domingo, 22 de março de 2020

PARA ESTE MOMENTO DE DOMÍNIO DO BOLSOFAKE E CORONAVÍRUS.


O inicio de a SABEDORIA estar no TEMOR [a Deus], não no aquilo do qual temos medo. No momento muitos têm medo do BOLSOFAKE e quase todos, o medo do “Novo CORONAVÍRUS”. A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo. Covardia é medo consentido; Coragem é resistência ao medo, é medo dominado, é ter o domínio sobre o medo. .......... "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz". Ensina-nos Platão. “As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo”. Diz-nos Octavio Paz. “O medo é a maior das doenças, porque paralisa o corpo e a mente”. Nos alerta Clarice Lispector. "O medo é o pai da crença". Alerta-nos Olavo Bilac .......... Em sendo tudo verdade, vos digo que a pior doença,a pior desgraça, a pior tragédia contemporânea das massas de brasileiros é terem se deixado infectar pelo os dirigentes do PSDB, da Rede Globo e da extrema direita com o medo da violência que elas mesmas as são. Com base em teorias como: "Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da Anarquia, da violência civil generalizada, e do medo permanente da morte violenta." - Eduardo Giannetti, a respeito da filosofia de Thomas Hobbes in: "Vícios Privados, Benefícios Públicos?: A Ética na Riqueza das Nações" - página 81, Eduardo Giannetti, Editora Companhia das Letras, 2007, ISBN 8535911197, 9788535911190, 264 páginas. ...é que infectaram criminosamente as massas de brasileiros. Acredite se quiser: "Você ganha forças, coragem e confiança, a cada experiência em que você enfrenta o medo. Você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue". Nos desafia Eleanor Roosevelt. "À medida que nos libertamos de nossos medos, nossa presença automaticamente liberta outros". Chama-nos a atenção Harriet Rubin, em A Princesa - Maquiavel para Mulheres. .......... Acredite no que lhe digo: do outro lado de todo o medo estar a tua liberdade!! O problema é que... .......... "Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela." - Liberty means responsibility. That is why most men dread it. - Man and superman: a comedy and a philosophy - página 273, Bernard Shaw - Brentano's, 1903 - 244 páginas. "A essência da felicidade é não ter medo." - Nietzsche como citado in Everest: o diário de uma vitória: a conquista brasileira da maior montanha do mundo, página 5, Waldemar Niclevicz - Sagarmatha, 1995 - 243 páginas. .......... Num canto, de um lugar qualquer, em 22 de Março de 2020. Negreiros Deuzimar Menezes, 65, Professor (de Professar...), Pedagogo, Filósofo e Radio-Jornalista – DRT nº 0772-MA. Comunista por natureza. Radical Subversivo Defensor e Ativista Ambiental Há tempo desempregado e não aposentado. Fui professor e... não sei o que serei!! Sou nada!! Não-evangélico e, óbvio, não-evangelista, portanto, Não-Cristão!! Não-Deusista!! .......... PS.: Eu vos provoco a procurar saber que Anarquia, Anarquismo não é nada do que nos “ensinam” de propósito erroneamente. A verdade é que Anarquia, Anarquismo, filosófica, social e politicamente, culturalmente, é o mais alto estágio de evolução do ser criatura humana; da moral, da ética, da autoliberdade, da autoindependência, da autogestão de um determinado povo.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Malafaia, Edir Macedo e o fedor da Idade Média


Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertalhões que se aproveitam dos ignorantes, dos simples e dos pobres de espírito. Malafaia, Edir Macedo e o fedor da Idade Média correiodobrasil 20 de março de 2020 13:55 Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertalhões que se aproveitam dos ignorantes, dos simples e dos pobres de espírito. Rui Martins, editor do Direto da Redação: Crer sem enganar O Brasil vive em plena Idade Média. Pior do que o Coronavirus é a ignorância, o cheiro fétido do beatismo, o charlatanismo e a enganação pregada e propagada pelos chamados pastores evangélicos. Uma versão moderna de Deus e o Diabo na Terra do Sol, que deixaria apoplético Glauber Rocha – o ranço imanente dessa versão bíblica evangélica tirada dos porões do Mayflower, trazida ao Brasil e implantada à força de cantos e gritos histéricos na nossa cultura. Deus acima de tudo – acima da ciência, da inteligência, da lógica, do saber, da literatura, da história. O Deus das fogueiras da Idade Média, das inquisições, das teorias imbecis, do céu, da salvação das almas e do medo do inferno. O Deus dos espertos que se aproveitam dos ignorarantes, dos simples e pobres de espírito. Nas análises do Brasil de hoje de Bolsonaro (econômicas, sociais, políticas et outras tantas ), falta esse ângulo resultante da nefasta influência evangélica – o de um Brasil destruído pela crendice bíblica, pela mentira levada ao povo e pelas ações dos vendilhões do templo. Enquanto o mundo inteiro se preparava para enfrentar esse novo virus, capaz de relançar o clima de medo, da morte e da peste que, no século XIV, enlutou durante 400 anos anos a Europa, um presidente cego ria do perigo, no qual lançava seus fanáticos seguidores. Quatro dias depois, o mesmo presidente – apostando na idiotice de seus fiéis seguidores desmemoriados – reapareceu de máscara mal colocada no rosto, reconhecendo o risco do virus. Tarde demais, no domingo em que a irresponsabilidade do presidente levou às ruas cegos seguidores em mais de duzentas cidades, num fenômeno de infecção coletiva, milhares contraíram o virus que desdenhavam e em cuja existência não acreditavam. Logo veremos as dramáticas consequências. Um presidente que expõe seus cegos seguidores ao risco de morrerem, não é digno do cargo e mereceria um impechment imediato por questão de saúde pública. Porém, isso dificilmente ocorrerá. Em torno dele, protegendo-o, estão os sacerdotes da mentira e da morte, iguais àqueles vestidos de preto e cheirando enxofre da Idade Média que, aproveitando-se do nome de Cristo, continuarão suas rendosas pregações. Seus pobres fiéis explorados não percebem, mas são seus pastores, sem dúvida, as Bestas do Apocalipse. Enquanto o planeta (ou será que a terra é plana como diz o gurú do presidente?) pede para todos evitarem sair às ruas para se protegerem contra a nova peste, Silas Malafaia, o nome de um deles, reage contra a exigência das igrejas fecharem suas portas para evitarem aglomerações. Ele tem a oração secreta contra o virus, enviado por Satanáz, se não for ele próprio o Capeta. Outro sacerdote, Edir Macedo, também desdenha do risco mortal do virus. O grande antídoto contra todos os virus é a Bíblia e o Evangelho, versão Igreja Universal, exatamente como diziam na época da Peste, faz sete séculos, os anunciadores da Morte. Ora, essa mesma Bíblia, no Apocalipse ou livro das Revelações tem um versículo destinado a todos quantos se enriquecem e enganam o povo com religiões – Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.Apocalipse 18:4. Sou ateu, creio na capacidade do homem vencer os obstáculos, como os virus, e vencer principalmente os enganadores que se aproveitam da ignorância para lançar seu manto de trevas, como na Idade Média. Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins. Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. Criador do primeiro movimento internacional dos emigrantes, Brasileirinhos Apátridas, que levou à recuperação da nacionalidade brasileira nata dos filhos dos emigrantes com a Emenda Constitucional 54/07. Escreveu Dinheiro sujo da corrupção, sobre as contas suíças de Maluf, e o primeiro livro sobre Roberto Carlos, A rebelião romântica da Jovem Guarda, em 1966. Foi colaborador do Pasquim. Vive na Suíça, correspondente do Expresso de Lisboa, Correio do Brasil e RFI. Clique aqui para ver página original

Dois navios atracados em Cuba separam a Ilha da crueldade pela da solidariedade


Dois navios atracados em Cuba separam a Ilha da crueldade pela da solidariedade Nestes tempos de coronavírus, duas histórias parecidas ocorridas em Cuba se conectam, divididas por dois governos completamente diferentes, separadas por mais de 80 anos e, sobretudo, pela crueldade de uma e a solidariedade de outra. revistaforum 19 de março de 2020 12:13 Nestes tempos de coronavírus, duas histórias parecidas ocorridas em Cuba se conectam, divididas por dois governos completamente diferentes, separadas por mais de 80 anos e, sobretudo, pela crueldade de uma e a solidariedade de outra. Uma delas, acabamos de acompanhar pela imprensa internacional com um misto de orgulho e estupefação. O navio britânico MS Braemar, da companhia Fred Olsen Cruise Lines, que levava cerca de 600 passageiros, cinco deles com diagnóstico confirmado do coronavírus, passou dias procurando um local para atracar depois de ter sua entrada negada nos portos caribenhos. O governo de Cuba, contudo, autorizou o atraque da embarcação. “São tempos de solidariedade, de entender a saúde como um direito humano, de reforçar a cooperação internacional para enfrentar nossos desafios comuns, valores que são inerentes à prática humanística da Revolução e de nosso povo”, concluiu a nota. O Ministério da Saúde Pública de Cuba disponibilizou os recursos necessários para transferir passageiros para o aeroporto internacional do país, onde vão pegar os voos de retorno ao Reino Unido. Além disso, quatro aviões foram escalados para a viagem, sendo um deles destinado apenas aos passageiros contaminados com o vírus. Padura e o navio alemão St. Louis A outra história aconteceu em 27 de maio de 1939, e é contada pelo escritor cubano Leonardo Padura, em seu livro “Hereges”, publicado em 2013. O navio alemão St. Louis ancorou em Havana com 937 passageiros a bordo, quase todos judeus fugindo do Terceiro Reich. O governo de Fulgêncio Batista se negou a recebê-los. Apenas uma fração de refugiados desembarcariam. Os Estados Unidos recusaram entrada para o resto. O St. Louis navegou de volta para a Alemanha de Hitler, onde os passageiros foram executados. Os passageiros do St. Louis foram calados para sempre, mas a história falou por eles. Já a passageira do MS Braemar, Anthea Guthrie, escreveu no seu facebook, deixando também seu testemunho para a história: “Poderiam todos os meus amigos levantar um copo por Cuba e lembrar que, quando ninguém mais nos deixaria desembarcar, Cuba deu um passo à frente?” Nos comentários, Anthea ainda afirmou: “sinceramente estou inundada de lágrimas por sua bondade. Fizeram-nos sentir que não somente somos tolerados, como bem-vindos. Obrigada a Cuba por nos ter aberto o coração”. Ao seu comentário, seguem-se inúmeras fotos de pacatos cidadãos ingleses, muitos com mais de 60 anos, agradecidos e comovidos com a acolhida do governo e do povo cubano. Clique aqui para ver página original

O ministro que manipula a Bíblia para semear ódio.


ministro da Educação, Abraham Weintraub carrega sobre seus ombros a enorme responsabilidade de formar milhões de crianças e jovens para o futuro da nação. Weintraub, por ocasião de um encontro em Brasília promovido pela ONG Todos pela Educação, além de fazer ironias sobre o coronavírus, que pode ter infectado a organizadora do evento, Priscila Cruz, uma das figuras mais destacadas do mundo do ensino, ainda se serviu da Bíblia para recordar a ira de Deus. O ministro que manipula a Bíblia para semear ódio domtotal 20 de março de 2020 07:25 Juan Arias* O ministro da Educação, Abraham Weintraub carrega sobre seus ombros a enorme responsabilidade de formar milhões de crianças e jovens para o futuro da nação. Weintraub, por ocasião de um encontro em Brasília promovido pela ONG Todos pela Educação, além de fazer ironias sobre o coronavírus, que pode ter infectado a organizadora do evento, Priscila Cruz, uma das figuras mais destacadas do mundo do ensino, ainda se serviu da Bíblia para recordar a ira de Deus. Tirando do contexto o salmo bíblico “O Senhor fará recair sobre eles sua própria iniquidade, e os destruirá em sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá” (Salmos, 94,23), ele manipulou os livros sagrados para semear ódio político. O ministro, que parece conhecer a Bíblia, deveria saber que sua citação se refere a um versículo do Antigo Testamento, o do Deus ainda vingativo, que proclamava a destruição do inimigo, e que não é possível lê-lo hoje sem levar em conta o Novo Testamento, que é o ponto culminante do Velho, no qual a Humanidade dá o salto quântico do "olho por olho, dente por dente" para o da misericórdia, do perdão aos inimigos e do amor universal. Qualquer outro uso político das Sagradas Escrituras, e mais ainda em um Estado laico, é ferir a democracia e buscar semear a cizânia para manter os brasileiros divididos. Ministro invoca a ira de Deus contra Drauzio Varella e o transexual SuzySe a religião, seja ela qual for, não servir para defender os princípios da liberdade e defesa dos marginalizados e não contribuir para manter vivos os valores da civilização, conquistados com tanta dor ao longo dos séculos, servirá apenas como instrumento de dominação e divisão. A essência de qualquer contato com a divindade ou é libertadora ou conduz à alienação que profana a Humanidade. Enquanto em Brasília o ministro da Educação caía na pequenez de querer ofender uma militante que talvez não comungue de seus princípios políticos, chegando a invocar contra ela a ira e o castigo de Deus, no Rio, um programa da TV Globo sobre a vida dura dos transexuais na prisão despertou a ira dos intransigentes ao lembrar o “olho por olho” à la Weintraub. Foi por ocasião da participação do médico Drauzio Varella, que levou ao programa sua grande experiência profissional de aliviar a dor nas prisões e denunciar os possíveis abusos cometidos com os presos. Se em um primeiro momento o relato do médico sobre uma trans, que ele acabara de visitar na prisão, despertou a solidariedade de milhares de brasileiros que ficaram sabendo que a detenta estava ali havia anos sem nunca ter recebido uma visita, e a quem Varella chegou a abraçar para confortá-la na sua solidão, uma tempestade imediatamente caiu sobre ele quando se descobriu algo que ele na ocasião ignorava. A detenta tinha cometido um crime terrível, estuprado e matado uma criança, um pecado pelo qual foi condenada e está pagando na prisão. O médico quis lembrar que vai às prisões não como juiz ou advogado, mas como médico, para ajudar os presos. E um profissional não pode parar de curar um doente quaisquer que sejam os crimes que possa ter cometido. E é aqui onde se cruzam as maldições do ministro da Educação contra aqueles que não pensam como ele, para os quais evoca o castigo de Deus, com a indignação contra o doutor Drauzio Varella. João Paulo II: perdão para Ali Agca, o turco que tentou matá-lo a tiro.Já que convivemos com um Governo cujo lema é “Deus acima de tudo”, e no qual os ministros evocam o Antigo Testamento para justificar sua semeadura de ódio político contra aqueles que não pensam como eles, também devemos lembrar aqui que os Evangelhos, que também fazem parte da Bíblia cristã, propõem um Deus diametralmente oposto à fúria escatológica dos seguidores do presidente Bolsonaro. Basta lembrar que as maldições do profeta Jesus, que anunciava um mundo oposto ao antigo, da ira e da vingança, eram só contra a hipocrisia dos fariseus e a opressão dos poderosos, nunca contra os pecadores. Quando abraçava e curava os leprosos não lhes perguntava se antes tinham matado alguém. Sua compaixão diante da dor já revelava o nascimento de uma sociedade baseada na compaixão e no perdão em vez do ódio ou da vingança. Para os homens que pediram a pena de morte contra a mulher apanhada em adultério, Jesus os provocou dizendo "quem de vocês estiver livre de pecado atire a primeira pedra contra ela". Todos se foram, “a começar pelos mais velhos”, narra o evangelista. Se Jesus tivesse visitado hoje a trans presa por seu crime, certamente o teria feito não para lembrá-la de seu pecado, pelo qual já está pagando, mas para lembrá-la de que não estava sozinha na vida e que a misericórdia de Deus era maior que a justiça dos homens. Na parábola do fariseu e o publicano, Jesus tomou a defesa do publicano, que, no último banco do templo, pedia perdão a Deus por seus pecados, e condenou a soberba do fariseu que se vangloriava, proclamando: "Eu não sou um pecador como esse publicano". Uma das obras de misericórdia do cristianismo é “visitar os prisioneiros”. E esse trabalho de misericórdia não discrimina a culpa maior ou menor dos detidos, pois olha apenas para solidão que eles têm que suportar para expiar seu pecado. Fui testemunha, como jornalista, da famosa visita do papa João XXIII à prisão de Regina Coeli, em Roma, destinada então a presos condenados à prisão perpétua. Por que interessa à família Bolsonaro que o Brasil continue partido e crispado?Portanto, seus crimes deviam ser gravíssimos. O Papa, misturando-se com os prisioneiros, abraçou-os, abençoou-os e até lhes recordou que alguns deles poderiam estar ali injustamente por algum erro da Justiça. Ele não foi lá para absolvê-los nem voltar a condená-los, já que isso era função da justiça dos homens. Foi confortá-los. Lembro-me de ter visto mais de um dos prisioneiros chorando. E o papa João Paulo II foi a uma prisão para encontrar Ali Agca, o jovem turco que atirou nele e o colocou à beira da morte. Acabou pedindo às autoridades civis que ele fosse perdoado. A justiça de Deus nem sempre coincide com a dos homens e ninguém tem o direito, e menos ainda na política, de invocar o nome de Deus para castigar ou pedir os castigos do céu contra ninguém. O resto é profanar os textos sagrados. Clique aqui para ver página original

A origem do Coronavírus, a guerra biológica 48 anos após Nixon, a recuperação da China, ainda a Rússia e a intenção de invasão militar à Venezuela.


mundo ocidental entrou em pânico diante da pandemia criada pelo Coronavírus a partir de Wuhan, na China, se espalhando por todo o mundo, cuja origem é tratada pelos chineses, após investigação exaustiva desde janeiro de 2020, atestando que o vírus foi introduzido na cidade por estrangeiros, no caso soldados americanos, que eles insinuam e não afirmam categoricamente ainda. A origem do Coronavírus, a guerra biológica 48 anos após Nixon, a recuperação da China, ainda a Rússia e a intenção de invasão militar à Venezuela wscom 16 de março de 2020 21:18 O mundo ocidental entrou em pânico diante da pandemia criada pelo Coronavírus a partir de Wuhan, na China, se espalhando por todo o mundo, cuja origem é tratada pelos chineses, após investigação exaustiva desde janeiro de 2020, atestando que o vírus foi introduzido na cidade por estrangeiros, no caso soldados americanos, que eles insinuam e não afirmam categoricamente ainda. Antes de qualquer conclusão, um detalhe: a China já controlou a pandemia e o vírus em si, enquanto o Ocidente se derrete com a expansão do Coronavírus. Pois bem, a informação de que o vírus foi introduzido como possível guerra biológica é a mais dura e importante informação do atual momento de gravidade repassada ao Mundo pelo ministro Zhao Lijian na quinta-feira (12/03), mas completamente ignorada e sem nenhum eco na mídia do Ocidente propositadamente. A GUERRA DE TRUMP ANULA NIXON A guerra biológica no tempo presente é o maior dos graves problemas mantidos pelos enlouquecidos pós-capitalistas em busca de lucros desmedidos ignorando entre tantos valores a própria história dos EUA com a China na fase pós Segunda Guerra, cuja aproximação de grandes efeitos leva a assinatura do presidente Richard Nixxon sob a costura diplomática de Henry Kissinger. Este foi o maior articulador. Embora celebrado em 21 de fevereiro de 1972, o acordo começou a ser costurado por Kinssinger nos anos 60 quando Nixon ao assumir a presidência dos EUA em 1969 pegou o País em graves problemas gerados pela Guerra do Vietnã vencida pelos vietnamitas. À época o acordo com a China visava em tese impedir qualquer aproximação chinesa com a Rússia que, nessa fase já estava mais avançada no comando da indústria bélica, portanto, a estratégia era tirar os chineses de relacionamento com russos – algo que 48 anos depois Donald Trump construiu por gravidade e sem grandes custos para China e Rússia. POR QUE O VÍRUS NÃO CHEGOU À RÚSSIA E CUBA? O Ocidente não reverbera o que na essência se mantém vivo, sobretudo na não – narrativa da Mídia engajada, ou seja a constatação de que o Coronavírus não se registra nem na Rússia e países da antiga URSS nem em Cuba, nas barbas americanas. Como países europeus com presença forte do fator climático não abriga casos do vírus? Noutro patamar geográfico e climático, por que a ameaçada e perseguida ilha de Cuba não registra nenhum caso? Neste último cenário, de Cuba, é lá que está o melhor sistema médico público da América Latina, segundo o Banco Mundial ajudando a China a resolver o Coronavírus. A REAÇÃO EFETIVA PÓS ATAQUE NA CHINA DE OLHO NA VENEZUELA A impressão é de que a guerra comercial entre EUA e China aberta em 2019 já denunciava que o Mundo havia entrado em um novo patamar de risco, mesmo que analistas do Ocidente tenham tratado como mero problema burocrático e não como ante sala de futuros conflitos pós militares, portanto, até biológicos. Aliás, esta guerra já começou arrastando para dentro dela o Irã e a Rússia, sobretudo pela interferência no Oriente Médio – onde a guerra de preços do petróleo é só um capítulo, agora querendo chamar o Brasil para interferir na Venezuela. O ACORDO COM BOLSONARO NÃO TEM ENDOSSO DO BRASIL Enquanto todo mundo age sob efeitos do Coronavírus, o Brasil tem seu presidente Jair Bolsonaro quebrando protocolos estimulando ataques à Democracia estimulando fanáticos, sem que o País se aperceba do grave acordo assinado às escondidas nos EUA, recentemente, produzindo muito mais do que contaminação da comitiva brasileira. Aliás, nos últimos tempos motivos não faltam para quebra do decoro pelo presidente. O recente acordo “secreto” chancela antigo interesse dos insaciáveis ricos do petróleo não satisfeitos com o Pré Sal entregue a preço de banana para compensar o domínio econômico e territorial diante do crescimento da força da China e as Rússia, juntas maiores do que o Tio Sam. Agora, querem a Venezuela. Este, em síntese se configura como saldo real do “Coronavírus” fabricado com ambição econômica e territorial. É a China que diz. Antes de tudo, um sério detalhe: a China já superou o Coronavírus, ainda enfrenta os efeitos, mas ressurge com muito mais força do que o capital meramente predador. Clique aqui para ver página original 77

A real razão da "histeria" do Coronavirus


Um mapa mundial dos casos da gripe causada pelo Covid-19 mostra que na China o pior passou. A real razão da "histeria" do Coronavirus EXAME 16 de março de 2020 20:31 Seguindo Um mapa mundial dos casos da gripe causada pelo Covid-19 mostra que na China o pior passou. Eu realmente acredito que a saúde pública é importante, realmente acredito que cada vida vale o mesmo, e pouco importa a causa de uma morte, todas as mortes devem ser evitadas sempre que isso for possível. Desta convicção é que vem minha vontade de espalhar ao mundo as consequências mais graves que a histeria propalada e apoiada por indivíduos nos governos que sobrevivem, ou se perpetuam, pela opinião pública que influencia tantos votos das próximas eleições majoritárias. Primeiro vamos a alguns dados públicos e amplamente aceitos: Fonte: indexmundi.com População 0 – 14 anos 15 – 24 anos 25 – 54 anos 55 – 64 anos 65 + China 1.386.000.000 17,1% 13,27% 48,42%, 10,87% 10,35% Europa 741.000.000 15,5% 10,9% 41,8% 12,9% 19,1% Itália 60.480.000 13,69% 9,74% 42,46% 12,73% 21,37% Brasil 209.300.000 22,79% 16,43% 43,84% 8,89% 8,06% Letalidade do coronavírus por faixa etária (em %) 0-9 anos = 0 10-19 anos = 0,2 20-29 anos = 0,2 30-39 anos = 0,2 40-49 anos = 0,4 50-59 anos = 1,3 60-69 anos = 3,6 70-79 anos = 8 80 anos ou mais = 14,8 Fatores de aumento de risco (em vezes) Doença cardiovascular = 11,7 Diabetes = 8,1 Doença respiratória crônica = 7 Hipertensão = 6,7 Ter 80 anos ou mais = 6,4 Câncer = 6,2 Fontes: Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Organização Mundial da Saúde (OMS) Se pararmos aqui podemos erradamente concluir que morrerão 14,8% das pessoas com 80 anos ou mais , 8% daqueles entre 70 e 79 anos e também quase 4% de quem tem 60 a 69 anos. Pois isso não é correto. Veja que a China com 1.386.000.000 teve 81.000 casos ou 0,0000584% da população, isso é a realidade. E aí você pode argumentar que esse número só é tão baixo pois, lá na China, as autoridades fizeram rapidamente o isolamento de doentes e contiveram a propagação da doença. Isso é correto mas, vamos agora aos números da Itália. Lá, enquanto escrevo este artigo, foram 1.809 casos ou 0,00002991% um número muito menor que o da China. Então por que a Itália parou? Por que países europeus como Alemanha, Espanha, etc, determinam que suas populações fiquem em casa por algo que mata menos que muitas outras causas também contagiosas? Não haveria ninguém com essa visão quantitativa e qualitativa que eu relato aqui? Antes de continuar e mostrar o real motivo disso tudo, volto a salientar que toda vida é importante e toda morte deve ser evitada sempre que isso for possível. Veja que, segundo o atlas de violência do IPEA em 2017, no Brasil 60.559 homens foram mortos no Brasil e isso nunca teve a mesma repercussão que as 80 mil vítimas chinesas. No mesmo ano 4.936 mulheres foram mortas , essas mortes já contam maior cobertura mas, também algo muito longe da ênfase dada aos casos italianos de Covid-19. Mas afinal por que isso acontece? O motivo é o bolso do governo. Sim, isso mesmo. Os governos democráticos no mundo todo tem uma responsabilidade sobre o caixa que administram e a vontade sem fim de performar muito bem na próxima eleição. Por isso farão quase qualquer coisa para manter a saúde financeira do estado e a sua própria imagem como boa, proba, responsável e diligente assim como dos governantes, que são pessoas como eu e você. Então veja agora o gráfico que explica tudo. Se você não entendeu eu explico. Vamos lá, ponto a ponto. 1- Cada país tem seu próprio número limitado de leitos no serviço hospitalar, no Brasil em 2017 era de 1,7 para cada 1.000 habitantes. Veja o gráfico seguinte. 2- Sim, o vírus se espalha rápido e os grupos mais vulneráveis, acima descritos, têm alta probabilidade de internação e, portando demandariam tais leitos escassos. Estaríamos o cenário da curva azul no quadro acima. 3- Ao demandar um leito, recursos orçamentários são usados até o limite previsto e além dele. Isso acontece pois, os todos outros casos previstos não parariam de chegar. 4- Vidas, e dinheiro, se perderiam pela incapacidade do sistema em dar o atendimento correto. 5- Para preservar vidas (isso sim é importante), mas principalmente dinheiro e reputações políticas, é necessário achatar a curva de modo ao sistema conseguir absorver os casos mais graves e termos o cenário da curva vermelha. Bem , se você é político, marketeiro de político, assessor ou qualquer coisa que o valha já deve estar me odiando por mostrar as coisas por esse prisma. Com certeza os políticos de todos partidos, de todas ideologias, pouco importam quem sejam, usarão todos os instrumentos de divulgação, incluindo suas próprias redes sociais e imprensa tradicional sempre para dizer que tudo estão fazendo para preservar vidas humanas. Se isto fosse verdade, teríamos, no Brasil, 100% da população com coleta de esgoto em suas residências, temos somente 52%. Não teríamos cobrança de IPTU sobre imóveis sem habite-se com riscos de desmoronamento e, principalmente, não teríamos tantas mortes como aquelas mostradas pelo Atlas da Violência , esse sim um número epidêmico. Teríamos ainda um número crescente de hospitais e não o contrário como mostra este gráfico Gostaria, imensamente de ser convencido do contrário mas, ao que tudo indica, no mundo todo o quadro é o mesmo. Governos sacrificando suas economias em médio e longo prazo para não se mostrarem nus no curto prazo, prazo onde ocorre o pleito eleitoral. E mais uma vez, repito as vidas são muito importantes e devemos evitar todas as mortes que pudermos, TODAS, inclusive as de sarampo, que voltaram a acontecer, as de dengue, as pneumonia, câncer, leptospirose, de homicídios ou feminicídios, etc, etc, etc. Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira caindo e dólar disparando podem interferir nas vidas das pessoas de forma mais grave e permanente que uma gripe. Uma gripe, com o atendimento correto que como vimos não temos, pode ser curada. Desemprego em família pode durar anos e interferir na vida de mais de uma geração. E sim, os governos devem ficar histéricos, só assim preservarão suas imagens de probos, responsáveis e diligentes. Para isso, neste caso, dispõem do escudo do discurso de salvar vidas, coisa que não fazem em outras situações. Clique aqui para ver página original

quarta-feira, 18 de março de 2020

CORONA


Ironia do destino esse vírus: - Mostrou que a ciência é uma das mais importantes áreas de investimento de um país. - Mostrou que as universidades públicas ( antro de maconheiro e vagabundo - segundo alguns) - são as principais fontes de pesquisas para busca da vacina do tratamento. - Mostrou que o SUS será fundamental ao longo de todo esse período, ainda que precise de muito mais investimentos do que recebe. - Mostrou que a Mão invisível do Mercado fica perdidinha e precisa da mão auxiliadora do Estado. - Mostrou que na quarentena, a galera vai assistir novelas, filmes, séries, ler livros, se distrair com a CULTURA - que tanto ofenderam. - Mostrou que é importante ter fé! Mas que igreja nenhuma vai oferecer cura para o vírus. Em suma, TUDO que foi atacado e desprezado fará parte dos pilares fundamentais para que possamos atravessar esse processo. Defendamos o SUS, defendamos as Universidades Públicas, Defendamos a CIÊNCIA! Tico Santa Cruz.

CORONAVÍRUS

V

O coronavírus: o perfeito desastre para o capitalismo do desastre A atual pandemia do coronavírus representa uma oportunidade única para repensarmos o nosso modo de habitar a Casa Comum, a forma como produzimos, consumimos e nos relacionamos com a natureza. Chegou a hora de questionar as virtudes da ordem do capital: a acumulação ilimitada, a competição, o individualismo, a indiferença face à miséria de milhões, a redução do Estado e a exaltação do lema de Wallstreet: ”greed is good”(a cobiça é boa). Tudo isso agora é posto em xeque. Ele tem dias contados. O que agora nos poderá salvar não são as empresas privadas mas o Estado com suas políticas sanitárias gerais, sempre atacado pelo sistema do mercado “livre” e serão as virtudes do novo paradigma, defendidas por muitos e por mim, do cuidado, da solidariedade social, da corresponsabilidade e da compaixão. O primeiro a ver a urgência desta mudança foi o presidente francês, neoliberal e vindo do mundo das finanças E. Macron. Falou claro:“Caros compatriotas, precisamos amanhã tirar lições do momento que atravessamos, questionar o modelo de desenvolvimento que nosso mundo escolheu há décadas e que mostra suas falhas à luz do dia, questionar as fraquezas de nossas democracias. O que revela esta pandemia é que a saúde gratuita sem condições de renda, de história pessoal ou profissão, e nosso Estado-de Bem-Estar Social não são custos ou encargos mas bens preciosos, vantagens indispensáveis quando o destino bate à porta. O que esta pandemia revela é que existem bens e serviços que devem ficar fora das leis do mercado”. Aqui se mostra a plena consciência de que uma economia só de mercado, que tudo mercantiliza e sua expressão política o neoliberalismo são maléficas para a sociedade e para o futuro da vida. Mais contundente ainda foi a jornalista Naomi Klein,uma das mais perspicazes críticas do sistema-mundo e que serviu de título ao meu artigo:”O coronavírus é o perfeito desastre pra o capitalismo do desastre”. Essa pandemia produziu o colapso do mercado de valores (bolsas), o coração deste sistema especulativo, individualista e antivida como o chama o Papa Francisco. Este sistema viola a lei mais universal do cosmos,da natureza e do ser humano: a interdependência de todos com todos; que não existe nenhum ser, muito menos nós humanos, como uma ilha desconectada de tudo o mais. Mais ainda: não reconhece que somos parte da natureza e que a Terra não nos pertence para explorá-la ao nosso bel-prazer,mas que nós pertencemos à Terra. Na visão dos melhores cosmólogos e dos astronautas que veem a unidade Terra e Humanidade, somos aquela porção da Terra que sente, pensa,ama,cuida e venera. Superexplorando a natureza e a Terra como se está fazendo no mundo inteiro, estamos nos prejudicano a nós mesmos e nos expondo às reações e até aos castigos que ela nos impõe. É mãe generosa, mas pode mostrar-se rebelada e enviar-nos um vírus devastador. Sustento a tese de que esta pandemia não pode ser combatida apenas por meios econômicos e sanitários sempre indispensáveis. Ela demanda outra relação para com a natureza e a Terra. Se após passar a crise e não fizermos as mudanças necessárias, na próxima vez, poderá ser a última, pois nos fazemos os inimigos figadais da Terra. Ela pode não nos querer mais aqui. O relatório do prof.Neil Ferguson do Imperial College of London declarou:” esse é o vírus mais perigoso desde a gripe H1N1 de 1918.Se não houver uma resposta imediata, haveria nos USA 2,2 milhões de mortos e 510 mil no Reino Unido”.Bastou esta declaração para que Trump e Johnson mudassem imediatamente de posição.Tardiamente se empenharam com fortunas para proteger o povo. Enquanto que no Brasil o Presidente não se importa,a trata como uma “histeria” e no dizer de um jornalista alemão da Deutsche Welle:”Ele age de forma criminosa. O Brasil é liderado por um psicopata, e o país faria bem em removê-lo o mais rápido possível. Razões para isso haveria muitas”. É o que o Parlamento e o STF federal, por amor ao povo, deveria sem delongas fazer. Não basta a hiperinformação e os apelos por toda a mídia. Ela não nos move a mudar de comportamento exigido. Temos que despertar a razão sensível e cordial. Superar a indiferença e sentir, com o coração, a dor dos outros. Ninguém está imune do vírus. Ricos e pobres temos que ser solidários uns para com os outros, cuidarmo-nos pessoalmente e cuidar dos outros e assumir uma responsabilidade coletiva.Não há um porto de salvação. Ou nos sentimos humanos, co-iguais na mesma Casa Comum ou nos afundaremos todos. As mulheres,como nunca antes na história, têm uma missão especial: elas sabem da vida e do cuidado necessário. Elas podem nos ajudar a despertar nossa sensibilidade para com os outros e para conosco mesmo.Elas junto com operadores da saúde(corpo médico e de enfermagem) merecem nosso apoio irrestrito. Cuidar de que nos cuida para minimizar os males desse terrível assalto à vida humana. Leonardo Boff escreveu:Como saber cuidar e O cuidado necessário,ambos pela Vozes 2009 e 2013. https://leonardoboff.wordpress.com/2020/03/18/o-coronavirus-o-perefeito-desastre-para-o-capitalismo-do-desastre/

terça-feira, 17 de março de 2020

Uberização em marcha


As contradições do sistema econômico, e seu desenvolvimento descombinado nos diversos países do mundo, tornam ainda mais complexas as análises das diferentes sociedades atualmente existentes. A brasileira, por exemplo, possui um sistema agroindustrial altamente tecnificado, de baixa contratação de força de trabalho, dominado por grandes latifundiários capitalistas mecanizados, tendo como alvo principal de sua produção, como na época colonial, o mercado externo. Tal sistema, além de receber grandes financiamentos do sistema financeiro estatal, extrai uma alta renda fundiária do uso da terra e paga uma reduzida taxa tributária ao Estado. O que o incentiva a se tornar um devastador dos biomas florestais e a transformar tais biomas em terrenos agricultáveis de alta lucratividade, pouco se importando com as consequências destrutivas causadas por sua ação, a serem arcadas pelo conjunto da sociedade. Uberização em marcha Correio da Cidadania 17 de março de 2020 17:38 s2sdefault Na cidade do Rio de Janeiro mais de 50 mil pessoas estão vivendo como entregadores de pizza e outras comidas. Na capital paulista o número desses entregadores já é superior a 100 mil. E nas demais capitais do país o crescimento desse e de outros tipos precários de trabalho é crescente. Um dos aspectos impressionantes de tal processo consiste no fato de que parte desses entregadores motorizados de refeições, assim como dos motoristas uberizados, possui curso superior, incluindo engenheiros, economistas, advogados, músicos... Mais impressionante ainda é que os atuais agentes governamentais consideram isso um avanço nas taxas de emprego. E que outros comentaristas da atualidade brasileira considerem tal organização da vida econômica apenas um esforço humano para “obter lucro”. As tendências materialistas do ser humano o levariam a escolher formas menos penosas e mais lucrativas para seu trabalho. Portanto, a uberização resultaria apenas dessas tendências, da criatividade mercantil e da racionalidade econômica. Os mercados, mais uma vez, estariam demonstrando força indutora para solucionar as questões que surgem no processo histórico espontâneo de desenvolvimento. Em sentido oposto, alguns críticos defendem que o mercado e suas diversas manifestações de funcionamento são o contrário do que pretendem os seres humanos. Estes, ao longo da história, teriam sempre se oposto às exigências do mercado e lutado contra elas. As motivações intrinsecamente humanas jamais teriam sido de ordem econômica. A ideia sobre uma hipotética atividade econômica dos homens num mercado só teria surgido modernamente, mas jamais teria passado de uma suposição, sem base na realidade. No entanto, numa abordagem mais condizente com a história real da humanidade, é evidente que a organização e a reorganização da vida econômica e social têm sido historicamente sistemáticas e progressivas. Ao descobrirem e desenvolverem forças produtivas mais avançadas e ampliarem os tipos de produtos para suprir sua vida, os seres humanos têm sido levados a reorganizar seus processos produtivos, assim como suas relações de trabalho e as formas de troca dos seus produtos. Tais motivações evoluíram historicamente para um crescente caráter econômico e, portanto, para sistemas econômicos apropriados. Todas num sentido contrário à suposição de que as motivações intrinsecamente humanas de alimentar-se, paramentar-se, mover-se, e realizar outras atividades, nada teriam de econômicas. O mercado, por exemplo, foi criação desse processo evolutivo, à medida que a produção para atender às necessidades de sobrevivência dos seres humanos, vivendo numa determinada área geográfica, teria suplantado aquelas necessidades, criando excedentes. Tal momento surgiu primeiro quando os humanos substituíram a coleta, a caça e a pesca primitivas pela pecuária e pela agricultura. Foi esse salto tecnológico no processo de sobrevivência humana que levou à substituição das guerras primitivas, por campos de coleta e de caça, nas quais os concorrentes eram simplesmente eliminados, por um sistema econômico no qual os perdedores passaram a ser capturados e escravizados para o trato de campos pecuários e agrícolas dos vencedores. Depois do escravismo, esse processo humano de desenvolvimento econômico e social ainda teve que atravessar o também longo período feudal, no qual as terras pertenciam à nobreza senhorial, mas produziam pelo trabalho dos súditos camponeses e artesãos. Essa divisão da propriedade econômica das terras, embora impusesse aos camponeses a entrega de parte de sua produção e a prestação de outros serviços ao senhor feudal, lhes dava a oportunidade de comerciar a parte que lhes cabia da produção agrícola, assim como desenvolver produtos artesanais e vendê-los. Isso incentivou a mercantilização, a criação de áreas e urbes comerciais, o desenvolvimento de novos meios de transporte terrestres e navais, e a criação de novos instrumentos produtivos e financeiros, até explodir, entre os séculos 16 e 19, numa nova revolução científica e tecnológica. Esta, além de ampliar em muito a capacidade produtiva dos seres humanos, acabou por lhes impor um novo sistema econômico de produção, o capitalismo. Neste, a maior parte dos seres humanos passou a ter, como única propriedade privada, sua força de trabalho. Força que pode vender a quem, tendo capital, queira utilizá-la para a produção de outras mercadorias. Assim, mais do que nas épocas históricas anteriores, o sistema capitalista de produção e de troca firmou as motivações econômicas como principais, porque determinantes para a sobrevivência dos seres humanos. Ao realizarem, ainda no século 19, a crítica teórica do sistema econômico capitalista através de uma série considerável de textos, na qual se destaca O Capital, Karl Marx e Friedrich Engels, chegaram à conclusão de que a sociedade capitalista faz parte do processo histórico de emergência e superação de um tipo de sociedade por outra, mais avançada. Afirmaram, peremptoriamente, que cada época é moldada por uma sociedade específica, gerada pela época anterior, que configura, em sua evolução, uma nova sociedade, tendo como motores de seu desenvolvimento a criação e o aperfeiçoamento de novas forças produtivas e de novas relações de produção. O comunismo primitivo foi a época histórica da caça e da pesca. O escravismo surgiu quando a humanidade foi capaz de realizar a revolução agrícola e pecuária. O feudalismo se desenvolveu quando o escravismo se tornou um empecilho ao desenvolvimento e surgiram novos instrumentos de produção artesanal e de comércio. O capitalismo foi criado pelo desenvolvimento comercial e pela revolução industrial, elevando a capacidade produtiva humana a níveis jamais pensados antes. Ou seja, cada uma dessas diferentes épocas históricas gerou as condições contraditórias de sua própria superação. O capitalismo, por exemplo, ao elevar seu sistema tecnológico ao ponto de substituir o trabalho vivo (humano) pelo trabalho morto (máquinas robóticas), mata sua própria natureza produtiva ao criar um crescente desemprego tecnológico e forçar a redução do mercado de consumo. Essas contradições do sistema econômico, e seu desenvolvimento descombinado nos diversos países do mundo, tornam ainda mais complexas as análises das diferentes sociedades atualmente existentes. A brasileira, por exemplo, possui um sistema agroindustrial altamente tecnificado, de baixa contratação de força de trabalho, dominado por grandes latifundiários capitalistas mecanizados, tendo como alvo principal de sua produção, como na época colonial, o mercado externo. Tal sistema, além de receber grandes financiamentos do sistema financeiro estatal, extrai uma alta renda fundiária do uso da terra e paga uma reduzida taxa tributária ao Estado. O que o incentiva a se tornar um devastador dos biomas florestais e a transformar tais biomas em terrenos agricultáveis de alta lucratividade, pouco se importando com as consequências destrutivas causadas por sua ação, a serem arcadas pelo conjunto da sociedade. Além do sistema agrário predador, o Brasil convive com sistemas industriais itinerantes, nos quais predominam empresas estrangeiras que buscam sempre outras regiões mundiais de baixo preço da força de trabalho e de mercados consumidores mais fortes, onde possam obter lucros maiores. Portanto, a desindustrialização brasileira se deve não ao aumento da produtividade industrial, como pensam alguns, mas às tendências migratórias do capitalismo atual. Para piorar, a subordinação ao oligopólio automobilístico fez com que as antigas ferrovias brasileiras, ao invés de serem modernizadas e transformadas nos principais e mais baratos meios de transporte do país, fossem crescentemente substituídas por rodovias para atender às necessidades do pool de empresas automobilísticas estrangeiras. O transporte doméstico de mercadorias se tornou, desse modo, crescentemente encarecido. Essas tendências impostas à economia brasileira pioram a situação de desemprego do país, levando diversos setores trabalhadores a buscarem sua sobrevivência através da uberização e de outras formas precárias de trabalho e emprego, profundamente relacionadas com a estrutura econômica brasileira. Na prática, elas levam o Brasil a conformar-se como uma estrutura econômica de padrão colonial, com alta participação de seus produtos minerais e agrícolas no mercado externo e um rebaixamento crescente da indústria, tanto no mercado externo quanto no interno. Esse processo tem consequências diretas e perversas tanto na geração geral da riqueza nacional, quanto no emprego da força de trabalho, seja de seus setores com formação científica e técnica, seja daqueles de baixa qualificação profissional. Nessas condições, as reformas do governo Bolsonaro, que têm o Posto Ipiranga como principal articulador, tendem a piorar de forma ainda mais selvagem as tendências descritas acima, assim como o meio ambiente. Com a privatização das empresas estatais, elas reduzem ainda mais a capacidade nacional de geração de empregos e de produção de novas riquezas. Com o rebaixamento de salários e aposentadorias e com sua total concordância com o processo de desindustrialização e de expansão do agronegócio, aumentam a pobreza e a miséria. É isso que faz da industrialização, da reforma agrária e da reforma do sistema logístico os principais geradores de riqueza, de postos de trabalho e de desenvolvimento científico e tecnológico, e assim retomarem a condição de questões estratégicas para o povo brasileiro. Sem enfrentá-las de forma adequada e avançada, numa perspectiva socialista, ficará difícil às forças de esquerda colocarem a nu a responsabilidade da burguesia e do governo bolsonarista pela piora do desastre econômico e social promovido pelas reformas neoliberais, que tendem a desmontar ainda mais a economia brasileira e a disseminar o desemprego e a pobreza também de forma ainda mais intensa. Wladimir Pomar Escritor e Analista Político Clique aqui para ver página original

Lucrando com o corona II


A real razão da "histeria" do Coronavirus EXAME 16 de março de 2020 20:31 Seguindo Um mapa mundial dos casos da gripe causada pelo Covid-19 mostra que na China o pior passou. Eu realmente acredito que a saúde pública é importante, realmente acredito que cada vida vale o mesmo, e pouco importa a causa de uma morte, todas as mortes devem ser evitadas sempre que isso for possível. Desta convicção é que vem minha vontade de espalhar ao mundo as consequências mais graves que a histeria propalada e apoiada por indivíduos nos governos que sobrevivem, ou se perpetuam, pela opinião pública que influencia tantos votos das próximas eleições majoritárias. Primeiro vamos a alguns dados públicos e amplamente aceitos: Fonte: indexmundi.com População 0 – 14 anos 15 – 24 anos 25 – 54 anos 55 – 64 anos 65 + China 1.386.000.000 17,1% 13,27% 48,42%, 10,87% 10,35% Europa 741.000.000 15,5% 10,9% 41,8% 12,9% 19,1% Itália 60.480.000 13,69% 9,74% 42,46% 12,73% 21,37% Brasil 209.300.000 22,79% 16,43% 43,84% 8,89% 8,06% Letalidade do coronavírus por faixa etária (em %) 0-9 anos = 0 10-19 anos = 0,2 20-29 anos = 0,2 30-39 anos = 0,2 40-49 anos = 0,4 50-59 anos = 1,3 60-69 anos = 3,6 70-79 anos = 8 80 anos ou mais = 14,8 Fatores de aumento de risco (em vezes) Doença cardiovascular = 11,7 Diabetes = 8,1 Doença respiratória crônica = 7 Hipertensão = 6,7 Ter 80 anos ou mais = 6,4 Câncer = 6,2 Fontes: Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Organização Mundial da Saúde (OMS) Se pararmos aqui podemos erradamente concluir que morrerão 14,8% das pessoas com 80 anos ou mais , 8% daqueles entre 70 e 79 anos e também quase 4% de quem tem 60 a 69 anos. Pois isso não é correto. Veja que a China com 1.386.000.000 teve 81.000 casos ou 0,0000584% da população, isso é a realidade. E aí você pode argumentar que esse número só é tão baixo pois, lá na China, as autoridades fizeram rapidamente o isolamento de doentes e contiveram a propagação da doença. Isso é correto mas, vamos agora aos números da Itália. Lá, enquanto escrevo este artigo, foram 1.809 casos ou 0,00002991% um número muito menor que o da China. Então por que a Itália parou? Por que países europeus como Alemanha, Espanha, etc, determinam que suas populações fiquem em casa por algo que mata menos que muitas outras causas também contagiosas? Não haveria ninguém com essa visão quantitativa e qualitativa que eu relato aqui? Antes de continuar e mostrar o real motivo disso tudo, volto a salientar que toda vida é importante e toda morte deve ser evitada sempre que isso for possível. Veja que, segundo o atlas de violência do IPEA em 2017, no Brasil 60.559 homens foram mortos no Brasil e isso nunca teve a mesma repercussão que as 80 mil vítimas chinesas. No mesmo ano 4.936 mulheres foram mortas , essas mortes já contam maior cobertura mas, também algo muito longe da ênfase dada aos casos italianos de Covid-19. Mas afinal por que isso acontece? O motivo é o bolso do governo. Sim, isso mesmo. Os governos democráticos no mundo todo tem uma responsabilidade sobre o caixa que administram e a vontade sem fim de performar muito bem na próxima eleição. Por isso farão quase qualquer coisa para manter a saúde financeira do estado e a sua própria imagem como boa, proba, responsável e diligente assim como dos governantes, que são pessoas como eu e você. Então veja agora o gráfico que explica tudo. Se você não entendeu eu explico. Vamos lá, ponto a ponto. 1- Cada país tem seu próprio número limitado de leitos no serviço hospitalar, no Brasil em 2017 era de 1,7 para cada 1.000 habitantes. Veja o gráfico seguinte. 2- Sim, o vírus se espalha rápido e os grupos mais vulneráveis, acima descritos, têm alta probabilidade de internação e, portando demandariam tais leitos escassos. Estaríamos o cenário da curva azul no quadro acima. 3- Ao demandar um leito, recursos orçamentários são usados até o limite previsto e além dele. Isso acontece pois, os todos outros casos previstos não parariam de chegar. 4- Vidas, e dinheiro, se perderiam pela incapacidade do sistema em dar o atendimento correto. 5- Para preservar vidas (isso sim é importante), mas principalmente dinheiro e reputações políticas, é necessário achatar a curva de modo ao sistema conseguir absorver os casos mais graves e termos o cenário da curva vermelha. Bem , se você é político, marketeiro de político, assessor ou qualquer coisa que o valha já deve estar me odiando por mostrar as coisas por esse prisma. Com certeza os políticos de todos partidos, de todas ideologias, pouco importam quem sejam, usarão todos os instrumentos de divulgação, incluindo suas próprias redes sociais e imprensa tradicional sempre para dizer que tudo estão fazendo para preservar vidas humanas. Se isto fosse verdade, teríamos, no Brasil, 100% da população com coleta de esgoto em suas residências, temos somente 52%. Não teríamos cobrança de IPTU sobre imóveis sem habite-se com riscos de desmoronamento e, principalmente, não teríamos tantas mortes como aquelas mostradas pelo Atlas da Violência , esse sim um número epidêmico. Teríamos ainda um número crescente de hospitais e não o contrário como mostra este gráfico Gostaria, imensamente de ser convencido do contrário mas, ao que tudo indica, no mundo todo o quadro é o mesmo. Governos sacrificando suas economias em médio e longo prazo para não se mostrarem nus no curto prazo, prazo onde ocorre o pleito eleitoral. E mais uma vez, repito as vidas são muito importantes e devemos evitar todas as mortes que pudermos, TODAS, inclusive as de sarampo, que voltaram a acontecer, as de dengue, as pneumonia, câncer, leptospirose, de homicídios ou feminicídios, etc, etc, etc. Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira caindo e dólar disparando podem interferir nas vidas das pessoas de forma mais grave e permanente que uma gripe. Uma gripe, com o atendimento correto que como vimos não temos, pode ser curada. Desemprego em família pode durar anos e interferir na vida de mais de uma geração. E sim, os governos devem ficar histéricos, só assim preservarão suas imagens de probos, responsáveis e diligentes. Para isso, neste caso, dispõem do escudo do discurso de salvar vidas, coisa que não fazem em outras situações. Clique aqui para ver página original