A
seleção para cargos na polícia exige um passado limpo. Gutemberg foi
reprovado no critério de vida pregressa, onde o passado do candidato é
analisado e tem peso decisivo na contratação. Gutemberg recorreu à
justiça e o Tribunal de Brasília concedeu liminar que garante o ingresso
dele na polícia civil. Por outro lado, o criminoso que cumpre a pena
não pode sofrer punições pelo que fez no passado e isso está na
Constituição Federal. A Constituição diz que não há possibilidade de
alguém ser penalizado para o resto da vida. Gutemberg já começou a
frequentar o curso de formação. Gutemberg Nader Almeida Junior foi
condenado por ter participado do crime, no dia 20 de abril de 1997,
quando tinha 17 anos. Ele e mais quatro amigos atacaram o índio que
dormia em um ponto de ônibus, no centro de Brasília. O homem, que perdeu
a condução quando voltava para casa, depois de uma comemoração ao Dia
do Índio, teve 95% do corpo queimado e morreu. 17 se passaram desde o
crime que chocou o País e Gutemberg, agora com 34 anos, foi aprovado em
um concurso para agente da Polícia Civil do Distrito Federal.
http://noticias.r7.com/videos/condenado-por-atear-fogo-e-matar-o-indio-galdino-e-aprovado-em-concurso-da-policia-no-df/idmedia/53829c930cf26d6e953b2d89.html
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