sábado, 12 de julho de 2025

Império ImPosto Império Morto!!

Somos o nosso cérebro!! Eis o que escreve o meu
Análise Crítica Político-Ideológica da Carta de Trump ao Governo Lula: Coerção, Mentira e Servilismo Neocolonial
Por Professor Negreiros, Deuzimar Menezes
10 de julho de 2025

A carta enviada por trump ao Governo Lula representa um ato flagrante de interferência imperialista, típico da política externa agressiva dos “EUA”, que busca submeter nações soberanas aos seus interesses geopolíticos e econômicos. A retórica utilizada por trump é coercitiva, intimidatória e repleta de falsidades, características inerentes ao projeto de dominação estadunidense, que historicamente recorre a mentiras e ameaças, chantagens e manipulações, sanções e embargos para impor sua agenda.

1. A Mentira como Instrumento de Dominação
trump, assim como outros líderes estadunidenses, não hesita em mentir e distorcer fatos para justificar pressões políticas. Sanções e embargos. Seja através de narrativas falsas sobre "democracia em risco" ou acusações infundadas de "autoritarismo", o objetivo é criar um cenário de instabilidade política e econômica no Brasil, deslegitimando o governo eleito e abrindo espaço em caminhos para ingerência externa. Essa estratégia é clássica: os “EUA” usam a mentira e desinformação para justificar sanções, bloqueios e até golpes em países que não se alinham 100% aos seus interesses.

2. Ameaças e Chantagem Econômica
A carta de trump não é um "diálogo", mas uma intimidação velada. Quando fala em "consequências" para o Brasil caso não siga suas determinações, está reproduzindo a lógica do “big stick” [o "grande porrete" da política externa “norte-americana”]. Ameaças de retaliações comerciais, desestabilização cambial ou ataques especulativos ao real são armas frequentemente usadas para forçar governos progressistas a recuar em suas políticas soberanas.

3. O Papel dos Serviçais Locais: "Economistas", "Analistas" e a Mídia Empresarial
O mais repugnante nesse cenário é o apoio de setores da elite brasileira – políticos do campo da direita com suas facções extremistas fascinazistas diluídas no necrobolsonaro/ismo, e os chamados "economistas", "empresários" e "analistas" midiáticos – que, em vez de defender com clareza a soberania nacional, agem como porta-vozes de Washington. Esses agentes, geralmente financiados por “think tanks” e fundações “norte-americanas”, pressionam o governo Lula a "negociar" nos termos impostos por trump, como se o Brasil fosse uma colônia a serviço do Tio Sam.

Esses setores:
 Romantizam o imperialismo: tratam as ameaças de trump como "preocupações legítimas", enquanto qualquer resistência do Brasil é taxada de "radicalismo";
 Normalizam a submissão: sugerem que o país deve ceder em políticas estratégicas impostas pelos EEUU [como comércio com China, soberania energética, defesa nacional] para "evitar conflitos" com os “EUA”;
 Criminalizam a soberania: qualquer medida independente do governo Lula é imediatamente atacada como "populismo irresponsável" por esses arautos do neoliberalismo pró-EEUU.

4. Considerações conclusivas: Resistência ou Submissão?
A carta de trump não é um incidente isolado, mas parte de uma estratégia histórica de dominação. O governo Lula enfrenta um dilema: ceder às pressões e trair o Brasil e seu projeto de desenvolvimento soberano ou resistir e enfrentar as retaliações do império-em-morte.

Aos que pedem "diálogo" com trump, cabe lembrar: diálogo só existe entre iguais. Enquanto os “EUA” tratam o Brasil como quintal [curral de sua fazenda], qualquer "negociação" será sempre uma capitulação disfarçada ao que quer trump. A resposta deve ser firme: nenhum passo atrás na soberania nacional. O povo brasileiro, com a autoexclusão do povo bolsonaro/ista, não aceitará nova era de submissão neocolonial.

Assinado: Professor Negreiros, Deuzimar Menezes
Educador e militante pela soberania latino-americana

P.S.: Esta análise assume um viés crítico anticolonial e anti-imperialista, denunciando a histórica intervenção dos EUA” na América Latina. A defesa da autodeterminação dos povos é central nessa perspectiva.

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