Informar de modo a permitir que compreendam por si os princípios metafísicos que estão por trás de todos os eventos bons e ruins que se manifestam em nossa realidade; princípios ocultos que estão enterrados debaixo de muito entulho político-religioso; econômico-social; histórico-cultural.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Os Professores
Os Professores
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesse crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.
Houve um dia, numa aula de História do sétimo ano, em que falámos das estátuas da Roma antiga. Respondi à professora, uma gorduchinha toda contente e que me deixava contente também, que eram os olhos que induziam a sensação de vida às figuras de pedra. A senhora regozijou. Disse que eu estava muito certo. Iluminei-me todo, não por ter sido o mais rápido a descortinar aquela solução, mas porque tínhamos visto imagens das estátuas mais deslumbrantes do mundo e eu estava esmagado de beleza. Quando me elogiou a resposta, a minha professora contente apenas me premiou a maravilha que era, na verdade, a capacidade de induzir maravilha que ela própria tinha. Estávamos, naquela sala de aula, ao menos nós os dois, felizes. Profundamente felizes.
Talvez estas coisas só tenham uma importância nostálgica do tempo da meninice, mas é verdade que quando estive em Florença me doíam os olhos diante das estátuas que vira em reproduções no sétimo ano da escola. E o meu coração galopava como se tivesse a cumprir uma sedução antiga, um amor que começara muito antigamente, se não inteiramente criado por uma professora, sem dúvida que potenciado e acarinhado por uma professora. Todo o amor que nos oferecem ou potenciam é a mais preciosa dádiva possível.
Dá-me isto agora porque me ando a convencer de que temos um governo que odeia o seu próprio povo. E porque me parece que perseguir e tomar os professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.
in Autobiografia Imaginária, de Valter Hugo Mãe, no JL Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XXII, Nº 1095, 19.09.2012
Nota:
sublinhados meus.
sublinhados meus.
domingo, 5 de abril de 2015
"Um povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la."
Cy de Aquino
Cy de Aquino
Compartilhada publicamente18:53
Boa noite amigos e, amigas!
Neste momento estou lhes oferecendo uma oportunidade única, a de não ser manipulado!
Ouvi há algum tempo uma frase que diz:
"Um povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la."
Aqui você tem uma luz, um oportunidade
VOCÊ DESEJA TER CONHECIMENTO E, SER DONO DO QUE ENTRA EM SUA CABEÇA?
Esta é sua oportunidade!
Conhecimento, verdade e, oportunidade de realizar uma análise
da nossa história
Seja o PROTAGONISTA da sua vida e, não a sombra de um ser humano!
Neste momento estou lhes oferecendo uma oportunidade única, a de não ser manipulado!
Ouvi há algum tempo uma frase que diz:
"Um povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la."
Aqui você tem uma luz, um oportunidade
VOCÊ DESEJA TER CONHECIMENTO E, SER DONO DO QUE ENTRA EM SUA CABEÇA?
Esta é sua oportunidade!
Conhecimento, verdade e, oportunidade de realizar uma análise
da nossa história
Seja o PROTAGONISTA da sua vida e, não a sombra de um ser humano!
tucanos na corrupção da Petrobras
Rastros tucanos na corrupção da Petrobras alertam autoridades
Via Correio do BrasilSe a direita pretendia usar a Operação Lava-Jato para comprometer o governo da presidenta Dilma Rousseff, os fatos apontam para uma barreira intransponível de evidências quanto à participação de líderes dos partidos oposicionistas na roubalheira ocorrida, durante mais de uma década, na estatal brasileira de petróleo. A tentativa dos tucanos de transformar o escândalo em motivo para o impedimento da presidenta recém-reeleita foi identificada, e coibida, por setores do Judiciário.
Quatro delegados da Polícia Federal chegaram a usar uma rede social para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, às vésperas da eleição, em apoio ao candidato Aécio Neves, do PSDB. Trata-se dos principais responsáveis pela operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, e a eles foram feitas delações premiadas, cujo suposto conteúdo foi “vazado” no período eleitoral. A megaoperação das prisões precipitou-se sobre o caso dos delegados e sua sugestiva atitude, abafando-o.
A onda de prisões foi deflagrada apenas 24 horas depois que os delegados responsáveis pelo caso Petrobras apareceram comprometidos, como autores, com manifestações explicitamente agressivas contra Dilma e Lula. E de apoio a Aécio Neves.
– O comportamento desses delegados não anula a existência nem diminui um fato grave, que é o escândalo da Petrobras, mas compromete a investigação. Esses delegados acreditam que são os salvadores da pátria, quando, na verdade, estão comprometendo a investigação. Na tentativa de alterar o resultado eleitoral, eles estavam evidentemente fazendo vazar depoimentos, quebrando o sigilo da investigação – disse o senador Roberto Requião (PMDB/PR) ao site Viomundo.
Vazamentos
Outra tentativa de influir no resultado eleitoral, com base na operação de caça aos corruptos na Petrobras, foi identificada pela Procuradoria Geral da República. O procurador-geral, Rodrigo Janot, afirmou a jornalistas que o advogado do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava-Jato, era ligado ao PSDB e vazou informações seletivamente para influenciar as eleições realizadas em outubro.
– Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo Beto Richa para a coisa de saneamento, tinha vinculação com partido – disse Janot.
Trata-se do advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto, coordenador da defesa de Youssef. Por um ano entre 2011 e 2012, durante o governo tucano de Beto Richa, no Paraná, Basto teve um cargo de conselheiro do Conselho de Administração da Sanepar, a Companhia de Saneamento do Paraná.
Segundo Janot, Basto “começou a vazar coisa seletivamente” e foi avisado pela procuradoria a respeito do risco que a estratégia envolvia.
– Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação – disse.
Pelo acordo feito entre a PGR e os delatores, o conteúdo da delação premiada deve ser mantido em sigilo, sob pena de o acusado perder os benefícios negociados com os procuradores. Ainda assim, as declarações deram margem para o golpe midiático levado a termo pela revista semanal de ultradireita Veja, às vésperas do segundo turno das eleições.
Investigadores da Polícia Federal suspeitaram da armação no depoimento em que Youssef afirmou que tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a então candidata à reeleição Dilma Rousseff, ambos do PT, sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.
Youssef prestou depoimento em 21 de outubro e não citou Lula ou Dilma. Em 22 de outubro, Figueiredo Basto pediu para “fazer uma retificação no depoimento anterior” para acrescentar que “perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia da fraude na Petrobras”, ao que Youssef teria afirmado “acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem”.
A denúncia foi publicada na noite de quinta-feira 23 pela revista Veja, que naquela semana antecipou sua circulação semanal em um dia. No fim daquela semana, Aécio Neves (PSDB) e Dilma se enfrentariam no segundo turno das eleições presidenciais. No domingo 26, a capa da revista circulou em forma de panfletos por algumas das maiores cidades do País e um boato a respeito do suposto assassinato de Youssef circulou pelas redes sociais. Depois de publicada a matéria, Basto negou a existência da retificação.
PSDB envolvido
A prisão de empreiteiros, durante a sétima fase da Operação Lava-Jato, na última sexta-feira, elevou a temperatura dos discursos da oposição, com discursos impositivos de Aécio Neves e seus liderados.
– Tem muita gente sem dormir em Brasília – chegou a afirmar o senador mineiro, derrotado nas urnas pela presidenta Dilma.
A falação, porém, esconde o fato que, das nove empreiteiras alvo dos federais, seis financiaram sua campanha para presidente em um montante não inferior a R$20 milhões. A situação dos oposicionistas fica ainda mais delicada no momento em que, segundo Rodrigo Janot, a prisão de executivos e presidentes de grandes empreiteiras do país faça com que muitos dos detidos busquem o instituto da delação premiada para tentar reduzir o tamanho de suas penas.
– Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: “Vai sobrar só para mim?”. E aí eles começam a falar mesmo – conclui.
Da Justiça, o que se espera é bom senso
Da Justiça, o que principalmente se espera é bom senso
Quando suas decisões afetam não apenas o réu e sua vítima, mas centenas, milhares de cidadãos, o promotor deve acusar e o juiz, julgar, com a mente e o coração voltados para o que ocorrerá, in consequentia. Por Mauro Santayana Agência Brasil Nos últimos a...
Quando suas decisões afetam não apenas o réu e sua vítima, mas centenas, milhares de cidadãos, o promotor deve acusar e o juiz, julgar, com a mente e o coração voltados para o que ocorrerá, in consequentia. Por Mauro Santayana Agência Brasil Nos últimos a...
Procuradores violam código de ética do MP
Procuradores na capa da Folha violam código de ética do MP
O
que existe de mais nojento, egoísta, cafajeste, no pensamento da nossa
elite, está expresso na verdadeira campanha política e midiática que os
procuradores da Lava Jato estão fazendo para que os executivos das
empreiteiras não tenham seus direitos de defesa assegurados, e para que o
governo não celebre acordos de leniência com vistas a preservar
empregos e tecnologia acumulada.
O
que existe de mais nojento, egoísta, cafajeste, no pensamento da nossa
elite, está expresso na verdadeira campanha política e midiática que os
procuradores da Lava Jato estão fazendo para que os executivos das
empreiteiras não tenham seus direitos de defesa assegurados, e para que o
governo não celebre acordos de leniência com vistas a preservar
empregos e tecnologia acumulada.
Por Miguel do Rosário, publicado no Tijolaço
blogdoliberato.blogspot.com
Além disso, os procuradores violam diversas leis e códigos de ética ao posarem desta maneira para a capa de um jornal.
Para início de conversa, violam o Código de Ética do Ministério Público, que exige zelar pela impessoalidade na relação com a imprensa.
Esse código, como toda a lei, obedece a um espírito de justiça e a um princípio democrático.
O procurador representa o lado da acusação. É o Estado acusador. Para haver equilíbrio, dever-se-ia mostrar também o lado da defesa.
Um dos procuradores sintetiza, maravilhosamente, o egoísmo psicótico que parece ter dominado setores do Ministério Público:
“A CGU foi feita para controlar corrupção de funcionários públicos, não para ser a salvadora do emprego”, afirmou Carlos Fernando Lima, em entrevista à Folha.
Ora, a preocupação com o emprego de quase meio milhão de trabalhadores é mais que um dever do servidor público; é uma obrigação moral.
O senso ético não se revela apenas combatendo a corrupção; ele é antes de tudo um sentimento de humanismo em relação a outros seres humanos; no caso, em relação a meio milhão de trabalhadores que não podem pagar com sua vida para que uma dúzia de procuradores tenham seu ego satisfeito.
Se o Brasil conseguir sobreviver a esse odioso golpe, em que a necessária luta pela corrupção se transforma em arma política para provocar uma profunda crise econômica e social, com vistas puramente a desgastar o governo, teremos dado um grande passo em direção a nosso futuro.
A comparação com “Os Intocáveis”, além do mais, não poderia ser mais ridícula e equivocada. Eliot Ness combatia Al Capone, que vivia sobretudo da venda ilegal de bebidas.
As empreiteiras e empresas agregadas, alvo da sanha destruidora desses procuradores, são responsáveis pela construção de todas nossas hidrelétricas, estradas, pontes, aeroportos, portos, ferrovias, estações elétricas, plataformas de petróleo, etc.
Sem contar que a comparação esquece o ponto principal.
Al Capone foi preso por sonegação de impostos…
Quem deveria aparecer na capa do jornal, portanto, como herois, são os procuradores da Operação Zelotes, que investiga um esquema de evasão fiscal que pode ter desviado quase R$ 20 bilhões dos cofres públicos.
A Operação Zelotes lida com valores muito maiores do que a Lava Jato, e não está promovendo nenhum desemprego em massa no país.
Além disso, os procuradores violam diversas leis e códigos de ética ao posarem desta maneira para a capa de um jornal.
Para início de conversa, violam o Código de Ética do Ministério Público, que exige zelar pela impessoalidade na relação com a imprensa.
Esse código, como toda a lei, obedece a um espírito de justiça e a um princípio democrático.
O procurador representa o lado da acusação. É o Estado acusador. Para haver equilíbrio, dever-se-ia mostrar também o lado da defesa.
Um dos procuradores sintetiza, maravilhosamente, o egoísmo psicótico que parece ter dominado setores do Ministério Público:
“A CGU foi feita para controlar corrupção de funcionários públicos, não para ser a salvadora do emprego”, afirmou Carlos Fernando Lima, em entrevista à Folha.
Ora, a preocupação com o emprego de quase meio milhão de trabalhadores é mais que um dever do servidor público; é uma obrigação moral.
O senso ético não se revela apenas combatendo a corrupção; ele é antes de tudo um sentimento de humanismo em relação a outros seres humanos; no caso, em relação a meio milhão de trabalhadores que não podem pagar com sua vida para que uma dúzia de procuradores tenham seu ego satisfeito.
Se o Brasil conseguir sobreviver a esse odioso golpe, em que a necessária luta pela corrupção se transforma em arma política para provocar uma profunda crise econômica e social, com vistas puramente a desgastar o governo, teremos dado um grande passo em direção a nosso futuro.
A comparação com “Os Intocáveis”, além do mais, não poderia ser mais ridícula e equivocada. Eliot Ness combatia Al Capone, que vivia sobretudo da venda ilegal de bebidas.
As empreiteiras e empresas agregadas, alvo da sanha destruidora desses procuradores, são responsáveis pela construção de todas nossas hidrelétricas, estradas, pontes, aeroportos, portos, ferrovias, estações elétricas, plataformas de petróleo, etc.
Sem contar que a comparação esquece o ponto principal.
Al Capone foi preso por sonegação de impostos…
Quem deveria aparecer na capa do jornal, portanto, como herois, são os procuradores da Operação Zelotes, que investiga um esquema de evasão fiscal que pode ter desviado quase R$ 20 bilhões dos cofres públicos.
A Operação Zelotes lida com valores muito maiores do que a Lava Jato, e não está promovendo nenhum desemprego em massa no país.
Quem matou mais?
Livres Pensadores
Quem matou mais?
Na Bíblia, dá Deus, de goleada. De acordo com os relatos do livro, o Todo-Poderoso é responsável por exatas 2 270 365 mortes, enquanto o coisa-ruim ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados. Esse surpreendente levantamento foi feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site Skeptic’s Annotated Bible (“A Bíblia Anotada do Cético”), skepticsannotatedbible.com, que reproduz a Bíblia em versão online e comentada. Depois de vasculhar todas as mortes narradas no livro, Steve publicou os dados na internet.
Segundo ele, mais de 99% das mortes em nome do Senhor estão no Velho Testamento – a maior matança foi quando Deus destruiu todas as cidades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento, só 3 pessoas foram mandadas desta para a melhor pelas mãos do Criador: o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira. Já o Diabo é responsável pela morte dos 10 filhos de Jó. Steve diz ainda que a lista de vidas tiradas tanto por Deus quanto pelo Diabo pode ser muito maior. “Só no dilúvio, quando Ele pediu a Noé para construir a arca, cerca de 30 milhões de pessoas teriam sido varridas do mundo. Mas, como é um total difícil de estimar, só somei as mortes cujos números são especificamente citados na Bíblia”, diz ele.
Para quem acha que Steve é um ateu incendiário, uma surpresa: ele é mórmon e diz que não quis causar polêmicas com o levantamento. “Sou um cara religioso e temo a Deus. Principalmente agora.”
Na Bíblia, dá Deus, de goleada. De acordo com os relatos do livro, o Todo-Poderoso é responsável por exatas 2 270 365 mortes, enquanto o coisa-ruim ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados. Esse surpreendente levantamento foi feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site Skeptic’s Annotated Bible (“A Bíblia Anotada do Cético”), skepticsannotatedbible.com, que reproduz a Bíblia em versão online e comentada. Depois de vasculhar todas as mortes narradas no livro, Steve publicou os dados na internet.
Segundo ele, mais de 99% das mortes em nome do Senhor estão no Velho Testamento – a maior matança foi quando Deus destruiu todas as cidades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento, só 3 pessoas foram mandadas desta para a melhor pelas mãos do Criador: o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira. Já o Diabo é responsável pela morte dos 10 filhos de Jó. Steve diz ainda que a lista de vidas tiradas tanto por Deus quanto pelo Diabo pode ser muito maior. “Só no dilúvio, quando Ele pediu a Noé para construir a arca, cerca de 30 milhões de pessoas teriam sido varridas do mundo. Mas, como é um total difícil de estimar, só somei as mortes cujos números são especificamente citados na Bíblia”, diz ele.
Para quem acha que Steve é um ateu incendiário, uma surpresa: ele é mórmon e diz que não quis causar polêmicas com o levantamento. “Sou um cara religioso e temo a Deus. Principalmente agora.”
Capitalismo e consciência de classe
Capitalismo e consciência de classe: as ideias de Georg Lukács
24/8/2010, [*] Chris Nineham , Counterfire Capitalism and Class Consciousness: the ideas of Georg Lukács Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu POSTADO POR CASTOR FILHO Georg Lukács por Liberati Texto integral (ing.) em: Capitalism and Class C...
24/8/2010, [*] Chris Nineham , Counterfire Capitalism and Class Consciousness: the ideas of Georg Lukács Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu POSTADO POR CASTOR FILHO Georg Lukács por Liberati Texto integral (ing.) em: Capitalism and Class C...
Capitalismo e consciência de classe: as ideias de Georg Lukács
24/8/2010, [*] Chris Nineham, Counterfire
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
POSTADO POR CASTOR FILHO
Georg Lukács por Liberati |
Texto integral (ing.) em: Capitalism and Class Consciousness: the ideas of Georg Lukacs by Chris Nineham
Excerto de Capitalism and Class Consciousness (aqui traduzido)
Um filósofo ativista
Lukács
tornou-se revolucionário e marxista durante a maior onda de luta da
classe trabalhadora em toda a história, desencadeada pela Revolução
Russa ao final da Iª Guerra Mundial. Já conhecido como intelectual na
Hungria, meses antes de unir-se ao recém criado Partido Comunista da
Hungria em dezembro de 1918, descobriu-se de repente como líder, nos
eventos que levaram à breve república soviética da Hungria, em 1919. Foi
Comissário do Povo para a Educação e por um curto período de tempo,
comissário político no front de combate.
A
República dos Trabalhadores Húngaros terminou em desastre. Aconteceu
assim, como o próprio Lukács reconheceu adiante, porque a República era
instável desde o início. O Partido Comunista da Hungria iniciou um
insurreição, em fevereiro de 1919, muito antes de ter apoio da maioria
dos conselhos de trabalhadores. O levante foi esmagado, quando ficou
claro que radicalização de massa jamais seria substituto de preparação
política. Ao mesmo tempo, a militância de camponeses e trabalhadores, e a
anexação de partes do país por potências estrangeiras, levaram ao
colapso do governo burguês, o que gerou um vácuo de poder.
A
República Soviética Húngara nasceu em março de 1919, de uma fusão entre
os comunistas e o Partido Social Democrático (PSD), partido reformista.
A classe governante delegou poderes ao PSD, num derradeiro esforço para
salvar o sistema. Lukács e a liderança do Partido Comunista
interpretaram a nova aliança de reformistas e revolucionários como uma
restauração espontânea da unidade proletária; de fato, como depois se
constatou, não passou de receita para confusão e desastre.
Os
líderes do Partido Comunista agiram como se estivessem num governo
revolucionário, forçando a nacionalização da terra, sem qualquer
preocupação com o que pensavam ou desejavam os camponeses; e a maioria
dos operários permaneceu sob a liderança do partido reformista. Diante
de novos ataques da aliança de poderes contrarrevolucionários, os
líderes do PSD logo capitularam; e os comunistas ficaram isolados, sem
qualquer apoio. Logo se constituiu um governo reacionário, que
desencadeou campanha de terror contra a esquerda, executando mais de 5
mil e expulsando do país dezenas de milhares de militantes.
Lukács escreveu seus trabalhos chaves dos anos 1920s – Lênin: Estudo sobre a unidade de seu pensamento [em espanhol, em Rebelión], História e Consciência de Classe e Em defesa de História e Consciência de Classe: o Seguidismo e a Dialética[em espanhol em Libro español] logo
depois dessa experiência, enquanto viveu como exilado, em Viena. Hoje
se vê com clareza que aquele foi momento decisivo para o movimento
socialista. Antes da guerra, o movimento socialista mundial se
organizara na IIª Internacional, cuja completa acomodação no sistema
vê-se claramente no apoio que os partidos principais deram à Iª Guerra
Mundial. Os russos bolcheviques puseram-se contra essa traição, e
lideraram uma revolução bem-sucedida, que se tornou inspiração para
milhões em todo o mundo.
Os dois livros de Luckács, História e Consciência de Classe e Lênin: Estudo sobre a Unidade de seu Pensamento,
manifestam o potencial revolucionário do momento, e o medo de que
ninguém estivesse cuidando de extrair as lições daquela experiência. Em
1925, quando Lukács escreveu O Seguidismo e a Dialética, havia sinais de que o isolamento da revolução russa estava estimulando uma nova modalidade de fatalismo.
A vida sob o capitalismo
Em História e Consciência de Classe,
Lukács discute o papel das instituições do capitalismo, como elementos
de mediação. Mas expõe – como resultado da experiência vivida do
capitalismo –, a capacidade que essas instituições têm para
assegurarem-se a aquiescência dos trabalhadores. Explica também como e
por quê essa mesma experiência vivida do capitalismo pode criar
oposições.
O
ponto de partida de Lukács é o fato de que o capitalismo converte tudo
em mercadoria, uma unidade de produto cujo objetivo é gerar lucros para
os capitalistas. Lukács argumenta que não é acaso que a mercadoria tenha
sido também o ponto do qual Marx partiu, em seus trabalhos principais,
quando decidiu “expor a nu a natureza fundamental da sociedade capitalista”:
O problema das
mercadorias não deve ser considerado isoladamente nem considerado
problema central da economia, mas como problema central, estrutural da
sociedade capitalista em todos os seus aspectos. Só assim se consegue
ver como a estrutura das relações de mercadoria é um modelo para todas
as formas objetivas da sociedade burguesa, com todas as formas
subjetivas que lhes correspondem.
[Luckács, História e Consciência de Classe].
A
produção da mercadoria modela o modo como experienciamos e
compreendemos o mundo. Ela reduz qualidade a quantidade e esconde o
processo generalizado de exploração num mundo imediato de comprar e
vender. Ecoando as palavras de Marx em Capital, Lukács descreveu como a mercadorização tem o efeito de dar às relações entre as pessoas o caráter de coisas: a conversão em mercadoria [a mercadorização] reifica [transforma em coisa] todas as relações.
Nesse
processo, as relações adquirem uma “objetividade fantasma” e uma
autonomia “que parece tão estritamente racional e extensiva a tudo, a
ponto de ocultar todo e qualquer traço da natureza fundamental daquelas
relações”. Por isso as mercadorias têm o que Marx chamou de
“caráter de um fetiche”. Como os fetiches primitivos que os homens
criaram e imediatamente passaram a adorar como se fossem deuses, as
mercadorias vieram para nos comandar e comandar nossa vida, apesar de
serem criadas por nós.
Só
se consegue perceber o total impacto desse processo de reificação
quando entendemos que a condição essencial para a vitória da forma
mercadoria é a transformação do próprio trabalho, em mercadoria. Se o
valor dos bens será determinado pelo tempo de trabalho necessário para
produzi-lo, a força de trabalho tem de ser totalmente integrada nesse
sistema racional universalmente quantificado. O trabalhador tem de
vender sua força de trabalho, como qualquer outra mercadoria, no
mercado.
Nem
objetivamente nem em relação com seu trabalho, o homem aparece como
autêntico senhor do processo; ao contrário, ele é uma parte mecânica
incorporada num sistema mecânico. O homem descobre que o sistema é
pré-existente e autossuficiente, que funciona independente dele, e o
homem tem de se conformar às suas leis, goste ou não goste.
[Luckács, História e Consciência de Classe].
A
mercadorização modela o próprio processo físico do trabalho e também a
compreensão que temos dele. O trabalho torna-se dominado pela
racionalização, uma alta divisão do trabalho, repetição e obsessão com a
quantidade, não com a qualidade. O artigo acabado já não parece ser
objeto de processo algum. O processo fragmentado de produção do objeto
acaba por produzir um sujeito fragmentado:
À personalidade
nada resta a fazer, além de olhar desconsoladamente, enquanto sua
própria existência é reduzida a uma partícula isolada inserida num
sistema alienado.
[Luckács, História e Consciência de Classe].
A
reificação então tem três efeitos que se reforçam mutuamente sobre a
consciência. Ela oculta, esconde, as reais relações humanas do
capitalismo; faz o sistema parecer como se fosse comandado por uma
lógica pré-ordenada, inumana; e faz os trabalhadores sentirem-se sem
forças para fazer coisa alguma.
Muito já observaram que Lukács, pela leitura que faz de Capital, chegou a um conceito quase idêntico à ideia de alienação que aparece em Manuscritos Econômico-filosóficos de Marx, escritos em 1844, mas só publicados em 1932.
Mas
Luckács fez mais que isso. Luckács abriu novos caminhos, ao mostrar
como a reificação permeia toda a sociedade capitalista e lançou as bases
para a primeira “estrutura unificada de consciência na história”.
Explorou, inclusive, as implicações disso tudo para a política radical.
Para
Lukács, o estado mental gerado pela experiência do trabalho na ponta
final da produção capitalista aparece difundido por todas as
instituições da sociedade capitalista.
A atomização dos
indivíduos é, então, só o reflexo na consciência do fato de que as
‘leis naturais’ da produção capitalista foram estendidas para cobrir
toda e qualquer manifestação de vida em sociedade; que, pela primeira
vez na história toda a sociedade é submetida ou tende a ser submetica a
um processo econômico unificado, e o destino de cada membro da sociedade
é determinado por leis econômicas unificadas.
[Luckács, História e Consciência de Classe].
Para Lukács, por exemplo, as burocracias são corolários do sistema das fábricas:
Burocracia
implica ajustamento ao modo de vida de alguém, ao seu modo de trabalhar
e, pois, à sua consciência, às premissas socioeconômicas gerais da
economia capitalista, semelhante à que se viu no caso do empregado que
trabalha para patrão privado. A padronização formal da justiça, do
estado, do funcionalismo público etc. significa objetivamente e
factualmente uma redução comparável de todas as funções sociais aos seus
elementos, uma busca comparável pelas leis racionais formais desses
sistemas parciais cuidadosamente segregados.
[Luckács, História e Consciência de Classe].
Assim,
muito mais que nos locais de trabalho que visa ao lucro, também nas
instituições de toda a sociedade as tarefas são reduzidas a funções
quantificáveis, à taxa de transferência efetiva de um sistema, em
processos que ganham autonomia em relação à pessoa, à personalidade e,
portanto, em relação à razão/juízo humano. Mesmo para os que lidam
diretamente com outros seres humanos, perdeu-se o senso de objetivo mais
amplo, e todo o sentido de causa e efeito foi apagado.
Lukács oferece como exemplo dessa reificação máxima os
jornalistas cujos poderes de empatia, juízos, conhecimentos e expressão
são artificialmente separados da personalidade, e que são postos num
“isolamento” suposto “isento” antinatural, quando confrontados aos fatos
ou eventos que têm de “noticiar”.
A
“isenção” de que os jornalistas fazem meio de vida, a prostituição das
próprias experiências e crenças pessoais, só são compreensíveis como
apogeu da reificação capitalista.
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[*] Chris Nineham é um dos fundadores e um dos Diretores Nacionais da Stop the War Coalition no Reino Unido. Foi um dos principais organizadores do protesto anti-guerra 15 Fevereiro 2003 contra a invasão ao Iraque. Foi um dos principais membros Globalise Resistence,
a rede anti-globalização, que mobilizou milhares de protestos em Gênova
e em outros lugares; desempenhou um papel importante nos Fóruns Sociais
Europeus e Mundiais. Foi membro do Partido Socialista dos Trabalhadores até que renunciar em 2010. É autor de The People Versus Tony Blair e Capitalism and Class Consciousness: the ideas of Georg Lukacs.
Escreve
extensamente sobre o movimento antiguerra e do movimento
antineoliberal, bem como sobre os meios de comunicação, modernismo e
teoria cultural.
Lukács
oferece como exemplo dessa reificação máxima os jornalistas, cujos
poderes de empatia, juízos, conhecimentos e expressão são
artificialmente separados da personalidade; e que são postos num
“isolamento” suposto “isento” antinatural, quando confrontados aos fatos
ou eventos que têm de “noticiar”. A “isenção” de que os jornalistas
fazem meio de vida, a prostituição das próprias experiências e crenças
pessoais, só são compreensíveis como apogeu da reificação capitalista.
Georg
Lukács foi o maior teórico da revolução no século XX. No processo de
explicar os princípios da Revolução Russa, Lukács respondeu a algumas
perguntas vitais: Como as ideias capitalistas tomam conta de nossa
consciência? Em que circunstâncias as pessoas se tornam radicais? E como
os socialistas podem construir genuínos movimentos revolucionários de
massa?
As
ideias revolucionárias de Lukács dos anos 1920s foram reprimidas por
Stálin e marginalizadas pela Academia e até por muitos no campo da
esquerda. Tiveram uma espécie de vida “clandestina”, mas reemergindo
sempre que se discutia mudança fundamental. Esse livro é uma introdução
às ideias de Lukács e argumenta que elas são crucialmente importantes
para explicar e compreender nosso mundo contemporâneo de crises e
guerra.
Os almoços grátis e a teoria econômica
Não há forma de inventar leis naturais que possam descrever mecanicamente a vida e as decisões das pessoas e dos grupos sociais.
Francisco Louçã na Carta MaiorOs almoços grátis e a teoria econômica
A lenda é esta: dois economistas discutiram se a economia se rege ou não
por “leis naturais”, mecanismos implacáveis que determinam e descrevem
os comportamentos das pessoas e grupos. Vilfredo Pareto (1848-1923),
numa conferência acadêmica, explicou porque pensava que sim, que essas
leis são as engrenagens da vida, no que foi contestado por Schmoller.
Procuradores compõem força-tarefa que destrincha a Lava Jato
Natalia Souza
Natalia Souza
Compartilhada publicamente
Boa
essa matéria da Folha.Vejam e faça a comparação.Na operação Lava Jato,
já foram recuperado 500 milhões e o valor ainda incalculável de bens
que foram bloqueados como imoveis,hotéis,carros de luxo,helicóptero,
aviões e obras de arte.Quatro dos procuradores que investigam a Operação
Lava Jato, também investigaram a Operação Banestado ocorrida na década
de 90 durante o governo FHC.No caso Banestado foi calculado o desvio de
30 bilhões,além de não terem recuperado esse dinheiro,apenas 15 pessoas
foram condenadas, sendo essas pessoas simples funcionárias,ou seja, "os
peixe pequeno".Portanto,um desvio de 30 bilhões com lavagem de dinheiro
e evasão de divisa não ter se quer um político e um empresário na
lista, em um esquema que envolveu a venda de um banco no caso o
Bamerindus hoje o HSBC, há algo de muito podre nisso tudo ai. Isso não é
questão de justificar um erro pelo outro,ambos os casos foram
repugnantes.A questão aqui e analisar o fato no caso concreto..Qual o
motivo razão para a justiça e a imprensa não ter tido se quer a metade
do empenho que estão tendo na Operação Lava Jato na Operação do
Banestado?.Sendo o mesmo juiz federal(Sérgio Mouro), comandando ambos os
casos.Porque será que só agora nesse caso o Sérgio Mouro ganhou prêmio a
Rede Globo de personalidade do ano?.Essa é a nossa incapacidade crônica
de não aprender com a história.Essa sociedade intelectualmente
letárgica que só quer vingança ex.., PEC 171, sem se dar ao trabalho de
usar os neurônios.E assim caminha a nossa sociedade.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1612392-nove-procuradores-compoem-forca-tarefa-que-destrincha-a-lava-jato.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1612392-nove-procuradores-compoem-forca-tarefa-que-destrincha-a-lava-jato.shtml
Um
carro de luxo dado como presente desencadeou a investigação que já
levou à cadeia três ex-diretores da Petrobras e executivos das maiores
empreiteiras do país e à abertura de inquéritos contra três dezenas de
congressistas da base aliada do governo Dilma Rousseff.
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