terça-feira, 13 de maio de 2014

A doença de Chagas


A doença de Chagas é transmitida por insetos e é comum na América do Sul. Saiba mais: http://bit.ly/doenca-chagas_MV
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O amor é o mal


O amor é o mal.
Ele tem suas raízes somente no instinto sexual
Toda paixão, por mais etérea que ostente ser, tem
suas raízes apenas no instinto sexual; sim, constitui-se
inteiramente apenas de um instinto sexual mais bem
definido, especializado e, no sentido mais estrito,
individualizado.
Ele é um poder metafísico
O que, em última instância, leva dois indivíduos de
sexos diferentes a se atraírem exclusivamente um pelo
outro com tal poder é o desejo de vida que se manifesta
em toda a espécie.
Uma loucura
Aquilo...
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Karl Popper estava errado


Karl Popper estava errado: Susan Haack expõe o "negativismo lógico" e o "ceticismo dissimulado" por trás das "conjeturas e refutações" da mais famosa teoria filosófica da ciência do século XX.

Publicado em português em primeira mão pela LiHS.

Disponível gratuitamente em http://lihs.org.br/popper
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SOBRE A ONDA DE GREVES ÀS VESPERAS DA COPA


SOBRE A ONDA DE GREVES ÀS VESPERAS DA COPA


Estamos a poucos dias do primeiro aniversário das “jornadas de junho”. Naquele momento, protestos contra os aumentos nas já abusivas tarifas de ônibus serviram como fagulha que fez o Brasil explodir em diversas manifestações massivas, expressando um conjunto de insatisfações da população brasileira e rompendo com o discurso oficial de que as coisas iam “muito bem, obrigado”. Isto possibilitou um salto de qualidade no processo de consciência política a vários trabalhadores.

Desde então, intensificou-se a disputa ideológica na sociedade: de um lado da trincheira, a burguesia, através principalmente de seus representantes políticos, movimentos de direita e meios de comunicação de massa, não poupou esforços no objetivo de direcionar setores espontâneos e ativistas desorganizados com bandeiras moralistas/ conservadoras, tratando manifestantes populares como criminosos visando justificar a brutal repressão policial. Além disso, fascistas e neonazistas estiveram em protestos para atacar comunistas, socialistas, movimentos de sem terra, sem teto e outros.

Do outro lado, o proletariado, por meio de movimentos sociais organizados, sindicatos combativos, partidos de esquerda, etc., tratou de denunciar nas ruas a verdadeira causa de sua revolta: quando o assunto era educação, saúde e transporte públicos, os governos diziam que não havia dinheiro para atender às exigências dos trabalhadores. Porém, para atender às exigências da FIFA e empresas associadas ao seu Mundial, para a Copa dos ricos, o dinheiro apareceu e muito rapidamente! E todos sabemos de onde veio: do nosso bolso! O custo de vida sobe, nós pagamos a conta! Produzimos riqueza e não desfrutamos
.
Nesse contexto, os profissionais da educação do estado e município do Rio de Janeiro iniciaram uma greve unificada em agosto de 2013, desencadeando um processo de lutas que culminou em outubro com as maiores manifestações de rua desde Junho. Ficou claro que grande parte da população se engajou na batalha entendendo os motivos da greve e defendendo a educação pública. O carnaval de 2014, por sua vez, foi marcado pela histórica greve dos garis, na qual estes trabalhadores demonstraram que é possível ter apoio popular a uma causa justa, derrotar o governo, atropelar os pelegos que dirigem seu sindicato e bater de frente com a manipulação da Rede Globo.

Como parte deste processo maior, as jornadas de luta no emblemático mês de maio de 2014, abarcando o conjunto das inúmeras greves e paralisações (de rodoviários, professores, etc.) que estouram no país às vésperas do Mundial da FIFA, representam um movimento com caráter bem nítido: caráter de classe, a classe trabalhadora contra os patrões e governos a serviço do capital! A burguesia treme e apela: em 11/05 o jornal O Dia publicou um editorial chamando ao “bom senso para as greves”, afirmando que “a Copa do Mundo não pode ser encarada como salvo-conduto para exigir utopias, até porque a economia do país está longe de ser uma pujança que atenda a todas as reivindicações”.

Ora, aqueles que noticiavam que o Brasil era a 6ª economia do mundo e se dá ao luxo de gastar bilhões com estádios agora dizem que não há como atender às reivindicações “utópicas”... Pois lhes respondemos que utópico é pretender que nós trabalhadores assistamos parados à farra dos lucros capitalistas que crescem às nossas custas! Não tem arrego! Vamos pra cima, rumo à greve geral, rumo ao socialismo!

abate e comercialização da carne de jumentos


DIGA NÃO A MAIS ESSA CRUELDADE HUMANA!!! Proposta para abate e comercialização da carne de jumentos gera polêmica

LEIA: http://vsta.se/t664

#importante #nordeste #jumentos #animaisabandonados
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Proposta para abate e comercialização da carne de jumentos gera polêmica | Vista-se
Explorados de variadas formas, desde tempos remotos, os jumentos tornaram-se um símbolo do nordeste brasileiro por se...

a indústria do leite é perversa


Vista-se
11 de maio · Editado
Professora de zootecnia da USP afirma que a indústria do leite é perversa

LEIA/OUÇA/ASSISTA: http://vsta.se/050z

No #DiaDasMães, uma reflexão #indispensável a todas as pessoas.
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Professora de zootecnia da USP afirma que a indústria do leite é perversa | Vista-se
Em uma entrevista publicada na última quinta-feira (8), a professora e orientadora do curso de pós-graduação em Anato...
Altamiro Borges

Aécio prega o fim do Mercosul

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Em recente passagem por Porto Alegre, para uma palestra durante o chamado Fórum da Liberdade, promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), o senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, propôs o fim do Mercosul, que na sua visão deveria ser substituído por uma área de livre comércio.

A proposta remete à Área de Livre Comércio das Américas (Alca), um projeto, digamos, neocolonizador para a América Latina, lançado pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton e abraçado pelo governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Não chega a causar surpresa as declarações do senador mineiro, se resgatarmos sua atuação como presidente da Câmara dos Deputados.

No ano de 2001, por exemplo, Aécio Neves estendeu o tapete vermelho do Parlamento brasileiro para o então secretário de Defesa dos EUA, William Cohen, empurrar a Alca goela abaixo do Brasil. O seminário "O Brasil e Alca", na Câmara, tinha oficialmente o objetivo de debater o tema, mas politicamente foi uma ação de pressão política, para reduzir resistências e abrir caminhos para a implementação daquele projeto.

Do encontro foi produzido o compêndio – há quem chame de livro – com o mesmo nome do seminário, organizado pelo ex-deputado neoliberal Marcos Cintra (PFL) e pelo diplomata Carlos Henrique Cardim. O prefácio é de Aécio Neves e, nele, encontramos um pouco de seu pensamento de rendição à dependência econômica do país, via Alca.

O atual presidenciável dava como certa a implementação da Alca, e tratava o evento que acabara de patrocinar como "um marco" para alcançar os objetivos (estadunidenses), chamados por Aécio como "formidável":

"De fato, o Seminário “O Brasil e a Alca”, realizado nas dependências da Câmara dos Deputados, por iniciativa desta Casa, nos dias 23 e 24 de outubro de 2001, pode ser interpretado – e certamente assim o será nos anos vindouros – como um marco na trajetória de nosso processo de integração continental.
(...)

Sem dúvida, a liberalização do comércio em um território habitado por mais de 800 milhões de pessoas, com um PIB conjunto de US$ 11 trilhões, simultaneamente à construção de uma normativa comum em áreas como a de serviços, de investimentos, de compras governamentais e de propriedade intelectual, é, em si mesma, um objetivo formidável."

Este parágrafo acima é uma pérola de servilismo, que parece até escrita pelo Departamento de Estado dos EUA e apenas entregue a Aécio para assinar, pois nem sequer cita as barreiras impostas pelos norte-americanos para a entrada de produtos agrícolas brasileiros, um contencioso histórico.

Ou seja, defendeu integralmente que o Brasil abrisse seu mercado interno para os EUA, sem sequer exigir qualquer contrapartida, mesmo em setores que o Brasil já era mais competitivo.

Como se não bastasse, o prefácio de Aécio ainda trata a Alca como "acordo já firmado", "caráter urgente", e estabelece prazo-limite para 2005, o que faz o texto parecer mais uma peça de lobismo escancarado.

"... Há que se ressaltar o caráter relativamente urgente de tão ambicioso empreendimento. Com efeito, não defrontamos com um mero protocolo de intenções, mas, sim, somos partícipes de um acordo já firmado sobre o cronograma das correspondentes negociações, o qual prevê a conclusão dos entendimentos no horizonte já visível do ano de 2005".

Para se ter uma ideia, a proposta de fazer um tratado de livre comércio amarrando compras governamentais condenaria todo o futuro da política de conteúdo nacional na exploração do pré-sal. Hoje o Brasil já cria uma indústria até de sondas de perfuração, a qual nunca teve. Com a Alca, teria de comprar eternamente tudo em Houston. O resultado imediato disso? Desemprego e desindustrialização no Brasil.

Com a Alca, dificilmente teríamos como escolher o caça sueco Grippen e participar de seu desenvolvimento tecnológico. Seríamos praticamente obrigados, por tratados, a comprar os caças da Boeing e nas condições deles de não oferecer transferência de tecnologia.

Também eram um desastre anunciado as cláusulas de proteção de investimento. Se um investidor americano fizesse uma aplicação financeira no Brasil e o dólar aqui desvalorizasse, teríamos de pagar indenização por isso.

Outro desastre seria a abertura irrestrita do mercado a bancos e seguradoras dos EUA. Imaginem o rico dinheiro da poupança do cidadão brasileiro aplicado no Lehman Brothers, que faliu na primeira das recentes crises internacionais, em 2008...

Agora, a ameaça de acabar com o Mercosul e retomar a agenda da Alca entra no rol das "medidas amargas" e impopulares – já anunciadas, mas ainda obscuras – propostas pelos tucanos.

Copa do Mundo e a pauta negativa

 Altamiro Borges

Copa do Mundo e a pauta negativa

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
No dia em que fiz o “depósito” da minha tese, exultante por ter conseguido chegar ao final de uma jornada de mais de três anos, caminhei orgulhoso até a Biblioteca Central da Universidade de Illinois, onde era bolsista na seção de América Latina, para contar a boa nova e mostrar o trabalho aos colegas. Uma amiga querida, rigorosa e exigente, bibliotecária da Coleção Afro-americana, que ficava ao lado, pegou a tese e folheou aquele catatau de quase 300 páginas datilografadas. De repente, parou numa página qualquer, apontou uma palavra e, olhando para mim, disse: “Essa palavra está errada. Como pode ‘depositar’ uma tese com erro de inglês? A banca não vai aprovar”. Fiquei perplexo.

Lá se vão 35 anos e nunca me esqueci disso. Continuamos amigos até o seu falecimento precoce anos depois, mas nunca realmente compreendi como podia ter ignorado “o conjunto da obra” e ter feito um julgamento seletivo, com base no erro de grafia de uma única palavra, dentre milhares. Felizmente a previsão de minha amiga não se confirmou e não tive problemas na banca.

A matéria do UOL

Guardadas as devidas proporções, foi esse insólito episódio pessoal que me veio à cabeça quando me deparei com uma matéria, assinada por Aiuri Rebello, na capa do portal UOL, dia 7 de maio, com o título: “Brasília inaugura seu único legado de mobilidade para a Copa no escuro”.

Abaixo do título uma fotografia noturna da região não residencial onde fica o complexo viário que liga a Asa Sul ao aeroporto, ao Lago Sul, ao Park Way e à saída sul do Plano Piloto, com a legenda: “Entrada e saída do túnel sob a rotatória do aeroporto em Brasília foi inaugurada sem luz” (ver aqui).

Esclarecimentos preliminares

Dois esclarecimentos são necessários.

Primeiro: estou convencido de que a matéria citada em nada vai alterar a avaliação dos milhares de brasilienses beneficiados com a obra que acaba de ser inaugurada. A mobilidade/trânsito da região independe do “enquadramento” dessa ou daquela matéria publicada no UOL ou em qualquer outro veículo. Todavia, os eventuais leitores(as) que vivem longe do Distrito Federal poderão, sim, formar uma opinião distorcida da realidade. Aliás, para verificar isso, basta dar uma olhada nos “comentários” que já foram postados no portal UOL.

Segundo: não tenho qualquer tipo de relação com o Governo do Distrito Federal (GDF) e, muito menos, pretendo defendê-lo. Ao contrário. Estou entre os milhares de residentes de Brasília que se decepcionaram com as muitas promessas não cumpridas. No meu caso, sobretudo aquelas relativas à instalação do Conselho de Comunicação Social, previsto na Lei Orgânica do Distrito Federal, e à anunciada transformação de Brasília na “capital do wi-fi”. Promessas nas quais ingenuamente acreditei e sobre as quais escrevi neste Observatório em fevereiro e março de 2011 (ver “Sopro de ar puro no DF“ e “Brasília, a capital wi-fi“) e, já sem qualquer ilusão, novamente em março de 2012 [ver “Lições de um processo em andamento“].

Trata-se aqui da incansável e sistemática pauta negativa que tem orientado a quase totalidade da cobertura jornalística da grande mídia nos últimos meses e sobre a qual também tenho escrito neste Observatório (ver, por exemplo, “O ‘vale de lágrimas’ é aqui“].

Área “desnatada”

As obras inauguradas fazem parte das ações de mobilidade urbana previstas para a Copa, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e sob a responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Com 700 metros de extensão, dos quais 300 metros de área coberta, o túnel vai melhorar o fluxo de trânsito na região por onde trafegam cerca de 80 mil veículos e uma média de 160 mil condutores e passageiros, por dia. A via de acesso foi ampliada, foram construídas duas vias marginais e houve também reforma do “balão” do aeroporto. O GDF divulgou que o custo da obra foi de cerca de R$ 54 milhões e a estimativa do DER é de que, com as mudanças na via, haverá redução de 40 minutos no tempo de viagem entre o centro do Plano Piloto e o aeroporto.

A matéria do UOL, contudo, destaca os seguintes pontos:

1. “a única [obra] de mobilidade urbana prevista em Brasília para sair a tempo da Copa;

2. “não há iluminação instalada em um raio de pelo menos 50 metros no entorno da rotatória, o que dificulta a vida de motoristas e pedestres por ali”;

3. “não há uma calçada ou qualquer ponto de travessia próximo para pedestres, como faixa ou passarela”;

4. “não há nenhuma sinalização viária ou placa de qualquer espécie, tanto na rotatória quanto no túnel e suas imediações para indicar os caminhos certos aos motoristas”; e

5. “em agosto do ano passado, o UOL Esporte mostrou que centenas de árvores e plantas nativas do Cerrado e tombadas pelo governo foram desnatadas (sic) durante a obra.”

[Observação: no dicionário Aurélio, “desnatar” significa “tirar a nata a (o leite)”.]

Ser “a única” obra de mobilidade urbana altera o valor intrínseco dela? Na verdade, a obra inaugurada se integra a outras do Expresso DF Sul em fase de testes, no mesmo espaço. Problemas de iluminação e de sinalização, na obra e em seu entorno, sim, existem e, pelo que se vê, tenta-se resolvê-los após a inauguração.

Por outro lado, como sou usuário frequente do acesso do Plano Piloto ao aeroporto, posso garantir que (1) não há fluxo de pedestres na região do túnel inaugurado e (2) não havia como fazer obras no local sem a retirada de “árvores e plantas nativas do Cerrado”. O GDF garante que as 67 árvores [e não “centenas”] da espécie sibipiruna deslocadas para as obras do Expresso DF Sul foram replantadas pela Novacap com sucesso e que foram ainda plantadas 400 mudas de ipês (cores branca, roxa e amarela), 250 palmeiras e 47 flamboyants.

Que jornalismo é esse?

Tenho chamado essa prática de pauta negativa de “jornalismo do vale de lágrimas”.

Em outra ocasião afirmei que “no enquadramento padrão do jornalismo praticado entre nós, até mesmo as notícias eventualmente ‘boas’ são acompanhadas de comentários irônicos e jocosos insinuando que alguma coisa deu ou dará errado, mantendo-se o ‘clima geral’ de que estamos vivendo numa permanente e irrecorrível sequência de sofrimento e purgação de pecados. (...) Por óbvio, o ‘vale de lágrimas’ não é a única característica do jornalismo brasileiro que omite e/ou enfatiza seletivamente aquilo que atende mais ou menos aos seus interesses, implícitos e/ou explícitos”.

Em ano eleitoral, às vésperas da realização de um evento de repercussão global, o que motivaria esse jornalismo que insiste em ignorar aspectos positivos e salientar apenas os que considera “negativos”, verdadeiros ou imaginários?

Afinal, há algum limite para a pauta negativa?

Deixo a resposta com você, caro leitor(a).

QUAL É A NOSSA VISÃO DE MUNDO?


QUAL É A VISÃO DE MUNDO QUE NÓS TEMOS?

"Que mundo estamos tentando sustentar: um recurso para realizar nossos desejos de prosperidade material, ou uma terra de encantamento, beleza e significado sagrado" - Llewellyn Vaughan-Lee

Imagem por Horst Haitzinger, nascido em 1939, na Áustria.
# EarthDay cotidiana
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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Quando Nasci...

Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !

E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.

E vem me chamar de homem de cor?

(Escrito por uma criança Angolana...
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