Fenômeno devastador previsto para 2019 poderá atingir o Brasil
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AP Photo / Christian Escobar Mora
A
escassez de alimentos pode provocar fome em quase todo o mundo até o
final de 2019, segundo analistas da agência de notícias Bloomberg, que
também alerta sobre os efeitos do fenômeno climático conhecido como El
Niño, que trará inundações e incêndios florestais, assim como a expansão
de conflitos internacionais e o aumento de refugiados.
escassez de alimentos pode provocar fome em quase todo o mundo até o
final de 2019, segundo analistas da agência de notícias Bloomberg, que
também alerta sobre os efeitos do fenômeno climático conhecido como El
Niño, que trará inundações e incêndios florestais, assim como a expansão
de conflitos internacionais e o aumento de refugiados.
O
cenário catastrófico é baseado em previsões meteorológicas de que o El
Niño se manifestará novamente até o final de 2019, afetando o clima de
todo o planeta: fortes chuvas e inundações na América do Sul, secas
prolongadas na África, Ásia Oriental e Central, Austrália, Indonésia e
Filipinas.
As anomalias climáticas intensificam os confrontos políticos e
aumentam o risco de guerras civis. O fenômeno El Niño também
potencializa epidemias de doenças transmitidas por mosquitos,
especialmente em países próximos à linha do Equador.
parte das plantações de arroz ao longo de toda a costa do Pacífico, do
Japão à Índia. Como resultado, os estoques de alimentos diminuirão
acentuadamente em todo o mundo e muitos países enfrentarão a perspectiva
da fome.
Segundo os especialistas da Bloomberg,
apenas quatro países não sofrerão as consequências do El Niño: a
Rússia, a Ucrânia, os EUA e o Canadá. Consequentemente, os preços
mundiais do trigo subirão para níveis recordes. Os países pobres não
poderão comprar alimentos aos novos preços. Estima-se que uma grande
catástrofe humanitária poderá ocorrer no Leste e no Norte da África. No
Egito, o maior importador de trigo, terá uma nova onda de manifestações e
protestos como em 2011.
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AP Photo / Ramon Espinosa/APA
Bloomberg enfatiza que todos os desastres climáticos associados ao El
Niño e descritos nos cenários dos analistas já aconteceram em diferentes
anos.
Em 1977 e 2011, o Egito passou por um período crítico de escassez de
grãos. Por sua vez, as chuvas torrenciais que caíram no Japão em 1993
devastaram quase toda a safra de arroz e, pela primeira vez na história,
o país teve que importar sua principal fonte de alimentação.
Em 2006, devido à seca provocada pelo El Niño, os preços dos
alimentos aumentaram drasticamente – o desprovimento de alimentos
atingiu dezenas de países. Em 2010, o fenômeno destruiu quase toda a
safra de milho e soja no Brasil e a Rússia, face à escassez, impôs a
proibição da exportação de trigo.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o El Niño não deve
ser o mesmo de 2015 e 2016, quando houve secas, enchentes em várias
partes do mundo. Com base na previsão da Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura, as Honduras, Colômbia, Venezuela na
América do Sul, Congo na África Central, Afeganistão e regiões norte do
Paquistão na Ásia são os países que terão dificuldades no abastecimento
alimentar em 2019. A Austrália e o Brasil e outros grandes produtores de
alimentos não entram nesta lista.
cenário catastrófico é baseado em previsões meteorológicas de que o El
Niño se manifestará novamente até o final de 2019, afetando o clima de
todo o planeta: fortes chuvas e inundações na América do Sul, secas
prolongadas na África, Ásia Oriental e Central, Austrália, Indonésia e
Filipinas.
As anomalias climáticas intensificam os confrontos políticos e
aumentam o risco de guerras civis. O fenômeno El Niño também
potencializa epidemias de doenças transmitidas por mosquitos,
especialmente em países próximos à linha do Equador.
De acordo com o cenário da Bloomberg, o El
Niño, combinado com o efeito do aquecimento global, fará com que o ano
de 2019 seja o mais quente de todo o histórico de observações: o calor
escaldante destruirá as plantações de grão na Austrália e a seca nas
regiões agrícolas do Brasil destruirá a maior parte das safras de soja e
milho.
Inversamente, a chuva será abundante no Leste da Ásia e comprometerá Niño, combinado com o efeito do aquecimento global, fará com que o ano
de 2019 seja o mais quente de todo o histórico de observações: o calor
escaldante destruirá as plantações de grão na Austrália e a seca nas
regiões agrícolas do Brasil destruirá a maior parte das safras de soja e
milho.
parte das plantações de arroz ao longo de toda a costa do Pacífico, do
Japão à Índia. Como resultado, os estoques de alimentos diminuirão
acentuadamente em todo o mundo e muitos países enfrentarão a perspectiva
da fome.
Segundo os especialistas da Bloomberg,
apenas quatro países não sofrerão as consequências do El Niño: a
Rússia, a Ucrânia, os EUA e o Canadá. Consequentemente, os preços
mundiais do trigo subirão para níveis recordes. Os países pobres não
poderão comprar alimentos aos novos preços. Estima-se que uma grande
catástrofe humanitária poderá ocorrer no Leste e no Norte da África. No
Egito, o maior importador de trigo, terá uma nova onda de manifestações e
protestos como em 2011.
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AP Photo / Ramon Espinosa/AP
Bloomberg enfatiza que todos os desastres climáticos associados ao El
Niño e descritos nos cenários dos analistas já aconteceram em diferentes
anos.
Em 1977 e 2011, o Egito passou por um período crítico de escassez de
grãos. Por sua vez, as chuvas torrenciais que caíram no Japão em 1993
devastaram quase toda a safra de arroz e, pela primeira vez na história,
o país teve que importar sua principal fonte de alimentação.
Em 2006, devido à seca provocada pelo El Niño, os preços dos
alimentos aumentaram drasticamente – o desprovimento de alimentos
atingiu dezenas de países. Em 2010, o fenômeno destruiu quase toda a
safra de milho e soja no Brasil e a Rússia, face à escassez, impôs a
proibição da exportação de trigo.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o El Niño não deve
ser o mesmo de 2015 e 2016, quando houve secas, enchentes em várias
partes do mundo. Com base na previsão da Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura, as Honduras, Colômbia, Venezuela na
América do Sul, Congo na África Central, Afeganistão e regiões norte do
Paquistão na Ásia são os países que terão dificuldades no abastecimento
alimentar em 2019. A Austrália e o Brasil e outros grandes produtores de
alimentos não entram nesta lista.
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