Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL: Cientista propõe usar o VÍRUS EBOLA para ELIMINAR ...
CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL: Cientista propõe usar o VÍRUS EBOLA para ELIMINAR ...: Vivemos seguramente tempos interessantes. O ecologista de fama mundial, Dr. Eric Pianka, defendeu o uso do Ebola no ar para eliminar ...
Cientista propõe usar o VÍRUS EBOLA para ELIMINAR 90% da população mundial
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http://contraanovaordemmudial.blogspot.com.br/
Postado por
Daniel DeLucca
às
07:39
http://contraanovaordemmudial.blogspot.com.br/
domingo, 21 de junho de 2015
Cientista propõe usar o VÍRUS EBOLA para ELIMINAR 90% da população mundial, e é APLAUDIDO DE PÉ!
Vivemos seguramente tempos interessantes. O ecologista de fama mundial,
Dr. Eric Pianka, defendeu o uso do Ebola no ar para eliminar 90% da
população humana. Poderá estar interessado em saber que as vítimas do
ebola têm uma morte lenta e torturosa ao ser iniciada pelo vírus uma
cascada de calamidades biológicas no interior da vítima que
eventualmente liquidificam os órgãos internos. De acordo com um
relatório do site Vida, e outros relatórios, Eric foi investigado pelo
FBI depois de receber uma denúncia de que Pianka "defendia terrorismo biológico."
É por isso que o FBI está interessado em falar com
ecologista e herpetólogo, Dr . Eric R. Pianka, que sugeriu em uma reunião da Academia de Ciências do Texas que uma versão no ar de Ebola iria acabar com 90% da população humana era a solução para o ser humano "problema da superpopulação."
ecologista e herpetólogo, Dr . Eric R. Pianka, que sugeriu em uma reunião da Academia de Ciências do Texas que uma versão no ar de Ebola iria acabar com 90% da população humana era a solução para o ser humano "problema da superpopulação."
No 109º encontro da Academia de Ciências do Texas, na Universidade Lamar
em Beaumont, entre 3-5 Março de 2006, o Dr. Eric R. Pianka, ecologista
evolucionista e perito em lagartos da Universidade do Texas, apresentou
soluções para reduzir a população mundial na forma de um slide
representando os Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Guerra e fome não
resultarão, explicou. Em vez disso, a doença oferece o meio mais
eficiente e mais rápido para matar milhares de milhões que têm que
morrer em breve se se quer resolver a crise populacional.
A sida não é um assassino eficiente, explicou, porque é lenta demais. O
seu candidato favorito para eliminar 90% da população mundial é o ebola
aerotransportado (ebola Reston), porque é altamente letal e mata em
dias, em vez de anos.
“Temos 90% de mortalidade aerotransportada nos humanos. Matando seres humanos. Pensem nisso.”
“Sabem, a gripe aviária também é boa.” Eles riram de novo quando
ele propôs, com uma nota de satisfação na sua voz, que “Precisamos de
esterilizar todo o mundo na terra.”
Ele encontrou uma solução excelente para o problema dos combustíveis fósseis, “E os combustíveis fósseis estão se esgotando”, disse, “portanto penso que teremos que diminuir para 2 mil milhões, o que seria à volta de um terço de toda a população”. Portanto só a crise do petróleo pode exigir a eliminação de dois terços da população mundial.
Quando Pianka terminou os seus comentários, a audiência aplaudiu. Não
foi apenas um pequeno aplauso cortês que as audiências diplomaticamente
reservam aos pobres oradores enfadonhos. Foi um aplauso ruidoso, forte e
entusiástico.
Cinco horas depois do famoso discurso os distintos dirigentes da
Academia de Ciências do Texas entregaram a Pianka uma placa em
reconhecimento de ter sido nomeado Distinto Cientista Texano 2006.
Fonte: Cidadão cientista Forrest M. Mims III, membro da Academia do Texas e presidente da Secção de Ciência do Ambiente
Em 2007, de acordo com o vídeo abaixo e documentos que foram amplamente
divulgados, o governo dos EUA, através do CDC, adquirido a patente do
Ebola , que inclui toda a tensão, incluindo cepas híbridas que possuem
uma semelhança de 70 por cento. Este foi apenas um ano após o discurso "fim do mundo" de Pianka.
No vídeo de David Vose abaixo, vemos uma descrição mais detalhada do discurso de Pianka, onde teria acompanhado seu discurso de "fim do mundo", com uma apresentação de slides, que incluía uma imagem descrever os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.
O momento do discurso defendendo o uso do aerotransportado Ebola, com o
CDC obtendo a patente e os ensaios clínicos da vacina a partir do mesmo
ano como o discurso Pianka, não pode ser ignorado, nem deve ser.
Considere também o timing coincidente da Geogia
Guidestones, que também defende o abate de 90 por cento da população,
com uma misteriosa além do 2014, que desde então foi removido, eo
transporte deliberada de pessoas Ebola expostos para os Estados Unidos
.
Surpreendentemente, o CDC possui "a" patente de Ebola e todas as cepas futuras.
A seção "RESUMO DA INVENÇÃO" do documento de patente também afirma claramente que o governo dos EUA está alegando que a "propriedade" sobre todos os vírus Ebola que compartilham tão pouco quanto 70% de similaridade com o Ebola que "inventou":
Por que uma organização do governo afirmam ter esta doença infecciosa "inventado"
e, em seguida, ter o monopólio sobre a sua exploração para uso
comercial? É claro que o CDC pretende reivindicar royalties sobre as
vacinas Ebola. Isso, certamente, aumenta a probabilidade de que as
vacinas se tornará obrigatória, aumentando assim o potencial de lucro
para os detentores de patentes.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=irj5BYEoadA
FONTES:
Blog do Liberato: Paulo Nogueira: A desonestidade da Folha no caso d...
Blog do Liberato: Paulo Nogueira: A desonestidade da Folha no caso d...: Postado em 26 jun 2015 por : Paulo Nogueira O dono da Folha Mark Twain, um dos primeiros grandes críticos da imprensa, o...
Blog do Liberato: Fernando Brito: Nem o “ministro’ Reinaldo Azevedo ...
Blog do Liberato: Fernando Brito: Nem o “ministro’ Reinaldo Azevedo ...: 26 de junho de 2015 | 09:22 Autor: Fernando Brito Imperdível a coluna de hoje do inefável Reinaldo Azeved o, jóia da coroa da int...
quinta-feira, 25 de junho de 2015
EUA financia jovens latino-americanos
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CONTRA O FÓRUM DE SÃO PAULO O FÓRUM DA LIBERDADE
VENHAM TODOS CONHECER AS NOVAS (VELHAS) ABERRAÇÕES *QUANDO TE DISSEREM QUE A ESQUERDA ESTÁ CONTRA A DIREITA, VEJA O QUE PREGA O FÓRUM DA LIBERDADE. COM O SLOGAN REPUBLICA X POPULISMO VEJA O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O APOIO DA SOUZA CRUZ, GERDAU, IPIRANGA E RBS (AFILIADA DA REDE GLOBO) (...) Radialista há dez anos, hoje com um programa na TV, Gloria é uma show-woman cativante. Conduz com desenvoltura a plateia formada majoritariamente por estudantes da PUC...
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Para Além do Cérebro: Marco Aurélio Carone: “Aécio foi a Caracas visitar...
Para Além do Cérebro: Marco Aurélio Carone: “Aécio foi a Caracas visitar...: Marco Aurélio Carone mantinha o site Novo Jornal , onde publicava denúncias contra os tucanos mineiros, especialmente Aécio, que governou ...
O Território Livre das Américas
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Vradimir Maximo:
Cuba é exemplo para o mundo
Messias Pontes * A direita insana, no Brasil e em todo o mundo, notadamente nos Estados Unidos, tudo faz para ver o fim da Revolução Cubana. A velha mídia conservadora, venal e golpista brasileira mente descaradamente para confundir a opinião pública, negando e omitindo os avanços da Ilha caribenha, verdadeiro Território Livre das Américas. Se existe no mundo um líder político amado pelo seu povo, este é o Comandante Fidel Castro. Após a queda do muro de Berlim, os colonistas... Ver postagem |
O Espiritualismo Ocidental: Edgar Morin sobre a encílica, voltada para a consc...
O Espiritualismo Ocidental: Edgar Morin sobre a encílica, voltada para a consc...: “O verdadeiro humanismo é aquele que vai dizer que eu reconheço em todo ser vivo ao mesmo tempo um ser semelhante e diferente de mi...
Blog do Liberato: Luis Nassif: Como o PT blindou o PSDB e se tornou ...
Blog do Liberato: Luis Nassif: Como o PT blindou o PSDB e se tornou ...: QUI, 25/06/2015 - 11:28 ATUALIZADO EM 25/06/2015 - 12:25 Luis Nassif De como o governo Lula profissionalizou a PF mas não a ...
Postado por
Wanderley Liberato
às
13:43
Luis Nassif: Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF
QUI, 25/06/2015 - 11:28
ATUALIZADO EM 25/06/2015 - 12:25
De como o governo Lula profissionalizou a PF mas não a política
Mais do que questões partidárias, a motivação maior da Operação Lava
Jato é a revanche de duas operações anteriores que foram sacrificadas
pelo jogo político: a Satiagraha e a Castelo de Areia. E é um exemplo
eloquente dos erros de Lula e do PT em relação à Polícia Federal.
No primeiro governo Lula, o Ministro Márcio Thomas Bastos mudou a face
da PF e do combate ao crime organizado no país. O reaparelhamento da PF,
a criação da Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), o preparo de
procuradores e policiais federais para, junto com técnicos da Receita e
do Banco Central, entender os becos intrincados do sistema financeiro,
tudo isso fez parte de um processo que mudou o patamar de competência
tanto da PF quanto do MPF.
Tinha-se, agora, pela primeira vez no país um sistema de combate ao
crime organizado e, ao lado, um modelo político ancestral trafegando na
zona cinzenta da legalidade, cujos exemplos anteriores foram as
revelações trazidas pelas CPIs do Banestado e dos Precatórios.
Estimulados, os agentes e procuradores saíram a campo para enfrentar o
maior desafio criminal brasileiro: desbastar a zona cinzenta onde
circulavam recursos do narcotráfico, de doleiros, de corrupção pública e
privada, de esquentamento de dinheiro, das jogadas financeiras, e por
onde passavam as intrincadas relações entre política e negócios que
estavam na base da governabilidade do país.
Quando calhava de delegados e procuradores encontrarem um juiz
justiceiro de primeira instância, colocava-se em xeque todo o sistema de
blindagem historicamente praticado no país.
Duas das mais expressivas operações - a Satiagraha e a Castelos de Areia - pegavam o coração da máquina tucana.
A primeira centrava fogo em Daniel Dantas, do Banco Opportunity,
principal beneficiário do processo de privatização, sócio da filha de
José Serra, administrador dos fundos do Instituto Fernando Henrique
Cardoso, pessoalmente favorecido por ele, quando presidente da
República, em episódios que se tornaram públicos - como seu jantar no
Palácio do Alvorada, cuja sobremesa foi a cabeça de dirigentes de fundos
de pensão que se opunham a ele.
A segunda, a Castelo de Areia, pegava na veia os acordos de empreiteiras
com os governos José Serra e Geraldo Alckmin. Quem leu o inquérito
garantia haver provas robustas, inclusive, dos acertos para tirar das
costas dos presidentes de empreiteiras a responsabilidade criminal pelas
mortes no acidente com o Metrô.
Satiagraha foi abortada pela ação conjunta do Ministro Gilmar Mendes -
defendendo o seu grupo político - e do próprio Lula, afastando Paulo
Lacerda da Abin e os policiais que conduziam a operação, depois dos
factoides plantados pela Veja e por Gilmar. E também devido às
investidas da operação sobre José Dirceu.
Foi a primeira chaga aberta nas relações da PF com o PT e Lula.
No caso da Castelo de Areia, a alegação foi de que a investigação
começou a partir de uma denúncia anônima. Especialistas que analisaram o
inquérito, do lado das empreiteiras, admitem que não havia erro
processual. O inquérito era formalmente perfeito. Terminou no STJ de
forma estranha, negociado pelo ex-Ministro Márcio Thomas Bastos, na
condição de advogado da Camargo Correia.
Foi assim que o PT, através de seus Ministros e criminalistas, livrou o
PSDB dos seus dois maiores pepinos, mas ficou com uma conta alta
espetada nas costas.
A revanche veio no pacto da Lava Jato, entre PF, MPF e o sucessor de
Fausto De Sanctis: Sérgio Moro - que teve papel central não apenas na
Lava Jato mas na AP 470, do mensalão, como assessor da Ministra Rosa
Weber.
A rebelião da primeira instância
A anulação da Satiagraha e da Castelo de Areia nos tribunais superiores
produziu intensa revolta entre juízes de primeira instância, MPF e PF.
Tome-se o caso da Satiagraha.
A lei diz que decisão de juiz de primeira instância precisa passar
primeiro pela segunda e terceira instância até chegar ao STF (Supremo
Tribunal Federal). No controvertido episódio da concessão de dois habeas
corpus, Gilmar Mendes atropelou a lei e as próprias decisões do juiz
Fausto De Sanctis e mandou soltar os detidos.
Houve abusos, sim. O show midiático com a TV Globo, a prisão do
ex-prefeito Celso Pitta, já doente terminal e outros. Mas também foi
divulgada uma conversa de Dantas afirmando que o desafio seria passar
pela primeira instância, pois nas instâncias superiores havia
"facilidades".
Conseguiu não apenas os dois HCs de Gilmar, como sua participação em dos
factoides criados para a revista Veja e, depois, trancar a ação no STJ
(Superior Tribunal de Justiça), de onde até hoje não saiu.
Todo o desgaste da Satiagraha e da Castelo de Areia, perante a opinião
pública transformou-se em blindagem para a Lava Jato. Com o agravante
de, no Ministério da Justiça, encontrar-se o mais inodoro Ministro da
história da República.
Se os alvos fossem tucanos e o Ministro relator do STF Gilmar Mendes,
não haveria problemas. Gilmar atropelaria a lei e concederia os HCs. E o
Ministro Cardozo agiria valentemente em nome do “republicanismo”.
Agora, tem-se na relatoria do STF um Ministro técnico, formalista, sem
vinculações partidárias. No Ministério da Justiça, um Ministro anódino,
incapaz de conter os abusos “em nome do republicanismo”. Na Procuradoria
Geral da República, um procurador geral empenhado com a sua reeleição
tendo como principal opositor um colega que critica sua "leniência"
(!!!) na Lava Jato. Finalmente, uma imprensa que ajudou a liquidar com a
Satiagraha pelas mesmas razões que, hoje em dia, defende a Lava Jato.
Como é um jogo de poder, procuradores, delegados, Moro não se pejam em
montar alianças com grupos de midia claramente engajados no jogo de
interesses políticos e comerciais, alguns deles em aliança com o crime
organizado.
O jogo poderia ter se equilibrado um pouco se o PGR aplicasse a lei e
atuasse contra vazamentos de inquéritos sigilosos ou pelo menos
aceitasse a denúncia contra Aécio Neves. Seria uma maneira de mostrar
isenção e impedir a exploração política do episódio.
Mas hoje em dia a corporação MPF é fundamentalmente anti-PT. A ponto de
fechar os olhos quando um ex-PGR, Antonio Fernandes dos Santos, livrou
Dantas do mensalão e, logo depois, aposentado, ganhou um mega-contrato
da Brasil Telecom, quando ainda controlada pelo banqueiro.
Enfim, o PT colhe o que plantou. E o PSDB planta o que não colheu.
Quem não pune é punido
O Governo não puniu quem deveria ser punido. Agora é punido não só o Governo mas o Brasil e seu povo exatamente por aqueles que mais deveriam já ter sido punidos.
Blog do Liberato
http://blogdoliberato.blogspot.com.br/
Postado por
Wanderley Liberato
às
13:43
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quinta-feira, 25 de junho de 2015
Luis Nassif: Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF
QUI, 25/06/2015 - 11:28
ATUALIZADO EM 25/06/2015 - 12:25
De como o governo Lula profissionalizou a PF mas não a política
Mais do que questões partidárias, a motivação maior da Operação Lava
Jato é a revanche de duas operações anteriores que foram sacrificadas
pelo jogo político: a Satiagraha e a Castelo de Areia. E é um exemplo
eloquente dos erros de Lula e do PT em relação à Polícia Federal.
No primeiro governo Lula, o Ministro Márcio Thomas Bastos mudou a face
da PF e do combate ao crime organizado no país. O reaparelhamento da PF,
a criação da Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), o preparo de
procuradores e policiais federais para, junto com técnicos da Receita e
do Banco Central, entender os becos intrincados do sistema financeiro,
tudo isso fez parte de um processo que mudou o patamar de competência
tanto da PF quanto do MPF.
Tinha-se, agora, pela primeira vez no país um sistema de combate ao
crime organizado e, ao lado, um modelo político ancestral trafegando na
zona cinzenta da legalidade, cujos exemplos anteriores foram as
revelações trazidas pelas CPIs do Banestado e dos Precatórios.
Estimulados, os agentes e procuradores saíram a campo para enfrentar o
maior desafio criminal brasileiro: desbastar a zona cinzenta onde
circulavam recursos do narcotráfico, de doleiros, de corrupção pública e
privada, de esquentamento de dinheiro, das jogadas financeiras, e por
onde passavam as intrincadas relações entre política e negócios que
estavam na base da governabilidade do país.
Quando calhava de delegados e procuradores encontrarem um juiz
justiceiro de primeira instância, colocava-se em xeque todo o sistema de
blindagem historicamente praticado no país.
Duas das mais expressivas operações - a Satiagraha e a Castelos de Areia - pegavam o coração da máquina tucana.
A primeira centrava fogo em Daniel Dantas, do Banco Opportunity,
principal beneficiário do processo de privatização, sócio da filha de
José Serra, administrador dos fundos do Instituto Fernando Henrique
Cardoso, pessoalmente favorecido por ele, quando presidente da
República, em episódios que se tornaram públicos - como seu jantar no
Palácio do Alvorada, cuja sobremesa foi a cabeça de dirigentes de fundos
de pensão que se opunham a ele.
A segunda, a Castelo de Areia, pegava na veia os acordos de empreiteiras
com os governos José Serra e Geraldo Alckmin. Quem leu o inquérito
garantia haver provas robustas, inclusive, dos acertos para tirar das
costas dos presidentes de empreiteiras a responsabilidade criminal pelas
mortes no acidente com o Metrô.
Satiagraha foi abortada pela ação conjunta do Ministro Gilmar Mendes -
defendendo o seu grupo político - e do próprio Lula, afastando Paulo
Lacerda da Abin e os policiais que conduziam a operação, depois dos
factoides plantados pela Veja e por Gilmar. E também devido às
investidas da operação sobre José Dirceu.
Foi a primeira chaga aberta nas relações da PF com o PT e Lula.
No caso da Castelo de Areia, a alegação foi de que a investigação
começou a partir de uma denúncia anônima. Especialistas que analisaram o
inquérito, do lado das empreiteiras, admitem que não havia erro
processual. O inquérito era formalmente perfeito. Terminou no STJ de
forma estranha, negociado pelo ex-Ministro Márcio Thomas Bastos, na
condição de advogado da Camargo Correia.
Foi assim que o PT, através de seus Ministros e criminalistas, livrou o
PSDB dos seus dois maiores pepinos, mas ficou com uma conta alta
espetada nas costas.
A revanche veio no pacto da Lava Jato, entre PF, MPF e o sucessor de
Fausto De Sanctis: Sérgio Moro - que teve papel central não apenas na
Lava Jato mas na AP 470, do mensalão, como assessor da Ministra Rosa
Weber.
A rebelião da primeira instância
A anulação da Satiagraha e da Castelo de Areia nos tribunais superiores
produziu intensa revolta entre juízes de primeira instância, MPF e PF.
Tome-se o caso da Satiagraha.
A lei diz que decisão de juiz de primeira instância precisa passar
primeiro pela segunda e terceira instância até chegar ao STF (Supremo
Tribunal Federal). No controvertido episódio da concessão de dois habeas
corpus, Gilmar Mendes atropelou a lei e as próprias decisões do juiz
Fausto De Sanctis e mandou soltar os detidos.
Houve abusos, sim. O show midiático com a TV Globo, a prisão do
ex-prefeito Celso Pitta, já doente terminal e outros. Mas também foi
divulgada uma conversa de Dantas afirmando que o desafio seria passar
pela primeira instância, pois nas instâncias superiores havia
"facilidades".
Conseguiu não apenas os dois HCs de Gilmar, como sua participação em dos
factoides criados para a revista Veja e, depois, trancar a ação no STJ
(Superior Tribunal de Justiça), de onde até hoje não saiu.
Todo o desgaste da Satiagraha e da Castelo de Areia, perante a opinião
pública transformou-se em blindagem para a Lava Jato. Com o agravante
de, no Ministério da Justiça, encontrar-se o mais inodoro Ministro da
história da República.
Se os alvos fossem tucanos e o Ministro relator do STF Gilmar Mendes,
não haveria problemas. Gilmar atropelaria a lei e concederia os HCs. E o
Ministro Cardozo agiria valentemente em nome do “republicanismo”.
Agora, tem-se na relatoria do STF um Ministro técnico, formalista, sem
vinculações partidárias. No Ministério da Justiça, um Ministro anódino,
incapaz de conter os abusos “em nome do republicanismo”. Na Procuradoria
Geral da República, um procurador geral empenhado com a sua reeleição
tendo como principal opositor um colega que critica sua "leniência"
(!!!) na Lava Jato. Finalmente, uma imprensa que ajudou a liquidar com a
Satiagraha pelas mesmas razões que, hoje em dia, defende a Lava Jato.
Como é um jogo de poder, procuradores, delegados, Moro não se pejam em
montar alianças com grupos de midia claramente engajados no jogo de
interesses políticos e comerciais, alguns deles em aliança com o crime
organizado.
O jogo poderia ter se equilibrado um pouco se o PGR aplicasse a lei e
atuasse contra vazamentos de inquéritos sigilosos ou pelo menos
aceitasse a denúncia contra Aécio Neves. Seria uma maneira de mostrar
isenção e impedir a exploração política do episódio.
Mas hoje em dia a corporação MPF é fundamentalmente anti-PT. A ponto de
fechar os olhos quando um ex-PGR, Antonio Fernandes dos Santos, livrou
Dantas do mensalão e, logo depois, aposentado, ganhou um mega-contrato
da Brasil Telecom, quando ainda controlada pelo banqueiro.
Enfim, o PT colhe o que plantou. E o PSDB planta o que não colheu.
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