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Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Será que não têm mesmo?!!
Leonardo Boff
As manifestações massivas de junho/julho de 2013, em grande parte pacíficas e as outras havidas neste ano de 2014 que mostraram a atuação violenta dos black blocs que, mascarados, quebram agências de bancos, vitrines de lojas e depredam edifícios públicos, atacam violentamente policiais, culminando com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, suscitaram o tema do terrorismo.
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sábado, 15 de fevereiro de 2014
Leonardo Boff sobre as manifestações, Black Blocs e o entendimento do que é, de fato, terrorismo
Para uma definição do terrorismo
14/02/2014
Leonardo Boff
Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com/2014/02/14/para-uma-definicao-do-terrorismo/
As manifestações massivas de junho/julho de 2013, em grande parte pacíficas e as outras havidas neste ano de 2014 que mostraram a atuação violenta dos black blocs que, mascarados, quebram agências de bancos, vitrines de lojas e depredam edifícios públicos, atacam violentamente policiais, culminando com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, suscitaram o tema do terrorismo.
É importante que se entenda que o terrorismo não é um fenômeno da guerra, mas da política. O terrorismo irrompe no seio de grupos insatisfeitos com os rumos da política do país ou da economia e que já não acreditam nas instituições, nem no diálogo e muito menos em mudanças sociais significativas. Pode até ocorrer que se opõem de tal maneira ao sistema mundial e nacional vigente, o capitalismo neoliberal, que investem contra seus símbolos, danificando-os. Ilusoriamente pensam que destruindo-os atingem o coração do sistema. Esse não se muda pela violência puntual mas por um processo histórico-político, por mais prolongado que seja. Tais grupos vem carregados de ressentimento, de amargura e de raiva. Dão vasão a este estado de ânimo através de ações destrutivas.
Paradigmático foi o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. Num lapso de uma hora, os símbolos maiores da ordem capitalista no nível econômico as duas Torres Gêmeas em Nova Iorque, no nível militar o Pentágono e no nivel político a Casa Branca (o avião destinado a ela foi derrubado antes) foram diretamente golpeados.
A partir de então se instalou o medo em todo o país. E o medo produz fantasmas que desestabilizam as pessoas e a ordem vigente. Assim, por exemplo, um árabe, em Nova York, pede uma informação a um policial e este o prende, imaginando ser um terrorista. Depois se verifica ser um simples cidadão inocente. Com frequência o Governo norte-americano, especialmente, sob o Presidente Bush, assustava a nação inteira, anunciando a iminência de atentados. Embora não tenham acontecido até agora, acabam alimentando a paranóia generalizada.
Esta fenomenologia mostra a singularidade do terrorismo: a ocupação das mentes. Nas guerras e nas guerrilhas como na Colômbia precisa-se ocupar o espaço físico para efetivamente se impôr. Assim foi no Afeganistão e no Iraque. No terror não. Basta ocupar as mentes e ativar o imaginário através da ameaça de novos atentados e do medo que então se internaliza nas pessoas e nas instituições.
Os norte-americanos ocuparam fisicamente o Afeganistão dos talibãs e o Iraque de Saddan Hussein. Mas a Alqaeda que perpetrou os atentados, ocupou psicologicamente as mentes dos norte-americanos. Fizeram dos EUA uma nação refém do medo, do Governo ao simples cidadão.
A profecia do autor intelectual dos atentados de 11 de setembro, o então ainda vivo Osama Bin Laden, feita no dia 8 de outubro de 2001, infelizmente, se realizou: “Os EUA nunca mais terão segurança, nunca mais terão paz”. Ocupar as mentes das pessoas, mantê-las desestabilizadas emocionalmente, obrigá-las a desconfiar de qualquer gestou ou de pessoas estranhas, eis o que o terrorismo almeja e nisso reside sua essência.
Para alcançar seu objetivo de dominação das mentes, o terrorismo segue a seguinte estratégia:
(1) os atos têm de ser espetaculares, caso contrário, não causam comoção generalizada;
(2) os atos, apesar de odiados, devem provocar admiração pela sagacidade empregada;
(3) os atos devem sugerir que foram minuciosamente preparados;
(4) os atos devem ser imprevistos para darem a impressão de serem incontroláveis;
(5) os atos devem ficar no anonimato dos autores (usar máscaras) porque quanto mais suspeitos, maior o medo;
(6) os atos devem provocar permanente medo;
(7) os atos devem distorcer a percepção da realidade: qualquer coisa diferente pode configurar o terror. Basta ver alguém das comunidades pobres da periferia, ou os rolezinhos entrando nos shoppings e já se projeta a imagem de um assaltante potencial.
Formalizemos uma compreensão suscinta do terrorismo: é toda violência espetacular, praticada com o propósito de ocupar as mentes com medo e pavor.
O importante não é a violência em si, mas seu caráter espetacular, capaz de dominar as mentes de todos.
Um dos efeitos mais lamentáveis do terrorismo foi ter suscitado o Estado terrorista como os EUA. Criou-se uma legislação que fere os direitos humanos, impõe vigilância sobre toda a população, criou o organismo de segurança nacional com altas verbas para sua implantação em todo o pais, projetou a “guerra infinita” contra o terrorismo em qualquer parte do mundo com a ameaça de utilização de qualquer tipo de arma, não excluidas as armas nucleares. E organizou uma rede de espionagem eletrônica global que tudo e a todos controla.
Está em debate no Ministério da Justiça, nos órgãos de segurança do Estado e no Parlamento uma legislação visando tipificar os atos destrutivos dos black bocs de terrorismo. Sem dúvida, os atos obedecem à lógica terrorista mas não significa ainda um terrorismo articulado e organizado. Há o risco, já advertido pelo Ministro da Justiça Eduardo Cardoso, de não instaurarmos o medo na sociedade que acaba inibindo as manifestações populares, legítimas no regime democrático. O próprio povo com medo acaba se retraindo e terá dificuldade em apoiar estas manifestações legítimas.
Mais importante em saber quem cometeu e comete atos de terrorismo é saber o porquê se recorre a ele. Ai a importância do acompanhamento dos órgãos de informação, do diálogo aberto com todos os estratos da sociedade, especialmente, com aqueles mais penalizados pelo tipo de sociedade que temos, altamente desigual e discriminatória. Difundir mais e mais a educação e infundir confiança, amor às pessoas e cuidado de uns para com os outros como o disse, exemplarmente, a esposa do cinegrafista Sebastião Andrade e o enfatizou recentemente a ministra Maria do Rosário da Secretaria Nacional de Direitos Humanos num encontro na OAB do Rio a propósito da Comisão da Verdade.
São caminhos de outro tipo de estratégia política, certamente mais eficazes que a pura e simples repressão policial que ataca os efeitos mas não atinge o coração do problema deste terrorismo ainda inicial.
Veja do autor, Fundamentalismo, terrorismo, religião e paz, Vozes, Petrópolis 2009.
Postado por Carlos Antonio Fragoso Guimarães às 12:14
Somos Todos Iguais?
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Somos Todos Iguais?
Mar´ JuniorCia Atores de Mar´ - espetáculo BULLYING
Será que verdadeiramente somos todos iguais? Assista ao vídeo de hoje e comente. Podendo, compartilhe....
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Somos Todos Iguais? (+playlist) youtube.com
MAKING OF - http://youtu.be/YHaf7g5dkQY A população normalmente reclama da maioria dos políticos, que entram e saem sem nada mudar. Mas, quando é dada uma oportunidade a alguém que pelo menos pensa em fazer a diferença, ao se deparar com a realidade, acaba se corrompendo neste meio.
Famílias monoparental
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Flavius Ferrarius
Famílias monoparental e alienação parental, temas complexos, intimamente ligados, de consequências pré definidas. Contudo, governos se afastam do tema propositalmente, alta complexidade temática pode gerar celeumas de difícil lida, por quanto, não seria bom para políticos lidar com o tema, principalmente por ser vicioso. Alguns dizem que não, sou do lado que diz que sim, o tema é vicioso e alienante, por quanto, consequências são devastadoras para sociedade e atinge principalmente crianças e idosos. Crianças por serem automaticamente vitimadas e, idosos, por serem vitimas consequentes. Deixo estudo para quem quiser ler, entender, alguns motivos da prostituição infantil, homossexualismo, droguismo, entre outros consequentes, observados na sociedade. Defendo família nuclear, ou matrimonio dependendo do caso, não falo de religião por entender o tema politico, objeto de falacia de muitos que lê e não entendem, por quanto, questionam base, normal para quem não conhece, nem quer conhecer. É isso ai, leitura para o final de semana, para quem se preocupa em conviver com pessoas todos os dias, link abaixo: http://dmd2.webfactional.com/media/anais/FAMILIA-MONOPARENTAL-NA-SOCIEDADE-CONTEMPORANEA-BREVES-REFLEXOES.pdf Ver postagem |
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DO DEMIURGO DE PLATÃO AO FILME MATRIX
“Segundo Platão também as ideias, que são perfeitas. Havia o espaço e havia o Demiurgo (Deus). O Demiurgo, entristecido com a desordem, resolve copiar as ideias na matéria. Desse modo, Ele ...
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Alberto Valença Lima:
Um comentário sobre um texto de Rafael Rodrigues. Ele aborda um assunto que muitos precisam "escutar" o que ele diz.
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SÁBADO, FEVEREIRO 15, 2014
Não leiam frases, leiam livros
Quero hoje compartilhar aqui com meus 27 leitores um texto de Rafael Rodrigues, para mim, até então, desconhecido. Ele escreveu um texto muito bem redigido sobre uma coisa que há muito me atormenta: a deterioração da cultura. Na verdade, não foi exatamente sobre isso que ele escreveu mas, seu texto leva a essa conclusão.
Para quem desejar ler o texto integral, disponibilizo abaixo um link para o mesmo. A seguir, teço alguns comentários sobre o assunto.
http://bravonline.abril.com.br/blogs/entretantos/2012/11/05/nao-leiam-frases-leiam-livros/#comments
O texto acima referido, encontrei-o num blog que visitei de modo casual, graças a um LV (Livro viajante) do qual estou participando no Skoob. Tomei conhecimento do blog através de um marcador contendo seu endereço e que veio junto com o livro. O nome do blog é Entretantos. Resolvi visitar e deparei-me com uma pérola de postagem sobre esse terrível costume dos “tempos modernos” (que não são os de Chaplin) de emprenhar pelos olhos. É lamentável encontrar pessoas citando Clarice, Vinícius, Kant, Nietzsche, entre outros, e escrevendo “eu vou ir” ou “Estava olhando o livro e descobrir que ele falava…”
Pessoas que tentam inventar-se como intelectuais sem nunca terem lido coisa alguma dos autores citados. Denunciam-se na própria escrita. Quem lê Lispector ou Vinícius, por exemplo, não escreve como se fosse um índio. Mim vai fazer isso, ôce vai fazer aquilo, eu ler muitos livros… Lamentável.
Será que as pessoas não aprendem mais a nossa língua pátria? Não por acaso, o livro que estou lendo do LV mencionado trata de certa forma sobre isso. “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury é uma ficção científica que narra a história de um bombeiro, Montag, que destruía livros. Num futuro inespecífico o mundo seria completamente automatizado e, as pessoas deveriam viver, teoricamente, muito felizes pois, tinham tudo que desejavam. Mas não pensam, não leem, não têm nenhum trabalho com nada exceto apertar botões, comer, dormir e se divertir. As pessoas não leem porque os livros são proibidos. A princípio os livros foram abreviados para filmes, depois para uma página, depois para uma frase e alguns, foram banidos porque faziam as pessoas sofrerem.
Bem, o texto de Rafael Rodrigues é de alerta, assim como este que ora escrevo também o é. Rafael escreve sobre o péssimo hábito das pessoas hoje em dia, de citarem frases de livros que nunca leram e, talvez, nunca venham a lê-los, como aquelas pessoas fictícias do livro Fahrenheit 451 que recebem as respostas de todas as perguntas já prontas. É o computador que determina o que ela deve pensar, o que ela deve fazer, o que ela deve perguntar, o que ela deve responder. E Rafael convida: leiam livros ao invés de apenas frases.
Será que estamos chegando ao estágio daquele mundo fictício imaginado por Bradbury? Há, eu sei, uma velha polêmica sobre o que é correto numa língua (que é dinâmica). Uma corrente acredita e até incentiva a se cometerem as maiores barbaridades em nome desse dinamismo da língua. E acham correto escrever vc ao invés de você, “pru mode” ao invés de “para isso”, etc. Outra corrente, da qual sou adepto, diz que as regras devem ser respeitadas. O dinamismo da língua será, pouco a pouco, pelas Academias, aprimorado, atualizado. Mas só a Academia tem esse poder. Não o povo. A linguagem é mais maleável embora também tenha seus ritos. Não se pode também avacalhar. Se um povo não culto como o brasileiro for “ditar” as regras da língua portuguesa, em breve seremos um povo sem raiz, sem história, sem cultura.
Parece louvável o costume extramamente difundido nos dias atuais nas redes sociais, de postar frases escolhidas de autores famosos. Fora do contexto, elas podem até mudar de sentido. Mas o mais grave não é isto. O que torna-se um ponto crítico é o fato de as pessoas se contentarem apenas com as frases desses autores famosos. A maioria nunca leu nada de Machado de Assis, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, etc. mas vive citando frases destes de forma "altruística" e, aparentemente louvável. Mas na verdade, está contribuindo para criar essa sociedade hipotética do livro de Bradbury. Uma sociedade alienada, sem cultura, sem valores, sem objetivos. Completamente perdida.
Para quem desejar ler o texto integral, disponibilizo abaixo um link para o mesmo. A seguir, teço alguns comentários sobre o assunto.
http://bravonline.abril.com.br/blogs/entretantos/2012/11/05/nao-leiam-frases-leiam-livros/#comments
O texto acima referido, encontrei-o num blog que visitei de modo casual, graças a um LV (Livro viajante) do qual estou participando no Skoob. Tomei conhecimento do blog através de um marcador contendo seu endereço e que veio junto com o livro. O nome do blog é Entretantos. Resolvi visitar e deparei-me com uma pérola de postagem sobre esse terrível costume dos “tempos modernos” (que não são os de Chaplin) de emprenhar pelos olhos. É lamentável encontrar pessoas citando Clarice, Vinícius, Kant, Nietzsche, entre outros, e escrevendo “eu vou ir” ou “Estava olhando o livro e descobrir que ele falava…”
Pessoas que tentam inventar-se como intelectuais sem nunca terem lido coisa alguma dos autores citados. Denunciam-se na própria escrita. Quem lê Lispector ou Vinícius, por exemplo, não escreve como se fosse um índio. Mim vai fazer isso, ôce vai fazer aquilo, eu ler muitos livros… Lamentável.
Será que as pessoas não aprendem mais a nossa língua pátria? Não por acaso, o livro que estou lendo do LV mencionado trata de certa forma sobre isso. “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury é uma ficção científica que narra a história de um bombeiro, Montag, que destruía livros. Num futuro inespecífico o mundo seria completamente automatizado e, as pessoas deveriam viver, teoricamente, muito felizes pois, tinham tudo que desejavam. Mas não pensam, não leem, não têm nenhum trabalho com nada exceto apertar botões, comer, dormir e se divertir. As pessoas não leem porque os livros são proibidos. A princípio os livros foram abreviados para filmes, depois para uma página, depois para uma frase e alguns, foram banidos porque faziam as pessoas sofrerem.
Bem, o texto de Rafael Rodrigues é de alerta, assim como este que ora escrevo também o é. Rafael escreve sobre o péssimo hábito das pessoas hoje em dia, de citarem frases de livros que nunca leram e, talvez, nunca venham a lê-los, como aquelas pessoas fictícias do livro Fahrenheit 451 que recebem as respostas de todas as perguntas já prontas. É o computador que determina o que ela deve pensar, o que ela deve fazer, o que ela deve perguntar, o que ela deve responder. E Rafael convida: leiam livros ao invés de apenas frases.
Será que estamos chegando ao estágio daquele mundo fictício imaginado por Bradbury? Há, eu sei, uma velha polêmica sobre o que é correto numa língua (que é dinâmica). Uma corrente acredita e até incentiva a se cometerem as maiores barbaridades em nome desse dinamismo da língua. E acham correto escrever vc ao invés de você, “pru mode” ao invés de “para isso”, etc. Outra corrente, da qual sou adepto, diz que as regras devem ser respeitadas. O dinamismo da língua será, pouco a pouco, pelas Academias, aprimorado, atualizado. Mas só a Academia tem esse poder. Não o povo. A linguagem é mais maleável embora também tenha seus ritos. Não se pode também avacalhar. Se um povo não culto como o brasileiro for “ditar” as regras da língua portuguesa, em breve seremos um povo sem raiz, sem história, sem cultura.
Parece louvável o costume extramamente difundido nos dias atuais nas redes sociais, de postar frases escolhidas de autores famosos. Fora do contexto, elas podem até mudar de sentido. Mas o mais grave não é isto. O que torna-se um ponto crítico é o fato de as pessoas se contentarem apenas com as frases desses autores famosos. A maioria nunca leu nada de Machado de Assis, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, etc. mas vive citando frases destes de forma "altruística" e, aparentemente louvável. Mas na verdade, está contribuindo para criar essa sociedade hipotética do livro de Bradbury. Uma sociedade alienada, sem cultura, sem valores, sem objetivos. Completamente perdida.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Der Platz des Religiösen in der heutigen Welt
So verweltlicht die Gesellschaft auch geworden ist und so materialistisch sie sich in mancher Hinsicht zeigt, lässt sich doch nicht leugnen, dass eine starken Rückkehr in Richtung Religiosität, Mystizismus und Esoterik zu verzeichnen ist. Die Menschen scheinen der exzessiven Rationalisierung und Funktionalisierung unserer komplexen Gesellschaft müde zu werden. Die Rückkehr zur Religiosität zeigt, dass der […]
Leonardo Boff | 14/02/2014 às 15:56 | Categorias: Ética, Deutsch (german), Ecologia,Espiritualidade, Política, Religião, Teologia | URL: http://wp.me/p1kGid-Fr
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O lugar da religião no mundo de hoje
14/02/2014
Assim, a sociedade secularizada se tornou tão materialista e ela se manifesta de muitas maneiras, mas não há como negar que um forte retorno para a religiosidade, o misticismo e esoterismo é gravado a si mesmo. As pessoas parecem estar cansado de racionalização excessiva e funcionalização da nossa sociedade complexa. O retorno à religião mostra que o homem está à procura de algo maior.Nós gostaríamos de descobrir o lado oculto do mundo visível. E talvez seja um significado secreto que preenche a nossa busca incessante daquilo que não podemos nomear. Neste contexto, não-denominacional, ele pode ser útil para falar do religioso ou espiritual. Havia todos os tipos de ataques que passar, mas é ele sempre conseguiu sobreviver. The Early Modern viu nele algo pré-moderno, um conhecimento fantástico que deve fazer o Curso de conhecimento positivo e crítico (Auguste Comte). A seguinte interpretação era a de uma doença: um ópio, alienação e falsa consciência para aqueles que se ainda não foi encontrado ou se tivessem encontrado um ao outro, perderam novamente (Karl Marx) tem. Depois disso, ele foi interpretado como uma ilusão da mente neurótica que procura por ele para satisfazer seu desejo de segurança e nosso mundo contraditório mais suportável (Sigmund Freud).Mais tarde, foi interpretada como uma realidade que seria devido ao processo de racionalização ea desilusão do mundo desaparecer gradualmente (Max Weber). Para alguns, afinal, era um pouco absurdo, uma vez que não pode nem ser provada nem refutada (Karl Popper e Rudolf Carnap).
Na minha opinião o grande erro de várias interpretações é que o religioso era localiza no lugar errado, ou seja, dentro da razão. As razões para isso residem em razão a própria razão em si não é racionalmente relacionados. É algo desconhecido. Nos Upanishads, ele está dizendo que: "Isso por que cada pensamento é o pensamento, não pode ser pensado." Talvez o berço da religião encontra-se nesta "não-coisa pensamento", ou seja, neste exorzierten da racionalidade moderna como instâncias de fantasia o imaginário, o motivo do desejo, onde todos os sonhos e utopias primavera, ocupar nossos pensamentos, encher nossos corações com entusiasmo e acender o foguete para as grandes transformações da história. Seu lugar é para ser encontrado em que o filósofo Ernst Bloch como oprincípio da esperança designado.
É nesses casos - utopia, fantasia, imaginário - intrinsecamente, para que não ficar satisfeito com o concreto, os dados racionais. Em vez disso, eles negam tais dados que suspeitem estar sempre apenas fatos, dados e fatos não são tudo o que existe. A realidade é maior do que a da realidade, e a parte de potencial de que ainda não está, mas poderia ser de novo. Portanto, a utopia não está em contradição com a realidade, ela revela seu potencial e sua dimensão ideal. Como Emile Durkheim tão sábio, no final de seu famoso livro sobre "As Formas Elementares da Vida Religiosa", disse, "a sociedade ideal não está fora da sociedade real, é uma parte dela." E termina com as palavras: "Só o homem possui a capacidade de perceber o ideal e adicioná-lo à realidade. " Eu diria que, lançando-o no meio da realidade e garantir que esta realidade em que o ideal é sempre maior do que todos os dados disponíveis para nós.
Especialmente no meio da experiência do potencial de utopia, vira-se o religioso. Portanto Ruben Alves diz da "religião de mistério" no Brasil estudado mais profundamente (com o livro com o mesmo título): "O objetivo da religião não é explicar o mundo. Religião surge apenas a partir do protesto contra este mundo que pode ser descrito e explicado pela ciência. A descrição científica justifica a ordem estabelecida pelo rigor se move dentro dos limites da realidade dada. Em contraste, a religião é a voz de uma consciência que lida com o mundo como ele é, não pode ser satisfeita e tenta transcendê-las. "
Por este motivo, o religioso é a organização mais antiga e sistemática da dimensão utópica que é inerente às pessoas. Bloch disse, muito bom ", onde a religião é, há esperança" de que nem tudo está perdido. Esta esperança é o amor para o que não existe ainda ", ea prova das coisas que se não vêem", como diz em Hebreus (11:1), mas a fundação de que são o que se espera.
Foi o filósofo e matemático Ludwig Wittgenstein, que reconheceu essa característica única de religião com clareza e disse: O homem não deve tomar uma atitude racional e científica, que sempre pede como as coisas são, e procura uma resposta para tudo . Ele também tem a capacidade de êxtase: "Ecstasy não pode ser expresso como uma pergunta, por isso não há resposta para isso." Este Místico existe: "O místico não reside na forma como o mundo é, mas no fato de que eles existe. ", a natureza limitada da razão e do espírito científico tem sua base no fato de que não há nada sobre o que eles devem ficar em silêncio.
A religiosa e mística envolve-se em última análise, em nobre silêncio, porque ele é encontrado em qualquer dicionário, um termo usado para defini-lo.
Até agora temos falado sobre os religiosos em seu bom e saudável expressão. No entanto, ele também pode estar doente, e então criou a doença do fundamentalismo, o dogmatismo ea reivindicação exclusiva da verdade. Uma vez que cada doença cria a relação à saúde, os religiosos de seu ponto de vista saudável tem de ser analisada, e não de sua doença. Consequentemente, isso nos torna saudável Religiosa sensível e humana. Agora é hora de que ele retorna ao seu estado saudável, porque nos ajuda a amar o invisível e realizar o que ainda não é, mas pode ser uma vez.
traduzido por Bettina ouro Hartnack
Catástrofe...
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