar que a sua próxima experiência será uma continuação do que eles já escolheram.

Tenha certeza de que muitos ajudantes estão com essas almas, incentivando-as a ter o desejo de elevar-se para cima. Como o tempo é uma ilusão, não importa quanto tempo leve até que eles despertam.

Não restrinja a sua visão do futuro, pois esta é uma época em que tudo é possível. Abra seu coração para a Luz e permita que seu amor possa abraçar todas as almas, pois, na realidade, vocês são Um. A maior lição que você pode aprender, que é a mais importante para o seu futuro, é o perdão, e ele não deve ser limitado de qualquer forma em tudo.
Todas as almas em diferentes momentos experimentaram tanto a Luz como as energias escuras, enquanto ganhavam a experiência necessária para evoluir. 

Então, hoje, ao você pode ver outras almas, lembre-se que eles estão trabalhando para liberar seu carma, para os quais os seus papéis de vida podem ser jogados tanto na Luz como na escuridão.

O julgamento, portanto, é feito sem uma compreensão completa das questões envolvidas, e é melhor simplesmente enviar a essas almas o seu Amor.

O futuro verá o surgimento de almas que já evoluíram, e irão ajudar os outros a se elevarem. Você pode, portanto, ter completa fé nisso e naquilo que isso representa, pois o futuro está assegurado e destinado a elevá-lo para a Nova Era. Seu novo ciclo irá movê-lo rapidamente para as vibrações mais elevadas, e a paz e o contentamento em breve chegarão até todos vocês.

Será um momento em que você não vai mais poderá ser retido pelas trevas, pois elas terão sido removidas da Terra. 

Na verdade, nenhuma alma será capaz de mover-se em dimensões superiores a menos que estejam em vibrações mais elevadas. Todos esses avanços estão previstas para você, mas seja paciente e dê tempo para que elas se manifestem.

Nós simplesmente trazemos esta boa notícia de modo a levantar o seu espírito, pois sabemos que muitos de vocês estão cansados ​​e mais dispostos a seguir em frente. Sua liberação das vibrações mais baixas ocorrerá sem qualquer dúvida, portanto, não se desespere, mas mantenha-se indo para a frente de uma maneira positiva.




Estamos totalmente empenhados mantendo as trevas em cheque, enquanto elas tentam fazer suas últimas tentativas de sabotar o nosso plano. 

Estamos sempre um passo à frente deles e sabemos quando eles planejam criar o caos.

Agora que eles perceberam que seu tempo está quase encerrado, seus pensamentos se voltaram para escapar das consequências de seus atos, no entanto, não há nenhuma chance real de que isso aconteça.

Eles vão descobrir que suas rotas de fuga estão bloqueadas, e eles vão sofrer as consequências de suas ações. Não estamos nos referindo à ideia do homem de retribuição, mas o incentivo e ajuda para voltar à Luz. Raramente as almas viram as costas para uma oportunidade de mudar suas maneiras, a menos que eles sejam os criadores do seu próprio destino e do fim de suas vidas.

Tenha a certeza de que uma vez que a situação na Terra esteja resolvida e que possamos nos mover livremente entre vocês, estaremos fazendo contato abertamente. Nossos planos estão feitos e prontos para serem postos em ação, de modo que você diria, uma vez que "a barra esteja limpa" seremos capazes de iniciar o nosso trabalho imediatamente com você.

Nossa prioridade é iniciar as ações necessárias para trazer mudanças globais, de modo que todas as moedas sejam gradualmente trazidas para a mesma paridade.

Durante muito tempo, elas têm sido muito desvalorizadas e elas estão no topo de nossa lista. O padrão-ouro também será restabelecido, e acabará com as mudanças sem fim no valor das moedas. Esta ação fará reviver o mercado local e a especulação terá um fim.
Nós já estamos ajudando a Mãe Terra a se estabilizar e a limpar o planeta, e, eventualmente, ele se tornará tão pura e bela como era originalmente. 

Há tanta coisa que está planejado para a restauração da Terra e nós estamos ativamente envolvidos por causa da nossa tecnologia superior.

Haverá mudanças que ocorrerão ao mesmo tempo toda a Terra, e você vai se surpreender com a velocidade que eles serão realizadas.

Quaisquer problemas que você tenha agora, irão desaparecer no futuro, uma vez que iniciarmos completamente o nosso plano.

Naturalmente alguns aspectos do trabalho envolverá todos vocês em momentos diferentes, pois nós queremos que você participe conosco. Por isso, Queridos, não se sinta abatido na aparente lentidão das mudanças, pois está acontecendo muita coisa que você não tem conhecimento neste momento.

Em momentos diferentes, nós entramos em cena e pusemos fim a ações destinadas a causar danos e prejuízos, e como já foi mencionado anteriormente, impedimos o que teria sido a destruição total da sua Terra. 

Então, não tenha dúvida de que podemos exercer os poderes que estão além da capacidade das trevas, e de impedi-los de criar um incidente grave.

Muitas vezes você tem ficado à mercê da misericórdia, e fomos incapazes de intervir por causa do carma, mas mesmo assim, temos diminuído o efeito de suas ações. Nós não somos como você entenderia como um Exército Galáctico, mas mais parecido com a sua força policial que tenta prevenir que os crimes ocorram.



Eu sou SaLuSa, de Sírius, e como sempre, muito satisfeito em ter este contato com você. 

Há outros contatos em todo o mundo, para que a notícia que trazemos possa ser dada a conhecer a um maior número de pessoas. O tempo ainda avança em uma velocidade cada vez maior, e você deve tornar-se progressivamente consciente disso. Eventualmente, você irá retornar a uma existência de "não tempo", como você já foi há eons de anos passados, antes que você deixa-se os reinos mais elevados. Nosso imenso Amor e Luz, e os nossos melhores desejos irão com você, onde quer que você esteja.

Obrigado, SaLuSa.
Mike Quinsey

Fonte Website: Tree of the Golden Light 
Tradução: Adriano Pereira 

http://despertardegaia.blogspot.com/

Sebastião Salgado solta o verbo sobre a crise hídrica


O genial Sebastião Salgado solta o verbo sobre a crise hídrica, a corrupção e a tendenciosidade da mídia

 "Hoje temos um Brasil moderno, mas que foi construído sobre as florestas e os rios. Por isso, devemos repensar o consumo."
 "Depois do segundo governo do PT, há um acesso de 40 milhões de pessoas à classe média. Isso nunca aconteceu e é positivo, mas gera demanda de água", explica. "A solução para o problema é preservar nossas nascentes. É absolutamente necessário que todas as instituições, sejam públicas ou privadas, façam sua parte."
  "Pela primeira vez, os que estão no governo [federalnão são os mesmos que dominam os meios de comunicação, e por isso há informação sobre corrupção. Pela primeira vez, os corruptores estão pagando. Antes, só alguns intermediários eram acusados de corrupção. O Brasil já é um grande País e está cada vez mais sério".

Extraído da Carta Capital:
Cultura

Fotografia

'Matamos nossos rios, não há partido que resolva', diz Sebastião Salgado

Fotógrafo de 71 anos fala de crise hídrica e denúncias de corrupção às vésperas do lançamento do documentário 'O Sal da Terra', que concorreu ao Oscar
por Pedro Castro — publicado 24/03/2015 04:29
Fotos Jackson
"Matamos os nossos rios e as nossas florestas, e não há partido ou político que vá resolver isso sozinho", atesta Sebastião Salgado. Para ele, o problema da crise hídricabrasileira é “de toda a sociedade. Todos somos seres políticos e temos responsabilidades sociais".
As ações do fotógrafo de 71 anos vão além do discurso afinado. Desde 1998, ele e sua esposa, Lélia Wanick, mantém o Instituto Terra, responsável pelo plantio de mais 2 milhões de árvores em Aimorés, no interior de Minas Gerais. De acordo com Salgado, a falta de água tem sido mais sentida agora, “mas esse problema já vem acontecendo há muito tempo. Se estivéssemos cuidando dos rios e das florestas, não estaríamos tão dependentes das chuvas para encher os reservatórios".
É este Sebastião Salgado engajado que o filme O Sal da Terrarevela. Dirigido pelo alemão Wim Wenders e por Juliano Ribeiro Salgado, filho do casal, o filme concorreu ao Oscar na categoria documentário. Com lançamento no Brasil previsto para o dia 26, o longa vai além da obra do artista e mostra o agente social, o ambientalista. Para Lélia, o documentário "é mais do que um filme sobre a fotografia ou sobre a história de um homem, é um filme que mostra um ponto de vista sobre o mundo".
Ao falar para mais de mil pessoas no projeto Sempre um Papo, que leva escritores e artistas para conversarem com o público em Belo Horizonte, Sebastião Salgado arrancou aplausos. "A solução para a crise hídrica é simples: não medir esforços. O Brasil é um País incrível, mas parece que o brasileiro não percebe isso. Ainda somos muito pessimistas em relação à nossa própria gente”, alertou.
Salgado afirma que "hoje temos um Brasil moderno, mas que foi construído sobre as florestas e os rios". Por isso, devemos repensar o consumo. "Depois do segundo governo do PT, há um acesso de 40 milhões de pessoas à classe média. Isso nunca aconteceu e é positivo, mas gera demanda de água", explica. "A solução para o problema é preservar nossas nascentes. É absolutamente necessário que todas as instituições, sejam públicas ou privadas, façam sua parte."
É nesse sentido que o projeto Olhos d’Água pretende revitalizar todas as nascentes da bacia do Rio Doce, que tem o tamanho de Portugal. O fotógrafo contou ao público que a iniciativa do Instituto Terra "é um projeto que custa bilhões, mas, comparativamente, sai mais barato do que comprar aviões caça da Suécia".
Mesmo com a atual crise, Salgado mostra otimismo com o País. Em entrevista antes da palestra, ele afirmou que "pela primeira vez, os que estão no governo [federal] não são os mesmos que dominam os meios de comunicação, e por isso há informação sobre corrupção. Pela primeira vez, os corruptores estão pagando. Antes, só alguns intermediários eram acusados de corrupção. O Brasil já é um grande País e está cada vez mais sério".
Não é de hoje que Sebastião e Lélia estão ligado às causas sociais. "Depois de 64, participamos de todas as manifestações e ações de resistência à ditadura e estávamos determinados a defender nossos ideais. Isso era muito perigoso", conta.
Em agosto daquele ano, com pouco mais e 20 anos de idade, o casal se sentiu como as pessoas que ele viria a retratar anos mais tarde em Êxodos, que mostra aqueles que abandonam a terra natal.
Doutor em economia, Salgado conheceu Lélia enquanto fazia universidade em Vitória. "São 50 anos de sonhos realizados juntos", ela afirma sorridente. Um desses sonhos é o reflorestamento da fazenda herdada da família do fotógrafo que estava totalmente degradada e deu origem ao Instituto.
"Tinha acabado de lançar o Êxodos e estava profundamente deprimido, afundava no pessimismo. Vi coisas terríveis na África e na antiga Iugoslávia. Pensei então em um projeto para denunciar a destruição e a poluição das florestas", conta o fotógrafo. Foi nesse momento que Lélia surgiu com a ideia de replantar.
Mesmo com o inicio problemático (60% das mudas plantadas não "vingaram" no primeiro plantio), hoje o programa é um modelo para o País. Cerca de 700 projetos de educação ambiental que atingiram mais de 65 mil pessoas e o maior viveiro de plantas nativas de Minas Gerais são alguns exemplos da grandiosidade do projeto. "O Instituto é um de nossos filhos", afirma Lélia. "Plantar é como cuidar de uma criança, é preciso proteger, alimentar e dar condições para que, ao crescer, ela se torne independente", completa Salgado.
Lélia Wanick e Sebastião Salgado
Foi neste momento de reaproximação com a natureza que o fotógrafo começou a pensar em fazer outro livro. "Foi vendo a vida nascer na floresta que surgiu o Gênesis", conta para o público. "Antes, eu havia fotografado apenas uma espécie: o homem. Para este projeto, precisei aprender a conviver com outras espécies".
Para ele, reaproximar da natureza é fundamental para compreendermos nosso lugar na Terra. "Hoje somos extraterrestres no nosso próprio planeta, não conhecemos nada sobre pássaros e plantas. Não temos a noção de que somos apenas uma espécie no meio de milhares. As árvores, por exemplo, são as responsáveis em manter a água no solo e o oxigênio no ar. Mas a cada dia cortamos mais árvores e poluímos mais a água e o ar. Temos que voltar em direção à Terra."
Mundo do Café
O fotógrafo não demonstra cansaço. Em maio ele inaugura a mostra Perfumes de Sonho – Uma Viagem ao Mundo do Café na Expo Universal de Milão 2015 e cinco dias depois leva o trabalho para Bienal de Veneza. "Resolvi fotografar a história das pessoas que trabalham com café. Tomar café é um coisa tão comum que não nos damos conta do tanto de gente envolvida no processo", explica Sebastião. Na mostra, ele registrou a relação do homem com o fruto na Etiópia, Guatemala, Índia, China, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Indonésia, Tanzânia e Brasil.

terça-feira, 24 de março de 2015

TUDO E' SUSPEITO...

Merval, Sérgio Moro e a morte do direito

           

O juiz Sérgio Moro foi, como se sabe, homenageado pelas organizações Globo como personalidade do ano no prêmio Faz a Diferença, honraria que recebeu por ser um magistrado imparcial e rigoroso, sendo apenas mera coincidência um eventual alinhamento de suas decisões com os desejos deste poderoso grupo de comunicação.     


Mas muita gente boa opinou, inclusive, que pelos nítidos interesses políticos e econômicos que o grupo Globo persegue, o melhor para um juiz tão cioso de sua independência e imparcialidade, como Sérgio Moro, seria ter se recusado a receber o prêmio. Tememos que estas opiniões não tenham alcançado Moro a tempo, pois talvez o fizessem refletir sobre os perigos para a sua credibilidade desta tão estreita proximidade com uma empresa que é praticamente o órgão de um partido político (PSDB) e porta voz de um movimento golpista. E o que acontece? Um hipotético leitor malicioso, que não conheça a seriedade do juiz Moro, ao ler a edição desta terça-feira (24) do jornal O Globo, é capaz de pensar no impensável: que o magistrado e a empresa de comunicação têm interesses políticos comuns e traçam táticas em conjunto. Senão, vejamos. O juiz mandou transferir, nesta segunda-feira (23), 12 presos da Operação Lava Jato da carceragem da polícia federal, em Curitiba, para um presídio em Pinhais, onde os detidos (que ainda não foram julgados e muito menos condenados, sendo isto, é lógico, um mero detalhe muito justificadamente ignorado pelo novo e avançado ordenamento jurídico brasileiro) usarão uniformes, tomarão banho coletivo, além de outras regalias como a possibilidade, admitida pelo próprio juiz Sérgio Moro, de que venham a sofrer violências de outros detentos.

A esperança de Merval

Entre os presos transferidos está o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, que tem se negado de forma enfática a fazer o acordo de delação premiada. Só permaneceram na PF Nestor Cerveró e Ricardo Pessoa, que está em processo de negociação da delação premiada. Segundo escreve um dos principais colunistas amestrados da mídia hegemônica, Merval Pereira, na edição desta terça-feira do jornal O Globo, a transferência dos presos pode ser decisiva “para que surjam novas provas no processo do petrolão” e liga diretamente esta esperança ao envio de Renato Duque “para a cadeia do Complexo Médico-Penal em Pinhais”. Para Merval, isto “faz com que Renato Duque esteja mais próximo do que nunca do momento de decisão sobre sua própria delação premiada”. Merval lembra (com certeza neste momento já leram para Duque esta parte da coluna várias vezes) que enquanto o delator Barusco “está em liberdade devido à delação premiada, Renato Duque está na cadeia.” E, o mais espantoso, Merval já adianta qual será o veredito de Sérgio Moro, tanto em relação à Duque quanto em relação a Barusco: “Renato Duque está na cadeia próximo de uma condenação que será mais rigorosa do que a do próprio delator”.

Os aspectos irrelevantes

Notem que o jornalista não se preocupa sequer em tomar qualquer precaução ao fazer sua afirmativa. Ele não escreve que Duque “pode” estar próximo a uma condenação rigorosa. Ou que “deve” estar próximo a uma condenação rigorosa. Ele é enfático ao mostrar conhecimento antecipado não só do veredito mas também de sua extensão. Denota Merval uma inaceitável proximidade com o centro de condução da Operação Lava Jato, onde o grupo Globo seria (vejam anossa precaução: “seria”) encarregado de blindar qualquer coisa feita em nome de alcançar os resultados desejados. Merval termina ainda com um aviso que é uma clara ameaça (trecho que deve também estar sendo lido e relido para Duque por delegados atenciosos), depois de adiantar que as primeiras sentenças de Sérgio Moro serão dadas até o meio do ano, diz Merval, mais uma vez mostrando saber de antemão os vereditos: os “ex-dirigentes da Petrobras têm pouco tempo para decidir revelar seus segredos antes de serem condenados”. Só um último escrúpulo de consciência impediu Merval de sugerir métodos como simulação de afogamento, privação do sono, e outras práticas mais “eficazes”, infelizmente, pelo que sabemos, ainda não adotadas no moderno ordenamento jurídico brasileiro para, não só obrigar alguém a falar, mas a falar o que se deseja ouvir. Não se exige nem a verdade, nem provas do que se afirma, aspectos irrelevantes que não interessam ao que existe de mais avançado em nossa justiça. É a morte do direito.

O valentão que ameaça a Dilma

A passeata neofascista do dia 15 deu fôlego a valentões de ocasião. Em declaração ao principal porta voz do movimento golpista, o jornal O Globo, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou que “A presidenta Dilma vai deixar o cargo, por vontade própria ou não.” Para quem não se lembra, o candidato a Mussolini é conhecido por iniciativas bizarras. Em 2013 entrou com ação na Procuradoria Geral de República pedindo a condenação da presidenta por improbidade administrativa por esta ter enviado cartões de natal aos servidores públicos. Depois disse que iria acionar o TSE pelo encontro de Dilma com Lula! Por estas e outras o deputado recebeu do jornalista Jânio de Freitas a alcunha que o acompanha até hoje: “aspirante à perda do senso de ridículo”. Ou seja, um bobo da corte que só um jornal como o da famiglia Marinho leva a sério.

Constrangidos

Notas Vermelhas já mostrou seu pouco apreço pelas avaliações destas agências internacionais, mas é engraçado assistir ao constrangimento dos jornalões, que apostavam no rebaixamento da nota do Brasil para estampar, nesta terça-feira (24) em manchetes garrafais o “aumento da crise”. Como a agência não rebaixou a nota, reafirmando que o país é um local seguro para se investir, a matéria com a notícia foi relegada às páginas internas. O site UOL (grupo Folha) tinha no início da manhã desta terça-feira (24) uma manchete hilariante, onde dizia que a agência S&P tinha dado “outra chance” ao Brasil. Imagino que o UOL, em um esforço de reportagem, presenciou o momento da decisão, que foi mais ou menos assim: 


Diretor 1 da S&P: E aí, pessoal, vamos rebaixar mesmo a nota do Brasil?

Diretor 2 da S&P: Eu acho sacanagem, brasileiro é gente boa. Eu sempre passo o carnaval lá.

Diretor 3 da S&P: É verdade, e a caipirinha, e a caipirinha?

Diretor 1 de novo da S&P: Está decidido, vamos dar mais uma chance para o Brasil. Eles merecem.

Só mesmo o jornalismo de qualidade do grupo Folha para revelar o lado humano do mercado financeiro.

Que país é este? Vídeo sobre a sonegação da Globo

Uma das manchetes do jornal O Globo de hoje é “Tesoureiro do PT vira réu na Lava-Jato”, e acima do título: “Que país é este”? Para entender que país é este é preciso reservar apenas 17 minutos e assistir a esta excelente produção do Diário do Centro do Mundo. No vídeo abaixo, conta-se resumidamente a escabrosa história da fraude milionária da Globo, incluindo su
borno à funcionários públicos e cumplicidades camufladas no judiciário e no aparelho policial. Proponho uma corrente de divulgação do vídeo como parte das comemorações dos 50 anos da Globo. Assistam e, pela democracia no Brasil, divulguem.


Para terminar com alegria, um poema que está circulando nas redes





Colabore com o Notas Vermelhas: envie sua sugestão de nota ou tema para o email wevergton@vermelho.org.br

Defesa explicita a FHG

Reuters põe entrevista com FHC no ar e esquece de tirar frase que denuncia favorecimento
Postado em  24 de março de 2015 - no DCM Em vermelho, a deferência a FHC publicada inadvertidamente A imagem fala tudo.

Em vermelho, a deferência a FHC publicada inadvertidamente
A imagem fala tudo.

Na Reuters, a corrupção vem desde FHC, mas “podemos tirar se achar melhor”

24 de março de 2015 | 16:10 Autor: Fernando Brito
reut
O alemão Paul Julius Reuter, com os telégrafos com que criou a Reuters, no século 19, jamais imaginaria que sua agência de notícias, hoje uma das maiores do mundo, ia tão alegremente entregar-se aos padrões brasileiros de jornalismo.
Ontem, o site da Reuters publicou uma entrevista de Fernando Henrique Cardoso culpando Lula pelos casos de corrupção na Petrobras.
Lá no sexto parágrafo, o texto de Brian Winter, porém, citava as informações de Pedro Barusco de que o desvio de dinheiro começara no governo do tucano entrevistado.
Por distração, foi ao ar, junto do texto, uma observação do editor, semelhante àquela que andou frequentando os e-mail à redação da TV Globo: “Podemos tirar, se achar melhor”.
Assim, com esto jeito meigo de ser.
Quando a Reuters percebeu a “mancada” correu a fazer a reedição que aparece acima deste post.
Um amigo viu e imprimiu a página e, com o texto exato, foi possível achar o resultado na varredura do Google, embora a página original já não mais esteja publicada.
Recortei da tela e apliquei na imagem para que você possa entender a estranha “reedição”, que corrige a mancada, mas não a bajulação.
Fica como mais um exemplo – de tantos e tantos – do sabujismo que a mídia adota, agora em versão internacional, para que o leitor – com o perdão da palavra – possa conhecer os intestinos das fábricas de notícias.

Meu comentario:


Os responsáveis pela mídia brasileira [na maioria políticos] são todos liberais que se identificam com o capitalismo empresarial norte americano, pior que o capitalismo de mercado distributivo adotado pelo PT

reforma política tem nome

A pressa do PMDB para aprovar a sua reforma política tem nome

O segredo para compor uma grande bancada? Simples: muito dinheiro empresarial. Por isso que o PMDB tem pavor do fim do financiamento privado de campanha...


Maria Inês Nassif Edilson Rodrigues / Agência Senado
Desde a Constituinte de 1988, os partidários da reforma política de diversos matizes ideológicos acumularam sucessivos fracassos nas mais diversas tentativas de mudar as regras partidárias e eleitorais. Agora, o PMDB, que é um dos partidos com maior pulverização ideológica do Congresso, conseguiu a façanha de alinhavar um consenso interno em torno de propostas de mudança na legislação, arregimentar apoios de outros partidos e dar uma velocidade ímpar ao debate. O PMDB, hoje, tem condições de articular a aprovação de uma emenda constitucional (que precisa do apoio de 3/5 dos deputados e senadores) para manter a salvo o financiamento privado de campanha e derrubar o sistema proporcional. Isso se articula em torno da PEC Vaccarezza, cuja tramitação anda a passos largos na Comissão Especial e pode chegar ao plenário no próximo mês.

Embora os líderes do partido não deem mais do que declarações óbvias sobre o tema, existem indícios suficientes de que o financiamento privado de campanha é o centro dos interesses da cúpula peemedebista.

O partido, que lançou candidato a presidente da República pela última vez em 1998, é um dos principais destinos dos financiamentos empresariais.

O grande poder do PMDB é sua bancada parlamentar, que faz dele, sempre, o principal partido dos governos de coalizão que se formam desde FHC. É em torno dessa grande bancada – que tem capacidade de voto e veto nas votações legislativas – que esse dinheiro se mobiliza. No momento, todavia, o financiamento empresarial de partidos e campanhas eleitorais encontra-se sob duplo ataque: de forças políticas que o consideram como o grande fator de corrupção da política, e querem proibi-lo; e do Supremo Tribunal Federal, que não declarou ainda a inconstitucionalidade desse tipo de financiamento porque o ministro Gilmar Mendes pediu vistas ao processo, no meio do julgamento, e retarda a decisão.

A Coalizão pela Reforma Política Democrática, liderada pela OPAB e pela ABI e com o apoio de mais de 103 entidades representativas da sociedade civil, por sua vez, empreende um trabalho de mobilização para conseguir as 1,5 milhão de assinaturas necessárias para tornar um projeto de lei como de iniciativa popular. A proposta proíbe o financiamento empresarial e permite o financiamento de pessoas físicas apenas no limite de R$ 700,00 por pessoa.

A pressa da Comissão Especial de Reforma Política convenientemente poderia transformar a permissão para o financiamento privado em norma constitucional antes que o STF declare inconstitucional essa prática de angariação de fundos, e antes que o projeto de lei consiga os apoios necessários para adquirir o status de projeto de iniciativa popular, que teria uma força política muito maior para tramitar no plenário.

Se o PMDB conseguir, com a manobra liderada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aprovar a emenda constitucional liberando o financiamento privado, poderá manter o alto custo de campanhas parlamentares, que garantem ao partido grandes bancadas e, em consequência, um igual poder de coação junto a qualquer governo, seja ele de que partido for.

Um balanço das doações das principais empresas implicadas na Operação Lava Jato, por exemplo, indicam que o PMDB, sem candidato a presidente da República, dividiu de forma praticamente igualitária esses recursos com o PT e com o PSDB, ambos com candidatos presidenciais com chances de vitória.

A soma das doações legais feitas pelas Galvão Engenharia, Odebrecht, UTC, Camargo Correa, OAS, Andrade e Gutierrez, Mendes Jr, Iesa, Queiroz Galvão, Engevix, Setal, GDK, Techint, Promon, MPE e Skanska foi de R$ 222.570.081,00. Deste dinheiro, 25% foram para o PT, 24% para o PSDB e 21% para o PMDB. O PSB, com a candidata que ficou em terceiro lugar na disputa, ficou com 7%. Nas eleições de 2010, essas empresas contribuíram legalmente com R$ 135.516.000,00. O PMDB ficou com a maior fatia, de 24%, seguido do PT, com 23%,e  do PSDB, com 20%.