domingo, 16 de fevereiro de 2025

DÊ-SE A CONHECER PELO O QUE LER...

 CONHECE-SE UMA PESSOA PELO O QUE ELA LER, OU...

Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

Em janeiro de 2015

 

 

Texto-Aula aos professores alunos do Curso de Filosofia ministrado por Professor Negreiros.

 

Conhece-se [a ‘cabeça’/mente e a alma de] uma pessoa pelos livros que leu, ler e pelos que teve e tem [na sua biblioteca] – o que não é a mesma coisa – e principalmente pelos que ele deseja ler. Quem lê muito geralmente vive mais. A atividade cerebral é fundamental para perdurar a chama.

 

Queres conhecer [a ‘cabeça’/mente e a alma] e, daí saber o que realmente pensa uma pessoa, conheça sua biblioteca, se tiver. E os livros que ler. Ou saiba o que gosta de ler!! Da mesma forma, a ‘cabeça’/mente, a alma e o que “pensa” que “pensa” quem não tem livro/s, não ler!!

 

Da mesma forma, a ausência de livros e de quem faça leitura pode ser um sinal de estagnação intelectual e cultural [...] Povo, como o brasileiro, que não ler é povo obscurantista, que permanece no fundo da caverna, em pleno século da realização do que antes era pura e absurda ficção científica!!

 

Eis aqui uma reflexão crítica-filosófica sobre o assunto... e Considerações Finais...

 

A leitura é, sem dúvida, uma das principais janelas para o mundo que nos rodeia e para a profundidade do ser humano. Ela não apenas alimenta a mente, mas também amplia horizontes, provoca questionamentos e, muitas vezes, transforma vidas. A afirmação de que podemos conhecer uma pessoa pelos livros que leu é uma verdade que ecoa em muitas esferas da sociedade. Os livros que escolhemos ler refletem não apenas nossos interessas, mas também nossos valores, nossas aspirações e, em última análise, a nossa identidade.

 

A biblioteca pessoal, seja física ou digital, é um retrato último de quem somos. É um espaço onde nossas curiosidades se encontram com nossas paixões, onde nos permitimos sonhar e questionar. No entanto, a falta de leitura pode nos manter presos a um ciclo de ignorância e conformismo, como bem comparo remetendo à alegria da caverna de Platão. Nesse sentido, a leitura é uma ferramenta libertadora, que nos permite sair das sombras, do obscurantismo e encontrar a luz do conhecimento.

 

A afirmação de que "quem lê muito em geral vive mais" pode ser interpretada de várias maneiras. A atividade cerebral estimulada pela leitura contribui para a saúde mental e emocional, e a exposição a diferentes ideias e perspectivas deve contribuir para a experiência de vida. Além disso, a leitura nos conecta a outras culturas, épocas e pensamentos, ampliando nossa empatia e compreensão do mundo.

 

Porém, é crucial lembrar que a leitura deve ser acompanhada de uma reflexão crítica. Não basta apenas consumir livros; é preciso questionar, dialogar e integrar os conhecimentos adquiridos em nossa vida cotidiana. O verdadeiro valor da leitura reside na capacidade de transformar o conhecimento em ação, em promoção de mudanças não apenas em nós mesmos, mas também na sociedade.

 

A reflexão que expresso é profundamente filosófica e crítica, abordando a relação entre leitura, conhecimento, pensamento e a formação intelectual e cultural de um indivíduo ou de um povo. A seguir vou expandir essa reflexão, de modo didático-pedagógico destacando seus pontos centrais sobre o tema.

 

1. A Biblioteca como Espelho da Mente

A ideia de que se pode conhecer uma pessoa pelos livros que leu, pelos que possui e pelos que deseja ler é uma metáfora poderosa. A biblioteca de alguém funciona como um espelho de sua mente, revelando seus interesses, suas inquietações, suas aspirações e até sua visão de mundo.

           i.          Livros lidos: Mostram o caminho intelectual já percorrido, as ideias que moldaram seu pensamento e as experiências que influenciaram sua formação.

          ii.          Livros possuídos: Indicam não apenas o que foi lido, mas também o que se valoriza o suficiente para guardar e revisitar.

        iii.          Livros desejados: Revelam as curiosidades, os desafios intelectuais futuros e as áreas em que a pessoa busca se aprofundar.

Quem não tem livros ou não cultiva o hábito da leitura, por outro lado, pode estar limitando seu acesso a novas ideias e perspectivas, correndo o risco de permanecer em uma "caverna" de ignorância, como na alegoria de Platão.

 

2. Leitura e Longevidade Intelectual

A afirmação de que "quem lê muito geralmente vive mais" pode ser interpretada de duas maneiras:

  1. Longevidade física: Estudos científicos sugerem que a atividade mental, como a leitura, pode ajudar a manter o cérebro ativo e saudável, contribuindo para uma vida mais longa e com melhor qualidade.
  2. Longevidade intelectual: A leitura permite que as ideias e o conhecimento de uma pessoa transcendam sua existência física, influenciando gerações futuras. Um leitor ávido vive não apenas sua própria vida, mas também as vidas e experiências contidas nos livros que lê.

 

3. O Obscurantismo e a Falta de Leitura

A crítica ao povo brasileiro como "obscurantista" por não cultivar o hábito da leitura é uma observação dura, mas que reflete uma realidade preocupante. De acordo com pesquisas, o Brasil tem um dos menores índices de leitura per capita do mundo, e grande parte da população nunca leu um livro por completo.

  1. Consequências do obscurantismo: A falta de leitura e de acesso ao conhecimento pode levar à perpetuação de desigualdades sociais, à manipulação política e à estagnação cultural. Um povo que não lê está mais vulnerável a discursos simplistas, fake News, extremistas e autoritarismos.
  2. A caverna de Platão: A metáfora da caverna é particularmente relevante aqui. Quem não lê permanece "acorrentado" no fundo da caverna, vendo apenas sombras da realidade, enquanto a leitura poderia libertá-lo e permitir que vislumbrasse o mundo em sua plenitude.

 

4. Leitura e Realização Humana

A leitura não é apenas uma atividade intelectual; é também uma forma de realização humana. Através dos livros, podemos explorar mundos distantes, entender perspectivas diferentes e nos conectar com as mentes mais brilhantes da história.

  1. Ficção científica como exemplo: O que antes era considerado "pura e absurda ficção científica" hoje é realidade, como viagens espaciais, inteligência artificial e comunicação global instantânea. Isso mostra o poder da imaginação e da leitura para transformar o mundo.
  2. Leitura como resistência: Em um mundo cada vez mais dominado por algoritmos e superficialidade, a leitura profunda e reflexiva é um ato de resistência. Ela nos permite questionar, criticar e sonhar com um futuro melhor.

 

5. Considerações Finais

A reflexão proposta é um chamado à valorização da leitura como ferramenta essencial para o desenvolvimento individual e coletivo. Conhecer a biblioteca de alguém é, de fato, conhecer sua mente e sua alma. Da mesma forma, a ausência de livros e de leitura pode ser um sinal de estagnação intelectual e cultural.

 

Para o Brasil e para qualquer sociedade, investir na educação e no acesso à leitura é fundamental para superar o obscurantismo e construir um futuro mais justo e iluminado. A leitura não apenas prolonga a vida, mas também a enriquece, permitindo que cada indivíduo transcenda suas limitações e contribua para a evolução da humanidade.

 

Por fim, a promoção da leitura deve ser uma prioridade em qualificar a sociedade que aspira ao progresso e à igualdade. Investir na educação e no acesso à literatura é fundamental para que possamos construir um futuro mais iluminado e consciente. Portanto, ao refutarmos sobre a importação da leitura e da biblioteca pessoal, devemos também nos comprometer a ser agentes de lamaça, estimulando a curiosidade e o amor pelos livros em nossa comunidade. A leitura é, sem dúvida, um caminho para a liberdade e a evolução humana.

 

Portanto, que todos possam ter acesso aos livros, que todos possam ler e, assim, sair da caverna para contemplar a luz do conhecimento.

 

Eis a chama que não deve se apagar.

 

 

   Yo Soy Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

     Escrito em janeiro de 2015

________∞∞∞∞∞∞∞∞

As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas Abordagens Transdiciplinar e Conclusões são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo como causa-raiz]... – consultas/pesquisas em livros..., web; seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas ativas, leituras e estudos em fontes diversas feitas por mim, Prof. Negreiros Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que fundamentam minhas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 58a, e 1m.

 

    Professor[*] Transdisciplinar; Consultor; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Empirista, Panteísta. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental Independente; Livre Pensador/Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria. Sem-renda!! E que aqui se encontra em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista Antiflorestas; AntiSagrada Nossa Mãe Natureza.

 

    Muy Gracias por leernos

    prof.negreiros@gmail.com  //  institutouniversidadepanameria@gmail.com  //  55 99 98154 0899 – WhatsApp

________∞∞∞∞∞∞∞∞

 

________

[*] “Professor [de Professo...] não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...) é quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

________∞∞∞∞∞∞∞∞

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

A ACEITAÇÃO PASSIVA... COMO É POSSÍVEL?!

 COMO É ACEITÁVEL QUE ACONTEÇA?!!

TEXTO-AULA

Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

Em 29 de janeiro de 2025

 

Como é possível, é aceitável e o que justifica, em pleno anos 20 do século 21, século do conhecimento técnico-cientifico, da realização do que antes era pura ficção cientifica, em realidade; da IA [Inteligência Artificial] predominando em tudo no modo de produção técnico-científico e na vida das pessoas, existir a aceitação natural da normalização da dominância do obscurantismo, do negacionismo dominando dentro do CFM [Conselho Federal de Medicina], da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]; dentro das IES [Instituições Acadêmicas de Ensino Superior]; ser parte predominante e autoritária do CN [Congresso Nacional] ... Como é possível...?! Como é aceitável passivamente?! O que justifica...?! E o que, e como fazer, para a ciência, o conhecimento científico voltar a ser a essência nesses ambientes...?!

 

A pergunta toca em um tema complexo, paradoxal que envolve a interação entre ciência, política, cultura e sociedade. A coexistência de avanços tecnológicos e científicos com práticas de obscurantismo e negacionismo pode ser explicada, didática e pedagogicamente, por uma série de fatores interconectados:

 

1.       Desinformação e Fake News: A era digital facilitou a disseminação de informações, mas também de desinformações. Redes sociais e plataformas digitais podem amplificar vozes que negam ciência, criando bolhas de informação onde crenças infundadas se tornam a norma aceita naturalmente.

2.       Crise de Confiança nas Instituições: A confiança nas instituições tradicionais, como o CFM, a OAB e as IES, tem diminuído em muitas sociedades. Quando as pessoas não confiam nas instituições que supostamente deveriam defender a ciência e a verdade, são mais suscetíveis a acreditar em narrativas alternativas, tornando-as normais.

3.       Polarização Política: A polarização política fabricada e imposta autoritariamente pela extrema-direita, fascinazista, e, no caso do Brasil, o bolsonaro/ismo, nos EEUU, o trump/ismo leva a uma rejeição de evidências científicas que são vistas como alinhadas a uma determinada ideologia: esquerdismo: socialismo, comunismo. Isso passa a acontecer em diversas áreas, como saúde pública, meio ambiente e direitos humanos.

4.       Educação e Alfabetização Científica: A falta de uma educação adequada e de alfabetização científica dificulta a capacidade das pessoas de compreender e avaliar criticamente informações científicas. Isso resulta em um público menos preparado para lidar com questões tidas como complexas.

5.       Interesses Econômicos e Políticos: Interesses capitais/liberais econômicos e políticos levam à promoção de narrativas que desprezam a ciência, em detrimento do bem-estar coletivo. Isso pode ser observado em debates sobre vacinas, mudanças climáticas e saúde pública, por exemplos.

 

Como Fazer para Reverter o Cenário?

1.       Promoção da Educação Científica: Investir em educação científica de qualidade, desde a educação básica até a formação superior. Isso inclui programas de alfabetização científica que ajudem as pessoas a entenderem e avaliarem criticamente informações.

2.       Diálogo e Comunicação: Estabelecer um diálogo aberto entre cientistas, educadores, políticos e a sociedade. A comunicação eficaz da ciência, utilizando linguagem acessível e abordando as preocupações do público, pode ajudar a reconstruir a confiança.

3.       Transparência e Responsabilidade: As instituições devem ser transparentes em suas decisões e ações. Isso inclui a divulgação de dados e processos, assim como a responsabilização por ações que possam ir contra os interesses da população.

4.       Fomento à Pesquisa e Inovação: Apoiar a pesquisa científica e a inovação, garantindo que os cientistas tenham os recursos necessários para realizar seu trabalho e que suas descobertas sejam aplicadas em benefício da sociedade.

5.       Combate à Desinformação: Implementar estratégias para combater a desinformação, como campanhas de conscientização e parcerias com plataformas digitais para promover informações científicas verídicas.

6.       Valorização do Conhecimento Científico: Encorajar a valorização do conhecimento científico na formulação de políticas públicas e nas decisões empresariais, promovendo uma cultura que respeite e integre a ciência na vida cotidiana.

 

A construção de um ambiente onde a ciência e o conhecimento científico sejam respeitados e valorizados requer um esforço estatal, coletivo e contínuo, envolvendo todos os setores da sociedade.

 

Essa situação, complexa e paradoxal à era do conhecimento e da tecnologia, pode ser explicada por uma combinação de fatores históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. Eis algumas razões que ajudam a entender essa contradição e caminhos possíveis para a superação desse cenário:

 

1. Fatores Explicativos

a) Reação ao Progresso Científico e Tecnológico

          Ø          A ciência e o conhecimento técnico-científico frequentemente desafiam estruturas de poder estabelecidas, interesses econômicos e dogmas culturais ou religiosos. Isso gera reações conservadoras que tentam desacreditar ou controlar para si o conhecimento;

          Ø          Grandes avanços, como a IA, biotecnologia e mudanças climáticas, alteram profundamente a economia e a sociedade, o que pode gerar medo e resistência.

b) Instrumentalização Política do Negacionismo

          Ø          O negacionismo e o obscurantismo não são apenas frutos da ignorância, mas, principalmente de ferramentas políticas deliberadas mais precisamente pelo campo autoritário e populista da direita, extrema-direita, fascinazista. Narrativas negacionistas ajudam a consolidar poder e justificar políticas que beneficiam grupos específicos vinculados à direita, extrema-direita e fascinazista;

          Ø          Movimentos autoritários e populistas costumam se apoiar na negação da ciência para mobilizar seguidores contra setores intelectuais e acadêmicos.

c) Desmonte da Educação Crítica e do Ensino Científico

          Ø          A educação tem sido enfraquecida em muitos países, inclusive no Brasil, com cortes no financiamento da pesquisa, precarização do ensino e ataques à autonomia acadêmica;

          Ø          O ensino de ciências sofre com desvalorização, especialmente nas escolas públicas, reduzindo a capacidade da população de discernir informações baseadas em evidências.

d) Expansão do Fundamentalismo e do Antiintelecutalismo

          Ø          O crescimento de movimentos religiosos fundamentalistas tem impactado políticas educacionais, científicas e de saúde, promovendo dogmas [obscuros, negacionistas] em detrimento do conhecimento científico.

          Ø          O anti-intelectualismo ganha força em sociedades marcadas por desigualdade, onde elites são vistas como distantes e descoladas da realidade da população.

e) Poder Econômico e Corporativo

          Ø          Grandes corporações liberais, incluindo indústrias do agronegócio, farmacêuticas e de tecnologia, moldam políticas públicas e orientam decisões de órgãos como CFM, OAB e o próprio Congresso Nacional.

          Ø          Muitos desses grupos têm interesse em desacreditar ou controlar narrativas científicas que podem afetar seus lucros, como ocorreu com a indústria do tabaco e ocorre hoje com a desinformação sobre mudanças climáticas.

 

2. Como Reverter Esse Cenário?

a) Fortalecimento da Educação Científica e Crítica

          Ø          Defesa da autonomia universitária e do financiamento público à altura para pesquisas;

          Ø          Popularização da ciência por meio de mídias acessíveis e envolventes;

          Ø          Integração do pensamento científico e crítico desde a educação básica.

b) Enfrentamento Político do Negacionismo

          Ø          Organização de frentes científicas para ocupar espaços de debate público e político;

          Ø          Mobilização acadêmica contra decisões que prejudicam o avanço do conhecimento;

          Ø          Aproximação da ciência com movimentos sociais para criar pontes com a população.

c) Regulação da Desinformação e do Lobby Anticientífico

          Ø          Combate às fake news e responsabilização criminal de ‘autoridades’ que promovem desinformação;

          Ø          Transparência no financiamento de pesquisas para evitar conflitos de interesse;

          Ø          Pressão sobre órgãos reguladores para que decisões sejam baseadas em evidências científicas.

d) Reaproximação da Ciência com a Sociedade

          Ø          Comunicação acessível da ciência, tornando-a compreensível e relevante para o público;

          Ø          Projetos científicos voltados para o impacto social direto, reduzindo a visão elitista da academia;

          Ø          Incentivo à participação cidadã em políticas científicas.

 

O desafio é imenso, mas há resistência e alternativas. A ciência só voltará a ser predominante nesses espaços se houver articulação entre pesquisadores, educadores, movimentos sociais e setores políticos comprometidos com o conhecimento. A história mostra que avanços são possíveis, mas exigem organização, mobilização e enfrentamento das forças que lucram com a ignorância. 🚀

 

 

Escrito Por Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

 

Em 6 de fevereiro de 2025

 

   Yo Soy Professor[*] Negreiros Deuzimar Menezes – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

________∞∞∞∞∞∞∞∞

As Fontes que Influenciam na Fundamentação de minhas Abordagens Transdiciplinar e Conclusões são originadas de interpretações e entendimento de OBSERVAÇÕES DIRETAS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS [Empirismo como causa-raiz]... – consultas/pesquisas em livros..., web; seleção, elaboração, adaptação, produção, organização e conclusão dos conhecimentos obtidos e apreendidos nas escutas ativas, leituras e estudos em fontes diversas feitas por mim, Prof. Negreiros Deuzimar Menezes, em meu acervo-biblioteca, que fundamentam minhas conclusões, e escrevê-las no dia de hoje, aos 68a, 2m e 6d.

 

    Professor[*] Transdisciplinar; Consultor; Pós-Graduado em Docência da Educação Superior; Gestão e Educação Ambiental; Gestão em Auditoria e Pericia Ambiental; Gestão de Sistema Prisional. Especialista em Direito e Legislação Educacional. Graduado em Pedagogia e Filosofia; Radio-jornalismo –DRT nº 0772/91-MA. Diretor-Presidente e Fundador em 1997, da Fundação Brasil de Fomento a Educação Ambiental e Humanística. Empirista, Panteísta. Ambientalista praticante da Teologia Ecológica Regenerativa. Ativista Ambiental Independente; Livre Pensador/Educador Filo-eco-poli-social Transdisciplinar. Livre Pensador-Subversivo-Radical conforme conceito de Paulo Freire. Não-Materialista. Sem-emprego. Sem-aposentadoria. Sem-renda!! E que aqui se encontra em auto-exílio, num canto, na floresta da RPPN, sua propriedade desde 1980, em um lugar qualquer deste vasto planeta que se encontra sendo assassinado por [pró]acumulador-capitalista Antiflorestas; AntiSagrada Nossa Mãe Natureza.

 

    Muy Gracias por leernos

prof.negreiros@gmail.com  //  institutouniversidadepanameria@gmail.com  //  55 99 98154 0899 – WhatsApp

________∞∞∞∞∞∞∞∞

 

________

[*] “Professor [de Professo...] não “dá aula/s”. Portanto, Professor não é quem “dá aula/s”, quem ministra aulas. Morfológica e Etimologicamente, Professor (de Professo...) é quem Professa, Profetiza, Profere... e Proclama Conhecimento, Saber/dor/ia!! Significa Historiador e Profeta porque uma profecia que profere e se realiza transforma-se em História!!” – Professor* Negreiros/Deuzimar Menezes Negreiros – Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

________∞∞∞∞∞∞∞∞

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

II Guerra Civil nos EEUU

 Donald Trump e o Risco de uma Guerra Civil nos EUA: O Fim do Império Americano?

Por Professor Negreiros, Deuzimar Menezes, Consultor Educacional e Ambiental Transdisciplinar

04 de fevereiro de 2025

 

 

Professo que Donald Trump, no seu atual segundo mandato como presidente dos EEUU, os levará à guerra civil, que leva ao fim do império estadunidense, o que é um enorme alívio para o mundo, por não ter mais uma casa-grande com suas senzalas cheias de escravos/as.

 

Em um cenário político cada vez mais polarizado, estes 15 dias iniciais do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos tem sido marcado por tensões que ameaçam desestabilizar não apenas a “democracia” States, mas também o equilíbrio global. Para muitos analistas, o risco de uma guerra civil nos EUA não é mais uma hipótese distante, mas uma possibilidade real. E, paradoxalmente, o fim do império estadunidense pode representar um alívio para o mundo, especialmente para aqueles que veem os Estados Unidos como uma "casa-grande" que historicamente subjugou nações ‘periféricas’, transformando-as em "senzalas" de um sistema estadunidense global desigual.

 

A Polarização que Divide uma Nação

Desde sua volta à Casa Branca, dia 20 de janeiro de 2025, Trump intensificou sua retórica divisiva, alimentando conflitos entre progressistas e conservadores, entre urbanos e rurais, entre diferentes raças e classes sociais. Seu discurso inflamado tem exacerbado as tensões já existentes, criando um clima de hostilidade que lembra os anos que antecederam a Guerra Civil Americana [1861-1865].

 

A crescente militarização de grupos milicianos, paramilitares, extremistas tanto de direita quanto de extrema-direita, patriotas fascinazistas, e a desconfiança generalizada nas instituições democráticas têm criado um terreno fértil e iminente para o conflito armado. A recente escalada de violência em estados como Texas, Califórnia e Michigan é um sinal alarmante de que a coesão nacional está se desintegrando, apodrecendo conforme mando extremista autoritário de Trump.

 

O Fim do Império Americano?

Os Estados Unidos, por décadas, foram vistos como a principal potência global, hegemônica, um "império" com seu sonho perfeito, infalível que moldou a ordem mundial de acordo com seus interesses. No entanto, a instabilidade interna e a perda de credibilidade internacional sob os dias iniciais do governo Trump têm acelerado o declínio dessa hegemonia infalível. A finalização do grande “sonho americano”.

 

Uma guerra civil não apenas destruirá a infraestrutura econômica e social dos EEUU, mas também acabará com sua capacidade de projetar poder, “sonhos” e intervenções destrutivas no exterior. Para muitas nações, especialmente aquelas que historicamente sofreram com intervenções militares e econômicas dos EUA, o fim do império americano deve ser visto como uma grande oportunidade para redefinir as relações globais em bases mais justas e equitativas.

 

Um Alívio para o Mundo?

A metáfora da "casa-grande" e das "senzalas" é particularmente pertinente. Durante séculos, os Estados Unidos exerceram um papel autoritário agressor-dominante no sistema internacional, impondo sua vontade sobre nações mais fracas e perpetuando assaltos, explorações/roubos e desigualdades globais. O fim desse domínio maléfico significa o fim de um sistema essencialmente [neo]colonial canibal.

 

Sem a supervisão de uma potência hegemônica, o mundo terá a chance de se reorganizar em um modelo multipolar, onde nações antes marginalizadas poderão assumir papéis mais ativos e autônomos. No entanto, esse processo não será isento de desafios. O vácuo de poder deixado pelos EEUU poderá levar a novos conflitos e instabilidades, mas também abrirá espaço para uma nova ordem internacional, mais inclusiva e menos hierárquica. De não-modus-operandi estadunidense.

 

Conclusão: Um Momento de Transformação

O segundo mandato de Donald Trump pode ser o catalisador de uma das maiores transformações geopolíticas do século XXI. Se, por um lado, a possibilidade de uma guerra civil nos EUA é um cenário aterrador, por outro, ela deve marcar o fim de uma era de dominação global e o início de um novo capítulo na história mundial.

 

Como professor e consultor transdisciplinar, acredito que esse momento exige reflexão e ação. O colapso do império americano não deve ser celebrado como uma vitória, mas sim entendido como uma grata oportunidade para se construir um mundo mais justo e equilibrado. Afinal, a verdadeira liberdade não reside na substituição de uma casa-grande por outra, mas na abolição definitiva das senzalas com o que nelas habita.

 

Professor Negreiros, Deuzimar Menezes, consultor educacional e ambiental transdisciplinar, com foco em justiça social e sustentabilidade global.

 

NOTA:

A posse ou investidura de Donald Trump como o 47.º presidente dos Estados Unidos, ocorreu na segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, na Rotunda do Capitólio dos Estados Unidos em Washington, D.C. O evento foi a segunda posse de Trump como presidente e a 60ª posse presidencial dos Estados Unidos. Hoje, 4 de fevereiro, está perfazendo 15 dias de mando autoritário personalíssimo.

Este texto reflete uma análise crítica e opinativa, baseada em tendências e cenários hipotéticos. Ele busca provocar reflexão sobre o papel dos Estados Unidos no mundo e as consequências de sua possível fragmentação interna.