terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ruínas do neoliberalismo

[OutrasPalavras] 12/11 - Ruínas do neoliberalismo: Chile, caso precursor | Guedes e a chantagem aos desempregados | A onda fanática que ascende com a direita | “Intoxicado até a alma" pelo agronegócio


Boletim de atualização nº 1293 - 12/11/2019

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Ruínas do neoliberalismo: Chile, caso precursor

Para entender como emergiu, numa vitrine do sistema, uma oposição tão decidida, é preciso ir além da Economia. Hans Sluga, um estudioso de Nietzche, tem uma hipótese. Ela sugere que a rebelião chilena tende a se espalhar…
Por Eleutério F. S. Prado


Boaventura vê Lula Livre

Sua libertação revela que os EUA não podem tudo: ainda há brechas para a luta política no Brasil. Sua fala, mais à esquerda, sugere que já não cultiva a ilusão de governar em favor de todos. Poderia, em vez de candidato, ser um grande articulador?
Por Boaventura de Sousa Santos



O JOIO E O TRIGO

Retrato de um governo ecocida

Dossiê faz balanço dos retrocessos: em 10 meses, devastação da Amazônia cresceu 92%, estimulada por discursos predatórios. Foram liberados 410 novos agrotóxicos. Além disso, estruturas de combate a crimes ambientais estão sendo liquidadas
Por Guilherme Zocchio


Chantagem do governo aos desempregados

Economia patina. Paulo Guedes lança Programa Verde Amarelo e promete gerar empregos aos jovens; mas entrega-os à selvageria dos mercados: salários de fome e condições precárias – com a conveniência do Estado
Por Paulo Kliass



E se as startups pertencessem a seus funcionários?

Proposta ousada: abrir o capital das empresas da tecnologia, como Uber e Airbnb, para que seus trabalhadores sejam sócios, em cooperativa. Para professor estadunidense, sementes democráticas podem brotar nos pomares do ultracapitalismo
Por Leonardo Foletto, do BaixaCultura


OUTRA SAÚDE

Google: mais um grande escândalo de captura de dados

Corporação coletou, sem consentimento, histórico completo de milhões de pessoas -- inclusive com nomes. Leia também: o projeto de lei que ameaça a alimentação escolar; Ministério da Agricultura deturpa estudo da PUC; e muito mais
Por Maíra Mathias e Raquel Torres



A onda fanática que ascende com a direita

Camacho, protagonista do golpe de Estado na Bolívia, ilustra o importante papel das igrejas neopentecostais no xadrez geopolítico latino-americano. Como a “teologia da prosperidade” ajuda a consolidar o neoliberalismo
Por Bruno Reikdal Lima, no GGN



“Intoxicado até a alma" pelo agronegócio

Na Nordeste da Argentina – região que mais se concentra glifosato no mundo – exposição diária ao pesticida levou camponês a perder massa óssea, até sobrar só pele e osso. Até sua morte, Fabián lutou para mudar modelo agrícola que o condenou
Por Mariana Simões, no Repórter Brasil



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Outras Palavras

Boletim de atualização do site Outras Palavras. Se quiser falar com a gente, basta responder esta mensagem.A reprodução de nossos textos é sempre bem-vinda.

Os destaques da noite no 247, em 12.11.19

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Os destaques da noite no 247, em 10.11.19

Bolsonaro determina a Moro que faça nova perseguição a Lula



Brasil

A mando de Bolsonaro, Moro inicia nova ofensiva contra Lula

Sérgio Moro, o ex-juiz que foi o algoz do presidente Lula e responsável por sua prisão, foi acionado por Jair Bolsonaro para pôr em prática uma estratégia de novas perseguições e enfrentamentos contra o ex-presidente
Jair Bolsonaro e ministro Sergio Moro
Jair Bolsonaro e ministro Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O Palácio do Planalto decidiu escalar Sérgio Moro, o ex-juiz que foi o algoz de Lula e responsável pela prisão do ex-presidente para pilotar a estratégia de enfrentamento e perseguição contra o líder das forças populares e progressstas brasileiras.
O ministro da Justiça do governo de extrema-direita está confrontando a decisão do STF de proibir a prisão após condenação em segunda instância e vai exercer pressão sobre o Congresso Nacional para reverter a decisão da Suprema Corte através de uma emenda à Constituição.
Reportagem do jornalista Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo aponta que Bolsonaro acionou Moro para reagir a Lula e liderar as pressões políticas e legislativas contra a decisão do STF sobre prisão após condenação em segunda instância.
Desde a decisão do Supremo pelo veto à prisão em segunda instância na quinta-feira (7), com a consequente soltura de Lula na sexta (8), o tom dos ataques do governo Bolsonaro a Lula tem subido.
Essa escalada não deve parar, indica a reportagem.  Bolsonaro sentiu o impacto das declarações de Lula depois que o líder petista saiu da prisão.
Em discurso perante uma multidão no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo no sábado (9) e declarações nas redes sociais, Lula criticou o governo, as politicas antipopulares de Bolsonaro e Paulo Guedes e avisou que vai à luta para defender os ingeresses do povo brasileiro.
Segundo a reportagem, Bolsonaro vai ampliar a resposta e seus ministros também. Moro então entra em cena com posicionamentos mais fortes e assumindo a posição de algoz de Lula e duro crítico da corrupção.
Essa atuação de Moro é de grande importância para o Planalto. Interlocutores de Bolsonaro avaliam que Moro teria mais legitimidade para mobilizar protestos contra Lula e agir contra a sua própria suspeição ao julgar e condenar Lula.
A suspeição de Moro será julgada pelo STF.   A defesa do ex-presidente Lula questiona a imparcialidade de Moro na condução da Lava Jato. O caso deve ser julgado neste mês na Segunda Turma do Supremo. Esse julgamento, que pode anular a condenação do tríplex, tornaria Lula novamente elegível, o que representaria uma ameaça a Bolsonaro em 2022.
O governo de Bolsonaro teme que o STF decida pela suspeição de Moro. A mais alta corte do país está inconformada com os ataques que sofre do próprio ocupante do Palácio do Planalto. O decano do STF, Ministro Celso de Mello, declarou - a respeito de um vídeo em que Bolsonaro atacou os ministros do STF como hienas -  que “o atrevimento presidencial parece não encontrar limites”.

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