Não podemos negar: George Washington era um soldado corajoso. Durante a Guerra Revolucionária dos Estados Unidos, dois cavalos morreram enquanto cavalgava, e seu casaco foi crivado por balas que não o atravessaram. Se ele tivesse sido capturado pelos britânicos, com certeza seria executado. Mas, apesar de que tudo indicava que G.W não possuía medo algum, relatos indicam que sua maior preocupação era a de ser enterrado vivo. Era uma preocupação razoável na época, já que a história relata casos de caixões encontrados com marcas de unhas e arranhões, mostrando que algumas infelizes almas eram enterradas antes da hora.
O curioso plano para ressuscitar George Washington
No dia 12 de dezembro de 1799, o ex-presidente estava desfrutando de sua aposentadoria, excursionando sua plantação a cavalo. O tempo estava terrível, e mesmo depois de voltar para sua casa, ele não se preocupou em retirar suas roupas molhadas. Ele logo ficou doente e teve de ir para cama. Três médicos foram visitá-lo, e cada um prescreveu exames de sangue. Dentro de algumas horas, eles drenaram praticamente metade do sangue em seu corpo e sua condição deteriorou. Percebendo que não iria suportar muito tempo, ele agradeceu aos homens pela ajuda e disse ao seu secretário pessoal Tobias Lear: "Eu estou morrendo. Me dê um enterro decente e não deixe meu corpo ser enterrado em menos de três dias após minha morte". Essas seriam suas últimas palavras.
Um dos médicos havia sido convocado quando Washington ficou doente, um senhor chamado William Thornton, treinado nas melhores escolas de medicina da Europa. Em seus trabalhos, Thornton citava Washington como 'o melhor amigo que tinha na Terra', e correu para estar ao lado dele. Infelizmente, quando chegou, seu amigo já estava morto e congelado.
Thornton era destemido, e propôs um experimento digno de obra cinematográfica para ressuscitar o primeiro presidente dos Estados Unidos. Ele escreveu: "Eu propus tentar a sua restauração da seguinte maneira: Primeiro, o descongelaria em água fria. Em seguida, o colocaria em cobertores, e por fricção lhe daria calor e colocaria em atividade seus vasos sanguíneos. Ao mesmo tempo, abriria uma passagem para os pulmões pela traqueia e os inflaria com ar, para produzir uma respiração artificial. E a partir de um cordeiro, faria uma transfusão de sangue".
Esta experiência não era tão bizarra quanto parece. A ciência das transfusões estava em seu princípio, e na época os cordeiros eram os mais indicados para experiências que envolvessem transfusões de sangue. Para o desespero de Thornton, a viúva de Washington se recusou a permitir que o corpo de seu marido passasse por tamanha indignidade. [KnowledgeNuts]